Quais são os sentimentos de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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Quais são os sentimentos de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Olá, tudo bem?
Essa é uma pergunta muito sensível e, ao mesmo tempo, essencial. Existe um mito de que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) “não têm sentimentos” — e isso não é verdade. Elas sentem, e sentem muito. O que costuma acontecer é que muitas vezes têm dificuldade em expressar, reconhecer ou comunicar essas emoções da forma que a maioria das pessoas está acostumada.
Pessoas com TEA podem experimentar emoções intensas, como alegria, amor, tristeza, medo e raiva, mas podem expressá-las de modos diferentes — às vezes com o corpo, com o silêncio ou até por meio de interesses específicos. A neurociência mostra que há diferenças na forma como o cérebro autista processa estímulos sociais e emocionais, o que pode tornar o mundo interno mais complexo e, por vezes, difícil de traduzir em palavras.
Em alguns casos, o que se percebe como “frieza” ou “distanciamento” é, na verdade, sobrecarga emocional. Imagine sentir tudo ao mesmo tempo, sem conseguir organizar o que é medo, empolgação ou irritação. O cérebro tenta se proteger, e isso pode gerar retraimento. Você já reparou como, quando estamos muito sobrecarregados, às vezes também precisamos de um tempo sozinhos para “desligar um pouco”? No TEA, isso acontece com mais frequência e intensidade.
Vale refletir: o quanto o ambiente compreende e acolhe essas emoções diferentes? O quanto damos espaço para que cada pessoa mostre o que sente à sua maneira, sem precisar caber em um formato pré-estabelecido?
Pessoas com TEA não têm menos sentimentos — apenas um modo único de senti-los e demonstrá-los. E quando encontram um ambiente que as entende, elas conseguem mostrar uma profundidade emocional muitas vezes surpreendente.
Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta muito sensível e, ao mesmo tempo, essencial. Existe um mito de que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) “não têm sentimentos” — e isso não é verdade. Elas sentem, e sentem muito. O que costuma acontecer é que muitas vezes têm dificuldade em expressar, reconhecer ou comunicar essas emoções da forma que a maioria das pessoas está acostumada.
Pessoas com TEA podem experimentar emoções intensas, como alegria, amor, tristeza, medo e raiva, mas podem expressá-las de modos diferentes — às vezes com o corpo, com o silêncio ou até por meio de interesses específicos. A neurociência mostra que há diferenças na forma como o cérebro autista processa estímulos sociais e emocionais, o que pode tornar o mundo interno mais complexo e, por vezes, difícil de traduzir em palavras.
Em alguns casos, o que se percebe como “frieza” ou “distanciamento” é, na verdade, sobrecarga emocional. Imagine sentir tudo ao mesmo tempo, sem conseguir organizar o que é medo, empolgação ou irritação. O cérebro tenta se proteger, e isso pode gerar retraimento. Você já reparou como, quando estamos muito sobrecarregados, às vezes também precisamos de um tempo sozinhos para “desligar um pouco”? No TEA, isso acontece com mais frequência e intensidade.
Vale refletir: o quanto o ambiente compreende e acolhe essas emoções diferentes? O quanto damos espaço para que cada pessoa mostre o que sente à sua maneira, sem precisar caber em um formato pré-estabelecido?
Pessoas com TEA não têm menos sentimentos — apenas um modo único de senti-los e demonstrá-los. E quando encontram um ambiente que as entende, elas conseguem mostrar uma profundidade emocional muitas vezes surpreendente.
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O que se sente é tão intenso que, às vezes, não cabe nas palavras. A emoção vem crua, difícil de nomear, e o corpo acaba falando por ela. Quem está de fora pode achar que é frieza, mas é o contrário é tanto sentir que fica difícil organizar.
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