qual o tratamento mais eficaz pra crise de depressão bipolar?

6 respostas
qual o tratamento mais eficaz pra crise de depressão bipolar?
Sabemos hoje que o paciente com TAB passa por mais períodos depressivos que maníacos, entretanto o uso de estabilizadores do humor é fundamental em ambos, sendo que na fase de depressão pode-se associar antidepressivos.O acompanhamento com psiquiatra permite a titulação da dose e o ajuste necessário para minimizar a chance de novas crises. Ademais a psicoeducação e acompanhamento psicológico permite ao paciente identificar os fatores desencadeantes de desestabilização do quadro.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
É necessário o tratamento psiquiátrico com remédios estabilizadores de humor e tratamento psicológico, fundamental para conseguir um equillíbrio emocional.
O paciente bipolar deve procurar ajuda de um psiquiatra para uso de medicamentos com toda certeza.
Mas o medicamento ajudará nos sintomas, minimizando-os.
A ajuda do psicólogo é fundamental nesses casos, pois ela auxiliará o paciente na causa, ou seja, o que leva o paciente a ter a crise.
A Terapia Cognitivista Comportamental tem ajudado bastante nesses casos, pois atua na mudança de comportamento do individuo.
Muda-se o pensamento, que diretamente afeta o sentimento e por fim o comportamento.
Mesmo com a possibilidade da bipolaridade ser confundida com a depressão, os estabilizadores de humor prescrevidos por psiquiatras e o acompanhamento de um psicólogo é o melhor tratamento. Na psicologia a terapia cognitivo-comportamental tem sido eficaz nesse processo, pois a necessidade do paciente realizar tarefas dentro do processo terapêutico, colabora com o paciente na assimilação dos seus sentimentos.
Segundo o Consenso Canadense para Tratamento do Transtorno Bipolar publicado em 2013, tratamentos de primeira opção para depressão em transtorno bipolar do tipo I incluem: lamotrigina; ou lítio; ou quetiapina; ou divalproato de sódio; ou olanzapina + fluoxetina (ou outro ISRS); ou lítio + divalproato; ou litio + ISRS ou bupropiona; ou divalproato + ISRS ou bupropiona.
Todas essa possibilidades seriam boas opções como primeira tentativa. Em seguida o algoritmo de tratamento oferece outras possibilidades acaso essas combinações não tragam o resultado esperado.
Fonte CANMAT 2013
O tratamento mais indicado é o uso de remédios estabilizadores de humor e tratamento psicológico, para atingir o controle emocional.

À disposição,
Milena M. Gomes

Especialistas

Barbara de Castro Telles Cesar Pestana

Barbara de Castro Telles Cesar Pestana

Psiquiatra, Médico de família

Jundiaí

Renan Medeiros

Renan Medeiros

Psiquiatra

Caruaru

Rafael Araújo

Rafael Araújo

Psiquiatra

Joinville

Renata Camargo

Renata Camargo

Psicólogo

Camaquã

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 895 perguntas sobre Transtorno bipolar
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.