Quando o comportamento disruptivo é considerado um problema sério?
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Quando o comportamento disruptivo é considerado um problema sério?
Bom dia. O comportamento disruptivo passa a ser considerado um problema sério quando começa a causar prejuízos significativos na vida da pessoa ou no ambiente em que ela está inserida, como na escola, no trabalho, nas relações familiares ou sociais. Isso acontece quando a intensidade, frequência e persistência das atitudes ultrapassam o esperado para a idade ou contexto, gerando conflitos, dificuldades de aprendizado, isolamento ou até mesmo riscos para a própria pessoa e para os outros. Na perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entende-se que esses comportamentos estão geralmente associados a dificuldades de regulação emocional, pensamentos disfuncionais e padrões de enfrentamento inadequados. A TCC se mostra eficaz justamente porque ajuda a identificar esses fatores, trabalhar crenças que mantêm o ciclo de ansiedade e impulsividade e desenvolver estratégias mais saudáveis de lidar com frustrações e estressores. Assim, quando os comportamentos disruptivos deixam de ser apenas episódios pontuais e passam a comprometer a vida cotidiana, é sinal de que precisam de atenção psicológica especializada. Espero ter ajudado!
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Quando gera sofrimento significativo na pessoa que o emite. Todos temos vez ou outra esse tipo de comportamento em certa medida. A questão a ser avaliada por um profissional é a intensidade, frequência e a duração desse tipo de comportamento. Esses três fatores são os determinantes para haver ou não um sofrimento relevante para o paciente.
O comportamento disruptivo passa a ser um problema sério quando se torna uma resposta frequente, compromete a vida cotidiana, causa prejuízos nas relações e gera sofrimento. Quando isso acontece, é um sinal de que algo precisa ser escutado, e não apenas eliminado. Na escuta clínica de orientação psicanalítica, não tratamos o comportamento como um “erro” a ser corrigido, mas como uma mensagem: a expressão de um conflito interno ou de algo que ainda não pôde ser colocado em palavras. Ao escutar o que ele denuncia, abrimos espaço para a construção de novas respostas e para outras formas de lidar com aquilo que o chamado “comportamento problemático” revela.
Quando é frequente, intenso, causa prejuízo escolar, familiar ou social, envolve risco, persiste por longo tempo e não melhora mesmo com orientação e limites consistentes.
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