Sentir como se estivesse sozinha, perdida longe de casa, totalmente desprotegida. Mesmo estando bem

20 respostas
Sentir como se estivesse sozinha, perdida longe de casa, totalmente desprotegida.
Mesmo estando bem e em casa.
Muita Aflição, ficando até com o intestino afetado por esse sentimento de medo.
Gostaria de saber se têm um nome e como eu poderia resolver essa angústia.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Pelo seu relato parece estar relacionado com pânico. É importante diferenciar medo, pânico e fobia para que possa entender um pouco. No medo é algo que pode acontecer, é real, por exemplo: medo de passar por um lugar que está tento tiroteio porque pode ser atingido. No pânico é um medo irracional de algo que não se sabe explicar, exemplo: medo de sair na rua e acontecer algo, mas não se sabe o que e o porquê. Já na fobia há um medo irracional de alguma coisa que eu sei explicar o que é, como: medo de lugares cheios. Dito isso, aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para o sintoma que se apresenta. Espero ter ajudado, estou á disposição!

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Olá! Este sentimento é muito ruim e provavelmente tem uma causa. Somente por este relato não seria possível dizer do que se trata. O ideal é procurar um profissional de psicologia para uma avaliação. Pode ser particular, convênio ou mesmo pelo SUS (procure uma Unidade Básica de Saúde - UBS) mais próxima da sua casa. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição.
Nem todo sentimento intenso precisa ser, necessariamente, um transtorno. O que você descreve pode estar relacionado a diferentes questões emocionais, e sim, existe um nome para isso, que pode variar dependendo da origem e da intensidade do que você está sentindo. No entanto, o mais importante é que a psicoterapia é o espaço ideal para explorar essa angústia, entender suas causas e encontrar formas de lidar com ela. Em um ambiente acolhedor e sem julgamentos, você poderá refletir sobre esses sentimentos e descobrir o que está por trás dessa sensação.
 Júlia Robaina
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá!
Sinto muito por estar vivenciando esses sentimentos.
Você descreve solidão, desproteção, medo. Para darmos um nome a isso que sente é importante saber mais de você, do contexto em que vive, da sua história. Do contrário, qualquer profissional correria o risco de fazer uma afirmação inverídica ou genérica. Esses sentimentos podem ter múltiplas causas, portanto, acredito que o acompanhamento psicológico seria importante para refletir se isto que está vivendo tem um nome específico, e quais perspectivas são possíveis adotar para que esse sofrimento apazigue.
 Antonia Santa Rolim Moura
Psicólogo
Barretos
De acordo com a psicanálise, sentimentos como esses podem estar relacionados a conflitos internos não resolvidos, muitas vezes vinculados a questões emocionais ou a experiências passadas. A sensação de solidão e desproteção, mesmo estando fisicamente em um ambiente seguro, pode refletir um conflito entre o "eu" consciente e conteúdos psíquicos mais profundos, muitas vezes relacionados à infância ou a traumas passados. Freud, por exemplo, considerava que os sintomas físicos, como a dor abdominal, poderiam ser manifestações de angústias psíquicas não elaboradas, o que é um exemplo do que ele chamou de "somatização" – quando o corpo manifesta o que está acontecendo no nível psíquico.

Esse tipo de angústia pode estar relacionado a um sentimento inconsciente de desamparo ou a questões mal resolvidas de dependência emocional, como um medo de abandono ou uma sensação de não estar sendo cuidado adequadamente, mesmo em situações que não justificariam esse medo.

O termo específico para esse tipo de angústia, no contexto psicanalítico, pode variar, mas um conceito relevante seria o "transtorno de ansiedade", especialmente em sua forma mais existencial, onde a pessoa se sente constantemente ameaçada por algo indefinido. Outros termos que poderiam se aplicar são "angústia de separação" ou "angústia existencial", dependendo dos detalhes do caso.

Para lidar com isso, a psicanálise sugere um processo de exploração mais profunda dos sentimentos, ajudando a pessoa a acessar e compreender os conflitos inconscientes que estão por trás desses medos. Esse processo terapêutico visa trazer à consciência os conteúdos reprimidos e permitir que sejam trabalhados, reduzindo assim a intensidade da angústia. Uma análise mais profunda pode revelar de onde vem essa sensação de desproteção, como um trauma não resolvido ou uma dinâmica familiar que deixou marcas, possibilitando uma reorganização psíquica.

Além disso, trabalhar a relação com o próprio corpo e seus sintomas também é importante. Técnicas de relaxamento, como a psicanálise somática ou práticas como mindfulness, podem ajudar a diminuir a tensão física e emocional, oferecendo alívio enquanto o processo terapêutico continua.
você já está em um acompanhamento psicológico ou psicanalítico, essa sensação de angústia pode ser um ponto importante para ser trabalhado em terapia. Se não, pode ser um bom momento para buscar esse tipo de apoio, que pode ajudar a entender e transformar essas experiências de medo e desproteção.
Dr. Yuri Amado
Psicanalista, Médico clínico geral
Florianópolis
Muitos mais detalhes comportamentais ainda seriam questionados por alguém que estivesse buscando caracterizar um algum diagnóstico - talvez de Transtorno de pânico, ansiedade generalizada, talvez um estresse pós-traumático.
Mas o que eu gostaria que você não perdesse de vista é que sua descrição é mais rica e pessoal do que você poderia encontrar em qualquer compêndio psiquiátrico: Com poucas palavras você conta que sente que sua angústia é insolúvel (o afeto mais central da experiência humana, exacerbado em situações difíceis de serem expressadas); que ela manifesta-se como um medo de algo que vem para lhe afligir (machucar, maltratar seu corpo numa manifestação intestinal, órgão tipicamente afetado pelo medo), e que apesar de você facilmente constatar que a realidade exterior é outra, seus pensamentos insistem em dizer de uma estória na qual você está “sozinha, perdida longe de casa, totalmente desprotegida”.

Essa estória é somente sua, e você precisa se tornar capaz de explicá-la por inteiro, até o ponto em que sua habilidade sobre ela transforme-a em nada mais que uma estória contada por você, deixando de ser uma estória que lhe assola como ameaça a prestes a lhe atacar e castigar sem chances de defesa.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreve parece envolver uma sensação intensa de desamparo, como se, mesmo estando fisicamente em um lugar seguro, emocionalmente algo dentro de você sinalizasse o contrário. Esse estado de aflição, acompanhado de sintomas físicos como alteração intestinal, pode estar relacionado a processos ansiosos, como crises de ansiedade ou até mesmo manifestações de um padrão emocional mais profundo, ligado a experiências passadas ou formas de apego que o seu cérebro aprendeu a interpretar como ameaças.

A neurociência nos mostra que o nosso sistema de alerta – responsável por nos proteger de perigos reais – pode, às vezes, ser hiperativado sem que haja uma ameaça concreta. O cérebro, ao interpretar certos gatilhos internos ou externos como perigosos, pode gerar essa sensação de desorientação e vulnerabilidade, mesmo quando tudo está bem ao redor. Esse "alarme falso" pode estar ligado a experiências passadas, padrões de pensamento ou até mesmo a formas de lidar com as emoções que foram aprendidas ao longo da vida.

Sobre dar um nome a isso, pode ser uma manifestação de ansiedade, crise de despersonalização/desrealização ou mesmo um reflexo de um funcionamento emocional mais profundo, como esquemas internos que fazem com que sua mente, em alguns momentos, se sinta "longe de casa" no sentido emocional, e não físico.

A boa notícia é que isso pode ser trabalhado. Terapias que integram neurociência e regulação emocional, como a Terapia Focada nas Emoções e a Terapia do Esquema, podem ajudar a entender de onde vem essa sensação e como lidar com ela de uma forma que traga mais segurança e estabilidade para o seu dia a dia. O primeiro passo é explorar essa experiência com mais profundidade e sem julgamentos. Caso precise, estou à disposição para te ajudar nesse processo.
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
Não necessariamente precisamos nomear algo para saber se está nos gerando sofrimento psicológico ou não. Claro que seria importante aprofundar melhor essas informações, mas pensamentos ansiosos ou inseguranças parecem fazer sentido nesta situação. Crescer, amadurecer e se tornar independente pode ser um tanto difícil para pessoas que tenham um funcionamento inseguro, e se esse for o caso, é importante compreender a raiz disso para conseguir mudar esse funcionamento e ter maior qualidade de vida, a psicoterapia ajuda com isso. Fico a disposição para maiores esclarecimentos.
Olá!

O que você descreve parece ser uma manifestação de ansiedade, que pode incluir sensações de desproteção e estar perdida, mesmo em ambientes familiares. Esses sentimentos podem ser acompanhados de sintomas físicos, como alterações no funcionamento intestinal, que são comuns em estados de tensão emocional.

Na psicoterapia cognitivo-comportamental, trabalhamos para identificar e modificar os padrões de pensamento que alimentam essa ansiedade. Muitas vezes, pensamentos automáticos negativos podem criar um ciclo de medo e aflição que se reflete no corpo. Aprender a reconhecer esses pensamentos e desenvolver estratégias para lidar com eles pode ser muito útil.

Além disso, técnicas de relaxamento e mindfulness podem ajudar a reduzir a sensação de angústia e melhorar o bem-estar geral. É importante lembrar que você não está sozinha e que o suporte profissional pode oferecer ferramentas valiosas para lidar com esses sentimentos.

Recomendo que busque apoio profissional para explorar essas questões de forma mais aprofundada. Estou disponível para ajudar, e você pode saber mais sobre meu trabalho acessando os links do Doctoralia Leonir Troscki - Psicólogo e no site Humanamente Falando.

Fico à disposição, fique bem!
Com afeto, Leonir Troscki - CRP12/12755.
 Renata Santoro
Psicólogo, Psicanalista
Taubaté
Olá!
Sentir-se sozinha e perdida, mesmo em um ambiente que deveria ser seguro, pode ser uma experiência profundamente angustiante. Esse tipo de sentimento muitas vezes está ligado a uma sensação de desproteção interna, que pode ter raízes em experiências passadas ou em conflitos emocionais não resolvidos. Na psicanálise, esses sentimentos podem ser vistos como manifestações de ansiedades que podem estar relacionadas a questões de apego, identidade ou até traumas que se manifestam de maneiras inesperadas.

A angústia que você mencionou, que se reflete até em sintomas físicos como problemas intestinais, pode ser um sinal de como a mente e o corpo estão interconectados. O corpo muitas vezes expressa o que não conseguimos verbalizar, e esses sintomas podem ser um pedido de atenção para emoções que precisam ser exploradas.

Para lidar com essa angústia, é fundamental criar um espaço seguro onde você possa explorar esses sentimentos sem julgamento. A terapia pode oferecer essa oportunidade, permitindo que você se conecte com suas emoções e compreenda melhor suas origens. Junto a um analista você pode investigar quais experiências e pensamentos estão por trás dessa sensação de medo e solidão, o que pode ajudar a restaurar seu senso de segurança e controle.

Considere que esse processo requer paciência consigo mesma. O autoconhecimento que vem da análise pode ser um poderoso aliado na busca por alívio e compreensão, ajudando a transformar essa angústia em uma oportunidade de crescimento e autodescoberta.

Espero que de alguma forma essa resposta contribua!
O que você está sentindo parece ser muito angustiante e merece atenção. Sensações de medo, desproteção e aflição, mesmo em um ambiente seguro, podem estar ligadas a fatores emocionais e físicos. O corpo e a mente estão conectados, e é comum que emoções intensas afetem funções como o sistema digestivo.
Buscar formas de acolher essas emoções, como praticar técnicas de respiração, escrita terapêutica ou atividades relaxantes, pode ajudar. No entanto, se isso estiver impactando seu bem-estar, conversar com um profissional pode ser um passo importante para compreender melhor essas sensações e encontrar caminhos para lidar com elas de maneira mais leve.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Sentir-se assim pode ser uma manifestação de um desconforto profundo, onde a casa, que deveria ser um espaço de segurança, evoca sensações de desamparo. Esse sentimento de solidão e vulnerabilidade pode estar ligado a experiências que desafiam seu sentido de pertencimento. Para lidar com essa angústia, pode ser útil explorar essas emoções em um espaço onde você se sinta livre para expressar o que sente, permitindo que esse mal-estar se torne algo mais compreensível e integrado à sua vida.





Olá! Espero que esteja bem!

Nossa, imagino o quão angustiante essas sensações devem ser! Quanto ao nome, você mesma já deu: aflição, angústia. Agora, para entender o que acontece para você se sentir assim, seria necessário que você procurasse uma psicoterapia para poder aprofundar nesse tema!

Fico à disposição caso queira conversar mais a respeito ou tenha alguma outra dúvida!
O que você descreve pode estar relacionado à ansiedade generalizada, síndrome do pânico ou a traumas emocionais. A sensação de estar perdida e desprotegida, mesmo em um ambiente seguro, pode ser um sinal de hiperativação do sistema de alerta do cérebro.
O que você descreve é uma sensação de desamparo profundo, um medo sem um perigo concreto, como se estivesse à mercê de algo que não consegue nomear. Na psicanálise, essa vivência pode estar relacionada a angústias primárias, muitas vezes ligadas a experiências precoces de insegurança, à forma como nos sentimos acolhidos ou não ao longo da vida.
O fato de estar em casa e ainda assim se sentir perdida sugere que essa sensação não tem a ver com o ambiente externo, mas com algo interno que gera um sentimento de desproteção. Essa aflição pode se manifestar no corpo, como no funcionamento do intestino, porque o corpo é uma via de expressão para o que não conseguimos elaborar apenas no nível consciente.

Não há um nome único para essa experiência, pois ela pode estar ligada a diferentes estruturas psíquicas e vivências pessoais. Mas o caminho para compreendê-la passa pelo processo terapêutico, onde você pode investigar as origens desse medo e encontrar maneiras de se sentir mais segura consigo mesma. A angústia quer dizer algo, e na terapia você pode dar voz a isso, em vez de apenas sofrer com seus efeitos.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
olá, quando se trata deste tipo de sentimento ele pode ter diversas origens, o Lar é um sentimento e não apenas um lugar, se seu lar não consegue fazer com que você se sinta protegida pode ser que haja algum problema no seu dia-a-dia.


Estes sintomas são comumente associados a transtornos de ansiedade ou síndrome do pânico ou ainda podem ser associados a traumas que ocorreram no lar, também é possível que seu lar não seja um ambiente seguro devido ao seu relacionamento com outras pessoas com quem você convive (se convive).

existem algumas técnicas para aliviar os sintomas destes transtornos, atividades de relaxamento como: meditação, yoga, atividades físicas e exercícios de respiração

Pratique respiração diafragmática: Inspire profundamente pelo nariz por 4 segundos, segure o ar por 2 segundos e solte lentamente pela boca por 6 segundos. Isso acalma o sistema nervoso.

Se você se sentir se perdendo num episódio de ansiedade você pode focar em técnicas que te ajudam a manter-se no presente, tente nomear 5 coisas que você pode ver, 4 coisas que você pode tocar, 3 coisas que você ouve 2 coisas que você sente o cheiro e 1 coisa que você pode sentir o gosto


O mais importante é trabalhar com regulamentação emocional: isso significa evitar possíveis gatilhos de ansiedade, manter um diário de emoções aonde você ás atualiza e por último, mas não menos importante converse com alguém de confiança essa pessoa pode ou não ser um profissional, mas se os sintomas persistirem a ajuda profissional é grandemente recomendada.
Olá, a vida psíquica não corresponde exatamente à vida "no mundo lá fora". Essa sensação de desproteção, de solidão e de angústia a ponto de afetar seu corpo (intestino) precisa ser investigada na trajetória da sua vida. Muitas vezes a gente vai lidando com as dificuldades, situações difíceis e traumáticas de modo defensivo e não de um jeito que permita uma elaboração e a consequente mudança subjetiva em relação àquelas dores. A terapia, o processo psicanalítico, permite essa elaboração. Não há um passo a passo que ensine as pessoas como resolver sentimentos tão singulares. Mais importante do que dar um nome a seus sintomas é a decisão de tratá-los.
 Sara Pinto Carneiro
Psicólogo, Psicanalista
Piracicaba
Olá.

Sua angustia pode ter alguns nomes, mas precisariamos de mais informações e contato contigo.
Independente do nome que ela possa ter procure um psicólogo para te ajudar com isso. Ele conseguirá fazer um diagnóstico (dar o nome) e te ajudar a lidar melhor com tudo isso.
Espero que você melhore logo!
Abs
A sua sensação de solidão e falta de proteção, mesmo em um ambiente que é seguro, pode estar relacionada a uma série de fatores emocionais e psicológicos. Às vezes, nossa mente e nosso corpo reagem à experiências passadas, memórias e/ou padrões de pensamento que nos fazem sentir vulneráveis, mesmo quando não há uma ameaça real no momento presente. Isso não significa que há algo "errado" com você, mas sim que sua mente pode estar tentando processar algo que ainda não foi completamente resolvido.
Quanto ao intestino ficar afetado, é comum que emoções intensas, como medo e aflição, afetem não apenas a mente, mas também o corpo. Existe uma conexão muito forte entre o cérebro e o sistema digestivo, conhecida como eixo intestino-cérebro. Quando estamos sob estresse ou ansiedade, nosso corpo pode reagir de várias maneiras, incluindo alterações no funcionamento intestinal. Isso não é algo "apenas na sua cabeça" — é uma resposta fisiológica real ao que você está sentindo!
Quando sentimentos de solidão, medo ou angústia se tornam intensos a ponto de afetar nosso dia a dia — como você mencionou sentir-se desprotegida mesmo em casa ou notar impactos no seu corpo, como alterações no intestino —, pode ser um sinal de que é hora de buscar ajuda profissional. Um psicólogo ou psiquiatra pode ser um aliado fundamental nesse processo, oferecendo suporte especializado para entender e lidar com o que você está vivendo.
A terapia é um espaço seguro e sem julgamentos, onde você pode explorar seus sentimentos, entender suas causas e desenvolver estratégias para enfrentá-los. Um profissional de saúde mental pode ajudar você a identificar padrões de pensamento ou comportamentos que contribuem para essa angústia e o contexto em que todo o processo costuma ocorrer, além de oferecer ferramentas práticas para lidar com as emoções de forma mais saudável. Em alguns casos, se houver necessidade, um psiquiatra pode avaliar a possibilidade de usar medicação como parte do tratamento, sempre de forma cuidadosa e personalizada.
É importante lembrar que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de autocuidado e coragem. Assim como procuraríamos um médico para cuidar de uma dor com origem exclusivamente física e sem fatores psicológicos envolvidos, buscar um profissional para cuidar da saúde emocional é um passo essencial para o bem-estar. Você não precisa enfrentar isso sozinha, pois há pessoas preparadas para caminhar ao seu lado nessa jornada, oferecendo suporte e compreensão!
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

O que você está descrevendo a sensação de estar sozinha, perdida, vulnerável, mesmo em um lugar seguro é algo que muitas pessoas sentem, mas nem sempre sabem nomear.
Na psicologia, esse tipo de experiência pode estar relacionada a crises de ansiedade, ataques de pânico ou até mesmo a uma angústia profunda de origem emocional, sistêmica ou relacional.

Pela abordagem sistêmica, que é o meu foco, olhamos para esse sentimento não como um “problema isolado em você”, mas como algo que faz sentido dentro da sua história. Pode ser um reflexo de vivências passadas em que você realmente se sentiu sozinha, sem apoio, invisível ou em risco e o corpo guarda isso.

Essa angústia que afeta até seu intestino pode estar expressando algo que ainda não foi acolhido ou elaborado emocionalmente. Pode ser uma parte sua pedindo cuidado, proteção, pertencimento… algo que faltou em algum momento da sua vida ou do seu sistema familiar.

A boa notícia é que isso tem nome, tem sentido e tem solução.
Com ajuda terapêutica, é possível:

Identificar de onde vem essa sensação.

Acolher a parte sua que se sente perdida.

Criar novas formas de lidar com o medo, com o corpo e com as emoções.

Você não está sozinha. Se quiser, posso te ajudar a encontrar o que essa angústia está tentando dizer e a transformar esse sentimento.

Quando sentir que é o momento, agende uma sessão comigo. Vai ser um prazer caminhar com você nesse processo.

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