Tenho TAG e depressão. Já faço uso de medicamento, atividade física, vou a igreja e tento levar uma
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Tenho TAG e depressão. Já faço uso de medicamento, atividade física, vou a igreja e tento levar uma vida normal. No entanto, continuo tendo crises. Mas o que tem me incomodado é o fato de não conseguir assistir séries, pois sempre que eu começo uma eu fico com crises de ansiedade quando chega na metade ou se aproxima do final. Isso tem me impedido de tem momentos de lazer... o mesmo serve para livros, filmes, webcomics
Nada que eu começo eu termino. E só de pensar em assistir o que deixei pra tras, já me da crises. O que pode ser? Como tratar? Já falei com psicologa e nada ta adiantando. Vou viver com isso para o resto da vida?
Nada que eu começo eu termino. E só de pensar em assistir o que deixei pra tras, já me da crises. O que pode ser? Como tratar? Já falei com psicologa e nada ta adiantando. Vou viver com isso para o resto da vida?
Olá! Primeiro, quero dizer que é muito importante você estar buscando ajuda, se tratando e se abrindo sobre o que está sentindo — isso já mostra muita força e compromisso com o seu bem-estar.
O que você descreve pode estar relacionado a padrões ansiosos de antecipação e perfeccionismo sutil que frequentemente aparecem no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). É como se o seu cérebro estivesse constantemente em alerta, esperando que algo "dê errado" ou que você "não consiga dar conta", mesmo em atividades que deveriam ser prazerosas, como séries ou livros.
Além disso, a sensação de não conseguir terminar as coisas, somada ao medo ou desconforto em retomá-las, pode gerar um ciclo de evitação e autocrítica, o que alimenta ainda mais a ansiedade e o desânimo — algo muito comum em quadros mistos de TAG e depressão.
Na Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT), trabalhamos o desenvolvimento de uma nova forma de se relacionar com os pensamentos e sensações — com mais aceitação, presença e compaixão. Em vez de tentar "eliminar" a ansiedade ou lutar contra ela, aprendemos a observá-la como um estado passageiro, sem deixar que ela controle as escolhas do nosso dia a dia.
Ao trazer consciência gentil para o momento presente, sem julgamento, é possível reduzir o sofrimento gerado por essa expectativa constante de desempenho ou controle.
Você perguntou se vai viver assim para sempre. A resposta é: não precisa ser assim para sempre. A mente ansiosa aprende, e com o tratamento certo — que pode incluir abordagens como a MBCT — é possível viver com muito mais leveza e liberdade, mesmo diante da ansiedade.
Se sentir que a abordagem atual não está te ajudando, talvez seja o momento de considerar uma mudança na linha terapêutica ou buscar um profissional com experiência em mindfulness ou esquemas cognitivos mais profundos.
Você merece ter momentos de lazer e conexão com o que gosta — e isso é possível. Estou à disposição se quiser conversar mais sobre isso.
O que você descreve pode estar relacionado a padrões ansiosos de antecipação e perfeccionismo sutil que frequentemente aparecem no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). É como se o seu cérebro estivesse constantemente em alerta, esperando que algo "dê errado" ou que você "não consiga dar conta", mesmo em atividades que deveriam ser prazerosas, como séries ou livros.
Além disso, a sensação de não conseguir terminar as coisas, somada ao medo ou desconforto em retomá-las, pode gerar um ciclo de evitação e autocrítica, o que alimenta ainda mais a ansiedade e o desânimo — algo muito comum em quadros mistos de TAG e depressão.
Na Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT), trabalhamos o desenvolvimento de uma nova forma de se relacionar com os pensamentos e sensações — com mais aceitação, presença e compaixão. Em vez de tentar "eliminar" a ansiedade ou lutar contra ela, aprendemos a observá-la como um estado passageiro, sem deixar que ela controle as escolhas do nosso dia a dia.
Ao trazer consciência gentil para o momento presente, sem julgamento, é possível reduzir o sofrimento gerado por essa expectativa constante de desempenho ou controle.
Você perguntou se vai viver assim para sempre. A resposta é: não precisa ser assim para sempre. A mente ansiosa aprende, e com o tratamento certo — que pode incluir abordagens como a MBCT — é possível viver com muito mais leveza e liberdade, mesmo diante da ansiedade.
Se sentir que a abordagem atual não está te ajudando, talvez seja o momento de considerar uma mudança na linha terapêutica ou buscar um profissional com experiência em mindfulness ou esquemas cognitivos mais profundos.
Você merece ter momentos de lazer e conexão com o que gosta — e isso é possível. Estou à disposição se quiser conversar mais sobre isso.
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Olá! Obrigado por compartilhar sua experiência. O que você descreve pode estar relacionado a conteúdos inconscientes que se manifestam como ansiedade diante de encerramentos ou conclusões — algo que a psicanálise entende como parte de processos mais profundos da subjetividade.
Mesmo com medicação e hábitos saudáveis, certos sintomas persistem porque tocam em questões emocionais ainda não elaboradas.
É importante conversar sobre essa frustração com a sua psicóloga e discutirem sobre o tema. Leve isso para a sua terapia, é importante ser transparente com relação ao seu tratamento.
Mesmo com medicação e hábitos saudáveis, certos sintomas persistem porque tocam em questões emocionais ainda não elaboradas.
É importante conversar sobre essa frustração com a sua psicóloga e discutirem sobre o tema. Leve isso para a sua terapia, é importante ser transparente com relação ao seu tratamento.
Olá! Entendo que você está passando por um momento difícil, com crises de ansiedade que afetam seu lazer e a capacidade de aproveitar séries, livros e filmes. É frustrante que as abordagens que você já tentou não tenham sido eficazes, mas existem outras possibilidades a serem exploradas.
Com base nas minhas pesquisas, aqui estão algumas razões possíveis para essa ansiedade específica relacionada ao consumo de mídia e algumas sugestões de como lidar com ela:
Possíveis causas para a ansiedade ao consumir mídia:
Spoiler Emocional: A antecipação do final de uma história, seja em séries, filmes ou livros, pode gerar ansiedade. A pesquisa sugere que o compromisso com os personagens e a trama, especialmente em séries, pode intensificar essa sensação.
Identificação com os personagens: A capacidade de se identificar com personagens e suas emoções pode ser intensificada em pessoas com ansiedade, levando a uma sobrecarga emocional, principalmente se a trama for dramática ou angustiante.
Pressão social: Sentir-se pressionado a acompanhar as últimas tendências em séries e filmes pode aumentar a ansiedade e a sensação de sobrecarga.
Perfeccionismo: A necessidade de terminar tudo o que começa pode ser um fator contribuinte.
Medo de perder algo (FOMO): A sensação de que você está perdendo algo importante ao não conseguir acompanhar as novidades na mídia pode aumentar a ansiedade.
Estratégias e técnicas para lidar com a ansiedade ao consumir mídia:
Spoiler Emocional:
Tente se concentrar no presente e aproveitar a experiência do momento, em vez de se preocupar com o final.
Considere assistir a filmes ou séries com narrativas mais leves e com começo, meio e fim definidos.
Consciência:
Esteja atento aos seus sentimentos ao assistir, ler ou jogar. Se você começar a se sentir ansioso, faça uma pausa.
Pergunte a si mesmo como o conteúdo está afetando seu humor e bem-estar.
Técnicas de relaxamento:
Pratique exercícios de respiração profunda para acalmar a mente e o corpo.
Experimente meditação ou mindfulness para se concentrar no presente.
Ambiente:
Crie um ambiente de leitura ou visualização calmo e confortável, livre de distrações.
Metas realistas:
Divida o conteúdo em partes menores e defina metas de leitura ou visualização realistas.
Celebre cada pequena conquista para aumentar a sensação de controle e diminuir a pressão.
Leitura ativa:
Interaja com o material, fazendo anotações, sublinhando pontos importantes e fazendo perguntas sobre o conteúdo.
Autocompaixão:
Reconheça que a ansiedade é uma experiência comum e que todos enfrentam dificuldades em algum momento.
Terapia: * Terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento negativos. * A terapia de exposição pode ajudar a dessensibilizar a ansiedade relacionada ao consumo de mídia.
Outras sugestões:
Evite filmes ou séries que você sabe que são estressantes. Suspense e terror podem aumentar a ansiedade.
Faça pausas frequentes durante a leitura ou visualização para se alongar, respirar fundo ou fazer algo que o acalme.
Tente visualizar um momento em que você não tinha estresse e estava feliz para se acalmar.
Mantenha uma rotina para ajudar a reduzir a ansiedade geral.
Considere reduzir ou eliminar a cafeína, pois ela pode piorar a ansiedade.
É importante lembrar que o tratamento para ansiedade é um processo individual e pode levar tempo para encontrar as estratégias que funcionam melhor para você. Não desanime se a psicóloga que você consultou não conseguiu te ajudar até agora. Existem outros profissionais e abordagens terapêuticas que podem ser mais eficazes.
Você não precisa viver com isso para o resto da vida. Com a ajuda certa e as estratégias adequadas, é possível encontrar maneiras de lidar com essa ansiedade e voltar a desfrutar de seus momentos de lazer.
Com base nas minhas pesquisas, aqui estão algumas razões possíveis para essa ansiedade específica relacionada ao consumo de mídia e algumas sugestões de como lidar com ela:
Possíveis causas para a ansiedade ao consumir mídia:
Spoiler Emocional: A antecipação do final de uma história, seja em séries, filmes ou livros, pode gerar ansiedade. A pesquisa sugere que o compromisso com os personagens e a trama, especialmente em séries, pode intensificar essa sensação.
Identificação com os personagens: A capacidade de se identificar com personagens e suas emoções pode ser intensificada em pessoas com ansiedade, levando a uma sobrecarga emocional, principalmente se a trama for dramática ou angustiante.
Pressão social: Sentir-se pressionado a acompanhar as últimas tendências em séries e filmes pode aumentar a ansiedade e a sensação de sobrecarga.
Perfeccionismo: A necessidade de terminar tudo o que começa pode ser um fator contribuinte.
Medo de perder algo (FOMO): A sensação de que você está perdendo algo importante ao não conseguir acompanhar as novidades na mídia pode aumentar a ansiedade.
Estratégias e técnicas para lidar com a ansiedade ao consumir mídia:
Spoiler Emocional:
Tente se concentrar no presente e aproveitar a experiência do momento, em vez de se preocupar com o final.
Considere assistir a filmes ou séries com narrativas mais leves e com começo, meio e fim definidos.
Consciência:
Esteja atento aos seus sentimentos ao assistir, ler ou jogar. Se você começar a se sentir ansioso, faça uma pausa.
Pergunte a si mesmo como o conteúdo está afetando seu humor e bem-estar.
Técnicas de relaxamento:
Pratique exercícios de respiração profunda para acalmar a mente e o corpo.
Experimente meditação ou mindfulness para se concentrar no presente.
Ambiente:
Crie um ambiente de leitura ou visualização calmo e confortável, livre de distrações.
Metas realistas:
Divida o conteúdo em partes menores e defina metas de leitura ou visualização realistas.
Celebre cada pequena conquista para aumentar a sensação de controle e diminuir a pressão.
Leitura ativa:
Interaja com o material, fazendo anotações, sublinhando pontos importantes e fazendo perguntas sobre o conteúdo.
Autocompaixão:
Reconheça que a ansiedade é uma experiência comum e que todos enfrentam dificuldades em algum momento.
Terapia: * Terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento negativos. * A terapia de exposição pode ajudar a dessensibilizar a ansiedade relacionada ao consumo de mídia.
Outras sugestões:
Evite filmes ou séries que você sabe que são estressantes. Suspense e terror podem aumentar a ansiedade.
Faça pausas frequentes durante a leitura ou visualização para se alongar, respirar fundo ou fazer algo que o acalme.
Tente visualizar um momento em que você não tinha estresse e estava feliz para se acalmar.
Mantenha uma rotina para ajudar a reduzir a ansiedade geral.
Considere reduzir ou eliminar a cafeína, pois ela pode piorar a ansiedade.
É importante lembrar que o tratamento para ansiedade é um processo individual e pode levar tempo para encontrar as estratégias que funcionam melhor para você. Não desanime se a psicóloga que você consultou não conseguiu te ajudar até agora. Existem outros profissionais e abordagens terapêuticas que podem ser mais eficazes.
Você não precisa viver com isso para o resto da vida. Com a ajuda certa e as estratégias adequadas, é possível encontrar maneiras de lidar com essa ansiedade e voltar a desfrutar de seus momentos de lazer.
Em momentos em que você está mais sensível, com os sintomas mais aflorados poderá ter estes momentos transferenciais com mais facilidade. Ou seja, ao assistir uma série, filme, novela, ler um livro ou mesmo ouvir uma música poderá se ver na situação, cenário, ou personagem em questão. E com isso disparar os sintomas, como se o que está ocorrendo no cenário fictício fosse com você. Não há dica, palavra mágica ou qualquer coisa que seja rápida para te falar. Isso irá melhorar com muita análise. Será necessário olhar os traumas passados e os sofrimentos que já passou para dar sentido a suas emoções como elas estão estruturadas hoje. Para responder sua pergunta se vai viver com isso o resto da vida lhe respondo, depende de uma série de coisas, dentre elas o tratamento psicanalítico que esteja realizando.
Essa é uma situação bastante desagradável e que muitas pessoas passam por isso também. Vale a pena buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para entender o que te leva a ter esses sentimentos e te ajudar a lidar com esse problema, pois não precisa passar o resto da vida com esses sentimentos.
TAG e depressão devem ser tratados com psicoterapia de no mínimo frequência semanal ou intensiva. O tratamento principal será o psicológico, se você continua com crises de ansiedade, podes procurar outro profissional. Embora TAG exige no mínimo um ano de tratamento semanal, ja existem sequelas cognitivas, por isso deve-se levar a serio e investir no tratamento. Fico a disposição.
Bom dia!
É importante fazer um tratamento com psicólogo, a terapia cognitivo-comportamental é de grande eficácia para trabalhar tanto com TAG como com Depressão. O quanto antes você iniciar o tratamento mais rápido sentirá alivio em relação aos sintomas. Porém requer paciência e periodicidade nas sessões.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.
É importante fazer um tratamento com psicólogo, a terapia cognitivo-comportamental é de grande eficácia para trabalhar tanto com TAG como com Depressão. O quanto antes você iniciar o tratamento mais rápido sentirá alivio em relação aos sintomas. Porém requer paciência e periodicidade nas sessões.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.
O que você descreve é muito doloroso — e ao mesmo tempo, mais comum do que parece em quadros de ansiedade crônica. Quando até os momentos de lazer viram gatilhos, é um sinal de que algo dentro está pedindo escuta mais profunda.
É importante saber que você não está fadado a viver assim para sempre. Às vezes, mais do que controlar sintomas, é preciso compreender o que está por trás deles. Na abordagem que trabalho, buscamos justamente acolher essas experiências com profundidade, explorando os bloqueios emocionais que impedem o prazer, o descanso e a espontaneidade.
Com o acompanhamento certo, é possível se reconectar com esses momentos sem medo. Se quiser, estou à disposição.
É importante saber que você não está fadado a viver assim para sempre. Às vezes, mais do que controlar sintomas, é preciso compreender o que está por trás deles. Na abordagem que trabalho, buscamos justamente acolher essas experiências com profundidade, explorando os bloqueios emocionais que impedem o prazer, o descanso e a espontaneidade.
Com o acompanhamento certo, é possível se reconectar com esses momentos sem medo. Se quiser, estou à disposição.
Sem tratamento psicológico, não há melhora duradoura — muito menos cura.
Transtornos como TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e Depressão vão muito além de sintomas isolados. Eles envolvem padrões de pensamento disfuncionais, comportamentos de evitação e ciclos emocionais que se repetem e alimentam o sofrimento.
Por isso, a psicoterapia é essencial. É por meio dela que o paciente aprende a identificar e reestruturar pensamentos distorcidos, a desenvolver habilidades de enfrentamento e a se expor gradualmente ao que antes gerava medo, insegurança ou paralisação.
Isso exige tempo, compromisso e investimento emocional.
Apenas o uso de medicação ou uma sessão ocasional não são suficientes. O tratamento completo precisa envolver acompanhamento psicológico consistente e, em muitos casos, interdisciplinar.
Transtornos como TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e Depressão vão muito além de sintomas isolados. Eles envolvem padrões de pensamento disfuncionais, comportamentos de evitação e ciclos emocionais que se repetem e alimentam o sofrimento.
Por isso, a psicoterapia é essencial. É por meio dela que o paciente aprende a identificar e reestruturar pensamentos distorcidos, a desenvolver habilidades de enfrentamento e a se expor gradualmente ao que antes gerava medo, insegurança ou paralisação.
Isso exige tempo, compromisso e investimento emocional.
Apenas o uso de medicação ou uma sessão ocasional não são suficientes. O tratamento completo precisa envolver acompanhamento psicológico consistente e, em muitos casos, interdisciplinar.
Olá!
Entendo como deve ser frustrante perceber que, mesmo fazendo uso de medicação, mantendo uma rotina saudável e buscando ajuda, ainda assim as crises persistem e impactam momentos que deveriam ser de prazer e descanso.
O que você descreve — essa ansiedade diante da conclusão de algo e a dificuldade de retomar o que ficou pela metade — pode estar ligado a aspectos mais profundos do seu funcionamento psíquico, que nem sempre são acessíveis de forma imediata.
Você comentou que já falou com uma psicóloga, mas gostaria de te perguntar: você ainda segue em acompanhamento psicológico? Há quanto tempo?
Pergunto porque o processo terapêutico leva tempo — é um caminho que se constrói aos poucos, especialmente quando se trata de sofrimentos persistentes como a ansiedade generalizada e a depressão. Às vezes, também pode ser necessário encontrar um estilo de escuta com o qual você se identifique mais profundamente.
Estou à disposição para conversar mais e te acompanhar nesse processo caso precise.
Abraços
Entendo como deve ser frustrante perceber que, mesmo fazendo uso de medicação, mantendo uma rotina saudável e buscando ajuda, ainda assim as crises persistem e impactam momentos que deveriam ser de prazer e descanso.
O que você descreve — essa ansiedade diante da conclusão de algo e a dificuldade de retomar o que ficou pela metade — pode estar ligado a aspectos mais profundos do seu funcionamento psíquico, que nem sempre são acessíveis de forma imediata.
Você comentou que já falou com uma psicóloga, mas gostaria de te perguntar: você ainda segue em acompanhamento psicológico? Há quanto tempo?
Pergunto porque o processo terapêutico leva tempo — é um caminho que se constrói aos poucos, especialmente quando se trata de sofrimentos persistentes como a ansiedade generalizada e a depressão. Às vezes, também pode ser necessário encontrar um estilo de escuta com o qual você se identifique mais profundamente.
Estou à disposição para conversar mais e te acompanhar nesse processo caso precise.
Abraços
O que você está vivenciando pode estar relacionado a um medo inconsciente de chegar ao fim de algo prazeroso, o que gera a ansiedade. Muitas vezes, o prazer está intimamente ligado à expectativa e à ansiedade sobre o final, que pode ativar um conflito interno sobre o medo da perda ou do vazio. Essa sensação de desconforto ao tentar concluir atividades pode ser uma forma de defesa contra esse medo. O fato de você já estar fazendo terapia e tomando medicamentos indica que você está se cuidando, mas talvez seja importante explorar mais profundamente esses sentimentos de medo da frustração ou do fim, para compreender melhor a origem disso. Não significa que você terá que viver com isso para sempre com apoio contínuo, você pode aprender a lidar com essas sensações e gradualmente recuperar o prazer em suas atividades
A melhor forma é começar a buscar os motivos pelos quais esses momentos de crise ocorrem, qual realmente é o motivo que leva a crise. Vejo na sua fala que o próprio fato de ja ter começado terapia e não ter "adiantado" te gera ansiedade, o tratamento para muitas coisas é um processo e a velocidade desse processo depende do quanto o paciente se dedica nele. É importante dizer que nada é para sempre para quem se dedica em mudar!
Oi oi! Muito interessante essa demanda que você trouxe, acredito que esse é um ponto de partida para começar a analisar o que essas series, livros e filmes estão significando para você. Pois é necessário olhar para além do que você está sentindo, encontrar as raízes desse sintoma.
O seu relato expressa de forma muito honesta e corajosa o quanto é desafiador conviver com a ansiedade generalizada e a depressão, mesmo com tantos recursos importantes que você já busca, como o tratamento medicamentoso, a prática de atividades físicas, o apoio espiritual e a tentativa de manter uma rotina saudável. Situações como essa, em que o medo da antecipação ou a necessidade de controle geram crises diante de atividades que deveriam proporcionar prazer, são muito comuns em quadros de ansiedade e podem estar relacionadas a padrões cognitivos e comportamentais que mantêm esse ciclo de sofrimento, como o medo da frustração ou da perda de controle. A Psicologia, especialmente através de abordagens baseadas em evidências como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), pode ajudar na identificação desses padrões, na construção de novas respostas emocionais e comportamentais e no fortalecimento de estratégias de enfrentamento mais saudáveis, respeitando sempre o seu ritmo. Mesmo que, neste momento, pareça que nada está adiantando, é fundamental lembrar que o processo terapêutico é muitas vezes gradual e que ajustes podem ser necessários, incluindo mudança de abordagem, de foco ou até de profissional, sempre visando o acolhimento das suas necessidades. Não, você não está condenada a viver assim para sempre: há caminhos, e a Psicologia pode ser uma aliada essencial na sua trajetória de cuidado e recuperação.
O que você está vivendo revela uma experiência muito intensa e desafiadora, e é importante reconhecer a coragem que tem em compartilhar seus sentimentos. Na Gestalt Terapia, acreditamos que cada sintoma ou reação traz uma mensagem sobre algo que não está sendo plenamente acolhido ou integrado na sua experiência presente.
A dificuldade de terminar séries, livros ou filmes e as crises de ansiedade que surgem mostram que há uma sensação de desconforto e talvez um medo relacionado a esses momentos de lazer. Pode ser que esses momentos estejam tocando emoções ou pensamentos que seu corpo e mente ainda não conseguem processar completamente. Isso não significa que você está “condenado” a viver assim para sempre, mas que talvez seja necessário explorar esse “impasse” com um olhar diferente, buscando entender o que essas sensações querem comunicar para você no presente.
A Gestalt Terapia trabalha com o aqui e agora, ajudando a pessoa a perceber o que realmente está acontecendo dentro dela quando essas crises aparecem. O terapeuta cria um espaço seguro para que você possa experimentar essas sensações, dar voz a elas e, aos poucos, encontrar maneiras de lidar que sejam mais acolhedoras e autênticas para você.
É fundamental que você continue buscando suporte profissional, e se a abordagem atual não está funcionando, pode ser importante conversar com seu terapeuta sobre essas dificuldades para ajustar o trabalho, ou mesmo experimentar outras abordagens terapêuticas que dialoguem com o seu momento.
Lembre-se que cada processo é único e que, apesar das dificuldades, é possível encontrar caminhos para viver com mais leveza e presença, resgatando o prazer nos pequenos momentos, como assistir a uma série ou ler um livro. Você merece esse cuidado e esse encontro consigo mesmo.
A dificuldade de terminar séries, livros ou filmes e as crises de ansiedade que surgem mostram que há uma sensação de desconforto e talvez um medo relacionado a esses momentos de lazer. Pode ser que esses momentos estejam tocando emoções ou pensamentos que seu corpo e mente ainda não conseguem processar completamente. Isso não significa que você está “condenado” a viver assim para sempre, mas que talvez seja necessário explorar esse “impasse” com um olhar diferente, buscando entender o que essas sensações querem comunicar para você no presente.
A Gestalt Terapia trabalha com o aqui e agora, ajudando a pessoa a perceber o que realmente está acontecendo dentro dela quando essas crises aparecem. O terapeuta cria um espaço seguro para que você possa experimentar essas sensações, dar voz a elas e, aos poucos, encontrar maneiras de lidar que sejam mais acolhedoras e autênticas para você.
É fundamental que você continue buscando suporte profissional, e se a abordagem atual não está funcionando, pode ser importante conversar com seu terapeuta sobre essas dificuldades para ajustar o trabalho, ou mesmo experimentar outras abordagens terapêuticas que dialoguem com o seu momento.
Lembre-se que cada processo é único e que, apesar das dificuldades, é possível encontrar caminhos para viver com mais leveza e presença, resgatando o prazer nos pequenos momentos, como assistir a uma série ou ler um livro. Você merece esse cuidado e esse encontro consigo mesmo.
Olá, como tem passado?
O que será que há nesse “final”, nesse “chegar ao fim”, que desencadeia a crise? O que a ideia de concluir algo mobiliza em você? Me parece que há um outro significado misterioso e enigmático que desencadeia essa angústia insustentável e que merece ser dita em terapia para se desvendar mais sobre você.
Do ponto de vista psicanalítico, essa angústia pode falar de algo muito mais profundo do que o simples medo do final da história. Pode ser que a ideia de concluir algo, de chegar ao fim, ressoe com fantasias inconscientes de perda, de separação ou de abandono, evocando medos antigos e intensos. O sintoma aqui, justamente esse bloqueio ao ver a possibilidade de terminar algo, não é um simples obstáculo, mas um pedido de escuta, uma expressão do que talvez ainda não pôde ser dito ou elaborado.
E aí quando a psicoterapia parece não estar ajudando, talvez seja hora de perguntar: será que o que foi falado até agora tocou de verdade o ponto mais profundo do meu sintoma? será que o que preciso elaborar ainda não encontrou palavras ou escuta suficiente? Às vezes, a terapia precisa de tempo, de um novo direcionamento, ou mesmo de um espaço psicanalítico diferente que permita escutar não apenas a ansiedade, mas o desejo inconsciente que se esconde por trás dela.
Cada um de nós carrega pontos de repetição, mas quando eles são escutados, falados e elaborados com profundidade, começam a abrir novos caminhos. Não se trata de uma cura mágica, mas de um trabalho de elaboração contínua.
Espero ter ajudado.
O que será que há nesse “final”, nesse “chegar ao fim”, que desencadeia a crise? O que a ideia de concluir algo mobiliza em você? Me parece que há um outro significado misterioso e enigmático que desencadeia essa angústia insustentável e que merece ser dita em terapia para se desvendar mais sobre você.
Do ponto de vista psicanalítico, essa angústia pode falar de algo muito mais profundo do que o simples medo do final da história. Pode ser que a ideia de concluir algo, de chegar ao fim, ressoe com fantasias inconscientes de perda, de separação ou de abandono, evocando medos antigos e intensos. O sintoma aqui, justamente esse bloqueio ao ver a possibilidade de terminar algo, não é um simples obstáculo, mas um pedido de escuta, uma expressão do que talvez ainda não pôde ser dito ou elaborado.
E aí quando a psicoterapia parece não estar ajudando, talvez seja hora de perguntar: será que o que foi falado até agora tocou de verdade o ponto mais profundo do meu sintoma? será que o que preciso elaborar ainda não encontrou palavras ou escuta suficiente? Às vezes, a terapia precisa de tempo, de um novo direcionamento, ou mesmo de um espaço psicanalítico diferente que permita escutar não apenas a ansiedade, mas o desejo inconsciente que se esconde por trás dela.
Cada um de nós carrega pontos de repetição, mas quando eles são escutados, falados e elaborados com profundidade, começam a abrir novos caminhos. Não se trata de uma cura mágica, mas de um trabalho de elaboração contínua.
Espero ter ajudado.
Olá!
Lidar com TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e depressão já é, por si só, um grande desafio — e o fato de você estar buscando ajuda, fazendo uso de medicação, se exercitando, buscando espiritualidade e tentando manter sua vida em movimento mostra uma força em você e resiliência enorme.
O que você está descrevendo — essa ansiedade crescente diante de histórias inacabadas, e o desconforto até em pensar em retomá-las — pode estar ligado a um tipo específico de padrão cognitivo comum em quadros de ansiedade: o medo da incompletude, da frustração ou até mesmo da antecipação de algo ruim ou desconfortável acontecer no desfecho de algo. Às vezes, nossa mente ansiosa associa terminar algo com uma perda de controle, um fim incômodo, ou até um gatilho emocional que a gente tenta evitar.
Além disso, pessoas com TAG tendem a viver em um estado de constante “vigilância emocional”, sempre esperando que algo ruim aconteça, mesmo em situações que deveriam ser relaxantes. Isso pode transformar algo que era pra ser um momento de lazer em um campo de tensão. O problema, então, não está nas séries ou livros, mas na forma como sua mente reage a essas experiências — e isso tem tratamento, sim. Encontrando um profissional que você se sinta segura, ajuda muito. Caso tenha interesse, estou a disposição.
Lidar com TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e depressão já é, por si só, um grande desafio — e o fato de você estar buscando ajuda, fazendo uso de medicação, se exercitando, buscando espiritualidade e tentando manter sua vida em movimento mostra uma força em você e resiliência enorme.
O que você está descrevendo — essa ansiedade crescente diante de histórias inacabadas, e o desconforto até em pensar em retomá-las — pode estar ligado a um tipo específico de padrão cognitivo comum em quadros de ansiedade: o medo da incompletude, da frustração ou até mesmo da antecipação de algo ruim ou desconfortável acontecer no desfecho de algo. Às vezes, nossa mente ansiosa associa terminar algo com uma perda de controle, um fim incômodo, ou até um gatilho emocional que a gente tenta evitar.
Além disso, pessoas com TAG tendem a viver em um estado de constante “vigilância emocional”, sempre esperando que algo ruim aconteça, mesmo em situações que deveriam ser relaxantes. Isso pode transformar algo que era pra ser um momento de lazer em um campo de tensão. O problema, então, não está nas séries ou livros, mas na forma como sua mente reage a essas experiências — e isso tem tratamento, sim. Encontrando um profissional que você se sinta segura, ajuda muito. Caso tenha interesse, estou a disposição.
A experiência que você descreve — de não conseguir finalizar livros, séries ou outras atividades de lazer — pode indicar que o seu psiquismo está tentando "interromper" algo antes que algo termine por si só. Isso pode se relacionar a experiências anteriores ligadas à perda, ao controle, ou até à antecipação do sofrimento. Não significa necessariamente que seja “só TAG”, como você mesmo apontou, e esse é um ponto muito importante.
Muitas vezes, crises persistentes, mesmo com medicação, espiritualidade e rotina organizada, indicam que algo mais profundo ainda precisa ser ouvido. O sintoma está dizendo algo — e nem sempre o objetivo é apenas fazer ele desaparecer, mas compreender o que ele comunica.
Você não está sozinho, e não, isso não significa que viverá para sempre assim. Cada pessoa tem um caminho único de elaboração, e talvez seja o caso de repensar o foco da psicoterapia: não como conserto rápido, mas como um espaço de investigação profunda, respeitando sua história e sua subjetividade.
Buscar uma abordagem que considere o seu modo singular de funcionar pode ajudar muito nesse momento. Não desista da busca — você merece ter acesso a experiências de prazer e leveza, inclusive no simples ato de terminar uma história.
Muitas vezes, crises persistentes, mesmo com medicação, espiritualidade e rotina organizada, indicam que algo mais profundo ainda precisa ser ouvido. O sintoma está dizendo algo — e nem sempre o objetivo é apenas fazer ele desaparecer, mas compreender o que ele comunica.
Você não está sozinho, e não, isso não significa que viverá para sempre assim. Cada pessoa tem um caminho único de elaboração, e talvez seja o caso de repensar o foco da psicoterapia: não como conserto rápido, mas como um espaço de investigação profunda, respeitando sua história e sua subjetividade.
Buscar uma abordagem que considere o seu modo singular de funcionar pode ajudar muito nesse momento. Não desista da busca — você merece ter acesso a experiências de prazer e leveza, inclusive no simples ato de terminar uma história.
Entendo como isso pode ser difícil. O que você descreve parece ser ansiedade antecipatória, que gera medo ou preocupação antes de terminar algo que deveria ser prazeroso. Mesmo com medicação e terapia, às vezes é preciso ajustar as abordagens para lidar melhor com esses gatilhos específicos. Converse com sua psicóloga sobre essas dificuldades para juntos encontrarem estratégias, como exposição gradual ou técnicas de relaxamento. Lembre-se: é possível melhorar e recuperar seus momentos de lazer.
Olá! Imagino o seu sofrimento... tente refletir para identificar os gatilhos... por exemplo, ao assistir uma série, quais pensamentos surgem que desencadeiam a ansiedade. Converse com sua psicóloga. Há técnicas que poderá aplicar para corrigir os pensamentos e controlar sua ansiedade.
Olá!
Penso que isso seja sintomas de ansiedade. Você teria que procurar um psicólogo(a) para fazer uma nova avaliação e tratamento para te ajudar nesse sofrimento.
Atenciosamente,
Psicóloga Izolina Maria da Silva Kreutzfeld
Penso que isso seja sintomas de ansiedade. Você teria que procurar um psicólogo(a) para fazer uma nova avaliação e tratamento para te ajudar nesse sofrimento.
Atenciosamente,
Psicóloga Izolina Maria da Silva Kreutzfeld
Olá, tudo bem?
O que você compartilhou revela uma dor muito específica, mas que esconde algo mais profundo do que simplesmente "não conseguir terminar uma série". Parece que há uma parte sua que vive em constante estado de vigilância, como se qualquer movimento emocional — até mesmo aqueles que deveriam trazer prazer — acionasse um sistema interno de alarme. E quando até o lazer vira gatilho, é como se o cérebro dissesse: “Nem aqui você pode descansar”.
Do ponto de vista da neurociência, isso faz sentido. Em pessoas com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), o cérebro costuma ter um funcionamento hiperativo em áreas ligadas à antecipação de ameaça, como a amígdala e o córtex cingulado anterior. Isso significa que até mesmo pequenas incertezas ou suspenses narrativos (como o desenrolar de uma história ou a expectativa de um final) podem ser interpretados como risco. E o corpo responde como se fosse real. A mente racional sabe que é “só um filme”... mas o corpo sente como se estivesse no meio de uma situação de perigo.
Será que, de alguma forma, o problema não está exatamente no final da série, mas sim no que ele representa emocionalmente para você? Finalizar algo pode ativar sensações de perda, frustração, ou até um tipo de desconexão interna com algo que você não conseguiu nomear ainda? O que será que o seu corpo acredita que está em risco quando você se aproxima do fim de uma história?
Você mencionou que já está em acompanhamento psicológico e isso é fundamental. Quando nada parece funcionar, pode ser o caso de rever não apenas a técnica utilizada, mas a forma como as suas experiências emocionais estão sendo compreendidas no processo terapêutico. Em alguns casos, pode ser importante conversar com um psiquiatra para reavaliar se o tipo ou a dose da medicação ainda estão adequados, ou buscar outras abordagens complementares, como neuropsicologia, especialmente quando os sintomas impactam o funcionamento cognitivo e o processamento emocional.
Não, você não está condenado a viver assim para sempre. O cérebro muda. Ele se reorganiza, cria novas rotas e — com o trabalho certo — reaprende a confiar no prazer, no descanso, e até no fim de uma boa história. Mas esse reaprender exige um tipo de escuta que vai além da superfície. Caso precise, estou à disposição.
O que você compartilhou revela uma dor muito específica, mas que esconde algo mais profundo do que simplesmente "não conseguir terminar uma série". Parece que há uma parte sua que vive em constante estado de vigilância, como se qualquer movimento emocional — até mesmo aqueles que deveriam trazer prazer — acionasse um sistema interno de alarme. E quando até o lazer vira gatilho, é como se o cérebro dissesse: “Nem aqui você pode descansar”.
Do ponto de vista da neurociência, isso faz sentido. Em pessoas com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), o cérebro costuma ter um funcionamento hiperativo em áreas ligadas à antecipação de ameaça, como a amígdala e o córtex cingulado anterior. Isso significa que até mesmo pequenas incertezas ou suspenses narrativos (como o desenrolar de uma história ou a expectativa de um final) podem ser interpretados como risco. E o corpo responde como se fosse real. A mente racional sabe que é “só um filme”... mas o corpo sente como se estivesse no meio de uma situação de perigo.
Será que, de alguma forma, o problema não está exatamente no final da série, mas sim no que ele representa emocionalmente para você? Finalizar algo pode ativar sensações de perda, frustração, ou até um tipo de desconexão interna com algo que você não conseguiu nomear ainda? O que será que o seu corpo acredita que está em risco quando você se aproxima do fim de uma história?
Você mencionou que já está em acompanhamento psicológico e isso é fundamental. Quando nada parece funcionar, pode ser o caso de rever não apenas a técnica utilizada, mas a forma como as suas experiências emocionais estão sendo compreendidas no processo terapêutico. Em alguns casos, pode ser importante conversar com um psiquiatra para reavaliar se o tipo ou a dose da medicação ainda estão adequados, ou buscar outras abordagens complementares, como neuropsicologia, especialmente quando os sintomas impactam o funcionamento cognitivo e o processamento emocional.
Não, você não está condenado a viver assim para sempre. O cérebro muda. Ele se reorganiza, cria novas rotas e — com o trabalho certo — reaprende a confiar no prazer, no descanso, e até no fim de uma boa história. Mas esse reaprender exige um tipo de escuta que vai além da superfície. Caso precise, estou à disposição.
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