Um adulto com tdha vai ter que toma remédio e fazer tratamento para o resto da vida?

8 respostas
Um adulto com tdha vai ter que toma remédio e fazer tratamento para o resto da vida?
Se os sintomas que esse adulto apresenta interferem na vida diária, mesmo com intervenção multidisciplinar, existe grande possibilidade de que venha a necessitar medicação por tempo indeterminado sim.

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 Lucas Patrick do Vale
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
O TDAH é uma doença crônica que não tem cura. É importante ter um acompanhamento permanente, a psicoterapia ajuda muito a lidar com várias questões relacionadas ao TDAH, em alguns momentos da vida ela é importante, mas não é algo permanente, e a medicação ajuda a controlar a atenção, impulsividade e outros sintomas desse transtorno. O tratamento varia de caso pra caso, é comum que as pessoas permaneçam sempre com o tratamento medicamentoso, mas pode variar de caso a caso. Espero ter ajudado, forte abraço!
Dra. Maria Raquel F. M. Vieira
Psiquiatra
Belo Horizonte
O tratamento do TDAH não passa apenas pelos remédios, é fundamental também o tratamento não medicamentoso, com adequação de comportamentos e rotinas desse adulto, agendas, diversas estratégias que podem ser utilizadas para ajudar esse paciente a se organizar melhor. Uma vez que se crie uma rotina, muitas vezes é possível que a pessoa viva bem sem ter necessariamente que fazer uso de medicamentos. No entanto, há casos mais graves, nos quais sem o medicamento a pessoa não é capaz nem mesmo de se adequar às rotinas estabelecidas e às estratégias comportamentais. Essas pessoas, em geral, precisarão do tratamento medicamrntoso por tempo indeterminado.
 Luana Breda
Psicólogo
Curitiba
Ola. O medicamento será utilizado em situações que demandem sustentar a atenção por período prolongado de tempo, em atividades analíticas. Há outras formas de tratamento que auxiliam no desenvolvimento de estratégias funcionais para a vida (adaptação), como reabilitação neuropsicologica ou a própria terapia.
 Gisele Soler Lloret
Psicólogo, Psicopedagogo
Barueri
Olá!

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais em sua 5º edição (DSM-5) é classificado como um Transtorno de Desenvolvimento. Os Transtornos de Desenvolvimento são transtornos com sintomatologia inicial na infância e que acarretam em déficits durante todo o ciclo de vida. Os sintomas, quando tratados, podem ser reduzidos, porém não há cura.

A medicação auxiliará no processo de abertura para novas aprendizagens e o treinamento cognitivo-comportamental ajudará o indivíduo a integrar novas estratégias para a resolução de problemas.
Sendo assim, a medicação faz-se necessária, como também sessões de psicoterapia de preferência na abordagem cognitivo-comportamental.

Espero ter ajudado!
Att.
Os transtornos ocorrem em graus diferentes de uma pessoa pra outra. Não é o fato de ser adulto que vai estabelecer o tempo da medicação. Há fatores adversos como os emocionais que vão interferir na atenção, assim como os estímulos e o seu próprio esforço, ou exercícios de reabilitação neuropsicológica. Associado aos fatos já citados, há ainda a necessidade do portador de manter sua percepção atentiva ( por estudos ou trabalho, ou outros). O ajuste ou a retirada da medicação será feita pelo profissional que a prescreveu, avaliando seus relatos ou ainda fazendo uso de testes para aferir seu grau atentivo, pois se você conseguir se esforçar para manter e sustentar sua atenção de maneira que atenda sua rotina, a medicação poderá ser reduzida gradativamente.


Abraços!!
Dra. Magali Carmelo
Psicólogo
Santo André, SP
Boa tarde, isso vai depender de uma série de fatores. Estudos científicos demonstraram que 80% das crianças com tdah tem chances de apresentar bipolaridade na vida adulta, ou seja, precisamos entender se o tdah evoluiu para uma patologia de transtorno de humor (bipolaridade). Independentemente disso, importa ressaltar que sempre existe a necessidade de acompanhamento psicológico, tal tratamento permite trabalhar os aspectos positivos e negativos do paciente ajudando-o a lidar com o problema e auxiliando no caminho do auto conhecimento, buscando o equilíbrio emocional e físico.
 Creuza M Salvaterra
Psicólogo
Ipatinga
Depende muito dos prejuízos que o transtorno causa no dia a dia da pessoa e qual o engajamento dela no tratamento. Uma vez que esse adulto aprenda o automonitoramento,o controle do impulso, planejamento, diminui a procrastinação, enfim, consegue a remissão ou diminuição de sintomas, além de adotar estratégias que possam compensá-los, pode ter acompanhamento mais espaçado e receber alta. Ressalto que cada caso é um diferente e é importante a adesão ao tratamento medicamentoso (acompanhado por médico) e psicológico/neuropsicológico.

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