uma depressao moderada pos parto, nao tratada corretamente pode se tornar um transtorno depressivo?

A Depressão Pós-Parto pode iniciar até um mês após o parto e possui as mesmas características da depressão. Apresenta comumente um curso flutuante que oscila para melhor ou para pior e labilidade emocional. A maioria das mulheres se sentem culpas pelos sintomas depressivos que apresentam num momento em que deveria ser positivo e não por pensamentos negativos em relação a criança. É de estrema importância acompanhamento psicológico e medicamento para melhor ajudar no tratamento.

Sim. A depressão pós parto, que acomete as mulheres no puerpério, pode evoluir para uma depressão crônica recorrente, se não tratada adequadamente. Se a puérpera sente que não está bem, que tem sintomas depressivos, deverá procurar ajuda médica psiquiátrica, para ser ajudada no seu tratamento. À disposição. Marília Rodrigues C. de Alencar Marinho. Psiquiatra.

Os primeiros meses após o parto são fundamentais para um estabelecimento de vínculo entre a mãe e o bebê. É nesta época que o toque, o olhar, o cheiro, a voz da mãe favorecem a estimulação cerebral necessárias para um desenvolvimento afetivo e emocional saudável do bebê.

Por isso, além da medicação sugerida pelos profissionais, acredito que entender o que leva a mãe a ter a depressão pós parto seja fundamentar. Neste caso um acompanhamento terapêutico associado a medicação surtirá uma melhora rápida e duradoura.

A depressão tem que ser tratada corretamente,pois se o paciente abandona o tratamento antes de receber alta,a probabilidade de ter recaída é muito grande.

Sim, uma depressão não tratada no pós-parto pode se estender por tempo indefinido, afinal as mudanças na mulher que se torna mãe atingem os âmbitos físico, emocional, familiar, conjugal, social e profissional a longo prazo. Do ponto de vista da Psicologia é recomendável que a mulher possa expressar suas angústias em um ambiente terapêutico e receber a ajuda necessária para sair do estado depressivo, podendo viver a nova etapa com mais qualidade de vida tanto para si quanto para seu filho.

Concordo com as repostas dos colegas e ressalto a importância de se procurar tratamento médico e psicológico, para evitar a progressão da doença para uma depressão grave. O apoio da família neste momento é fundamental, pois muitas vezes a puérpera não aceita ou não tem consciência do seu quadro depressivo.

A depressão pós-parto é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança. A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. A literatura cita efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência.

Depressão pós-parto não é uma fraqueza e não existe uma única causa conhecida para, estando associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, etc. No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.
A depressão pós-parto, se não tratada adequadamente, pode durar meses e até tornar-se em um distúrbio depressivo crônico.
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Abraços! Flavianne

Primeiramente, é necessário diferenciar o "baby blues", que é a tristeza e humor instável sentida devido a variação hormonal, de uma depressão pós parto. Para diferenciar, deve-se checar a duração dos sintomas, e a intensidade dos mesmos. Ambos produzem sofrimentos e prejuízos, mas o primeiro tende a passar após alguns meses, enquanto a depressão é prolongada. Vale lembrar também, que só pode se diagnosticar um transtorno depressivo passados seis meses corridos de sintomas, mas tanto os sintomas do "baby blues", quanto os da depressão podem ser avaliados e até tradados em terapia. Logo, sugiro que procure falar com um profissional, mesmo que seja on-line, por causa do recém nascido. Espero que consiga.