Uma pessoa que tem transtorno bipolar pode parar de tomar a medicação?
4
respostas
Uma pessoa que tem transtorno bipolar pode parar de tomar a medicação?
Caro internauta. Sendo o transtorno bipolar uma doença crônica e recorrente que se apresenta em ciclos de euforia e depressão com ou sem períodos de eutimia (humor normal), duração de ciclos e evolução do tratamento variável e imprevisível, a melhor indicação é que o tratamento seja contínuo. Interrupções do tratamento pode em alguns casos deflagrar uma nova crise.
O seu médico assistente deve conhecer o seu padrão de crises, ou seja, tipo, frequência, evolução, etc. Assim sendo,minha sugestão é que busque saber, em seu caso específico, qual a melhor estratégia terapêutica. Só não cometa a imprudência de uma interrupção sem orientação, pois o custo social e emocional de um surto é muito elevado e pode lhe prejudicar seriamente por muitos meses. Cordialmente, Dra Rita Cytryn
O seu médico assistente deve conhecer o seu padrão de crises, ou seja, tipo, frequência, evolução, etc. Assim sendo,minha sugestão é que busque saber, em seu caso específico, qual a melhor estratégia terapêutica. Só não cometa a imprudência de uma interrupção sem orientação, pois o custo social e emocional de um surto é muito elevado e pode lhe prejudicar seriamente por muitos meses. Cordialmente, Dra Rita Cytryn
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Sugiro conversar com o especialista que as receitou para você. O diagnóstico de bipolaridade tem sido feito com grande frequência, por isso sugiro que além da medicação você busque acompanhamento psicológico. Dependendo da evolução do seu quadro e da avaliação tanto psiquiátrica quanto psicológica, você possa reduzir ou até mesmo, de forma adequada, suspender a medicação. Lembrando que não deve, de forma alguma suspender sem acompanhamento médico e de forma repentina, o que certamente poderá gerar efeitos negativos imediatos.
Olá, sendo o transtorno bipolar um transtorno crônico, teoricamente o uso da medicação deve ser contínuo. Há muitas controvérsias entre especialistas ao redor do mundo em relação a manutenção dos medicamentos no transtorno bipolar. Recentemente participei de um Congresso Internacional em Vienna e essa pergunta foi levantada pela audiência, a resposta dos palestrantes foi unânime, a suspensão da medicação pode deflagrar novas crises do transtorno e trazer grandes prejuízos para o paciente, então a orientação é sempre manter a medicação na dosagem mínima necessária.
Consulte seu médico para que ajustes possam ser feito na sua medicação para que você tenha a melhor qualidade de vida possível.
Abraços e boa sorte!
Consulte seu médico para que ajustes possam ser feito na sua medicação para que você tenha a melhor qualidade de vida possível.
Abraços e boa sorte!
Parabéns pelo uso correto da nomenclatura: transtorno afetivo bipolar, e não bipolaridade como se gente a falar em alguns meios.
A maior confusão aqui é com relação a certeza diagnostica. Muitas patologias podem imitar o TAB, sem na verdade o ser. Os erros diagnósticos estão relacionados a tratamentos desnecessarios. Transtorno de personalidade borderline, histrionico, hipertimia, descontrole de impulso, entre outros pode confundir o diagnóstico. Uma vez da certeza do diagnóstico não é possível parar a medicação.
Hoje já é estabelecido que a doença pode evoluir e se agravar, semelhante ao estadiamento de neoplasias (cancer). Assim, sem tratamento o paciente fica cada vez mais debilitado e sem resposta às medicacoes disponíveis.
A maior confusão aqui é com relação a certeza diagnostica. Muitas patologias podem imitar o TAB, sem na verdade o ser. Os erros diagnósticos estão relacionados a tratamentos desnecessarios. Transtorno de personalidade borderline, histrionico, hipertimia, descontrole de impulso, entre outros pode confundir o diagnóstico. Uma vez da certeza do diagnóstico não é possível parar a medicação.
Hoje já é estabelecido que a doença pode evoluir e se agravar, semelhante ao estadiamento de neoplasias (cancer). Assim, sem tratamento o paciente fica cada vez mais debilitado e sem resposta às medicacoes disponíveis.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Gostaria de saber mais sobre a bipolaridade E como que é uma pessoa que sofre de bipolaridade e estresse excessiva eu acho que o meu esposo tem esse problema de estresse generalizado porque ele ficou dois meses sem tomar paroxetina e mudou de personalidade de uma hora para outra um dia ele tá bem no…
- Criança 3 anos ,médica passou aripripazol 0,25 é normal ter agitação?Qual o tempo para se adaptar a medicação?
- É verdade que quem é diagnosticado com transtorno bipolar ou transtorno Esquizoafetivo não pode tomar antidepressivos?
- Bipolaridade com ausência de fase "maniaca" pode ocorrer? Se sim, como fazer o diagnostico diferencial?
- Olá! Qual a diferença entre os diagnósticos de transtorno bipolar tipo 2 e depressão bipolar?
- O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) afeta sua capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo?
- Meu marido está fazendo tratamento com lítio e razapina,mais agora e ficou mais calado que nunca está bem apático estou preocupada,ela não fala comigo. É normal?
- Olá. Desde a minha infância tinha a forte convicção que minha mãe sofre de algum transtorno de humor ou de personalidade. Sou casada com um bipolar tipo 1 e a semelhança comportamental é assustadora. Porém no caso da minha mãe a ciclagem do humor sempre foi muito rápida, chegando até mesmo a ser diária.…
- Olá. Tomo topiramato 50mg para compulsão alimentar e meu psiquiatra passou lamotrigina para regulação emocional por causa do TDAH. Há problema tomar os dois juntos? Obrigada.
- Um diagnóstico de Transtorno do espectro autista (TEA) pode ser, na verdade, Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) ?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 970 perguntas sobre Transtorno bipolar
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.