A desregulação emocional em mulheres autistas é confundida com outros transtornos?
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A desregulação emocional em mulheres autistas é confundida com outros transtornos?
A desregulação emocional em mulheres com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), pode ser facilmente confundida com outros transtornos onde esse sintoma também esta presente, como: Transtorno da Personalidade Borderline (TPB), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e em Transtornos do Humor. Essa confusão acaba por atrasar o diagnóstico e tratamento correto de mulheres com TEA.
Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Att, Psic. Fernanda C. Beer.
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Oi, tudo bem? Que pergunta importante — e bastante sensível também. Sim, a desregulação emocional em mulheres autistas é frequentemente confundida com outros transtornos, especialmente porque muitas delas desenvolveram, ao longo da vida, estratégias de camuflagem emocional e social para se adaptar às expectativas do ambiente. Isso faz com que seus sinais pareçam, à primeira vista, quadros de ansiedade, depressão, borderline ou até mesmo transtornos hormonais.
O que acontece é que o cérebro autista processa estímulos de forma diferente — sons, expressões, mudanças, tudo chega com uma intensidade maior. E quando esse sistema emocional se sobrecarrega, as reações podem parecer “exageradas” para quem observa de fora, mas, na verdade, são respostas legítimas de um sistema nervoso em estado de sobrecarga. Você já percebeu se essas reações surgem mais em ambientes com muitas demandas sociais ou quando há mudanças inesperadas na rotina?
Muitas vezes, a mulher autista cresce ouvindo que é “muito sensível”, “intensa” ou “dramática”, quando, na verdade, está sentindo de forma autêntica aquilo que seu sistema emocional não consegue filtrar tão rápido. Como seria olhar para essas reações não como falhas, mas como pistas de que há algo dentro de você pedindo compreensão e pausa?
O diagnóstico correto exige um olhar cuidadoso e multidimensional, que leve em conta história de vida, funcionamento sensorial, padrões de interação e não apenas sintomas isolados. Por isso, quando há dúvida, é indicado um processo de avaliação com psicólogo especializado em neurodesenvolvimento e, se necessário, apoio de um neuropsicólogo ou psiquiatra.
Caso precise, estou à disposição.
O que acontece é que o cérebro autista processa estímulos de forma diferente — sons, expressões, mudanças, tudo chega com uma intensidade maior. E quando esse sistema emocional se sobrecarrega, as reações podem parecer “exageradas” para quem observa de fora, mas, na verdade, são respostas legítimas de um sistema nervoso em estado de sobrecarga. Você já percebeu se essas reações surgem mais em ambientes com muitas demandas sociais ou quando há mudanças inesperadas na rotina?
Muitas vezes, a mulher autista cresce ouvindo que é “muito sensível”, “intensa” ou “dramática”, quando, na verdade, está sentindo de forma autêntica aquilo que seu sistema emocional não consegue filtrar tão rápido. Como seria olhar para essas reações não como falhas, mas como pistas de que há algo dentro de você pedindo compreensão e pausa?
O diagnóstico correto exige um olhar cuidadoso e multidimensional, que leve em conta história de vida, funcionamento sensorial, padrões de interação e não apenas sintomas isolados. Por isso, quando há dúvida, é indicado um processo de avaliação com psicólogo especializado em neurodesenvolvimento e, se necessário, apoio de um neuropsicólogo ou psiquiatra.
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Sim, a desregulação emocional em mulheres autistas muitas vezes é confundida com transtornos como ansiedade, depressão ou transtorno bipolar, porque se manifesta como irritabilidade, mudanças de humor ou reações intensas. Isso acontece principalmente quando os traços autistas são sutis e camuflados, dificultando a percepção de que essas respostas estão ligadas ao TEA.
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