A frustração existencial e o medo existencial podem levar a problemas de saúde mental?

3 respostas
A frustração existencial e o medo existencial podem levar a problemas de saúde mental?
Sim, tanto a frustração quanto o medo existencial podem levar a problemas de saúde mental, pois atacam as bases do equilíbrio psíquico: identidade, pertencimento e sentido. Mas, ao mesmo tempo, quando trabalhados em terapia, podem se tornar portas de transformação, ajudando a pessoa a viver com mais autenticidade e profundidade.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito pertinente, porque tocar nesses dois temas é, na prática, olhar para aquilo que se move de forma silenciosa dentro da gente. A frustração existencial e o medo existencial não são diagnósticos, mas podem criar um terreno emocional que, se ignorado por muito tempo, favorece o surgimento de sofrimento psíquico. Não porque “algo está errado com a pessoa”, mas porque o corpo e a mente começam a reagir ao excesso de tensão, incerteza e desalinhamento interno.

Quando alguém vive por longos períodos sentindo que a vida não tem sentido ou que tudo parece instável, o cérebro tende a interpretar essa experiência como uma ameaça contínua. Com isso, sistemas ligados à vigilância e ao estresse podem ficar mais ativados do que o necessário. Isso não significa que a pessoa vai desenvolver um transtorno, mas indica que existe um risco, especialmente se junto disso surgirem exaustão emocional, perda de interesse, ansiedade mais intensa ou dificuldade de tomar decisões. Como essas sensações têm aparecido em você? Você percebe mais cansaço emocional ou uma inquietação constante? Em quais momentos a ideia de sentido ou falta de sentido pesa mais?

A frustração existencial, quando prolongada, pode gerar desânimo, irritação e sensação de vazio. Já o medo existencial pode alimentar ansiedade, hipervigilância e a impressão de estar sempre à beira de algo indefinido. O ponto central é que, quando essas experiências não encontram espaço para serem elaboradas, elas podem se transformar em sintomas. Por isso, abordagens como TCC, Terapia do Esquema, ACT e Mindfulness ajudam bastante, porque permitem organizar essas camadas internas e reduzir a intensidade emocional que o corpo carrega.

Se essas questões estão te acompanhando, talvez seja o momento de olhar para isso com um pouco mais de cuidado e curiosidade, sem pressa e sem julgamentos. Quando sentir que faz sentido, a terapia pode ser um espaço seguro para entender tudo isso com profundidade e construir novos caminhos internos. Caso precise, estou à disposição.
Sim, a frustração existencial e o medo existencial podem, sim, levar a problemas de saúde mental quando ficam intensos ou prolongados.
Esses dois estados são sinais de que algo dentro de você está em desalinhamento: valores, propósito, escolhas de vida ou identidade emocional. Quando isso é visto com cuidado, sem problemas. Mas quando não, Quando isso não, a psique pode começa a reagir.
O que pode acontecer?
Ansiedade persistente, especialmente à noite
Tristeza profunda ou apatia, como se nada tivesse sentido
Sintomas de burnout, quando a vida parece automática
Crises de angústia ou sensação de vazio
Perda de motivação
Dificuldade de concentração
Desconexão emocional, como se você estivesse vivendo “no piloto automático”
Em alguns casos, até depressão existencial
Isso não significa que “você é o problema”.
Significa que sua psique está pedindo reorganização; e isso é profundamente humano.
Na psicoterapia, trabalhamos exatamente essas fases de transição, reconstruindo sentido, direção, identidade e regulando o sistema emocional.
Se você está passando por isso, não precisa enfrentar sozinho(a).
Estou à disposição para te ajudar nesse processo, com acolhimento e profundidade clínica. Isadora Klamt - Psicologa CRP 07/19323

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