Boa tarde. Quanto aos estabilizadores de humor que causam queda de cabelo, existe a possibilidade do

7 respostas
Boa tarde. Quanto aos estabilizadores de humor que causam queda de cabelo, existe a possibilidade do corpo se acostumar com a medicação ao longo do tempo e tal efeito desaparecer? Ainda, uma fase mais depressiva do humor pode aumentar a queda?
De fato, alguns estabilizadores de humor podem causar queda de cabelo. Infelizmente é um efeito colateral que tende a permanecer ao londo do uso da medicação. Porém, é de extrema importância que exames laboratoriais sejam feitos para avaliar se não há outra razão para a alopécia (humor depressivo e queda de cabelo podem ser sinais de hipotireoidismo, por exemplo). Converse com o seu psiquiatra para a investigação da sua queixa e, se necessário, ocorra troca para outra medicação. Espero ter ajudado. Um abraço.

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Infelizmente, o uso de estabilizadores de humor se associa, em alguns pacientes, a queda de cabelo (alopecia). A alopecia pode ainda ser causada por mais de um fator, ou seja, uso de estabilizador de humor, estresse físico e emocional ou alterações hormonais ou até deficiência de alguns nutrientes. Episódio depressivo pode piorar a queda de cabelo. Somente em uma consulta a avaliação e manejo correto deste problema poderão ser realizados. Fale com seu médico. Espero ter ajudado.
Olá! A queda de cabelo é um efeito colateral comum e persistente associado aos estabilizadores de humor. No caso do ácido valpróico, pode perguntar ao seu médico sobre a possibilidade de redução da dose para melhora desse efeito. Outra alternativa é a troca por outro estabilizador de humor, desde que indicado pelo seu médico. A investigação de outras causas para a queda, clínicas e emocionais, deve ser realizada. Um abraço!
Concordo com os colegas
 Clara Nicolato
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, tudo bem? Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais apenas no processo de adaptação do organismo, como também podem perdurar. Importante que comunique ao médico que lhe receitou e faça um acompanhamento adequado.

Sintomas depressivos podem desencadear outros sintomas como a queda de cabelo sim, pois nosso corpo responde à nossa mente incessantemente. Importante que você elabore, através da fala, suas questões para entender o lugar destes sintomas em sua vida. Sugiro procurar um profissional de saúde mental para ter uma escuta qualificada, olhando o seu caso em sua singularidade e totalidade. Espero ter contribuído. Abs
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Boa tarde! A queda de cabelo é um efeito colateral que algumas pessoas podem sentir ao usar estabilizadores de humor, como o lítio, valproato ou carbamazepina. Em muitos casos, esse efeito é temporário, e o corpo pode se acostumar com a medicação ao longo do tempo, fazendo com que a queda diminua ou até desapareça. No entanto, para outras pessoas, a queda pode persistir enquanto estiverem usando o remédio.

Além disso, é importante lembrar que fases mais depressivas ou de estresse intenso também podem contribuir para a queda de cabelo, independentemente da medicação. O próprio estado emocional afeta o equilíbrio do organismo e pode influenciar a saúde dos cabelos.

Se a queda estiver muito intensa ou te incomodando, é fundamental conversar com seu médico para avaliar se há outras causas envolvidas e se é possível ajustar o tratamento. Também é importante cuidar da alimentação, do sono e do estresse, pois esses fatores impactam diretamente na saúde capilar.

Se quiser, posso te ajudar a entender melhor essas questões e acompanhar seu tratamento para que você se sinta mais tranquila. Estou à disposição.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Boa tarde. Sim, alguns estabilizadores de humor, como o valproato de sódio (Depakote), o carbonato de lítio e, com menor frequência, a carbamazepina, podem causar queda de cabelo (alopecia) como efeito colateral, principalmente nos primeiros meses de uso. Esse efeito ocorre porque essas medicações podem alterar o ciclo de crescimento dos fios (fase anágena) ou interferir na absorção de nutrientes importantes como zinco, selênio e biotina. No entanto, a boa notícia é que, em muitos casos, o corpo tende a se adaptar ao longo do tempo — o que significa que a queda de cabelo pode diminuir gradualmente após 3 a 6 meses de tratamento, à medida que o organismo se estabiliza com a medicação. Quando o efeito persiste, o médico pode ajustar a dose, trocar o fármaco ou indicar suplementação específica (como biotina, zinco e vitamina D), sempre com acompanhamento clínico. Além disso, uma fase depressiva pode sim intensificar a queda capilar, pois durante períodos de estresse emocional, tristeza profunda ou distúrbios do sono, o corpo libera mais cortisol, hormônio que pode provocar eflúvio telógeno, um tipo de queda temporária em que os fios entram prematuramente na fase de repouso. Portanto, é importante avaliar se a queda está mais relacionada ao medicamento, à fase de humor ou a ambos. Em resumo: a queda de cabelo associada a estabilizadores de humor geralmente é reversível e tende a melhorar com o tempo, podendo ser controlada com ajustes de dose, suplementação nutricional e manejo do estresse. Já as fases depressivas também podem contribuir para o sintoma, reforçando a importância do acompanhamento regular com o médico. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, transtornos do humor e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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