Bom dia! Minha mulher sofre de TPH, diz que me ama, é carinhosa, sente ciumes normal, faz planos de

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Bom dia! Minha mulher sofre de TPH, diz que me ama, é carinhosa, sente ciumes normal, faz planos de casal e etc... Porem de uma hora para outra, sem motivo aparente, ela fala que não gosta, que não sente nada, começa a me desprezar e ser fria comigo. Diz coisas absurdas, sem dó e piedade, e depois de certo período, fica toda carinhosa novamente, com lindas declarações de amor. Já nos separamos uma vez, reatamos novamente, mas agora voltou tudo de novo, do mesmo jeito... Já não tenho mais capacidade emocional em lidar com isso, eu a amo demais e sei que ela também me ama, Temos 3 filhos que acabam sofrendo juntos. Me ajuda por favor, como devo agir?
 Isadora Garcia
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, a primeira coisa importante aqui é poder compreender, apesar do transtorno já ter sido diagnosticado, se ele está sendo devidamente tratado. Sua esposa está tendo acompanhamento profissional no momento? Caso esteja, não hesite em propor um diálogo em conjunto com ela e os profissionais que a atendem. Pedir orientação direta, entender qual o prognóstico (o possível desenrolar da situação de saúde dela). É definitivamente a melhor fonte de informações e ajuda para ela.
O outro ponto é que para os familiares de pessoas que sofrem com transtorno de personalidade, a experiência pode ser muito desafiadora e trazer muito sofrimento também. Não só a pessoa sofre, mas também aqueles que cuidam e se relacionam com ela. Por isso a importância de que você também busque ajuda e orientação psicológica caso decida por permanecer nesta relação. Terapia Familia ou de Casal podem também ser uma boa oportunidade de alinhar isso entre vocês.
Não seria ético direcionar sua atitude aqui, dizendo como agir ou o que fazer, pois são pouquissimas informações que temos sobre sua situação. Mas o autocuidado pode ser o passo mais importante para que você consiga avaliar como agir com ela e reconhecer os limites de cada um na relação. Espero ter ajudado de alguma forma e desejo boa sorte no tratamento dela e na solução da questão que se apresenta.

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 Augusta Olivério
Psicólogo
São Paulo
Olá, bom dia. Imagino como deve estar sendo difícil para você esse período de oscilação. Antes de tudo, é importante que sua mulher esteja sendo acompanhada por um psicoterapeuta, pois a terapia ajuda e muito na estabilidade de pessoas histriônicas. Mas vamos falar de você: se relacionar com uma pessoa histriônica é como comprar um produto com pacote completo com adicionais - essa é uma condição dela, e entrar em um relacionamento é entender que essas oscilações são uma realidade. Elas vem junto e isso não tem como mudar. É claro que essas oscilações podem melhorar (daí entra a terapia e eventuais medicamentos), mas o funcionamento de sua esposa é e sempre será este. É da natureza dela oscilar, e por isso sua esposa lhe ama do jeito que lhe cabe. Trocar ideias com o profissional responsável pelo tratamento dela seria muito bom para que ele possa te orientar em situações de crise, e uma terapia individual a você seria essencial para que possa desabafar sobre o quanto é difícil amar alguém que tem o emocional tão instável. Falar das dificuldades e do cansaço dessa relação é mais que aceitável, e é o que irá te fortalecer a seguir junto dela, compreendendo sua condição e aceitando o tipo de amor que ela tem para lhe dar sem sofrimento.
 Laissa Sobrinho
Psicólogo
Caxias Do Sul
Olá, ambos precisam de ajuda terapêutica, seria importante que pudesse propor isso para sua esposa caso ela não faça acompanhamento psicológico.
Você parece estar sofrendo bastante diante desse relato, então, que possa buscar uma ajuda psicológica para conseguir olhar para você, cuidar mais de você, sair desse lugar de sofrimento e conseguir buscar ajuda para dar conta dessas e provavelmente outras muitas questões na sua vida.
Acredito que irá ajuda-lo.

Abraço.
 Nelcimar Menezes da Rocha
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. Acredito que seja difícil pra ambos passar por tudo isso. Em primeiro lugar, é de extrema importância que sua esposa esteja com acompanhamento com psicólogo e psiquiatra. Em segundo lugar é importante que você também busque atendimento com psicoterapia para que aprenda a compreender o transtorno e cuidar das duas emoções também. O profissional vai avaliar a melhor estratégia para cuidar de vocês. Espero que fiquem bem.
Um Abraço.
Dra. Andressa Zirretta
Psicólogo
Balneário Camboriú
Ola, concordo com tudo que ja foi dito pelos meus colegas e priorizo ainda mais a sua busca pelo auto conhecimento. Viver com uma pessoa que tem transtorno de personalidade não é nada simples, pelo contrario.. e muitas vezes voce vai se ver diante de situações onde sua mente ficará muito confusa.. e por isso eh de extrema importancia que voce esteja fazendo terapia, pois assim vc conseguirá se ajudar primeiro, e consequentemente ajudará sua parceira. O amor é o motivo que une voces e pelo amor, vcs precisam de ajuda psicológica, para se manterem unidos e felizes.
Olá, bom dia. Conviver com uma pessoa com transtorno de personalidade não é uma tarefa fácil. A princípio, seria interessante que a sua esposa fosse acompanhada por um psicoterapeuta. Além disso, uma avaliação poderia indicar o acompanhamento medicamentoso também, se for o caso. Para te ajudar nesse processo e a lidar com toda a situação é importante que você também tenha acompanhamento psicológico. Espero ter ajudado. Um abraço
 Felipe de Oliveira Pessoa
Psicólogo
São Paulo
Olá! Imagino o quanto esteja sendo difícil para você passar por essa situação. Naturalmente é esperado que se sua esposa tenha o diagnóstico para Transtorno de Personalidade Histriônica seja devidamente acompanhada, afinal é através de um tratamento adequado que alguns aspectos de sua personlidade serão trabalhados. Contudo, conforme o que você disse, todos na família também estão adoecidos de certa forma. Para isso, também é importante que você e seus filhos sejam cuidados, pois o trauma recorrente pelo qual está exposto deve ser compreendido e elaborado, para assim se manterem saudáveis. Um abraço!
Olá, tudo bem? Imagino como deve estar sendo difícil para todos vocês. Acho que seria importante primeiramente, entender se sua esposa está sendo acompanhada, e fazendo o tratamento corretamente, é muito comum que pacientes com TPH acreditem que não precisam de terapia, e ajuda para lidar com os sintomas, muitas vezes acabam não percebendo como isso afeta o outro, como um mecanismo de defesa mesmo, como se "desligassem", acabam não "enxergando" os seus comportamentos como patológicos.

Você já tentou comunicar isso que está sentindo a ela? Talvez seja um primeiro passo, a comunicação claro de como isso te afeta. Mas lembrando que para isso é necessário primeiro compreender o quadro dela, e ela também ter clareza disso, não basta o diagnostico, é preciso que o paciente tenha clareza de como isso afeta sua vida. Muitas vezes tanto o cônjuge quanto a pessoa que tem o transtorno não compreendem o porquê de a pessoa necessitar de tanta atenção ou se comportar de modo esdrúxulo, e isso pode facilmente afastar o casal.

Mas para isso tudo, é preciso que você de atenção para como está sentindo-se em relação a tudo isso, se precisar, fico a disposição, abraço.
 Adelson Paiva
Psicólogo
Rio de Janeiro
Terapia familiar ? ou terapia ao seu bem estar ? emoções são difíceis de serem esclarecidas, ações são difíceis serem medidas, avaliadas.
O que você quer ?
Prof. Maria Consolata Pappacena
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá!
A terapia individual , casal e ou familiar é uma excelente forma de você poder olhar essas questões que trazem um grande sofrimentos a todos!
Dr. Bruno Rangel
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, as informações são poucas não seria ético fechar um diagnóstico, seria interessante conversar isso com o(a) profissional que a acompanha e fazer uma investigação com outros profissionais , para ver se não tem fundo hormonal, neurológico , psicológico e psiquiátrico, seria interessante uma abordagem multidisciplinar para que assim possa tentar chegar num melhor tratamento e obter melhores resultados.
Dra. Nara  Lúcia da Rosa Decker
Psicólogo, Terapeuta complementar
Pelotas
Olá, Entendo tua angustia, mas acredito que somente fazendo um tratamento com psicólogo e psiquiatra, tua mulher poderá entender as questoēs na qual ela se encontra e poder se autoconhecer para lidar melhor com esse transtorno. E vc tem que buscar ajuda de um profissional, psicólogo/a para entender como enfrentar melhor esse amor que sentes por ela. Espero ter te ajudado.
 Katia Oliveira
Psicólogo
João Pessoa
Olá!
Pessoas que apresentam algum tipo de Transtorno de personalidade precisam de acompanhamento continuo por um longo tempo, entre outras situações, a convivência social fica bastante comprometida. Se a pessoa com transtorno não aceitar o tratamento, então faça você mesmo/a, mais busque ajuda o quanto antes.
 Rosemar Prota
Psicólogo
São Paulo
O primeiro passo você já está dando, que é buscar auxilio profissional em saúde mental. Agora você pode escolher dentre os profissionais que te responderam e agendar uma primeira sessão para iniciar sua psicoterapia. Tudo vai ficar mais fácil a partir daí. Espero ter ajudado. Estou à disposição.
 Amanda Petinati
Psicólogo
Curitiba
Olá, sinto muito que estejam passando por isso. Seria importante ela passar por um profissional da Psicologia que poderá ajudá-la muito, inclusive indicando um psiquiatra em caso de precisar tomar medicações, e também entender melhor essas oscilações no humor que acabam afetando a relação de vocês. Outro ponto importante pode ser vocês fazerem psicoterapia de casal, e conseguirem se reorganizar enquanto casal.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. É importante ter acompanhamento profissional para além do diagnóstico para entender como lidar e o funcionamento do transtorno. Caso já tenha um profissional acompanhando sua esposa, minha orientação é buscar orientações diretamente. Terapia de casal pode ser uma alternativa também.
 Raquel Fernandes
Psicólogo
Valinhos
Olá! Primeiramente, sinto muito que estejam passando por esta situação. O tratamento para pessoas acometidas por transtornos mentais é de longo prazo e continuo para que se tenha um bom prognóstico. Minha recomendação inicial é buscar acompanhamento psiquiátrico e psicológico para sua esposa, para poder proporcionar mais estabilidade emocional, equilibrar o quadro e gerar mais qualidade de vida para ela e para as pessoas de sua convivência. Em paralelo, seria muito importante também procurar suporte psicológico para você e seus filhos, para que todos tenham o acolhimento necessário e espaço para expressar suas emoções, entendê-las e se fortalecer para lidar com as situações do dia-a-dia. Lembre-se: para cuidar do outro é preciso cuidar de si primeiro. Espero ter ajudado e fico à disposição! Abraço!
Olá! Eu recomendaria que você fizesse psicoterapia, pois você precisa de ajuda para aprender a lidar com uma situação que realmente é bastante difícil, que gera sofrimento e que envolve a família como um todo
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Bom dia!
O que você está descrevendo parece ser extremamente desafiador, tanto para você quanto para sua esposa e sua família. As oscilações no comportamento emocional dela podem estar ligadas às características do Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH), mas o impacto dessas mudanças sobre vocês e o relacionamento exige atenção cuidadosa. Vamos explorar algumas maneiras de entender e lidar com essa situação.
Primeiramente, é importante reconhecer que o TPH, como outros transtornos de personalidade, afeta a forma como a pessoa percebe e reage às relações interpessoais. Pessoas com esse transtorno podem apresentar intensas mudanças emocionais, dificuldade em lidar com rejeição (real ou imaginada) e necessidade de validação constante, o que pode contribuir para comportamentos oscilantes. Isso não significa que o amor dela por você seja falso, mas que, no contexto do transtorno, essas expressões de amor e frieza podem ser reflexos de como ela lida com suas próprias emoções.
Você mencionou que já chegou ao limite emocional, o que é compreensível. Estar em um relacionamento onde há mudanças bruscas de comportamento pode ser muito desgastante, especialmente quando há amor e envolvimento familiar. Por isso, proteger sua saúde emocional enquanto tenta entender e apoiar sua esposa é fundamental. Uma abordagem útil é manter limites claros e consistentes, tanto para proteger você quanto para ajudar sua esposa a perceber os impactos de suas ações no relacionamento. Isso não significa ser insensível, mas sim estabelecer um equilíbrio entre compreensão e autocuidado.
O acompanhamento terapêutico é crucial para ambos. Para sua esposa, buscar terapia com um psicólogo que tenha experiência no tratamento de transtornos de personalidade, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou Terapia Dialética Comportamental (DBT), pode ajudar a trabalhar as oscilações emocionais, melhorar a comunicação e desenvolver estratégias para lidar com conflitos. Para você, a terapia individual pode ser um espaço seguro para processar suas emoções, fortalecer sua resiliência e aprender ferramentas para lidar com os desafios do relacionamento.
Além disso, seria importante considerar a dinâmica familiar. Os filhos também são afetados por essas oscilações, mesmo que de forma indireta. Criar um ambiente estável e seguro para eles é uma prioridade. Terapia familiar pode ser uma opção interessante para abordar essas questões de forma conjunta e construir estratégias que beneficiem a todos.
No curto prazo, quando essas mudanças de comportamento ocorrem, tente não reagir de maneira emocional imediata às explosões ou comentários dela. Mantenha a calma, valide os sentimentos que ela expressa sem necessariamente concordar com os comportamentos, e, se possível, espere um momento de maior estabilidade para discutir o que ocorreu. Falar sobre limites e emoções em momentos mais tranquilos pode ser mais produtivo.
Por fim, não subestime a importância de cuidar de si mesmo. Amar alguém com um transtorno de personalidade pode ser desafiador, mas seu bem-estar é essencial para que você consiga manter o relacionamento e apoiar sua esposa e filhos. Se precisar de orientação mais específica ou de apoio para atravessar essa fase, estarei à disposição para ajudar.
 Ana Paula Vitari
Psicólogo
São Caetano do Sul
Faça psicoterapia individual ou de casal para aprender a lidar com isso em busca de uma solução mais adequada para seu caso.
Estou disponibilizando breve consulta gratuitamente
Neste caso, indicamos fortemente que você procure apoio psicológico para melhor conseguir manejar com as demandas descritas.
 Amanda Mota
Psicólogo
São Paulo
Eu sinto muito por você estar passando por essa situação tão difícil. Lidar com uma pessoa que tem Transtorno de Personalidade Histriónica pode ser muito desafiador, especialmente quando as atitudes dela são imprevisíveis e os altos e baixos emocionais afetam tanto você e a dinâmica da família.
É importante lembrar que as flutuações emocionais e a forma como sua esposa se comporta não refletem a falta de amor, mas sim a dificuldade dela em lidar com suas próprias emoções e necessidades afetivas. O TPH é marcado por uma busca constante de atenção e validação, o que pode causar esses "extremos" de carinho e desprezo. Essas atitudes podem ser um reflexo de inseguranças internas e não necessariamente uma falta de amor por você.
Com relação a como agir, o primeiro passo é cuidar de sua saúde emocional. Estar em um relacionamento assim pode ser muito desgastante, e você precisa se fortalecer para poder lidar com os desafios. Buscar ajuda profissional, tanto individualmente quanto em casal, pode ser essencial. A terapia pode ajudar tanto sua esposa a lidar com os aspectos do TPH quanto a você a entender como estabelecer limites saudáveis e cuidar de si mesmo.
Além disso, seria interessante conversar com ela, de forma calma e empática, sobre o impacto que essas flutuações têm em sua vida e na dos filhos. Isso pode ajudar a abrir um diálogo e uma reflexão sobre os comportamentos.
Se você sentir que a situação está afetando muito o bem-estar da sua família, não hesite em buscar o apoio de um profissional para orientações mais específicas. Eu estou aqui para ajudar no que você precisar, sempre que quiser conversar sobre isso.
Olá!
Se a sua mulher sofre de TPH, é importante que ela faça acompanhamento médico e psicoterapia, assim como você também. A ajuda profissional é importante para conduzir e aliviar as questões emocionais do casal.

Espero ter ajudado.
Essas características são bastante comuns no transtorno de personalidade borderline também.
Tem um livro bastante interessante: Pare de Pisar em Ovos de Paul T. Mason e Randi Kreger (Como agir quando alguém que você ama tem transtorno de personalidade borderline), que, com certeza, vai te ajudar a entender melhor a situação.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Olá. Vamos lá, por partes. Se faz necessario separar as partes. Primeiro é o caso da sua mulher e a outra é a sua. Infelizmente voce nao pode saber o que realmente se passa com ela. Seus conteudos, sentimentos, desejos, emoções etc. Isso seria impossivel saber e ainda mais ter dominio. Basta saber que para ter dominio sobre nossos proprios conteudos ja é uma tarefa ardua. A outra parte que é voce, essa sim pode ter um cuidado mais particularizado. Independente de como sua esposa está voce pode estar bem e mais feliz. Seu humor e felicidade devem ser independentes de como ela ou qualquer outra pessoa estejam. Vejo ai que ha uma relação simbiotica prejudicial a voce. Independente de como ela lhe trate, voce deve procurar sua independencia emocional.
Bom dia! Imagino o quanto essa situação deve ser dolorosa e desgastante para você e para sua família. Lidar com as mudanças abruptas de humor e comportamento que você descreve em sua esposa, especialmente no contexto do Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH), pode ser extremamente desafiador para o parceiro e para a dinâmica do relacionamento. É compreensível que sua capacidade emocional esteja se esgotando diante dessa montanha-russa de sentimentos.

É importante entender que o TPH é caracterizado por um padrão de emocionalidade excessiva e busca por atenção, o que pode se manifestar de maneiras diversas nos relacionamentos. As mudanças repentinas de afeto, as declarações intensas seguidas de frieza e desprezo, e as "coisas absurdas" ditas sem considerar o impacto no outro podem ser reflexos dessa dinâmica do transtorno. Embora ela possa genuinamente sentir amor e desejar a relação em alguns momentos, a instabilidade emocional inerente ao TPH pode levá-la a expressar o contrário em outros.

Diante dessa complexidade, é fundamental que sua esposa busque acompanhamento profissional especializado para o TPH. A psicoterapia, especialmente abordagens como a Terapia Focada na Transferência (TFP) ou a Terapia Comportamental Dialética (DBT), podem ajudá-la a desenvolver maior consciência de seus padrões emocionais, a regular suas emoções de forma mais adaptativa e a melhorar suas habilidades de relacionamento interpessoal. O tratamento pode trazer mais estabilidade para ela e, consequentemente, para a relação de vocês.

No seu papel, buscar apoio psicológico individual também é crucial. Um profissional pode te ajudar a lidar com o impacto emocional dessas oscilações, a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e a tomar decisões que sejam melhores para o seu bem-estar e para o bem-estar de seus filhos. Compreender a dinâmica do TPH pode te ajudar a não personalizar as rejeições e a estabelecer limites saudáveis na relação. Se você sentir que
posso te auxiliar nesse processo de compreensão e fortalecimento emocional, convido você a conhecer meu perfil aqui na Doctoralia e agendar uma consulta, seja online ou presencial, aqui em Campo Grande, MS.
Dr. Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Muito obrigado por compartilhar sua história com tanta sinceridade — reconhecer a própria exaustão emocional já é um passo corajoso em busca de cuidado.

Amar alguém que oscila entre o carinho e o desprezo é como viver num terreno instável: nunca se sabe quando o chão vai tremer de novo.

O que você descreve são padrões emocionais intensos e instáveis, que costumam causar muito sofrimento para quem sente — e para quem convive. A pessoa pode, sim, amar profundamente, mas alternar momentos de idealização com fases de rejeição, como forma inconsciente de se proteger de dores internas mal resolvidas.

Imagine alguém que ama, mas teme tanto ser abandonado que acaba, sem perceber, afastando quem mais importa. Isso não justifica os comportamentos, mas ajuda a compreender que não é sobre falta de amor — é sobre dificuldade em regulá-lo.

Agradeço novamente pela confiança. Estou à disposição caso deseje conversar com mais profundidade ou iniciar um acompanhamento terapêutico, que pode incluir orientações para você e, se possível, também para ela. Cuidar da sua saúde emocional é o primeiro passo para proteger também seus filhos.

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