Como a Análise Existencial Lida com o Medo Existencial ?

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Como a Análise Existencial Lida com o Medo Existencial ?
A análise existencial não busca apagar o medo existencial, mas dar-lhe lugar e sentido. Ele é visto como um guia para a autenticidade: ao aceitar nossa vulnerabilidade, podemos viver de forma mais consciente, enraizada e significativa.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Que bom que você trouxe essa pergunta, porque o medo existencial costuma ser percebido apenas como ansiedade comum, quando na verdade ele toca camadas muito profundas da experiência humana. Na Análise Existencial, esse medo não é visto como algo para ser “eliminado”, mas como uma expressão da consciência que a pessoa tem da própria finitude, liberdade e responsabilidade. É um medo que surge quando nos deparamos com a vida como ela é, sem garantias e sem roteiros prontos.

Quando esse medo aparece, geralmente ele aponta para algo importante: um conflito entre o que a pessoa está vivendo e aquilo que, internamente, ela sente que deveria estar construindo. Às vezes o medo nasce da sensação de estar perdendo tempo, de não estar à altura das próprias expectativas, ou de perceber que as escolhas carregam peso real. Como esse medo se manifesta para você? Ele aparece mais como inquietação, como vazio ou como uma sensação de “e se eu fizer tudo errado”?

A Análise Existencial trabalha convidando a pessoa a olhar para esse medo com honestidade, sem dramatização, mas também sem fugir dele. A ideia é compreender o significado por trás da angústia, porque ela costuma revelar valores, desejos não nomeados e direções internas que estavam silenciadas. O cérebro, nessas horas, age como um sensor sensível demais, interpretando qualquer incerteza como ameaça. Mas a pergunta terapêutica não é “como me livrar disso?”, e sim “o que esse medo tenta me mostrar sobre a vida que quero viver?”. Quando você se aproxima desse medo, o que percebe que ele está tentando proteger ou avisar?

Outro ponto essencial é reconhecer que o medo existencial não precisa ser um inimigo. Ele pode funcionar como uma espécie de farol, iluminando escolhas que precisam de revisão. Às vezes ele aparece quando vivemos no piloto automático; outras vezes surge quando intuimos que algo perdeu sentido. O que esse medo desperta em você quando imagina o futuro? E o que você sente faltar na sua vida hoje?

Se fizer sentido explorar essas camadas com mais cuidado e profundidade, posso te ajudar a organizar esse processo. Caso precise, estou à disposição.

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