Como a doença mental crónica e o medo existencial se relacionam?
3
respostas
Como a doença mental crónica e o medo existencial se relacionam?
Doença mental crônica refere-se a transtornos que duram por longos períodos, muitas vezes por toda a vida — como:
Transtorno bipolar
Esquizofrenia
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Transtornos de personalidade
Depressão resistente ao tratamento
Essas condições podem ser debilitantes e muitas vezes levam a sentimentos de desesperança, isolamento e perda de identidade.
Já o medo existencial é o medo profundo relacionado à existência humana, como:
O medo da morte
O medo da liberdade (e da responsabilidade que ela implica)
O medo do vazio de sentido
O medo da solidão existencial
O medo de que a vida seja inútil ou absurda
Esses medos não são “patológicos” em si — todos nós os enfrentamos em algum grau —, mas podem se intensificar em contextos de sofrimento psíquico duradouro.
A TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) com foco em valores pode ser muito eficaz para dar espaço seguro para esses questionamentos existenciais e trabalhar a aceitação e a responsabilidade existencial diante das limitações.
Transtorno bipolar
Esquizofrenia
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Transtornos de personalidade
Depressão resistente ao tratamento
Essas condições podem ser debilitantes e muitas vezes levam a sentimentos de desesperança, isolamento e perda de identidade.
Já o medo existencial é o medo profundo relacionado à existência humana, como:
O medo da morte
O medo da liberdade (e da responsabilidade que ela implica)
O medo do vazio de sentido
O medo da solidão existencial
O medo de que a vida seja inútil ou absurda
Esses medos não são “patológicos” em si — todos nós os enfrentamos em algum grau —, mas podem se intensificar em contextos de sofrimento psíquico duradouro.
A TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) com foco em valores pode ser muito eficaz para dar espaço seguro para esses questionamentos existenciais e trabalhar a aceitação e a responsabilidade existencial diante das limitações.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A doença mental crónica, como depressão ou transtornos de ansiedade, costuma mexer muito com a forma como a pessoa vê a vida. Quando o sofrimento emocional parece não ter fim, é comum surgirem perguntas difíceis: "Qual é o sentido disso tudo?", "Será que vou me sentir assim pra sempre?", "Vale a pena continuar tentando?" Esse tipo de angústia é o que chamamos de medo existencial.
Ele não é sinal de fraqueza, mas sim uma reação humana diante do sofrimento prolongado. A mente busca entender ou escapar da dor e acaba esbarrando nessas questões profundas sobre a existência. O problema é que, quando não são acolhidas, essas perguntas podem aumentar a sensação de vazio ou desesperança. Por isso, é tão importante falar sobre isso. A doença pode ser crónica, mas isso não significa que não haja alívio, sentido ou novas formas de viver. O medo existencial pode ser o início de uma busca mais profunda e não precisa ser enfrentado sozinho. A terapia é um espaço seguro onde essas dores podem ser acolhidas, compreendidas e transformadas, passo a passo.
Ele não é sinal de fraqueza, mas sim uma reação humana diante do sofrimento prolongado. A mente busca entender ou escapar da dor e acaba esbarrando nessas questões profundas sobre a existência. O problema é que, quando não são acolhidas, essas perguntas podem aumentar a sensação de vazio ou desesperança. Por isso, é tão importante falar sobre isso. A doença pode ser crónica, mas isso não significa que não haja alívio, sentido ou novas formas de viver. O medo existencial pode ser o início de uma busca mais profunda e não precisa ser enfrentado sozinho. A terapia é um espaço seguro onde essas dores podem ser acolhidas, compreendidas e transformadas, passo a passo.
A doença mental crônica atua como um amplificador dos medos existenciais básicos: a perda de controle, o isolamento e a ameaça à identidade ("Quem sou eu agora?").
Na Gestalt-Terapia, entendemos que a cronicidade pode se tornar uma "figura fixa", onde o medo do futuro paralisa a vivência do presente. A relação é direta: a doença confronta a pessoa com sua própria vulnerabilidade. O trabalho terapêutico não é eliminar a condição, mas integrá-la, ajudando o indivíduo a construir sentido e encontrar novas formas de estar no mundo apesar da limitação, transformando o medo paralisante em adaptação criativa.
Na Gestalt-Terapia, entendemos que a cronicidade pode se tornar uma "figura fixa", onde o medo do futuro paralisa a vivência do presente. A relação é direta: a doença confronta a pessoa com sua própria vulnerabilidade. O trabalho terapêutico não é eliminar a condição, mas integrá-la, ajudando o indivíduo a construir sentido e encontrar novas formas de estar no mundo apesar da limitação, transformando o medo paralisante em adaptação criativa.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Como a neuropsicologia explica o mindfulness? .
- Como a mindfulness pode ser praticada no cotidiano de uma pessoa ?
- Quais são algumas técnicas comuns de prática do mindfulness?
- Como fazer o registro de pensamentos disfuncionais?
- Como é feito o diagnóstico da imaturidade patológica?
- É possível superar a imaturidade patológica? .
- O que os psicólogos falam sobre o uso excessivo do celular?
- Quais são os sintomas emocionais/psicológicos da abstinência tecnológica digital ?
- Existe tratamento para vício em internet? .
- Como Mindfulness pode me ajudar no trabalho? .
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 1003 perguntas sobre Saude Mental
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.