Como a Educação Socioemocional Ajuda com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

2 respostas
Como a Educação Socioemocional Ajuda com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
 Pascoal Zani
Psicólogo
Curitiba
Primeiro, o que é educar socioemocionalmente. Pode ser bem mais, mas basicamente é treinar crianças e adultos para identificar e expressar seus pensamentos e emoções, bem como se comunicar com as demais pessoas de modo assertivo, expressando suas necessidades, direitos e desejos, ao tempo em que acolhe, com empatia, os sentimentos dos outros. O paciente com TOC tem pensamentos intrusivos, com os quais precisa aprender a lidar. E apresenta, da obsessão à compulsão, rituais mentais eou práticos que podem ficar maiores ou menores à medida de sua melhor regulação emocional e de sua habilidade social. Então, sim, a educação socioemocional pode ajudar em muito a pessoa diagnosticada com Transtorno Obsessivo-compulsivo. À disposição para conversar a respeito. @psicologopascoalzani

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Gostei bastante da forma como você trouxe essa dúvida, porque ela toca em um ponto que muita gente percebe intuitivamente, mas nem sempre sabe colocar em palavras. Quando falamos de educação socioemocional e TOC, estamos olhando para algo que mistura aprendizado emocional, percepção interna e formas de lidar com pensamentos que parecem insistentes demais.

A educação socioemocional não trata o TOC sozinha, mas pode oferecer uma base importante para que a pessoa entenda melhor o que sente e reconheça os sinais de quando a mente está entrando naquele ciclo de medo e alívio temporário. É como se, aos poucos, o cérebro fosse sendo convidado a interpretar de um jeito mais gentil aquilo que antes era vivido como ameaça, ajudando a diminuir a intensidade das respostas automáticas. E quando esse entendimento começa a acontecer, surge espaço para quebrar padrões repetitivos sem tanta culpa ou rigidez. Fico curioso sobre como você percebe esses ciclos no seu dia a dia. O que costuma acontecer dentro de você antes de vir a necessidade de fazer uma ação repetitiva? De que forma você nota seu corpo reagindo quando tenta adiar ou evitar um ritual?

Outro ponto importante é que esse tipo de educação fortalece habilidades emocionais, como reconhecer limites internos, diferenciar pensamentos involuntários de perigos reais e lidar com desconforto sem se sentir paralisado por ele. Isso não substitui o tratamento formal, mas complementa muito bem, especialmente quando pensamos em como o TOC tende a aumentar quando a pessoa sente que perdeu o controle. Será que você tem conseguido perceber essas diferenças entre pensamentos que apenas aparecem e pensamentos que parecem ameaçadores? Como você costuma lidar com a sensação de urgência quando ela surge?

Se em algum momento houver sofrimento significativo, vale considerar uma avaliação mais cuidadosa, e em casos em que os sintomas estejam intensos, o acompanhamento conjunto com psiquiatra pode ajudar bastante na regulação inicial. Caso precise, estou à disposição.

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