Como a identificação introjetiva se relaciona com doenças crónicas mentais?
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Como a identificação introjetiva se relaciona com doenças crónicas mentais?
A identificação introjetiva é como se a mente fosse uma esponja que absorve, muitas vezes sem perceber, sentimentos, pensamentos e padrões de pessoas significativas ao redor (pais, parceiros, figuras de autoridade, etc.).
Imagine uma criança que cresce ouvindo constantemente frases como:
“Você nunca faz nada certo.”
“Você precisa ser forte e não mostrar fraqueza.”
Essas mensagens não ficam apenas na memória — elas podem ser introjetadas, ou seja, internalizadas como se fossem verdades absolutas. A pessoa passa a falar consigo mesma com a voz do outro.
E é aí que entra a ligação com doenças crônicas mentais:
Ciclo de autocrítica: a voz interior crítica constante aumenta o risco de depressão e transtornos de ansiedade.
Corpo e mente conectados: emoções não elaboradas podem se manifestar em dores crônicas, fibromialgia ou fadiga persistente.
Manutenção do sofrimento: crenças introjetadas (“não mereço ser feliz”, “sou fraco”) alimentam transtornos como personalidade borderline, depressão resistente ou transtornos alimentares.
Dificuldade de identidade: ao viver mais pela voz do outro do que pela sua própria, a pessoa perde contato com seus desejos e necessidades, favorecendo o aparecimento de sintomas psíquicos crônicos.
Mas a boa notícia é que, com terapia cognitivo-comportamental ou abordagens integrativas (como mindfulness, TFT, meditação e técnicas de autocompaixão), é possível “espremer essa esponja”, reconhecer o que foi introjetado e dar nova forma à narrativa interna.
Assim, a pessoa aprende a substituir a voz crítica por uma voz de acolhimento, reduzindo o sofrimento emocional e até a intensidade dos sintomas físicos associados às doenças crônicas.
Imagine uma criança que cresce ouvindo constantemente frases como:
“Você nunca faz nada certo.”
“Você precisa ser forte e não mostrar fraqueza.”
Essas mensagens não ficam apenas na memória — elas podem ser introjetadas, ou seja, internalizadas como se fossem verdades absolutas. A pessoa passa a falar consigo mesma com a voz do outro.
E é aí que entra a ligação com doenças crônicas mentais:
Ciclo de autocrítica: a voz interior crítica constante aumenta o risco de depressão e transtornos de ansiedade.
Corpo e mente conectados: emoções não elaboradas podem se manifestar em dores crônicas, fibromialgia ou fadiga persistente.
Manutenção do sofrimento: crenças introjetadas (“não mereço ser feliz”, “sou fraco”) alimentam transtornos como personalidade borderline, depressão resistente ou transtornos alimentares.
Dificuldade de identidade: ao viver mais pela voz do outro do que pela sua própria, a pessoa perde contato com seus desejos e necessidades, favorecendo o aparecimento de sintomas psíquicos crônicos.
Mas a boa notícia é que, com terapia cognitivo-comportamental ou abordagens integrativas (como mindfulness, TFT, meditação e técnicas de autocompaixão), é possível “espremer essa esponja”, reconhecer o que foi introjetado e dar nova forma à narrativa interna.
Assim, a pessoa aprende a substituir a voz crítica por uma voz de acolhimento, reduzindo o sofrimento emocional e até a intensidade dos sintomas físicos associados às doenças crônicas.
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Mostrar especialistas Como funciona?
A identificação introjetiva é um mecanismo psíquico em que o indivíduo internaliza aspectos de pessoas significativas — como pais, cuidadores ou figuras de autoridade — formando, assim, parte da sua estrutura emocional.
Quando esse processo ocorre de forma disfuncional, o sujeito pode carregar internamente vozes críticas, exigentes ou punitivas, o que favorece o surgimento e a manutenção de quadros mentais crônicos, como depressão, ansiedade intensa ou transtornos de personalidade.
Essas “introjeções negativas” tendem a gerar culpa, autodepreciação e dificuldade de se diferenciar emocionalmente do outro, mantendo o sofrimento psíquico em um ciclo repetitivo.
Na psicoterapia, especialmente na psicanálise, o objetivo é tornar conscientes essas identificações, compreender suas origens e possibilitar uma reconstrução simbólica mais saudável — promovendo autonomia, leveza e equilíbrio emocional.
Quando esse processo ocorre de forma disfuncional, o sujeito pode carregar internamente vozes críticas, exigentes ou punitivas, o que favorece o surgimento e a manutenção de quadros mentais crônicos, como depressão, ansiedade intensa ou transtornos de personalidade.
Essas “introjeções negativas” tendem a gerar culpa, autodepreciação e dificuldade de se diferenciar emocionalmente do outro, mantendo o sofrimento psíquico em um ciclo repetitivo.
Na psicoterapia, especialmente na psicanálise, o objetivo é tornar conscientes essas identificações, compreender suas origens e possibilitar uma reconstrução simbólica mais saudável — promovendo autonomia, leveza e equilíbrio emocional.
A identificação introjetiva se relaciona com doenças mentais crônicas ao fazer a pessoa incorporar padrões emocionais e relacionais disfuncionais que se repetem e mantêm o sofrimento ao longo do tempo.
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