Como a logoterapia aborda o comportamento agressivo?
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Como a logoterapia aborda o comportamento agressivo?
Olá, tudo bem? Essa é uma excelente questão — e traz à tona um dos pontos mais profundos da logoterapia: a ideia de que o comportamento humano é, antes de tudo, uma resposta ao sentido que damos à vida. A logoterapia entende que a agressividade, muitas vezes, não nasce do “mal” em si, mas de um vazio existencial — uma tentativa desesperada de preencher algo interno que não encontra propósito.
Quando alguém age de forma agressiva, normalmente há uma confusão entre força e valor. A pessoa busca sentir-se significativa, mas acaba usando o controle, o medo ou a imposição como forma de validação. A logoterapia não ignora a responsabilidade por esses atos; pelo contrário, ela convida o indivíduo a olhar para o próprio poder de escolha — a perceber que, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis, é possível escolher o tipo de pessoa que se deseja ser.
Esse processo de conscientização desperta o que Viktor Frankl chamava de “vontade de sentido”. Em vez de reagir impulsivamente, o paciente começa a questionar: o que estou tentando proteger com essa raiva? O que essa agressividade tenta encobrir? E se, em vez de dominar, eu pudesse aprender a construir sentido a partir do encontro com o outro? Essas reflexões abrem caminhos para uma mudança genuína, baseada em valores e não em defesas.
Quando isso acontece, a energia antes canalizada em agressividade pode se transformar em direção — em propósito, em empatia, em maturidade emocional. É como se a força que antes destruía passasse a sustentar.
Caso precise, estou à disposição.
Quando alguém age de forma agressiva, normalmente há uma confusão entre força e valor. A pessoa busca sentir-se significativa, mas acaba usando o controle, o medo ou a imposição como forma de validação. A logoterapia não ignora a responsabilidade por esses atos; pelo contrário, ela convida o indivíduo a olhar para o próprio poder de escolha — a perceber que, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis, é possível escolher o tipo de pessoa que se deseja ser.
Esse processo de conscientização desperta o que Viktor Frankl chamava de “vontade de sentido”. Em vez de reagir impulsivamente, o paciente começa a questionar: o que estou tentando proteger com essa raiva? O que essa agressividade tenta encobrir? E se, em vez de dominar, eu pudesse aprender a construir sentido a partir do encontro com o outro? Essas reflexões abrem caminhos para uma mudança genuína, baseada em valores e não em defesas.
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Olá, a Logoterapia entende o comportamento agressivo não apenas como um sintoma, mas como um sinal de perda de sentido, frustração existencial ou falta de direcionamento dos valores pessoais. Em vez de focar só no controle da agressividade, o foco é ajudar a pessoa a descobrir o sentido por trás daquilo que sente e a assumir responsabilidade pela maneira como responde às próprias emoções.
O comportamento agressivo é abordado pela logoterapia a partir da compreensão de que toda ação é uma escolha. O processo terapêutico ajuda a pessoa a reconhecer seus impulsos, assumir responsabilidade por eles e buscar formas mais construtivas de lidar com conflitos internos e externos.
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