Como controlar o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

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Como controlar o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
Olá, Bom dia! O controle do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) envolve acompanhamento especializado e começa pela avaliação individual de cada paciente, já que é preciso analisar o modelo cognitivo específico para compreender como os sintomas se mantêm no seu caso. A partir disso, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), especialmente com a técnica de Exposição e Prevenção de Resposta (EPR) e a reestruturação cognitiva, costuma ser o recurso mais eficaz. Em alguns casos, o psiquiatra pode indicar medicação para auxiliar no processo. Também é importante trabalhar fatores mais amplos, como ansiedade, intolerância à incerteza e dificuldade de regular emoções, que fazem parte do modelo transdiagnóstico. Além da psicoterapia, hábitos de autocuidado, sono adequado, exercícios físicos e estratégias de relaxamento ajudam a reduzir a intensidade dos sintomas. Cada pessoa responde de forma única, por isso o tratamento deve ser personalizado, com intervenções adequadas à realidade de cada paciente, garantindo mais qualidade de vida e autonomia no enfrentamento do TOC.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Fico contente por você ter trazido essa pergunta, porque o TOC costuma gerar a sensação de que “nada funciona” — e entender como lidar com ele já abre espaço para mudanças bem reais.

Quando falamos em controlar o TOC, a palavra “controlar” pode até atrapalhar um pouco. O TOC se alimenta justamente da tentativa de controle absoluto. O que funciona de verdade é aprender a responder de outro jeito aos pensamentos intrusivos e aos impulsos compulsivos. A terapia que mais ajuda nisso é a Exposição com Prevenção de Resposta, que ensina o cérebro a não entrar no ciclo automático de medo e alívio. Com o tempo, o sistema emocional aprende que não precisa disparar o alarme o tempo todo. Técnicas de mindfulness e elementos da DBT também fortalecem a capacidade de pausar, respirar e escolher como agir, em vez de se sentir sequestrado pelo impulso.

Talvez valha a pena você observar o que acontece exatamente no momento em que o pensamento aparece. Ele vem como uma ameaça real ou como algo que você sabe que é da sua mente, mas mesmo assim incomoda profundamente? Em quais situações você percebe que fica mais vulnerável a fazer compulsões? E quando tenta resistir por alguns segundos, o que acontece dentro de você? Essas perguntas ajudam a identificar onde o ciclo está mais forte e por onde começar a trabalhar.

Em muitos casos, o apoio de um psiquiatra também é importante, principalmente quando as obsessões dominam grande parte do dia. A medicação não resolve sozinha, mas pode criar um terreno mais estável para que a terapia funcione melhor, reduzindo a pressão interna que torna tudo tão urgente.

Se você estiver pensando em iniciar um processo terapêutico para entender seu próprio padrão e construir estratégias personalizadas, posso te acompanhar nesse caminho. Caso precise, estou à disposição.

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