Como é a dor do abandono? .
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Como é a dor do abandono? .
Bom dia! A dor do abandono é uma das experiências emocionais mais intensas e difíceis de lidar. Ela não se limita apenas à ausência física de alguém, mas envolve uma sensação profunda de rejeição, solidão e desamparo. Muitas vezes, é descrita como um vazio interno, uma ferida aberta que parece difícil de cicatrizar.
Do ponto de vista psicológico, essa dor ativa medos primários ligados à perda de vínculo e segurança, o que pode gerar sintomas como angústia intensa, pensamentos de desvalorização pessoal (“não sou importante”, “ninguém vai ficar comigo”), além de comportamentos de desespero na tentativa de evitar a perda.
Na perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a dor do abandono costuma estar ligada a crenças centrais negativas sobre si mesmo e sobre os relacionamentos, como “sou incapaz de ser amado” ou “sempre serei deixado de lado”. Essas crenças amplificam a experiência emocional, tornando o abandono não apenas um evento, mas uma confirmação de algo que a pessoa teme acreditar sobre si.
Apesar de intensa, essa dor pode ser trabalhada em terapia. A TCC auxilia a identificar os pensamentos distorcidos que alimentam esse sofrimento, a desenvolver habilidades de regulação emocional e a construir vínculos mais seguros e saudáveis, reduzindo a vulnerabilidade diante do abandono. Espero ter ajudado! Abraços!
Do ponto de vista psicológico, essa dor ativa medos primários ligados à perda de vínculo e segurança, o que pode gerar sintomas como angústia intensa, pensamentos de desvalorização pessoal (“não sou importante”, “ninguém vai ficar comigo”), além de comportamentos de desespero na tentativa de evitar a perda.
Na perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a dor do abandono costuma estar ligada a crenças centrais negativas sobre si mesmo e sobre os relacionamentos, como “sou incapaz de ser amado” ou “sempre serei deixado de lado”. Essas crenças amplificam a experiência emocional, tornando o abandono não apenas um evento, mas uma confirmação de algo que a pessoa teme acreditar sobre si.
Apesar de intensa, essa dor pode ser trabalhada em terapia. A TCC auxilia a identificar os pensamentos distorcidos que alimentam esse sofrimento, a desenvolver habilidades de regulação emocional e a construir vínculos mais seguros e saudáveis, reduzindo a vulnerabilidade diante do abandono. Espero ter ajudado! Abraços!
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A dor do abandono costuma ser vivida de maneira muito intensa, pois toca em nossas experiências mais primitivas de dependência e de necessidade de cuidado. Não se trata apenas da ausência do outro, mas da sensação de ficar sem referência, sem amparo e, muitas vezes, sem lugar.
Na psicanálise, entendemos que esse sentimento pode reativar memórias afetivas antigas, trazendo à tona angústias ligadas ao medo de não ser visto ou de não ser digno de amor. Por isso, a dor do abandono é tão difícil de suportar: ela atinge não só o presente, mas também marcas profundas da história de cada sujeito.
Embora dolorosa, essa experiência pode se tornar um ponto de partida para um processo de elaboração psíquica. Falar sobre essa dor, em análise, permite compreender o que ela significa para cada pessoa, ajudando a construir novas formas de se relacionar consigo mesma e com os outros.
Na psicanálise, entendemos que esse sentimento pode reativar memórias afetivas antigas, trazendo à tona angústias ligadas ao medo de não ser visto ou de não ser digno de amor. Por isso, a dor do abandono é tão difícil de suportar: ela atinge não só o presente, mas também marcas profundas da história de cada sujeito.
Embora dolorosa, essa experiência pode se tornar um ponto de partida para um processo de elaboração psíquica. Falar sobre essa dor, em análise, permite compreender o que ela significa para cada pessoa, ajudando a construir novas formas de se relacionar consigo mesma e com os outros.
É uma revivência de uma experiência traumática que causa sofrimento no momento atual.
A dor do abandono é uma resposta emocional intensa à perda real ou percebida de um vínculo significativo. Ela ocorre quando a pessoa sente que foi deixada, rejeitada ou privada da presença de alguém importante, e essa ausência ativa sentimentos profundos de desamparo e desvalorização.
Quando o vínculo se rompe, o cérebro interpreta isso como uma ameaça à sobrevivência, afinal, desde o nascimento, dependemos do cuidado e da presença do outro para viver.
Por isso, o abandono desperta reações primitivas: medo, desespero, raiva, tristeza e, muitas vezes, vergonha por não ter sido suficiente.
Na abordagem existencial, o abandono revela a nossa condição humana de separação e vulnerabilidade, nenhum vínculo pode eliminar completamente a solidão de existir.
Quando o outro se vai, somos convidados a olhar para a nossa própria presença para o que em nós pode se sustentar, mesmo sem garantias externas.
Essa vivência, ainda que dolorosa, pode se tornar um chamado para o amadurecimento emocional, levando a um novo tipo de relação consigo, menos baseada na carência e mais na autenticidade.
Quando o vínculo se rompe, o cérebro interpreta isso como uma ameaça à sobrevivência, afinal, desde o nascimento, dependemos do cuidado e da presença do outro para viver.
Por isso, o abandono desperta reações primitivas: medo, desespero, raiva, tristeza e, muitas vezes, vergonha por não ter sido suficiente.
Na abordagem existencial, o abandono revela a nossa condição humana de separação e vulnerabilidade, nenhum vínculo pode eliminar completamente a solidão de existir.
Quando o outro se vai, somos convidados a olhar para a nossa própria presença para o que em nós pode se sustentar, mesmo sem garantias externas.
Essa vivência, ainda que dolorosa, pode se tornar um chamado para o amadurecimento emocional, levando a um novo tipo de relação consigo, menos baseada na carência e mais na autenticidade.
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