Como se diagnostica o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) num contexto transdiagnóstico?

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Como se diagnostica o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) num contexto transdiagnóstico?
Olá! O diagnóstico do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) em um contexto transdiagnóstico vai além da identificação das obsessões e compulsões descritas nos manuais, como o DSM-5. Ele envolve também a análise dos processos psicológicos mais amplos que sustentam e intensificam os sintomas, como a intolerância à incerteza, o perfeccionismo rígido, o controle excessivo de pensamentos, as dificuldades de regulação emocional e os vieses atencionais. Isso significa que, em vez de olhar apenas para o TOC isoladamente, o profissional avalia como esses mecanismos transversais se manifestam e se relacionam com outros transtornos que podem coexistir, como ansiedade generalizada ou depressão. Essa forma de avaliação permite compreender melhor a complexidade do paciente e planejar intervenções mais integradas e eficazes. Ainda assim, todo diagnóstico deve ser feito por um especialista, de forma criteriosa e individualizada.

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No contexto transdiagnóstico, o diagnóstico do TOC não se limita apenas à presença de obsessões e compulsões, mas também considera os processos psicológicos que mantêm o sofrimento. Avalia-se a intolerância à incerteza, a supervalorização de pensamentos, a evitação, a ruminação e a dificuldade de tolerar a angústia, além do impacto funcional do transtorno na vida do paciente. O enfoque está em identificar padrões cognitivos e comportamentais comuns a outros transtornos, permitindo compreender como o TOC se articula com comorbidades, como ansiedade e depressão, e orientar intervenções que atuem nos mecanismos centrais em vez de apenas nos sintomas superficiais.

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