é possível afirmar que o aumento na taxa de divórcios tenha influencia direta no crescente número

28 respostas
é possível afirmar que o aumento na taxa de divórcios tenha influencia direta no crescente número de casos de alienação parental?
tal problema sempre existiu, porém, apenas recentemente ela se tornou mais evidente, por que?
Olá! Não tem como afirmar relação entre aumento de números de divórcio com alienação parental, pois a síndrome da alienação parental (SAP) são sintomas gerados no(s) filho(s) a partir de ações e campanhas para denegrir ,de um dos genitores que tenta transformar ou destruir o vínculo entre o filho e o outro genitor.Geralmente acontece em litigio judicial, e não em todas as situações de divórcio. Abç!

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Olá, não necessariamente, pois neste caso estaria excluindo as mudanças culturais, pois há uns 100 anos atrás, divórcio não era bem quisto, mais tempo atrás ainda, casamento era apenas uma forma de aliança entre famílias/reinos. Alienação parental, pode ser um motivo se vermos um ou outro caso particular, mas não é possível tal afirmação. Caso tenha mais dúvidas, estou à disposição.
Essa é uma boa pergunta, mas estou de acordo com os demais profissionais que responderam. Não necessariamente. Casa casal e família enfrenta o divórcio de uma maneira, e em algumas delas, ocorre o chamado Alienação Parental.
Acredito que o número de casos de Alienação Parental está relacionada a maior discussão sobre o assunto na comunidade científica, entre os psicólogos e os juristas que trabalham com família.
Na verdade,alienação pode ocorrer mas não podemos afirmar que seja essa causa...geralmente é um conjunto de fatores que levame o casal a se separar
A alienação parental é um conceito ainda muito novo. Foi criado por Richard Gardner em 1985. Porém, sem duvidas esse conflito já ocorria ao longo dos anos nos contextos familiares. Quanto a relação do crescente número de divórcios, a alienação parental não está na vanguarda dos fatores que culminam para esse aumento.
Espero ter ajudado. Abraço!
Sempre existiu mas agora foi dado um nome, fundamental o casal ter uma boa relaçao e caso nao tenha mesmo seperados fazer uma terapia de casal pode ser um caminho, digo uma terapia de casal mas voltada para um consenso. A terapia de casal nao tem a ideia nem de unir nem de separar mais de clarear os pontos de vista.
Att.
Eduardo
O fato do aumento do número de divórcios ter aumentado, não significa que o motivo eminente seja a alienação parental. São inúmeros os fatores que levam um casal a se divorciar, mas não existe nada confirmado com relação a este motivo específico, como foi explicitado acima pelos colegas. Se em uma relação existir o problema, este deve ser denunciado às autoridades, pois afeta diretamente no desenvolvimento emocional da criança. Qualquer dúvida, estou ã disposição.
Não necessariamente. Temos que avaliar que cada caso é um caso. Cada família lida com as suas questões de forma diferente das outras. Os motivos para o divórcio são inúmeros, deve-se avaliar o contexto.
Sempre existiu mas só agora está na mídia.
Olá, não é sensato afirmar que o aumento do número de divórcio seja por conta deste fato. De acordo com a lei 12.318/10, a alienação parental é caracterizada pela interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos. Sendo assim, como você mesmo disse, já acontece a bastante tempo, porém é mais evidente depois da separação. Existem inúmeros motivos para separação de um casal, mas ao investigar os cinco primeiros motivos listados por advogados em direito da família me deparei com estas causas em ordem de sequência: relacionamento extraconjugal, desgaste no relacionamento (falta de respeito), problemas de relacionamento com a família do cônjuge, falta de dinheiro, problema de relacionamento com os filhos (veja que não é problemas de alienação e sim de relação pais e filhos). Espero ter lhe ajudado com sua questão. Abraços
Vale ressaltar que os casos de divorcio com alienação parental são os litigiosos, que são ma parte pequena dos casos. O importante é a analise caso a caso, e não necessariamente a estatística.
Pode até haver uma correlação, mas seria preciso fazer um estudo e um levantamento científico.
O fato é que mesmo em casais não separados pode haver alienação parental. Há casos de casais que usam os filhos como massa de manobra e isso é muito triste. A criança, na sua inocência, não tem mecanismos para lidar com isso!
Como os colegas acima já disseram, não há como afirmar que os aumentos no numero de casos de alienação parental tenha correlação com divórcio, pois a complexidade humana é tanta e de tantas proporções que os casais podem a vir se divorciar por inúmeros motivos. Tal afirmação precisaria de uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema. Abraços!
Nunca vi uma pesquisa séria que afirmasse isso. A alienação pode ocorrer com casais , pode ocorrer à partir de outros familiares como avós por exemplo. É uma prática comum que está mais ligado à um problema do família alienador.
A Alienação Parental é um fenômeno hoje identificado pós-separação, mas pela minha experiência clínica, pode acontecer quando o casal ainda não se separou. O fato de colocar a criança contra o outro genitor pode ser um sintoma da dificuldade em lidar com a frustração do relacionamento amoroso que chega ao fim, ou que está conflituoso. O espírito de vingança e a necessidade de aliança com a criança são o mote. Destituir uma criança do seu direito ao convívio, denegrir a imagem daqueles que lhe são fundamentais à sua constituição psíquica é também retirar de si os deveres de proteção e zelo à prole, obrigações previstas tanto pelo Estatuto da Criança, quanto pela Constituição Federal. Deste modo, a situação compromete gravemente todos os envolvidos e por isso está mais evidenciada atualmente, pois seus resultados são sentidos por toda a vida dos envolvidos, especialmente ao desenvolvimento infantil.
A causa de tantos casos, pode ter vários motivos. Mas fica evidente a necessidade de apoio e interferência das autoridades e profissionais que possam limitar a ação danosa da Alienação Parental.
Olá, boa noite, a alienação parental sempre existiu, agora está mais explicita e com uma quantidade de casos manifestos a causa da presença de profissionais mais especializados nas escola como pedagogos, psicólogos, entre outros. Hoje é mais fácil que um casal se separe quando as coisas não andam bem, antes era mais difícil a mulher era mais submissa. Agora se fala mais de alienação parental porque muitos problemas psicológicos que se manifestam nas crianças são mais evidenciados e na medida do possível tratados.
Olá! Boa Noite!
São duas situações distintas. Separação e alienação parental, podem ocorrer numa mesma situação ou não. Separação envolve o casal, a alienação pode ocorrer na disputa por esse ente querido (filho) e pode tambem ocorrer com outros familiares em situações familiares diversas.
Olá. Geralmente quando há separação dos pais é comum que um deles fale "mal" do outro pai, o que pode ser caracterizado ou não como uma alienação parental. Cada caso é um caso e precisa de uma avaliação particular. Talvez uma pesquisa possa responder essa dúvida, os estudos servem para isso. Em todo caso um psicólogo pode ajudar a lidar com esse tipo de situação e até mesmo um advogado em termos legais. Agora é bem provável que esse fenômeno sempre tenha existido, mas até então não se tinha um nome para ele. Como hoje temos o nome alienação parental nos dá a impressão que isso tenha aumentado nos dias de hoje. Atenciosamente.
Não há relação do divórcio com a alienação parental, ao menos no meio científico na área da psicologia. Em resposta a sua segunda pergunta, talvez há uma maior evidência da alienação parental, porque no Brasil, desde 2010 a uma Lei que dispõe sobre isso.

Essa é uma pergunta interessante. Correlacionar o divórcio e alienação parental pode ser um muito revelador. Em geral, quando o conjugue se separa ficam ressentimentos albergados em um deles, ou nos dois, que serão expressos a partir da manipulação dos seus descendestes. Uma das formas de manipular ou punir o outro é através dos filhos, criando desavenças, imagens negativas, do pai ou da mãe, ou até maltratando as crianças para punir o outro. O extremo dessa situação podemos, infelizmente, observar nos jornais quando um pai mata um filho para ferir a ex-esposa, ou quando uma mãe fecha os olhos para os abusos infligidos aos seus filhos pelo atual companheiro. Em alguns casos, as mulheres podem afastar os filhos do contato com a família paterna seja por medo de que não sejam bem tratados, seja por temor que destruam sua imagem materna ou por pura retaliação. Costumo a lembrar aos ex-casais que me procuram nessa situação, que numa família o que se separa é a dupla conjugal, a dupla parental deve, para o bem-estar de seus filhos, se manter “casados”, compartindo as responsabilidades e decisões da prole. Para que haja alienação efetiva o(a) genitor(a), que sinta que está sendo vítima dessa situação deve utilizar de todos os recursos judiciais para manter seu direito de conviver com seu filho, não deve se acomodar nessa situação pois ambos (pai e mãe) têm um papel fundamental na construção do equilíbrio psíquico da criança.
Olá, como vai? Não é possível afirmar enquanto relação de causa e consequência: o fato de, fez com quê. Existem uma série de questões envolvidas para o aumento do número de casos de divórcio, separação, dissolução de união estável. A melhor aceitação da dissolução do vínculo do casal pela sociedade; mudanças na cultura e no modo de entender o que vem a ser família; independência feminina; conflito quanto à assunção de papeis no lar, entre outros motivos. A alienação parental pode ocorrer tanto com a separação efetiva do casal, mas também quando os pais ainda dividem o mesmo lar, mas não se reconhecem mais como casal. A lei da Alienação Parental foi fundamental para legitimar um fenômeno que vinha sendo identificado maciçamente pelos profissionais que atuavam mais diretamente nas situações de litígio. É uma lei importante para facilitar a identificação de situações de alienação, para facilitar a intervenção e atuar preventivamente. No mais, sabe-se que a mulher, via de regra, tende a denegrir e difamar com mais frequência e intensidade a imagem do genitor, do que o contrário. A mãe tende a se valer mais da relação com a criança para agredir e atacar a outra parte. Há acusações falsas que muitas vezes são levantadas contra os pais como forma de vingança. Enfim, não existe uma resposta única e verdadeira para essas questões, entretanto como as crianças e adolescentes têm sido muito atingidos pelos conflitos entre os adultos, é mais do que necessário pensar sobre isso. Espero ter contribuído.
Olá. Depende. Seria preciso uma pesquisa nesse sentido. Realmente é algo que sempre existiu, porém não havia um conceito, antes as pessoas não tinham esse conhecimento, a partir daí a medida que foi aumentando o nível de entendimento da população foram se noticiando mais os casos.
Olá! Que eu tenha conhecimento, não há nenhum estudo que comprove a correlação do aumento da taxa de divórcios com casos de alienação parental. De fato é algo que sempre existiu, porém nem sempre as pessoas têm consciência da gravidade dos problemas que estão enfrentado. Exemplo clássico é o de violência doméstica: será que os casos aumentam ou agora se dá mais visibilidade que antes? Quanto ao fato de levar ao divórcio, sabe-se que a causa pode ser multifatorial e a alienação parental, pode ser uma dessas causas. Espero ter ajudado na sua reflexão. Fico à disposição. Abraço. Esther Araújo
Bom dia é muito difícil fazer essa relação, pois nem sempre que a um divorcio existe esse processo de alienação parental, esta muito ligado como vivemos nossa relação e como foi o processo do divorcio
É importante lembrar que, como um modelo de linguagem baseada em texto, não tenho acesso a dados em tempo real. No entanto, posso oferecer algumas informações com base no conhecimento disponível em setembro de 2021 até.

A relação entre o aumento na taxa de divórcios e o número crescente de casos de alienação parental é um tema complexo e debatido entre especialistas. A alienação parental ocorre quando um dos pais manipula a criança para que ela rejeite, resista ou tenha sentimentos negativos em relação ao outro pai após a separação ou divórcio. Embora seja difícil estabelecer uma relação direta entre o aumento na taxa de divórcio e alienação parental, existe a possibilidade de que haja uma ligação entre esses fenômenos.

Há alguns fatores que podem contribuir para a aparente maior evidência da alienação parental atualmente. Um desses fatores é o aumento da conscientização e do reconhecimento do problema. Com o tempo, houve uma maior compreensão dos efeitos negativos da alienação parental nas crianças envolvidas, e isso pode ter levado a um aumento na identificação e no relato dos casos.

Além disso, o advento das mídias sociais e da comunicação digital pode ter um papel na disseminação da alienação parental. Por um lado, a comunicação digital pode ser uma ferramenta útil para manter o contato entre pais e filhos após o divórcio. No entanto, também pode ser usado como uma plataforma para manter mensagens negativas sobre o outro genitor, influenciando a criança.

Outro fator que pode contribuir para a maior evidência da alienação parental é a mudança nas dinâmicas familiares. À medida que a sociedade evolui, surgem diferentes arranjos familiares, como famílias monoparentais ou famílias reconstituídas. Essas mudanças nas estruturas familiares podem trazer desafios adicionais na coparentalidade e aumentar o risco de conflitos e alienação parental.

É importante ressaltar que cada caso de alienação parental é único e complexo, e uma série de fatores pode contribuir para sua ocorrência. É fundamental que os casos sejam tratados individualmente, com uma abordagem centrada no bem-estar da criança e busca por soluções que promovam o relacionamento saudável entre os pais e a criança após o divórcio ou separação.






É possível afirmar, se estamos falando de uma perspectiva de opinião, porém não há comprovação científica da relação entre estas duas variavéis na forma que você descreveu. Na minha perspectiva há coerência em fazer essa relação, porém não significa que uma cause a outra. Abraço.
Olá, não da para afirmar a relação entre uma coisa e outra. Abraços
Respondo sua pergunta na perspectiva da psicologia sistêmica. O aumento na taxa de divórcios pode contribuir para o aumento dos casos de alienação parental devido à desestruturação do sistema familiar. A separação dos pais, independente da configuração, pode desencadear dinâmicas de conflito e competição, levando um dos pais a alienar o outro na mente da criança como uma forma de tentar preservar ou fortalecer seu próprio vínculo. Esse processo é influenciado por padrões de interação e comunicação dentro da família, enfatizando a importância de abordar não apenas o comportamento do indivíduo, mas também as relações e dinâmicas familiares em terapia.
A alienação parental se tornou mais evidente recentemente devido a mudanças sociais, legais e culturais que destacaram sua importância.

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