Estou tomando venlafaxina de menor dosagem, ha 3 meses para enxaqueca. Nos 2 primeiros estava tudo b

4 respostas
Estou tomando venlafaxina de menor dosagem, ha 3 meses para enxaqueca. Nos 2 primeiros estava tudo bem agora comecei a sentir tontura e dor de cabeça o dia todo. Será que devería aumentar a dose?
subir a dose para 75 mg é uma opção. converse com seu médico!
atenciosamente.

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Dr. Gustavo Campbell
Neurologista
São Paulo
Além da própria cefaleia a tontura também é muito comum em portadores de enxaqueca, a recorrência desses sintomas pode representar uma piora do quadro e o aumento da dose da venlafaxina seria uma opção válida, converse com seu médico sobre essa possibilidade.
Dra. Mariana M. Sant'Ana
Neurologista, Especialista em dor
Cuiabá
Olá! Essa é uma dúvida muito comum e bastante importante — especialmente porque a venlafaxina é um medicamento que pode tanto tratar quanto, em alguns casos, causar sintomas como dor de cabeça e tontura, dependendo da dose e da adaptação do organismo.

A venlafaxina é um antidepressivo da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRSN). Além de atuar na ansiedade e no humor, ela é usada em baixas doses como preventivo para enxaqueca crônica e cefaleia tensional.

Sobre os sintomas que você descreve:

Tontura e dor de cabeça contínua podem ocorrer quando há flutuação na concentração da medicação no sangue, o que pode acontecer:

se a dose for muito baixa e o organismo já tiver se acostumado (perdendo o efeito terapêutico);

se houver atrasos ou irregularidade nos horários da tomada;

ou se estiver ocorrendo interação com outros medicamentos, café em excesso, desidratação ou sono irregular.

Também é possível que o quadro atual de dor de cabeça não seja efeito da venlafaxina, mas sim uma nova crise de enxaqueca, desencadeada por fatores hormonais, alimentares, emocionais ou mudanças de rotina.

Sobre aumentar a dose:
O ajuste de dose deve ser feito exclusivamente pelo seu neurologista, pois a venlafaxina tem doses terapêuticas bem específicas — e aumentos sem supervisão podem causar:

Aceleração dos batimentos cardíacos,

Aumento da pressão arterial,

Mais tontura ou ansiedade,

E, em algumas pessoas, cefaleia paradoxal (dor provocada por excesso de serotonina).

Geralmente, o médico avalia:

Se os sintomas são efeito colateral, abstinência leve entre as doses ou retorno da enxaqueca;

E decide se é melhor ajustar a dose, mudar o horário de uso ou associar outro preventivo.

O que você pode fazer até ser reavaliada:
1⃣ Tome o medicamento sempre no mesmo horário, sem pular doses.
2⃣ Mantenha boa hidratação, alimentação regular e sono suficiente, pois pequenas alterações pioram o controle da enxaqueca.
3⃣ Evite café, bebidas energéticas e álcool, que podem potencializar a tontura.
4⃣ Anote a frequência e a intensidade das dores — isso ajuda o neurologista a avaliar se o padrão da enxaqueca mudou.

Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual.
O ideal é que você retorne ao seu neurologista antes de ajustar a dose, para definir se a tontura é um efeito do remédio ou um sinal de que ele precisa ser trocado ou ajustado.

Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica e tratamento preventivo da enxaqueca, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.

Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
É comum que, com o uso da venlafaxina, o corpo leve um tempo para se adaptar - e às vezes, depois de um período bem controlado, surgem tonturas, mal-estar ou dor de cabeça contínua.
Esses sinais nem sempre significam que a dose está baixa. Podem indicar que o organismo mudou a forma de responder ao medicamento, ou que outros fatores (sono, ansiedade, alimentação) estão interferindo.
Antes de ajustar por conta própria, o ideal é reavaliar o tratamento com um neurologista. Em consulta, é possível entender o motivo dessa piora e definir se vale ajustar a dose, o horário ou até repensar a estratégia de prevenção.

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