Eu tomava clozapina agora o médico tá trocando para aripiprazol será que vai dar certo ou corro risc

6 respostas
Eu tomava clozapina agora o médico tá trocando para aripiprazol será que vai dar certo ou corro risco de surtar novamente? Sou diagnosticado com esquizofrenia e bipolar
Ambas são eficientes para seu diagnóstico, com a vantagem do Aripiprazol ter um menor risco metabólico, como ganho de peso e alterações de glicêmicas por ex.

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 Maricélia Calegari
Psicanalista, Psicólogo
Londrina
Você já pensou em fazer um acompanhamento com um psicanalista? Além de suas medicações, que devem ser controladas pelo seu médico de confiança, é interessante você pensar seriamente em ter um espaço para que possa ter uma escuta profissional e poder lidar melhor com os diagnósticos que você relata. Pense com carinho à respeito.
Dra. Janaina Filoco
Psiquiatra
São Paulo
Aripiprazol é uma excelente medicação e não tem necessidade de fazer o acompanhamento com hemograma que a clozapina tem. Também causa bem menos sedação e menos sintomas metabólicos como o colega disse acima. Se a troca for bem indicada voce deve se sentir muito bem.
Concordo, com todas as 3 considerações acima, todas pertinentes e uteis a voce.
Sugiro que realize um exames farmacogenômico, para identificar, quais as moléculas (remedios) poderão ser uteis a voce.
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Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Essa troca da clozapina para o aripiprazol precisa ser feita com muito cuidado — e com acompanhamento bem próximo, como o seu médico está fazendo. A clozapina é um antipsicótico muito potente, geralmente usado quando outros não deram conta de controlar os sintomas. Já o aripiprazol também é eficaz, mas tem um perfil diferente: é mais “leve” em termos de sedação, costuma ter menos efeitos colaterais metabólicos, e pode ajudar bastante na estabilização do humor, especialmente em quadros bipolares mistos ou com muita oscilação.

Mas a sua pergunta é muito importante: "será que vou surtar de novo?"
A resposta é: não necessariamente. Se a troca for feita de forma gradual, respeitando seu ritmo, com as doses ajustadas com atenção, o risco de descompensar é baixo. O que realmente evita recaídas é não interromper de forma brusca, seguir a orientação do psiquiatra e observar atentamente qualquer sinal precoce de mudança no pensamento, no humor ou no sono.

Se o aripiprazol funcionar bem em você, pode ser uma mudança muito positiva. Menos sedação, mais clareza mental e uma vida mais leve. Mas é o tipo de coisa que só dá pra saber com um acompanhamento verdadeiro, atento e constante.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Posso te ajudar com a psiquiatria e fico à disposição
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
A troca de Clozapina para Aripiprazol deve ser feita com muito cuidado e acompanhamento médico rigoroso, especialmente em pacientes com esquizofrenia e transtorno bipolar, pois ambas as condições envolvem alterações neuroquímicas complexas que exigem estabilidade durante a mudança de medicação. A Clozapina é um antipsicótico atípico potente, geralmente indicado em casos mais resistentes, enquanto o Aripiprazol tem perfil diferente — atua como modulador parcial da dopamina e serotonina, podendo trazer menos efeitos colaterais metabólicos (como ganho de peso ou sonolência excessiva), mas nem sempre substitui totalmente a ação estabilizadora da Clozapina. Se o médico está realizando essa troca, provavelmente ele avaliou boa estabilidade clínica, controle dos sintomas e ausência de crises recentes, o que permite tentar o desmame gradual da Clozapina enquanto se introduz o Aripiprazol de forma progressiva. Esse processo deve ser feito lentamente, pois uma retirada brusca pode aumentar o risco de recaída psicótica, agitação, ansiedade ou insônia. Caso surjam sintomas como confusão, irritabilidade, alterações de sono ou ideias persecutórias, o médico deve ser avisado imediatamente para ajustar as doses. Em muitos casos, o Aripiprazol funciona bem, mantendo o controle dos sintomas e melhorando o nível de energia e cognição, mas o acompanhamento nas primeiras semanas é essencial. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, transtornos mentais graves e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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