Faz 13 anos que perdi meu avô. Na época, eu tinha apenas 12 anos. Desde então, minha vida mudou prof
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Faz 13 anos que perdi meu avô. Na época, eu tinha apenas 12 anos. Desde então, minha vida mudou profundamente. A dor da perda desencadeou em mim uma série de questões emocionais com as quais luto até hoje. Desenvolvi fobia social, depressão e transtornos de ansiedade. E mesmo antes da morte dele, eu já lidava com outras questões como: compulsão alimentar, automutilação e bulimia.
Hoje, aos 24 anos, continuo tentando lidar com essas feridas. Uma das coisas mais dolorosas é pensar na possibilidade de perder meus pais. Só de imaginar essa ideia, meu coração dispara. Às vezes entro em pânico, choro, fico completamente abalada.
Essa é uma questão tão profunda que parece ter causado um tipo de apagão na minha mente. Desde que meu avô faleceu, é como se certas memórias tivessem se apagado — eu não consigo lembrar a data de aniversário dos meus pais, da minha irmã... Eu evito até saber a idade deles. Não porque eu não me importe, mas porque isso me machuca, me traz à tona a realidade do tempo passando.
Atualmente faço uso de Sertralina de 100mg, e para tentar me ajudar a lidar com esse assunto, recorro para alguns livros que tratem sobre isso. Atualmente estou lendo " Tudo bem não estar tudo bem", mas já li dois livrinhos infantis, como " Pode chorar coração, mas fique inteiro" e " O que eu faço com esse buraco ?". Para de alguma forma tentar acalentar meu coração e minha mente.
Mas tem vezes que não sei mais o que fazer.
Hoje, aos 24 anos, continuo tentando lidar com essas feridas. Uma das coisas mais dolorosas é pensar na possibilidade de perder meus pais. Só de imaginar essa ideia, meu coração dispara. Às vezes entro em pânico, choro, fico completamente abalada.
Essa é uma questão tão profunda que parece ter causado um tipo de apagão na minha mente. Desde que meu avô faleceu, é como se certas memórias tivessem se apagado — eu não consigo lembrar a data de aniversário dos meus pais, da minha irmã... Eu evito até saber a idade deles. Não porque eu não me importe, mas porque isso me machuca, me traz à tona a realidade do tempo passando.
Atualmente faço uso de Sertralina de 100mg, e para tentar me ajudar a lidar com esse assunto, recorro para alguns livros que tratem sobre isso. Atualmente estou lendo " Tudo bem não estar tudo bem", mas já li dois livrinhos infantis, como " Pode chorar coração, mas fique inteiro" e " O que eu faço com esse buraco ?". Para de alguma forma tentar acalentar meu coração e minha mente.
Mas tem vezes que não sei mais o que fazer.
Perdas na infância podem deixar marcas profundas, especialmente quando não foram vividas com apoio emocional. Seu relato mostra coragem. É possível sim tratar essas feridas, mesmo muitos anos depois. A terapia pode ser um caminho para reconstruir o que foi rompido e retomar sua vitalidade.
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É importante lidar com o que parecem esquemas de desconexão e vulnerabilidade importantes. Busque psicoterapia. Os livros podem ajudar, mas um trabalho mais intenso está na ajuda de um profissional qualificado.
Puxa, que situação triste. É comum que pessoas que na infância tiveram a percepção de serem abandonadas, não que necessariamente tenham sido de fato, terem sempre o medo de serem abandonadas na vida adulta. Como você menciona também bulimia, automutilação, seria bom buscar ajuda de um psicólogo, com quem se sinta bem e tenha confiança, para entender o que aconteceu e te ajudar a elaborar essa questão.
Sua dor tem história, e sua coragem também. Você descreve com muita sensibilidade o que, para muitos, ainda é difícil de nomear: o impacto de uma perda que não apenas marcou um tempo, mas parece ter repartido sua vida em antes e depois.
O luto que você viveu — e talvez ainda esteja vivendo — não diz respeito apenas à ausência do seu avô, mas ao que ele representava emocionalmente para você. Muitas vezes, quando perdemos alguém com quem havia uma vínculo profundo de segurança ou amor simbólico, essa perda pode ativar medos primários, sensação de abandono, e uma desorganização psíquica que se prolonga no tempo.
O apagamento das memórias, o medo da passagem do tempo, o terror diante da possibilidade de novas perdas, a ansiedade que paralisa e sufoca, os sintomas alimentares e emocionais — tudo isso fala de uma alma que tenta sobreviver à dor, buscando formas de se reorganizar como pode.
Na perspectiva analítica, esse sofrimento não é só um conjunto de diagnósticos — ele é um grito silencioso do inconsciente pedindo escuta, reparo, sentido. Quando você diz que lê livros infantis para tentar acalmar seu coração, há nisso uma sabedoria: é como se uma parte sua — ferida, mas intuitiva — já soubesse que há uma criança simbólica aí dentro, que precisa ser vista, acolhida, amparada com gentileza.
Esse não é um caminho fácil, mas ele é possível. E não precisa ser solitário.
A psicoterapia, quando feita com presença verdadeira, ética e profundidade, pode ser o lugar onde você começa a organizar essa dor, a reconstruir o que foi partido, e a aprender a existir de forma mais inteira — mesmo com as marcas, mesmo com as perdas.
Aqui na ClaraMente, é assim que caminhamos com quem chega: com escuta sem pressa, com linguagem que respeita o silêncio, com cuidado que não invade — mas acolhe e sustenta até que se possa nomear, simbolizar e escolher novos caminhos com autonomia e verdade.
Você não precisa saber o que fazer. Você só precisa se permitir ser escutada.
O luto que você viveu — e talvez ainda esteja vivendo — não diz respeito apenas à ausência do seu avô, mas ao que ele representava emocionalmente para você. Muitas vezes, quando perdemos alguém com quem havia uma vínculo profundo de segurança ou amor simbólico, essa perda pode ativar medos primários, sensação de abandono, e uma desorganização psíquica que se prolonga no tempo.
O apagamento das memórias, o medo da passagem do tempo, o terror diante da possibilidade de novas perdas, a ansiedade que paralisa e sufoca, os sintomas alimentares e emocionais — tudo isso fala de uma alma que tenta sobreviver à dor, buscando formas de se reorganizar como pode.
Na perspectiva analítica, esse sofrimento não é só um conjunto de diagnósticos — ele é um grito silencioso do inconsciente pedindo escuta, reparo, sentido. Quando você diz que lê livros infantis para tentar acalmar seu coração, há nisso uma sabedoria: é como se uma parte sua — ferida, mas intuitiva — já soubesse que há uma criança simbólica aí dentro, que precisa ser vista, acolhida, amparada com gentileza.
Esse não é um caminho fácil, mas ele é possível. E não precisa ser solitário.
A psicoterapia, quando feita com presença verdadeira, ética e profundidade, pode ser o lugar onde você começa a organizar essa dor, a reconstruir o que foi partido, e a aprender a existir de forma mais inteira — mesmo com as marcas, mesmo com as perdas.
Aqui na ClaraMente, é assim que caminhamos com quem chega: com escuta sem pressa, com linguagem que respeita o silêncio, com cuidado que não invade — mas acolhe e sustenta até que se possa nomear, simbolizar e escolher novos caminhos com autonomia e verdade.
Você não precisa saber o que fazer. Você só precisa se permitir ser escutada.
Olá! Obrigada por compartilhar seu relato.
A forma como você compartilha sua história revela um contato profundo com sua dor — e também com seu desejo de compreender o que se passa em sua vida psíquica. É muito tocante perceber o quanto você tem buscado caminhos para lidar com essas marcas emocionais, e a leitura dos livros que citou mostra essa tentativa sincera de cuidar de si.
Na escuta psicanalítica, compreendemos que experiências de perda, especialmente quando ocorrem na infância, podem ter efeitos muito intensos e duradouros na constituição do sujeito. A perda do seu avô, vivida aos 12 anos, parece ter deixado um vazio que não é só da ausência dele, mas que talvez tenha tocado em outras dimensões — afetos, identificações e fragilidades que já existiam e que se reorganizaram a partir desse luto.
A dor que você sente diante da possibilidade de perder seus pais, a sensação de apagamento da memória, o medo do tempo que passa — tudo isso pode ser compreendido como formas do psiquismo tentar lidar, muitas vezes de maneira inconsciente, com angústias muito profundas. São defesas que, mesmo parecendo dolorosas, têm uma função: proteger algo que talvez ainda não pôde ser simbolizado.
Você não está sozinha, e essa luta que descreve mostra uma força imensa, mesmo que às vezes ela pareça se esgotar. A psicoterapia psicanalítica pode ser um espaço onde essas dores possam ser escutadas, nomeadas, e onde, aos poucos, você possa se apropriar de sua história e reconstruir sentidos — não para apagar o que foi vivido, mas para poder transformar a forma como tudo isso ressoa hoje em você.
O uso da medicação pode ser um apoio importante nesse momento, mas há dores que só podem ser acolhidas no campo da palavra, da transferência, do cuidado emocional contínuo.
A forma como você compartilha sua história revela um contato profundo com sua dor — e também com seu desejo de compreender o que se passa em sua vida psíquica. É muito tocante perceber o quanto você tem buscado caminhos para lidar com essas marcas emocionais, e a leitura dos livros que citou mostra essa tentativa sincera de cuidar de si.
Na escuta psicanalítica, compreendemos que experiências de perda, especialmente quando ocorrem na infância, podem ter efeitos muito intensos e duradouros na constituição do sujeito. A perda do seu avô, vivida aos 12 anos, parece ter deixado um vazio que não é só da ausência dele, mas que talvez tenha tocado em outras dimensões — afetos, identificações e fragilidades que já existiam e que se reorganizaram a partir desse luto.
A dor que você sente diante da possibilidade de perder seus pais, a sensação de apagamento da memória, o medo do tempo que passa — tudo isso pode ser compreendido como formas do psiquismo tentar lidar, muitas vezes de maneira inconsciente, com angústias muito profundas. São defesas que, mesmo parecendo dolorosas, têm uma função: proteger algo que talvez ainda não pôde ser simbolizado.
Você não está sozinha, e essa luta que descreve mostra uma força imensa, mesmo que às vezes ela pareça se esgotar. A psicoterapia psicanalítica pode ser um espaço onde essas dores possam ser escutadas, nomeadas, e onde, aos poucos, você possa se apropriar de sua história e reconstruir sentidos — não para apagar o que foi vivido, mas para poder transformar a forma como tudo isso ressoa hoje em você.
O uso da medicação pode ser um apoio importante nesse momento, mas há dores que só podem ser acolhidas no campo da palavra, da transferência, do cuidado emocional contínuo.
Quando uma criança enfrenta a morte de uma figura central de afeto, como um avô, sem recursos emocionais para simbolizar a ausência, a dor pode se transformar em um trauma não elaborado. Esse trauma pode gerar sintomas (como a fobia social, compulsão alimentar ou o pânico ante a ideia de perder os pais) que à primeira vista parecem desconectados da perda original. Os apagões de memória são mecanismos de defesa clássicos, sua mente apaga memórias que podem ser insuportáveis para você. A Sertralina, embora útil para regular os sintomas bioquímicos, não alcança o núcleo do conflito psíquico. Seu terror de perder seus pais não é apenas um medo do futuro, mas um retorno do trauma. A morte do avô reativou, em você, fantasias infantis de abandono que toda criança carrega, mas que, em seu caso, cristalizaram-se em sintomas.
A psicoterapia psicanalítica poderia ajudá-la a decifrar essas pistas que seu inconsciente insiste em lhe dar. O processo não apagará a dor, mas permitirá que ela seja reinscrita em uma narrativa mais coerente, onde a saudade não precise mais ser negada ou combatida com ataques de pânico.
A psicoterapia psicanalítica poderia ajudá-la a decifrar essas pistas que seu inconsciente insiste em lhe dar. O processo não apagará a dor, mas permitirá que ela seja reinscrita em uma narrativa mais coerente, onde a saudade não precise mais ser negada ou combatida com ataques de pânico.
Boa tarde! Você tem muitas dúvidas e dores. Importante você fazer uma terapia para se conhecer melhor, entender o que aconteceu e conseguir cuidar destas dores. Estou à disposição.
Você precisa começar a terapia nesse momento. Para que essa sensação não ocorra por mais 12 anos. É preciso estar na realidade, para aprender a lidar de fato com as situações do dia a dia. Ler livros podem de ajudar, mas o mais importante é ver que você já é adulta e precisa encarar o processo. A terapia será fundamental para te auxiliar.
Olá. Sua situação é muito delicada e complexa para lidar sozinha. Seria muito importante buscar uma análise psicanalítica para ajudar elaborar toda tua situação. Deixo uma reflexão: Será que não estás deixando de viver por medo de morrer?
Olá! O seu relato é muito importante e revela um sofrimento emocional significativo, com impacto em diversas áreas da sua vida. Sabemos, com base nas evidências científicas, que perdas significativas na infância podem contribuir para o desenvolvimento de quadros como ansiedade, depressão, fobia social e dificuldades de regulação emocional, especialmente quando associadas a vulnerabilidades pré-existentes.
Além do tratamento medicamentoso, que é fundamental, a psicoterapia baseada em evidências — como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) — pode auxiliar no manejo do luto, na identificação e modificação de padrões disfuncionais e na promoção de habilidades para lidar com emoções difíceis.
Também recomendo a realização de uma avaliação neuropsicológica, que pode oferecer informações detalhadas sobre o funcionamento cognitivo e emocional, subsidiando intervenções ainda mais eficazes. Fico à disposição!
Além do tratamento medicamentoso, que é fundamental, a psicoterapia baseada em evidências — como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) — pode auxiliar no manejo do luto, na identificação e modificação de padrões disfuncionais e na promoção de habilidades para lidar com emoções difíceis.
Também recomendo a realização de uma avaliação neuropsicológica, que pode oferecer informações detalhadas sobre o funcionamento cognitivo e emocional, subsidiando intervenções ainda mais eficazes. Fico à disposição!
Olá!
O que você está vivendo mostra o quanto a dor da perda pode atravessar o tempo e seguir reverberando dentro de nós especialmente quando não encontra um espaço seguro para ser acolhida e elaborada.
Na abordagem sistêmica, compreendemos que perdas importantes como a do seu avô podem romper vínculos internos que ainda estavam em formação. E quando essas dores permanecem sem espaço para serem vistas com cuidado, elas acabam se manifestando de outras formas: como ansiedade, medo intenso da perda, dificuldades de memória e até mesmo como sintomas físicos e emocionais persistentes.
É muito bonito que você esteja buscando conforto em livros que falam com o coração isso mostra sua sensibilidade e desejo de se cuidar. Mas talvez esse seja o momento de ir além do alívio imediato e começar a construir um caminho de cura mais profundo. A terapia pode te ajudar a reorganizar tudo o que ficou sem nome ou compreensão dentro de você, restaurando seu senso de presença, segurança e conexão consigo mesma e com quem você ama.
Você não precisa lidar com tudo isso sozinha. Se sentir que é o momento de dar esse passo, estou aqui para te acompanhar com todo cuidado que essa história merece.
O que você está vivendo mostra o quanto a dor da perda pode atravessar o tempo e seguir reverberando dentro de nós especialmente quando não encontra um espaço seguro para ser acolhida e elaborada.
Na abordagem sistêmica, compreendemos que perdas importantes como a do seu avô podem romper vínculos internos que ainda estavam em formação. E quando essas dores permanecem sem espaço para serem vistas com cuidado, elas acabam se manifestando de outras formas: como ansiedade, medo intenso da perda, dificuldades de memória e até mesmo como sintomas físicos e emocionais persistentes.
É muito bonito que você esteja buscando conforto em livros que falam com o coração isso mostra sua sensibilidade e desejo de se cuidar. Mas talvez esse seja o momento de ir além do alívio imediato e começar a construir um caminho de cura mais profundo. A terapia pode te ajudar a reorganizar tudo o que ficou sem nome ou compreensão dentro de você, restaurando seu senso de presença, segurança e conexão consigo mesma e com quem você ama.
Você não precisa lidar com tudo isso sozinha. Se sentir que é o momento de dar esse passo, estou aqui para te acompanhar com todo cuidado que essa história merece.
Obrigado por confiar esse pedaço da sua história. Dá para sentir o quanto essa dor vem de longe e como ela foi se desdobrando em tantas camadas diferentes ao longo do tempo. A perda do seu avô, vivida tão jovem, parece ter deixado não só um vazio, mas também uma espécie de rachadura silenciosa por onde outras dores foram se infiltrando. Não é pouca coisa crescer com tantas feridas abertas — e ainda assim estar aqui, buscando palavras, buscando sentido, buscando algum cuidado.
Você já pensou em como foi atravessar tudo isso com apenas 12 anos? Como foi para aquela menina de então sentir o mundo desabar e talvez não encontrar muito espaço para acolher o que ela estava sentindo? Às vezes, quando uma dor é grande demais e a gente é pequeno demais para lidar com ela, o corpo e a mente encontram formas de se proteger — esquecendo datas, evitando pensar, tentando não tocar nesse medo da finitude. Não como sinal de desinteresse, mas talvez como uma forma de tentar sobreviver.
Você está fazendo muito — buscando ajuda, lendo, tomando a medicação, escrevendo sobre isso. Talvez o que esteja faltando agora não seja fazer mais, mas poder olhar com mais cuidado para tudo o que já foi feito, e tudo o que ainda pulsa em você. Será que você já teve espaço para realmente falar sobre essas perdas todas, sem precisar “dar conta”, sem se sentir errada por ainda doer? Você não precisa enfrentar isso sozinha. Às vezes, o que a gente mais precisa não é de uma resposta que apague a dor, mas de alguém que esteja disposto a caminhar junto com ela. Se sentir que é o momento, conversar com um psicólogo pode ajudar a abrir esse caminho. Sem pressa, com delicadeza. Porque o que você viveu merece ser olhado com o tempo e o cuidado que não pôde ter na época.
Você já pensou em como foi atravessar tudo isso com apenas 12 anos? Como foi para aquela menina de então sentir o mundo desabar e talvez não encontrar muito espaço para acolher o que ela estava sentindo? Às vezes, quando uma dor é grande demais e a gente é pequeno demais para lidar com ela, o corpo e a mente encontram formas de se proteger — esquecendo datas, evitando pensar, tentando não tocar nesse medo da finitude. Não como sinal de desinteresse, mas talvez como uma forma de tentar sobreviver.
Você está fazendo muito — buscando ajuda, lendo, tomando a medicação, escrevendo sobre isso. Talvez o que esteja faltando agora não seja fazer mais, mas poder olhar com mais cuidado para tudo o que já foi feito, e tudo o que ainda pulsa em você. Será que você já teve espaço para realmente falar sobre essas perdas todas, sem precisar “dar conta”, sem se sentir errada por ainda doer? Você não precisa enfrentar isso sozinha. Às vezes, o que a gente mais precisa não é de uma resposta que apague a dor, mas de alguém que esteja disposto a caminhar junto com ela. Se sentir que é o momento, conversar com um psicólogo pode ajudar a abrir esse caminho. Sem pressa, com delicadeza. Porque o que você viveu merece ser olhado com o tempo e o cuidado que não pôde ter na época.
Olá!!!
O luto é uma travessia. Não tem tempo certo, nem caminho reto. Às vezes parece uma névoa, outras vezes um silêncio profundo. Mas acima de tudo, o luto é uma forma de amor — o amor que continua mesmo depois da despedida.
Você não precisa ser forte o tempo todo. Pode chorar, pode sentir saudade, pode se recolher. O luto vem para lembrar que seu avô foi muito importante para vc.
Se mesmo assim, vc percebe que ainda não consegue lidar com a falta do seu avô, procure ajuda para conseguir lidar com esse sentimento. Um profissional adequado, poderá te ajudar a caminhar em novos caminhos.
Seja gentil com você. Aos poucos, a dor que aperta vai se transformar em saudade que acarinha. A presença se tornará memória viva — e o amor, esse nunca se vai.
O luto é uma travessia. Não tem tempo certo, nem caminho reto. Às vezes parece uma névoa, outras vezes um silêncio profundo. Mas acima de tudo, o luto é uma forma de amor — o amor que continua mesmo depois da despedida.
Você não precisa ser forte o tempo todo. Pode chorar, pode sentir saudade, pode se recolher. O luto vem para lembrar que seu avô foi muito importante para vc.
Se mesmo assim, vc percebe que ainda não consegue lidar com a falta do seu avô, procure ajuda para conseguir lidar com esse sentimento. Um profissional adequado, poderá te ajudar a caminhar em novos caminhos.
Seja gentil com você. Aos poucos, a dor que aperta vai se transformar em saudade que acarinha. A presença se tornará memória viva — e o amor, esse nunca se vai.
Oi oi! Seria muito importante se você buscasse ajuda psicológica para lidar com isso. Fazer um acompanhamento psicológico para lidar com essas questões do seu luto seria muito bom!
Ler o seu relato nos faz perceber o quanto a experiência de uma perda significativa, especialmente na infância, pode impactar profundamente a forma como nos relacionamos com o mundo, com as emoções e até com a própria memória, como você descreveu tão sensivelmente. É muito importante reconhecer a sua coragem em buscar estratégias de cuidado — seja com a leitura, seja com o acompanhamento médico — e também valorizar o quanto você está atenta às próprias emoções. A Psicologia pode oferecer um espaço seguro, acolhedor e técnico para ajudar você a compreender e reorganizar essas experiências dolorosas, promovendo o fortalecimento emocional, a ressignificação das perdas e a elaboração de estratégias que ajudem no enfrentamento dos medos atuais, como o temor pela perda dos pais. Como psicólogo posso te auxiliar a identificar padrões que mantêm o sofrimento, desenvolver novas habilidades emocionais e, acima de tudo, construir um caminho de autocompaixão e esperança, respeitando sempre o seu tempo e a sua história. Seu relato revela alguém que, apesar da dor, segue buscando ajuda e alternativas — e isso já é um gesto de profundo cuidado consigo mesma.
Sinto muito que esteja passando por isso. Lidar com o luto não é linear, independente do tempo, a perda pode doer, porque o luto não se vai com o nosso tempo. Parece que está sendo muito difícil para você lidar com todas essas emoções sozinha, acredito que o ideal seria o uso do medicamento + acompanhamento psicológico. Você não precisa passar por tudo isso sozinha. Os livros ajudam bastante mas falar sobre a sua experiência, sua vivência é fundamental. De toda forma, um livro muito bonito sobre o luto é o “de mãos dadas” - Alexandre coimbrã e Cláudio tebas. Espero que te ajude, se precisar conversar, minha agenda está disponível aqui.
Você descreve com muita sensibilidade uma dor antiga que ainda pulsa dentro de você. A perda do seu avô, aos 12 anos, foi muito mais do que um luto: foi um rompimento no seu mundo emocional. Em momentos assim, é como se algo se quebrasse por dentro, e o tempo parasse para uma parte de nós.
Quando essa dor vem tão cedo e de forma tão intensa, o corpo e a mente encontram formas de proteger. Às vezes, esquecendo datas. Outras, evitando pensar no que é insuportável demais. E o medo de perder seus pais talvez esteja diretamente ligado a esse trauma, como se a perda de alguém querido significasse também a perda de você mesma.
A fobia social, os transtornos de ansiedade, a compulsão, a automutilação... tudo isso pode ser visto, à luz da Gestalt Terapia, como tentativas de organizar a dor quando o mundo interno parece desorganizado demais. Nenhuma dessas formas surge porque você é fraca ou incapaz. Pelo contrário, são expressões de uma força que tenta, desesperadamente, dar conta do que ainda não encontrou palavras.
Ler livros que acolhem seu sentimento é um gesto bonito de cuidado consigo. E é importante também seguir buscando uma escuta terapêutica que vá além do sintoma. Que toque nas camadas mais profundas da sua experiência. Alguém que te acompanhe com presença e respeito, ajudando você a se reconectar com o que ficou congelado lá atrás.
Você não precisa atravessar isso sozinha. O caminho do cuidado pode ser longo, mas ele é possível. E você já está nele. O simples fato de nomear tudo isso com tanta clareza mostra o quanto você deseja viver de forma mais inteira, com menos medo e mais liberdade para amar e ser amada. Um passo de cada vez. No seu tempo. Você merece acolhimento, não julgamento. Merece espaço para existir com tudo o que sente.
Quando essa dor vem tão cedo e de forma tão intensa, o corpo e a mente encontram formas de proteger. Às vezes, esquecendo datas. Outras, evitando pensar no que é insuportável demais. E o medo de perder seus pais talvez esteja diretamente ligado a esse trauma, como se a perda de alguém querido significasse também a perda de você mesma.
A fobia social, os transtornos de ansiedade, a compulsão, a automutilação... tudo isso pode ser visto, à luz da Gestalt Terapia, como tentativas de organizar a dor quando o mundo interno parece desorganizado demais. Nenhuma dessas formas surge porque você é fraca ou incapaz. Pelo contrário, são expressões de uma força que tenta, desesperadamente, dar conta do que ainda não encontrou palavras.
Ler livros que acolhem seu sentimento é um gesto bonito de cuidado consigo. E é importante também seguir buscando uma escuta terapêutica que vá além do sintoma. Que toque nas camadas mais profundas da sua experiência. Alguém que te acompanhe com presença e respeito, ajudando você a se reconectar com o que ficou congelado lá atrás.
Você não precisa atravessar isso sozinha. O caminho do cuidado pode ser longo, mas ele é possível. E você já está nele. O simples fato de nomear tudo isso com tanta clareza mostra o quanto você deseja viver de forma mais inteira, com menos medo e mais liberdade para amar e ser amada. Um passo de cada vez. No seu tempo. Você merece acolhimento, não julgamento. Merece espaço para existir com tudo o que sente.
Olá,
Obrigada por dividir algo tão íntimo, tão atravessado por dor, mas também por um desejo muito claro de se cuidar, de se compreender. Eu sinto no seu relato não só o sofrimento, mas também a sua sensibilidade, a sua coragem, e o quanto você está se movimentando para não ficar sozinha diante de tudo isso. Isso já diz muito sobre você.
Você viveu uma perda importante ainda muito jovem, aos 12 anos, e, como você mesma percebe, essa experiência marcou profundamente sua história emocional. A perda de alguém tão significativo pode, sim, abrir feridas que não se fecham com o tempo sozinho. E, em alguns casos, como o seu, pode desencadear sintomas que se desdobram em muitos aspectos da vida: o medo da perda, o apagamento da memória, a ansiedade, os transtornos alimentares, a fobia social... nada disso está "solto no ar", tudo isso fala de algo muito real que foi vivido por você.
Na psicanálise, a gente escuta esse sofrimento como algo que tem sentido, ainda que ele não esteja completamente claro à consciência. E por isso, em vez de tentar simplesmente "resolver" ou "apagar" esses sintomas, o caminho é acolhê-los como forma de expressão de algo mais profundo, algo do seu inconsciente, que precisa encontrar espaço para ser escutado, nomeado, atravessado.
O apagamento das memórias, por exemplo, você mesma diz que não consegue lembrar datas, evita pensar nas idades... Isso pode ser uma forma do seu psiquismo tentar se proteger da dor, uma tentativa inconsciente de interromper o tempo, de não olhar para o risco da perda, para o que dói. E isso é muito humano. Não significa que você ama menos, mas talvez que amar, para você, se tornou um lugar de risco, de medo constante de perder.
E, veja, você está tentando se cuidar. Está lendo, buscando caminhos, está medicada, está nomeando o que sente. Isso tudo mostra o quanto você está viva nesse processo. Só que, às vezes, mesmo com todo o esforço, a dor insiste em voltar, porque o que precisa não é só compreensão racional, mas escuta afetiva e profunda. Uma escuta que você possa ter de alguém que não vai te julgar, não vai te apressar, mas que vai te acompanhar na travessia dessas dores.
Esse é justamente o lugar da psicanálise: um espaço onde você possa falar do que nem sempre consegue colocar em palavras, onde possa se escutar e ir construindo aos poucos novas formas de estar no mundo, de se relacionar com a vida, com o tempo, com os afetos, inclusive com a ideia da perda.
Você não precisa carregar isso sozinha. E você não está errada por sentir como sente. Esse sofrimento fala de amor, de perdas que doeram, de vínculos profundos que te marcaram. E também de uma grande sensibilidade, de uma alma que sente intensamente.
Se você sentir que é hora, um processo analítico pode te ajudar muito a dar um lugar para essa dor, não para que ela desapareça magicamente, mas para que ela possa ser elaborada, transformada, para que você possa viver com mais leveza, mais presença, menos medo de perder o que ama.
Você já está cuidando de si. O próximo passo pode ser não precisar fazer isso sozinha.
Estou por aqui, se desejar falar mais sobre...
Obrigada por dividir algo tão íntimo, tão atravessado por dor, mas também por um desejo muito claro de se cuidar, de se compreender. Eu sinto no seu relato não só o sofrimento, mas também a sua sensibilidade, a sua coragem, e o quanto você está se movimentando para não ficar sozinha diante de tudo isso. Isso já diz muito sobre você.
Você viveu uma perda importante ainda muito jovem, aos 12 anos, e, como você mesma percebe, essa experiência marcou profundamente sua história emocional. A perda de alguém tão significativo pode, sim, abrir feridas que não se fecham com o tempo sozinho. E, em alguns casos, como o seu, pode desencadear sintomas que se desdobram em muitos aspectos da vida: o medo da perda, o apagamento da memória, a ansiedade, os transtornos alimentares, a fobia social... nada disso está "solto no ar", tudo isso fala de algo muito real que foi vivido por você.
Na psicanálise, a gente escuta esse sofrimento como algo que tem sentido, ainda que ele não esteja completamente claro à consciência. E por isso, em vez de tentar simplesmente "resolver" ou "apagar" esses sintomas, o caminho é acolhê-los como forma de expressão de algo mais profundo, algo do seu inconsciente, que precisa encontrar espaço para ser escutado, nomeado, atravessado.
O apagamento das memórias, por exemplo, você mesma diz que não consegue lembrar datas, evita pensar nas idades... Isso pode ser uma forma do seu psiquismo tentar se proteger da dor, uma tentativa inconsciente de interromper o tempo, de não olhar para o risco da perda, para o que dói. E isso é muito humano. Não significa que você ama menos, mas talvez que amar, para você, se tornou um lugar de risco, de medo constante de perder.
E, veja, você está tentando se cuidar. Está lendo, buscando caminhos, está medicada, está nomeando o que sente. Isso tudo mostra o quanto você está viva nesse processo. Só que, às vezes, mesmo com todo o esforço, a dor insiste em voltar, porque o que precisa não é só compreensão racional, mas escuta afetiva e profunda. Uma escuta que você possa ter de alguém que não vai te julgar, não vai te apressar, mas que vai te acompanhar na travessia dessas dores.
Esse é justamente o lugar da psicanálise: um espaço onde você possa falar do que nem sempre consegue colocar em palavras, onde possa se escutar e ir construindo aos poucos novas formas de estar no mundo, de se relacionar com a vida, com o tempo, com os afetos, inclusive com a ideia da perda.
Você não precisa carregar isso sozinha. E você não está errada por sentir como sente. Esse sofrimento fala de amor, de perdas que doeram, de vínculos profundos que te marcaram. E também de uma grande sensibilidade, de uma alma que sente intensamente.
Se você sentir que é hora, um processo analítico pode te ajudar muito a dar um lugar para essa dor, não para que ela desapareça magicamente, mas para que ela possa ser elaborada, transformada, para que você possa viver com mais leveza, mais presença, menos medo de perder o que ama.
Você já está cuidando de si. O próximo passo pode ser não precisar fazer isso sozinha.
Estou por aqui, se desejar falar mais sobre...
Muito corajoso da sua parte se abrir dessa forma! Sinto muito pelo ocorrido com seu avô, e consigo apenas imaginar o quão próximo ele era de você para a perda dele te afetar desta maneira. O seu esforço de tentar compreender essas emoções, esses medos, e procurar resolvê-los é realmente admirável, mas sozinhos podemos chegar apenas até um ponto. Pelo seu relato, acredito que esteja fazendo acompanhamento psiquiátrico, devido ao uso da Sertralina. Contudo, é essencial que busque por um profissional que possa te acompanhar em um processo psicoterapêutico, caso ainda não haja algum. O uso de medicamentos antidepressivos é muito importante, mas é apenas uma parte do processo de cura.
Perder alguém importante na infância pode gerar impactos emocionais duradouros, como ansiedade, depressão e dificuldades com o luto. O medo intenso de perder seus pais e o apagamento de memórias são manifestações comuns nesses processos. O uso de medicação e a busca por leituras são passos positivos, mas o acompanhamento psicológico contínuo é fundamental para ajudar você a processar essas emoções, resgatar memórias e desenvolver estratégias para lidar com o medo e a ansiedade. Buscar apoio profissional é um ato importante de cuidado consigo mesmo.
Olá! Imagino seu sofrimento com o luto, medo da morte... Em seu relato menciona o uso de medicamento... suponho que faça acompanhamento psiquiátrico. Faz terapia? Se não faz, sugiro que procure um psicólogo. A psicoterapia é parte do tratamento e poderá ajudar a superar seus medos, ansiedade e outras questões. Você não precisa sofrer sozinha... procure ajuda.
Olá, tudo bem?
A forma como você descreve sua história mostra não só a intensidade da dor que vem carregando, mas também a profundidade com que você tenta compreendê-la. Ler livros que falam sobre luto, cuidar da mente com medicação, buscar palavras que consolem... tudo isso revela que, apesar do sofrimento, existe em você uma tentativa legítima de se manter de pé — mesmo que às vezes seja só por um fio.
O que você traz sobre o apagamento de memórias e o medo de perder seus pais toca num ponto muito sensível: quando o cérebro é impactado por uma perda significativa, especialmente na infância, ele pode lançar mão de mecanismos de proteção que às vezes se parecem com “esquecimento” ou negação do tempo. É como se, para não tocar novamente em uma dor insuportável, a mente dissesse: “se eu não souber, não vou sofrer”. Mas o paradoxo é que o sofrimento continua — só muda de forma. A neurociência nos mostra que, quando o sistema nervoso é exposto repetidamente à dor sem poder integrá-la, ele cria formas de sobrevivência que podem acabar se transformando em sintomas como ansiedade, fobias e até distorções na percepção de tempo e realidade.
Você percebe como a sua relação com o tempo ficou marcada pelo medo? Como se a cada dia que passa, o que se aproxima não fosse a vida, mas a perda? Será que, em algum nível, você ainda está tentando voltar no tempo, congelar o que não pôde ser despedido ou vivido de forma segura?
Talvez uma pergunta importante nesse momento seja: qual parte sua ainda está parada naquela dor de 12 anos atrás? O que essa parte precisaria ouvir ou viver para começar a confiar que é possível seguir, sem apagar o passado, mas também sem que ele defina cada passo do presente?
O que você está enfrentando é profundo e legítimo. Existe um trabalho possível a ser feito — com cuidado, no tempo certo e com apoio especializado — que pode te ajudar a ressignificar essa história, transformando dor em compreensão e desamparo em reconexão. Caso precise, estou à disposição.
A forma como você descreve sua história mostra não só a intensidade da dor que vem carregando, mas também a profundidade com que você tenta compreendê-la. Ler livros que falam sobre luto, cuidar da mente com medicação, buscar palavras que consolem... tudo isso revela que, apesar do sofrimento, existe em você uma tentativa legítima de se manter de pé — mesmo que às vezes seja só por um fio.
O que você traz sobre o apagamento de memórias e o medo de perder seus pais toca num ponto muito sensível: quando o cérebro é impactado por uma perda significativa, especialmente na infância, ele pode lançar mão de mecanismos de proteção que às vezes se parecem com “esquecimento” ou negação do tempo. É como se, para não tocar novamente em uma dor insuportável, a mente dissesse: “se eu não souber, não vou sofrer”. Mas o paradoxo é que o sofrimento continua — só muda de forma. A neurociência nos mostra que, quando o sistema nervoso é exposto repetidamente à dor sem poder integrá-la, ele cria formas de sobrevivência que podem acabar se transformando em sintomas como ansiedade, fobias e até distorções na percepção de tempo e realidade.
Você percebe como a sua relação com o tempo ficou marcada pelo medo? Como se a cada dia que passa, o que se aproxima não fosse a vida, mas a perda? Será que, em algum nível, você ainda está tentando voltar no tempo, congelar o que não pôde ser despedido ou vivido de forma segura?
Talvez uma pergunta importante nesse momento seja: qual parte sua ainda está parada naquela dor de 12 anos atrás? O que essa parte precisaria ouvir ou viver para começar a confiar que é possível seguir, sem apagar o passado, mas também sem que ele defina cada passo do presente?
O que você está enfrentando é profundo e legítimo. Existe um trabalho possível a ser feito — com cuidado, no tempo certo e com apoio especializado — que pode te ajudar a ressignificar essa história, transformando dor em compreensão e desamparo em reconexão. Caso precise, estou à disposição.
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