Fui diagnosticada com depressão severa, tenho crises de ansiedade e síndrome do pânico. Fumo muito e

13 respostas
Fui diagnosticada com depressão severa, tenho crises de ansiedade e síndrome do pânico. Fumo muito e como muito quando ansiosa. Minha psiquiatra receitou Bupropiona 150mg 2 comprimidos Topiramato 50 mg 1 comprimido, estou tomando há 6 meses os sintomas da depressão não tenho mais. Mas as crises de ansiedade estão piores, não diminuiu minha vontade de fumar nem de comer. Tomo o Topiramato a noite antes de dormir de dia impossível pois ele me deixa como se eu estivesse bêbada.(era para tomar depois do almoço) Sempre comento com minha psiquiatra os efeitos colaterais que sinto mas ela ignora...Devo procurar uma segunda opinião ? Mudar de psiquiatra?
Dr. Raphael Andrade
Fisioterapeuta, Psicanalista
Rio de Janeiro
É importante associar a psicoterapia ou a psicanálise ao tratamento medicamentoso. Muitas vezes existem questões sobre as quais é preciso falar, e isso melhora a compreensão da ansiedade e de outros mal-estares que possam estar te incomodando.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
 Eduardo Coutinho Lopes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Como dito pelo colega as psicoterapias ajudam no tratamento psiquiatrico, quanto a duvida sobre uma segunda opinião acredito que vocé deva conversar suas duvidas com a sua médica mas se vc ainds nao se sentir satisfeita deve sim buscar uma na qual você se sinta mais segura.
 Mariana Montes
Psicólogo
Rio de Janeiro
Acredito Que buscar uma segunda opinião possa ser um caminho sim! Boa sorte
 Adriana Penna
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Sim, acredito que você deve procurar uma segunda opinião, já que está se sentindo ignorada em relação aos efeitos da medicação. Se suas crises de ansiedade não diminuiram seria importante pedir ajuda a um psicólogo para que possa falar do que lhe deixa ansiosa a ponto de comer e fumar muito, pois parece que somente os medicamentos não estão abarcando todas as suas questões.
 Fernanda Castanho
Psicanalista
Rio de Janeiro
Como você já deve ter percebido, tomar remédio apenas não resolve o problema. É importante que você tenha uma conversa franca com seu médico a respeito do que você tem achado do tratamento, mas também acho importante frisar que o tratamento com o psiquiatra normalmente privilegia a via medicamentosa. Ou seja, o médico irá, a partir dos sintomas que você relatar, receitar o medicamento que ele acredita ser mais adequado no tratamento destes sintomas, sem, contudo, realizar profundas investigações quanto à causa de seu sofrimento. Acredito que uma boa opção de tratamento seria também com um psicanalista ou psicólogo. A depressão pode estar associada a uma série de fatores. Apenas falando a um profissional com uma escuta qualificada você poderá compreender as origens do seu sofrimento e assim, poderá de fato, tratá-lo com maior profundidade. A psicanálise nos ensina que a voz do inconsciente não cala, até ser ouvida. O que você pode estar precisando, de fato, é de alguém que te escute. Sugiro que procure um psicanalista. Boa sorte.
Olá! Acredito ser importante sim buscar uma segunda opinião uma vez que sente não ser ouvida pela sua psiquiatra. Será que somente ela não te ouve? Não menciona fazer terapia o que seria ideal. Os resultados do medicamento associado à psicoterapia que é um trabalho de autoconhecimento tem resultados muitos bons com a diminuição do sintoma ou até extinção dos mesmo. Sou especialista em Saúde Mental e fico à disposição. Um abraço
Te convidamos para uma consulta: Avaliação psicológica - R$ 100
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
 Joel Lerner Amato
Psicólogo
São Paulo
Olá! Em relação a sua psiquiatra, se ela não está te ouvindo, se o diálogo não está sendo totalmente claro e fluido, seria importante você procurar outro psiquiatra.
O acompanhamento psiquiátrico é importante em sofrimentos maiores como os que você descreveu, porém, o acompanhamento com um psicólogo é essencial também.
Na psicoterapia, você poderá compreender melhor e fazer com que essas manifestações (ansiedade, ataques do pânico), sumam, tanto através de reflexões como do uso de certas técnicas psicológicas.
Fico a disposição caso queira conversar mais a respeito. Abs.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Já pensou em associar a psicoterapia? Normalmente a Terapia Cognitivo comportamental tem muito sucesso em quadros de ansiedade. A bup e o topiramato são bons para compulsão alimentar e tabagismo, mas sinto informar que sem a terapia você vai dar com os burros na agua. A TCC te ensina técnicas de manejo da ansiedade, a conseguir lidar com a fissura, técnicas de respiração que acabam com os sintomas físicos de ansiedade em poucos dias. Você controlando a ansiedade, fica bem mais fácil lidar com o tabagismo e hiperfagia. A terapeuta pode criar junto com você estratégias efetivas para de forma gradual, dividindo em mini metas para parar de fumar, diminuir a ingesta de alimentos, controlar a ansiedade. Ensinar você como se ocupar e não se preocupar, parar de dizer e se??? Aprender a viver o momento e não o que tem para fazer depois. Aprender a não catastrofizar, deixar de lado o perfeccionismo, entender que não temos o controle de nada na vida, que você pode ser capaz de lidar com as coisas quando elas aparecerem, que você é bem mais forte do que pensa, que o mundo não é ameaçador. Que você não precisa ser perfeita. Enfim, muitas coisinhas. Pense nisso. Abraço.
 Fernando Cordeiro
Psicólogo
Santos
O tratamento medicamentoso leva alguns meses para atingir seu efeito pleno, e nao deve ser interrompido sem prévio conhecimento de seu médico. Associando o tratamento psiquiatrico com acompanhamento regular de um psicólogo a remissão dos sintomas será gradual e efetiva. Se continuar em duvida deve sim procurar outra opinião
 Aline Borges
Psicólogo
Barueri
Olá, sugiro buscar auxílio do psicólogo para compreender os comportamentos de ansiedade, pânico e outros, principalmente para perceber o que potencializa ou reduz estas sensações.
Fazer terapia com o psicólogo e associar o uso de medicamentos é uma estratégia importante, pois, apenas fazer uso de medicamentos sem mudar o padrão comportamental, infelizmente não lhe trará retorno. Buscar uma atividade física que você se identifique também contribuirá para reduzir sua ansiedade, reduzir o tabagismo, adotar hábitos mais saudáveis e fazer amigos.
Mudar de psiquiatra implica em recomeçar um acompanhamento, o que pode ser dispendioso não só financeiramente como também do seu tempo pois, vai ter que contar toda sua historia novamente ao novo profissional. A psiquiatra que te acompanha hoje já conhece sua história e seu problema.
Por esta razão entendo que primeiramente seria importante tentar compreender o motivo que leva sua psiquiatra a ignorar suas reclamações. Questione ela sobre isso! Muitas vezes não temos coragem de perguntar e tirar as dúvidas com o profissional, mas é importante que todas elas sejam esclarecidas, e, um bom profissional o fará sem nenhum problema. Porém, caso não houver um esclarecimento de suas dúvidas aí sim entendo que buscar um novo profissional é a alternativa que resta.
 Clayton Senhoreli
Psicólogo
São Paulo
Olá. É essencial que sinta confiança no profissional que estiver dando atendimento, sendo ele da Psiquiatria, Psicologia etc. Nesse caso, antes de mudar de profissional, pode ser interessante conversar novamente com ele, expondo suas impressões. Se ainda assim estiver desconfortável, conhecer outro profissional poderá ajudar. Sempre importante receber uma segunda opinião, que lhe traga mais conforto e segurança. Um tratamento psicoterápico pode auxiliar a entender a forma como se expressa e possíveis dificuldades em comunicar-se, assim como entender as causas da depressão e ansiedade.
Abçs.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Seu relato é muito importante e demonstra que você está acompanhando de forma responsável o próprio tratamento. A melhora da depressão é um bom sinal, mas o fato de as crises de ansiedade persistirem ou até piorarem e de os efeitos colaterais estarem comprometendo sua rotina mostra que o esquema medicamentoso precisa ser reavaliado com atenção. A bupropiona, embora eficaz contra a depressão e no auxílio para cessar o tabagismo, pode aumentar a ansiedade, insônia e agitação em algumas pessoas, especialmente nas doses mais altas. Já o topiramato tem efeito estabilizador do humor e pode ajudar a reduzir compulsões, mas também pode causar lentificação cognitiva, tontura, sonolência e confusão mental, sintomas que você descreveu ao tomá-lo durante o dia. Esses efeitos não devem ser ignorados — eles indicam que o organismo não está tolerando bem a dose ou o horário de uso. O ideal seria que sua médica reavaliasse as doses, ajustasse o momento de administração ou até considerasse outras opções farmacológicas com melhor tolerabilidade para ansiedade e controle de impulsos. Quando o profissional não acolhe suas queixas ou não considera seus sintomas na tomada de decisão, buscar uma segunda opinião médica é totalmente legítimo e, muitas vezes, necessário. Um novo olhar pode trazer ajustes simples capazes de melhorar muito a qualidade de vida e o equilíbrio emocional. Além disso, é fundamental associar psicoterapia, especialmente terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a controlar a ansiedade, o impulso de fumar ou comer em excesso e a desenvolver novas estratégias de enfrentamento. Não interrompa os medicamentos por conta própria, mas agende uma nova avaliação médica — possivelmente com outro especialista — para revisar seu tratamento com segurança. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, depressão, ansiedade, compulsão e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira - Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

Especialistas

Luiz Felipe Rauny de Araújo Ribas

Luiz Felipe Rauny de Araújo Ribas

Médico acupunturista

Manaus

Marcy Harrouche

Marcy Harrouche

Psicanalista, Psicólogo

São Paulo

Felipe Dias

Felipe Dias

Psicólogo

Caxias Do Sul

Júlia Carvalho dos Santos

Júlia Carvalho dos Santos

Psicólogo

Cariacica

Fabrício Carlo Bellei

Fabrício Carlo Bellei

Psicanalista, Psicólogo

Caxias Do Sul

Renata Camargo

Renata Camargo

Psicólogo

Camaquã

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 1113 perguntas sobre Ansiedade
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.