Minha esposa esta com depressão e esta com 24 semanas de gestação, tem algum tratamento de menor risco

10 respostas
Minha esposa esta com depressão e esta com 24 semanas de gestação, tem algum tratamento de menor risco para ela e para o bebê? Fomos em psiquiatra que receito o pristiq 50mg mas ficamos um pouco inseguros com esse medicamento, estamos querendo saber outras opiniões sobre essa medicação na gravidez
Caro paciente, o uso de medicação antidepressiva durante a gestação é algo que deve ser discutido com bastante cautela e sempre avaliado os risco-benefício. Feita tal consideração, evita-se o uso de antidepressivo no primeiro trimestre da gestação, a depender da gravidade do quadro (caso a depressão esteja numa gravidade que leve a gestante a tentar suicidio, por exemplo).
No caso da sua esposa, a fase de maior risco já passou. Há medicações que são seguras nessa fase e liberadas pela ANVISA e pelo FDA (Anvisa americana), como a sertralina, a venlafaxina, a desvenlafaxina (pristiq), entre outros. Evita-se o uso de Fluoxetina, por exemplo.
Tenho por preferência prescrever a Sertralina (claro que individualizando cada caso) pois é uma medicação que pode ser mantida mesmo após o parto, dada sua segurança na passagem pelo leite materno, para não ter que fazer a troca nesse período. De qualquer forma, o pristiq também é uma opção, desde que avaliado os riscos e benefícios. À disposição

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Olá. Não posso opinar sobre a medicação, mas com certeza um acompanhamento terapêutico pode ajuda-la a enfrentar este momento. A psicologia pode auxilia-la a observar os comportamentos e sentimentos que a fazem sentir-se desta forma e quais os caminhos e atitudes que podem contribuir para o seu restabelecimento. Tente isso e boa sorte.
Não é recomendado no primeiro trimestre, nenhuma medicação psiquiátrica, visto este ser o período de formação embrionária. Na 24 semana, ainda seria cuidadosa na administração de antidepressivos, inclusive a venlafaxina. A psicoterapia, no momento da gravidez é um grande auxílio. Após o nascimento, pode retornar ao tratamento medicamentoso e desmamar a criança. A venlafaxina, segundo estudos científicos pode trazer riscos durante a gravidez. Mas cada caso dever ser avaliado.
Entendo a preocupação com relação a gestação, mas confie no médico psiquiatra que atendeu vocês, caso tenha dúvidas com relação a conduta médica e com relação ao medicamento prescrito agende, consulta com outro médico psiquiatra e avalie a orientação / conduta. Oriento que além da ajuda médica psiquiatria vocês procure psicólogo (a) especialista em Saúde Mental, para trabalhar as nuances da patologia apresentada "DEPRESSÃO" e também este momento que a gestante está passando "preparação da chegada do bebê". Espero ter colaborado com relação a sua dúvida. Desejo que consiga encontrar melhor caminho para colaborar na melhora da sua esposa!
Oi.
No caso da Depressão é sempre recomendado a Psicoterapia, principalmente se por algum motivo a medicação não possa ser administrada. Converse melhor com o médico assistente de sua esposa e tire todas as dúvidas sobre a medicação, fale de seus receios.
Cordialmente; Psicóloga, Danielle Anselmo
Olá, bom dia!
A depressão é uma doença que já afeta mais de 121 milhões de pessoas no mundo. Entre 2020 - 2030 será a doença mais comum do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No seu caso, é importante verificar se, de fato, o diagnóstico de depressão se aplica ou se o quadro que ela apresenta reflete as alterações de estado emocional decorrentes da gravidez. Recomendo a realização, o mais breve possível, de um Psicodiagnóstico para tirar essa dúvida. Nos dois casos citados, contudo, é imprescindível o acompanhamento com psicólogo e/ou psiquiatra.
Sobre a medicação mencionada não emitirei comentário, pois foge a competência da psicologia.
A psicoterapia é um tratamento que oferece baixo risco por proporcionar um ambiente acolhedor e propício ao trabalho dos sentimentos e emoções humanas em geral e da gestação em particular.
Espero ter contribuído e desejo boa sorte e saúde para toda a família!
Olá, boa tarde!

Acredito que sua esposa deva começar imediatamente um acompanhamento psicológico. O tratamento com menor risco para o bebê é a psicoterapia. Procure um Terapeuta Cognitivo Comportamental.

Boa sorte.
Abraços.
Ola !
Dentro da Psicologia, posso afirmar que a medicação é um grande aliado no tratamento da depressão em alguns casos, mas não exclui a psicoterapia para auxiliar o paciente nas suas questões existenciais.

Imagino quantas questões podem estar surgindo numa gestante e que a psicoterapia poderia certamente auxiliar neste momento.

A depressao, em alguns casos,pode ser tratada apenas com psicoterapia, proporcionando um tratamento eficaz e seguro para uma gestante, mas tudo depende de uma avaliação mais especifica.

Deixando claro que nunca pode-se suspender a medicação antes de um contato com o medico! A suspensão de qualquer antidepressivo precisa ser acompanhada! Espero ter ajudado, a disposição !
Meu Caro, muitas mudanças ocorre nesse ciclo , neste caso e muito importante o acompanhamento psicológico , tanto para você como para ela, E o novo que esta chegando.
Olá, realmente, a necessidade do uso de antidepressivos ou quaisquer medicamentos do gênero durante a gravidez deve ser analisada com muito cuidado. Eu consideraria a prescrição do profissional mas recomendaria uma consulta adicional com um psicólogo para que ele possa fazer um diagnóstico sobre as principais causas dessa depressão e assim poder decidir sobre utilizar ou não o medicamento. Pois independentemente do fato de a sua esposa já ter ou não vivenciado uma depressão anteriormente, o fato de estar grávida e todas as mudanças e vulnerabilidades emocionais que essa fase acarreta, certamente podem ter contribuído para esse sintoma com um peso muito maior do que aparenta. É claramente visível o quanto a terapia pode auxiliar as mulheres nesse período e por essa razão, acredito que começar por uma terapia ao invés de logo partir para uma medicação pode ser uma decisão mais cautelosa e benéfica para a mãe e o bebê, além de prevenir possíveis efeitos colaterais para a saúde de ambos.

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