Minha esposa foi vítima de abuso sexual quando era adolescente e hoje não consigo fazê-la atingir o
6
respostas
Minha esposa foi vítima de abuso sexual quando era adolescente e hoje não consigo fazê-la atingir o orgasmo. Sempre conversamos sobre, sempre tento deixar ela o mais confortável possível e livre pra ela fazer o que quiser e do jeito que quiser, mas não conseguimos chegar lá. Tenho dúvidas sobre como posso ajudá-la da forma mais respeitosa possível, se tem algo mais que eu possa fazer ou como fazer??
É muito comum que o orgasmo seja popularmente associado ao desempenho do parceiro, mas no campo da ciência, sabe-se que o orgasmo é muito mais relacionado a quem o tem, pois cabe a cada um aprender a deixá-lo acontecer. Assim, quando o orgasmo ocorre, não é o parceiro “que consegue”; o orgasmo é uma conquista, ou uma habilidade, própria de quem o tem. Por isso, ninguém mais, a não ser a própria pessoa, é que tem o potencial de fazê-la chegar ao orgasmo, e se alguém está tendo dificuldades para tanto, é importante que olhe para a questão e a trabalhe em terapia aspectos psicológicos e emocionais atrelados, que podem estar associados a abusos e traumas ou até mesmo ao desconhecimento em sexualidade.
A dedicação do parceiro pode contribuir muito para uma relação mais prazerosa quando ele escuta as preferências da pessoa e se propõe a realizar os estímulos adequados, não há dúvidas disso, mas há um limite do que ele pode fazer pelo outro. Inclusive, é importante entender a expectativa em torno do orgasmo e cuidar que a sua busca não o coloque como uma obrigação e nem vire cobrança. As relações sexuais envolvem muito mais do que os genitais e podem ser satisfatórias com ou sem orgasmo, ficando isso a critério de cada um. Caso sua esposa esteja insatisfeita com esse contexto (ao qual chamamos de anorgasmia), você pode sugerir a ela a terapia sexual, para um auxílio profissional especializado, que pode avaliar o quadro (se primária, secundária, total ou situacional), entender sua origem e propor intervenções. É muito bonito ver seu cuidado com o prazer dela e o desejo de agradá-la, mas não coloque sob sua responsabilidade uma tarefa que não é sua. Você, enquanto parceiro, já está fazendo todo o possível com sua atual postura de incentivar que ela se experimente. Agora, caso ela deseje melhorar a anorgasmia, o ideal seria buscar terapia sexual para compreender a dificuldade, trabalhar aspectos psicológicos/emocionais e auxiliar no processo de construir uma prática sexual mais satisfatória. Em suma, os resultados são ótimos. Espero ter ajudado, fico à disposição caso queira conversar.
A dedicação do parceiro pode contribuir muito para uma relação mais prazerosa quando ele escuta as preferências da pessoa e se propõe a realizar os estímulos adequados, não há dúvidas disso, mas há um limite do que ele pode fazer pelo outro. Inclusive, é importante entender a expectativa em torno do orgasmo e cuidar que a sua busca não o coloque como uma obrigação e nem vire cobrança. As relações sexuais envolvem muito mais do que os genitais e podem ser satisfatórias com ou sem orgasmo, ficando isso a critério de cada um. Caso sua esposa esteja insatisfeita com esse contexto (ao qual chamamos de anorgasmia), você pode sugerir a ela a terapia sexual, para um auxílio profissional especializado, que pode avaliar o quadro (se primária, secundária, total ou situacional), entender sua origem e propor intervenções. É muito bonito ver seu cuidado com o prazer dela e o desejo de agradá-la, mas não coloque sob sua responsabilidade uma tarefa que não é sua. Você, enquanto parceiro, já está fazendo todo o possível com sua atual postura de incentivar que ela se experimente. Agora, caso ela deseje melhorar a anorgasmia, o ideal seria buscar terapia sexual para compreender a dificuldade, trabalhar aspectos psicológicos/emocionais e auxiliar no processo de construir uma prática sexual mais satisfatória. Em suma, os resultados são ótimos. Espero ter ajudado, fico à disposição caso queira conversar.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Concordo com a colega. É importante não se cobrar o desempenho tendo o orgasmo da parceira como indicador, antes disso deve-se conhecer o que a agrada sexualmente, e se tiverem abertura suficiente, saber se ela consegue atingir o orgasmo sozinha ou se também apresenta anorgasmia ao se auto estimular. Recomendo que se consultem com profissionais
Olá,
Apesar de seu esforços e compreensão e muito comum pessoas que sofreram abuso ter dificuldade na área sexual.
Nestes casos o mais indicado é buscar um sexólogo para que ela trabalhe o trauma e ressignifique a sua vida sexual
Apesar de seu esforços e compreensão e muito comum pessoas que sofreram abuso ter dificuldade na área sexual.
Nestes casos o mais indicado é buscar um sexólogo para que ela trabalhe o trauma e ressignifique a sua vida sexual
Olá, a questão do abuso sexual é um tema muito sensivel e traumatico, sempre é muito delicado, pois o toque forçado marca a pessoa, por isso que deve ser um tema que necessita de terapia. Há sim possibilidade de voltar a ter uma vida sexual saudavel, claro que terá uma marca para o resto da vida, mas pode ressignificar e reelaborar o trauma de forma quase que total e fazer com que a memoria do trauma consiga se transformar em um desejo possível de vontade sexual. Seria interessante que esse tema fosse trabalhado em terapia, muitas vezes por mais que voce tenha força de vontade e a melhor das intenções, este tema precisa ser tratado com um profissional especializado e acostumado a lhe da com este tema. Fico a disposição!
Te convidamos para uma consulta: Consulta psicologia - R$ 120
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Sinto muito ouvir sobre a experiência traumática vivida por sua esposa. É importante reconhecer que o trauma de abuso sexual pode ter um impacto significativo na saúde sexual e emocional de uma pessoa.
Aqui estão algumas sugestões para ajudar sua esposa de forma respeitosa e suportiva:
1. Comunicação aberta e empática: Continue mantendo uma linha de comunicação aberta e honesta com sua esposa. Encoraje-a a compartilhar seus sentimentos, medos e desejos relacionados à intimidade sexual. Tenha em mente que ela pode precisar de tempo e paciência para se sentir à vontade para discutir essas questões.
2. Respeite seus limites: É fundamental respeitar os limites e as preferências de sua esposa. Esteja atento aos sinais de desconforto ou ansiedade durante a intimidade sexual e esteja disposto a ajustar ou interromper a atividade se necessário.
3. Procure ajuda profissional: Considere a possibilidade de procurar a orientação de um terapeuta sexual ou um terapeuta especializado em trauma. Esses profissionais podem fornecer suporte, orientação e técnicas terapêuticas específicas para ajudar sua esposa a lidar com o trauma e a recuperar sua saúde sexual.
4. Explore outras formas de intimidade: Lembre-se de que o sexo não se limita à penetração ou ao orgasmo. Experimente outras formas de intimidade, como carícias, toques, massagens sensuais e outras atividades que possam promover a conexão emocional e o prazer mútuo.
5. Paciência e amor incondicional: Lembre-se de que a cura do trauma é um processo, e cada pessoa tem seu próprio ritmo. Tenha paciência, seja compreensivo e demonstre amor incondicional à sua esposa durante todo o processo.
É importante lembrar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente. O apoio profissional especializado pode ser fundamental para ajudar sua esposa a trabalhar através do trauma e recuperar sua saúde sexual. Espero ter ajudado em suas reflexões. Abraços, Betânia Tassis
Aqui estão algumas sugestões para ajudar sua esposa de forma respeitosa e suportiva:
1. Comunicação aberta e empática: Continue mantendo uma linha de comunicação aberta e honesta com sua esposa. Encoraje-a a compartilhar seus sentimentos, medos e desejos relacionados à intimidade sexual. Tenha em mente que ela pode precisar de tempo e paciência para se sentir à vontade para discutir essas questões.
2. Respeite seus limites: É fundamental respeitar os limites e as preferências de sua esposa. Esteja atento aos sinais de desconforto ou ansiedade durante a intimidade sexual e esteja disposto a ajustar ou interromper a atividade se necessário.
3. Procure ajuda profissional: Considere a possibilidade de procurar a orientação de um terapeuta sexual ou um terapeuta especializado em trauma. Esses profissionais podem fornecer suporte, orientação e técnicas terapêuticas específicas para ajudar sua esposa a lidar com o trauma e a recuperar sua saúde sexual.
4. Explore outras formas de intimidade: Lembre-se de que o sexo não se limita à penetração ou ao orgasmo. Experimente outras formas de intimidade, como carícias, toques, massagens sensuais e outras atividades que possam promover a conexão emocional e o prazer mútuo.
5. Paciência e amor incondicional: Lembre-se de que a cura do trauma é um processo, e cada pessoa tem seu próprio ritmo. Tenha paciência, seja compreensivo e demonstre amor incondicional à sua esposa durante todo o processo.
É importante lembrar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente. O apoio profissional especializado pode ser fundamental para ajudar sua esposa a trabalhar através do trauma e recuperar sua saúde sexual. Espero ter ajudado em suas reflexões. Abraços, Betânia Tassis
Pessoas que sofrem abuso sexual, sentem associações mentais com o evento traumático na h9ra do sexo. Esses pensament9s necessitam ser ressignificados na realidade atual do casal. Vejo que você se sente um pouco retraído e pre9cupqdo por ela, dando-lhe o seu melhor e solidário. Busquem terapia de casal. E relatem com franqueza detalhes e medos
Estou aqui para ajudar
Estou aqui para ajudar
Especialistas
Maristela Poubel Araujo
Psicólogo, Sexólogo, Terapeuta complementar
Rio de Janeiro
Agendar uma visitaPerguntas relacionadas
- Qual a CONTRA INDICAÇÃO PARA USAR A GOTA ANGOLANA?
- Eu tenho 45 anos, sou viuva, estou namorando sinto muita vontade de fazer sexo, lubrifico ate demais, no primeiro mês de namoro cheguei ate senti orgasmo duas vezes no momento da relação sexual, eu lubrifico muito isso me incomoda, só que do terceiro mês pra frente de namoro não consigo mais sentir orgasmo……
- Tenho 55 anos, estou com parseiro a dois anos, não consigo ter orgasmo mais,as vezes eu finjo,mas me sinto mal com isso, isso é normal por causa da idade,já passei da menopausa.
- Boa tarde. Fiz relação sexual com minha namorada e era a primeira vez dela e a mestruaçao dela já está atrasada a 5 dias, será uma gravidez ou será o siclo mestrual dela mudando ? Poderia me tirar essa dúvida ?
- Olá, Tenho 17 anos e na hora da relação a vontade de ejacular vem muito rapido entre 3 minutos ou até menos! Devo me preocupar sério? Ou é algo normal por conta de idade ou qualquer outra coisa e se tem algo pra fazer podem me dizer?
- Moro junto com meu parceiro a 21 anos eu tenho um corrimento verde já tomei remédio usei,pomada não adiantou sei que algo não está normal oq devo fazer ?
- É possível alguém que já foi abusada ou molestada sentir prazer ao lembrar do abuso?
- Homem sente mais prazer no sexo ou na masturbacao? Não entendo como homens casados acabam se masturbando tendo uma parceira disposta.
- Gosto de tocar meus mamilos sinto muito prazer e uma vontade louca de me masturbar mais sou casada faço isso durante o dia e tenho vontade o dia todo
- Sou mulher, tenho 19 anos, virgem e apenas consigo ter orgasmos com vibrador do tipo bullet (estimulação direta do clitóris). Tenho receio de que o fato de não conseguir um orgasmo com estímulos mais próximos à realidade do sexo (usando as mãos, por exemplo) me atrapalhe quando tiver minha primeira…
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 165 perguntas sobre Terapia sexual
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.