Minha mãe toma a noite, antes de dormir, quetiapina 50, Rivotril 4 mg e meio comprimido de razapina
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Minha mãe toma a noite, antes de dormir, quetiapina 50, Rivotril 4 mg e meio comprimido de razapina 30mg e ainda acorda várias vezes durante a noite. Porquê isso acontece? Tudo isso não deveria fazê-la dormir melhor?
As medicações que sua mãe usa são bastante sedativas, então sim, era esperado que ela conseguisse dormir durante a noite toda. Sugiro que você procure um psiquiatra especialista em sono para que ela seja melhor avaliada quanto a diagnósticos psiquiátricos e realize exames específicos para avaliação do sono, pois podem haver outras patologias associadas que prejudicam o tratamento. Espero ter ajudado. Um abraço.
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Boa tarde. Essas medicações que sua mãe utiliza são medicações sedativas e teoricamente deveriam ser suficientes para uma noite satisfatória de sono. Aconselho realizar uma avaliação psiquiátrica em consultório para investigar com critérios o porque da não resposta aos medicamentos.
Abraço.
Abraço.
Procure ajuda psicológica também pq só a medicação não cura. O que nos deixa doentes é a nossa mente e nossos pensamentos e comportamentos, sentimento de culpa, medos e fobias. Bjs
Mesmo com o uso de medicações que induzem o sono, como quetiapina, clonazepam (Rivotril) e mirtazapina (Razapina), nem sempre o sono melhora da forma esperada, e há várias razões para isso acontecer.
Primeiro, é importante saber que quantidade de medicação não garante qualidade de sono. O sono pode continuar fragmentado por diversos motivos, como:
Tolerância aos efeitos sedativos: com o uso contínuo, especialmente do clonazepam em doses altas (como 4 mg), o organismo pode se acostumar, e o efeito de indução do sono vai diminuindo.
Alterações do sono relacionadas à idade: pessoas idosas costumam ter um sono naturalmente mais leve e fragmentado.
Distúrbios do sono como apneia, síndrome das pernas inquietas ou mesmo quadros de agitação noturna (como em demências) podem interromper o sono, mesmo com uso de sedativos.
Causas psiquiátricas ou neurológicas subjacentes, como depressão, ansiedade ou doenças neurodegenerativas.
Interações entre as medicações: embora todas tenham efeito sedativo, o excesso pode, paradoxalmente, atrapalhar a arquitetura do sono, suprimindo fases importantes, como o sono REM, e causando despertares noturnos.
É fundamental que o caso seja avaliado de preferência por um psiquiatra ou médico do sono, para revisar as indicações de cada medicamento, ajustar as doses e, se necessário, investigar outras causas do sono ruim.
Primeiro, é importante saber que quantidade de medicação não garante qualidade de sono. O sono pode continuar fragmentado por diversos motivos, como:
Tolerância aos efeitos sedativos: com o uso contínuo, especialmente do clonazepam em doses altas (como 4 mg), o organismo pode se acostumar, e o efeito de indução do sono vai diminuindo.
Alterações do sono relacionadas à idade: pessoas idosas costumam ter um sono naturalmente mais leve e fragmentado.
Distúrbios do sono como apneia, síndrome das pernas inquietas ou mesmo quadros de agitação noturna (como em demências) podem interromper o sono, mesmo com uso de sedativos.
Causas psiquiátricas ou neurológicas subjacentes, como depressão, ansiedade ou doenças neurodegenerativas.
Interações entre as medicações: embora todas tenham efeito sedativo, o excesso pode, paradoxalmente, atrapalhar a arquitetura do sono, suprimindo fases importantes, como o sono REM, e causando despertares noturnos.
É fundamental que o caso seja avaliado de preferência por um psiquiatra ou médico do sono, para revisar as indicações de cada medicamento, ajustar as doses e, se necessário, investigar outras causas do sono ruim.
Olá! Apesar de quetiapina, clonazepam (Rivotril) e risperidona serem medicamentos que geralmente ajudam no sono, cada pessoa reage de forma diferente, e vários fatores podem interferir na qualidade do sono da sua mãe.
Ela pode estar acordando durante a noite por efeitos colaterais dos medicamentos, como sonolência durante o dia que prejudica o sono noturno, efeitos residuais que interferem na continuidade do sono, ou mesmo por questões relacionadas ao quadro clínico dela, como ansiedade, dor, apneia do sono ou outros problemas médicos.
Também é possível que a combinação desses medicamentos cause alterações no ciclo do sono, levando a despertares frequentes.
É fundamental que o médico dela avalie esses sintomas para ajustar o tratamento, investigar outras causas e melhorar a qualidade do sono.
Se precisar, estou à disposição para acompanhamento psiquiátrico acolhedor e cuidadoso, para ajudar vocês nesse processo. Vocês não estão sozinhos e merecem o melhor cuidado.
Ela pode estar acordando durante a noite por efeitos colaterais dos medicamentos, como sonolência durante o dia que prejudica o sono noturno, efeitos residuais que interferem na continuidade do sono, ou mesmo por questões relacionadas ao quadro clínico dela, como ansiedade, dor, apneia do sono ou outros problemas médicos.
Também é possível que a combinação desses medicamentos cause alterações no ciclo do sono, levando a despertares frequentes.
É fundamental que o médico dela avalie esses sintomas para ajustar o tratamento, investigar outras causas e melhorar a qualidade do sono.
Se precisar, estou à disposição para acompanhamento psiquiátrico acolhedor e cuidadoso, para ajudar vocês nesse processo. Vocês não estão sozinhos e merecem o melhor cuidado.
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