O que fazer durante um episódio de "visão de túnel" intensa?
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O que fazer durante um episódio de "visão de túnel" intensa?
A visão de túnel é resultado da ativação do sistema nervoso simpático, o mesmo que prepara o corpo para “lutar ou fugir”. Ao reduzir a ansiedade e desacelerar a respiração, o sistema parassimpático (responsável pelo relaxamento) entra em ação, e a visão volta ao normal.
Ações que podem ajudar:
1. Respire devagar e profundamente. Inspire pelo nariz contando até 4, segure por 2 segundos e expire lentamente pela boca contando até 6. Repita várias vezes.
2. Aterre-se no presente. Observe e diga mentalmente: 5 coisas que você vê, 4 que pode tocar, 3 que pode ouvir, 2 que pode cheirar e 1 que pode saborear.
3. Afrouxe o corpo. Solte os ombros, o maxilar e as mãos, o relaxamento físico ajuda a reduzir o foco visual estreito.
4. Mude o foco. Olhe ao redor devagar, tentando notar o ambiente periférico novamente; isso ajuda o cérebro a sair do modo de alerta.
5. Lembre-se: a sensação passa em poucos minutos quando o corpo começa a se acalmar.
Ações que podem ajudar:
1. Respire devagar e profundamente. Inspire pelo nariz contando até 4, segure por 2 segundos e expire lentamente pela boca contando até 6. Repita várias vezes.
2. Aterre-se no presente. Observe e diga mentalmente: 5 coisas que você vê, 4 que pode tocar, 3 que pode ouvir, 2 que pode cheirar e 1 que pode saborear.
3. Afrouxe o corpo. Solte os ombros, o maxilar e as mãos, o relaxamento físico ajuda a reduzir o foco visual estreito.
4. Mude o foco. Olhe ao redor devagar, tentando notar o ambiente periférico novamente; isso ajuda o cérebro a sair do modo de alerta.
5. Lembre-se: a sensação passa em poucos minutos quando o corpo começa a se acalmar.
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Oi, tudo bem?
Quando a “visão de túnel” se intensifica, parece que o mundo se reduz a um único ponto — o medo, o problema, o pensamento. Nesses momentos, o cérebro está em modo de emergência, como se estivesse diante de um perigo real. Por isso, tentar “racionalizar” de imediato geralmente não funciona. O primeiro passo não é convencer a mente de que está tudo bem, mas ajudar o corpo a sair do estado de ameaça.
Respirar com consciência pode parecer simples, mas tem base sólida na neurociência: ao desacelerar a respiração e alongar a expiração, o nervo vago é estimulado e o sistema de alerta começa a se desligar. Às vezes, é como dizer ao cérebro: “já percebi o perigo, agora posso respirar”. Focar em algo concreto — sentir o chão sob os pés, o peso do corpo na cadeira, o som ambiente — ajuda a puxar a atenção de volta para o presente, onde o medo costuma perder força.
Quando a mente começa a clarear, vale olhar para o que está acontecendo com curiosidade, não com luta. Perguntar-se, por exemplo: “O que exatamente estou tentando evitar agora?”, “O que o meu medo está tentando me proteger de sentir?”, ou ainda “Se eu não estivesse reagindo a isso, o que eu estaria fazendo neste momento?”. Essas perguntas abrem janelas dentro do túnel.
Em terapia, esse tipo de prática é trabalhado para que o cérebro aprenda, aos poucos, que é possível sentir medo sem se deixar engolir por ele. A ideia não é eliminar o túnel, mas entender o caminho de volta à luz quando ele aparece.
Se os episódios estiverem se tornando frequentes ou muito intensos, pode ser um sinal de que seu sistema emocional está sobrecarregado — e esse é um bom momento para buscar um espaço terapêutico onde você possa aprender, com segurança, a lidar com essas reações.
Caso precise, estou à disposição.
Quando a “visão de túnel” se intensifica, parece que o mundo se reduz a um único ponto — o medo, o problema, o pensamento. Nesses momentos, o cérebro está em modo de emergência, como se estivesse diante de um perigo real. Por isso, tentar “racionalizar” de imediato geralmente não funciona. O primeiro passo não é convencer a mente de que está tudo bem, mas ajudar o corpo a sair do estado de ameaça.
Respirar com consciência pode parecer simples, mas tem base sólida na neurociência: ao desacelerar a respiração e alongar a expiração, o nervo vago é estimulado e o sistema de alerta começa a se desligar. Às vezes, é como dizer ao cérebro: “já percebi o perigo, agora posso respirar”. Focar em algo concreto — sentir o chão sob os pés, o peso do corpo na cadeira, o som ambiente — ajuda a puxar a atenção de volta para o presente, onde o medo costuma perder força.
Quando a mente começa a clarear, vale olhar para o que está acontecendo com curiosidade, não com luta. Perguntar-se, por exemplo: “O que exatamente estou tentando evitar agora?”, “O que o meu medo está tentando me proteger de sentir?”, ou ainda “Se eu não estivesse reagindo a isso, o que eu estaria fazendo neste momento?”. Essas perguntas abrem janelas dentro do túnel.
Em terapia, esse tipo de prática é trabalhado para que o cérebro aprenda, aos poucos, que é possível sentir medo sem se deixar engolir por ele. A ideia não é eliminar o túnel, mas entender o caminho de volta à luz quando ele aparece.
Se os episódios estiverem se tornando frequentes ou muito intensos, pode ser um sinal de que seu sistema emocional está sobrecarregado — e esse é um bom momento para buscar um espaço terapêutico onde você possa aprender, com segurança, a lidar com essas reações.
Caso precise, estou à disposição.
Olá Pessoa Querida!
Quando estamos em um estado de alerta intenso, onde focamos muito em um "perigo" ou ideia que não nos faz bem é importante primeiro sabermos o que está acontecendo.
Dessa forma, é importante "aterrar", voltar a atenção para algo que nos deixe ancorado.
a visão em túnel, assim como outras distorções cognitivas, nos levam a pequenos delírios que aumentam nosso estado emocional desagradável. Portanto, é importante sairmos desse estado de delírio,, certo?
assim, exercícios de respiração e alongamento ajudam:
primeiro: tente mudar o foco cognitivo: descreva as formas e cores dos objetos ao seu redor, respire profundamente.
Ao respirar profudamente, busque se conectar com esta respiração, deixando todo ar sair e ao inspirar, não forçar rapidamente a entrada de ar, tente fazer isso sem pressa.
Alongamentos para ancoragem:
Levante em pé, deixe sua cabeça cair para trás levemente e levante suavemente os braços, após 10 segundos, devagar, baixe sua cabeça e tronco ao máximo, sem fazer força usando naturalmente o que seu corpo consegue. conte 10 segundos.
repita 5 vezes.
espero ter ajudado! abraços!
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