O que fazer durante uma crise em que a "visão de túnel" se instala?
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O que fazer durante uma crise em que a "visão de túnel" se instala?
Escutar a angústia da ambivalência do momento de crise em geral voltado aos extremos tais como: ama ou odeia; sou boa ou horrível etc. - insupotável nesses casos de conflito - auxiliar a pessoa nessa integração
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Oi, tudo bem?
Essa é uma pergunta muito sensata — e que mostra que você está realmente buscando entender o que acontece nesses momentos. Quando a “visão de túnel” se instala, é como se o cérebro ativasse o modo de sobrevivência: o sistema emocional assume o comando, e as partes responsáveis por pensar de forma lógica e avaliar consequências ficam temporariamente “fora de linha”. Não é falta de força de vontade — é o corpo reagindo a algo que ele percebe como uma ameaça emocional real.
Nessas horas, o primeiro passo não é tentar “raciocinar melhor”, mas permitir que o corpo volte ao eixo. Às vezes, algo simples como mudar de ambiente, respirar fundo algumas vezes, ou até focar em um detalhe físico — o toque de um objeto, a textura do chão, o som ao redor — pode ajudar o sistema nervoso a se reorganizar. É curioso como o cérebro precisa primeiro sentir-se seguro para depois conseguir pensar com clareza.
Você já percebeu o que costuma acalmar um pouco quando está em crise? Há alguma lembrança, frase, ou mesmo uma música que ajude a te “trazer de volta” para o presente? E o que acontece com você quando tenta simplesmente resistir à emoção, sem acolhê-la?
Com o tempo e a prática terapêutica, o cérebro vai aprendendo a reconhecer os sinais de que a “visão de túnel” está chegando e a criar pequenas brechas entre o impulso e a reação. Essas brechas são ouro — é nelas que nasce a liberdade emocional.
Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta muito sensata — e que mostra que você está realmente buscando entender o que acontece nesses momentos. Quando a “visão de túnel” se instala, é como se o cérebro ativasse o modo de sobrevivência: o sistema emocional assume o comando, e as partes responsáveis por pensar de forma lógica e avaliar consequências ficam temporariamente “fora de linha”. Não é falta de força de vontade — é o corpo reagindo a algo que ele percebe como uma ameaça emocional real.
Nessas horas, o primeiro passo não é tentar “raciocinar melhor”, mas permitir que o corpo volte ao eixo. Às vezes, algo simples como mudar de ambiente, respirar fundo algumas vezes, ou até focar em um detalhe físico — o toque de um objeto, a textura do chão, o som ao redor — pode ajudar o sistema nervoso a se reorganizar. É curioso como o cérebro precisa primeiro sentir-se seguro para depois conseguir pensar com clareza.
Você já percebeu o que costuma acalmar um pouco quando está em crise? Há alguma lembrança, frase, ou mesmo uma música que ajude a te “trazer de volta” para o presente? E o que acontece com você quando tenta simplesmente resistir à emoção, sem acolhê-la?
Com o tempo e a prática terapêutica, o cérebro vai aprendendo a reconhecer os sinais de que a “visão de túnel” está chegando e a criar pequenas brechas entre o impulso e a reação. Essas brechas são ouro — é nelas que nasce a liberdade emocional.
Caso precise, estou à disposição.
Olá, como vai? Em momentos de “visão de túnel”, pode ser útil tentar pequenas atitudes que ajudem a reduzir a intensidade emocional e recuperar um pouco de clareza. Respirar pausadamente, afastar-se da situação por alguns minutos e nomear o que está sentindo podem ser passos iniciais. Algumas pessoas se beneficiam de anotar pensamentos para organizá-los ou buscar um objeto que traga sensação de segurança e presença.
Na psicanálise, compreende-se que a crise mobiliza vivências emocionais profundas, e por isso é importante não se culpar por sentir desse jeito. Se possível, após o momento mais intenso, conversar com alguém de confiança ou com o terapeuta pode ajudar a dar sentido ao vivido. O cuidado recorrente permite que, aos poucos, a pessoa aprenda a atravessar esses episódios com menos sofrimento. Espero ter ajudado, fico à disposição.
Na psicanálise, compreende-se que a crise mobiliza vivências emocionais profundas, e por isso é importante não se culpar por sentir desse jeito. Se possível, após o momento mais intenso, conversar com alguém de confiança ou com o terapeuta pode ajudar a dar sentido ao vivido. O cuidado recorrente permite que, aos poucos, a pessoa aprenda a atravessar esses episódios com menos sofrimento. Espero ter ajudado, fico à disposição.
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