O que são "gatilhos" para o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) "Somático"?

3 respostas
O que são "gatilhos" para o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) "Somático"?
 Nelson Alberto Martínez
Psicólogo
Balneário Camboriú
Os gatilhos de transtornos obsessivo-compulsivos são circunstâncias, pensamentos ou sentimentos que ativam os sintomas típicos dessa condição. Eles podem diferir de indivíduo para indivíduo e são essenciais para o desenvolvimento e a persistência dos comportamentos compulsivos.
Há várias categorias de gatilhos para os transtornos obsessivo-compulsivos, incluindo gatilhos ambientais, emocionais, cognitivos e sensoriais. Cada pessoa pode reagir de forma sensível a um ou mais tipos de gatilhos, e reconhecê-los é fundamental para um tratamento eficiente do transtorno.

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Olá, como vai? Os gatilhos do TOC Somático são situações, sensações corporais ou estímulos que aumentam a atenção exagerada ao corpo, como perceber a respiração, batimentos cardíacos, digestão ou qualquer sensação física comum. Esses estímulos dão início ao ciclo obsessivo e aumentam a ansiedade, levando a checagens e monitoramentos constantes do corpo. Pelas neurociências, isso ocorre quando o cérebro entra em hiperfoco, ativando áreas ligadas ao alerta e ampliando a percepção de ameaças. Na psicanálise, entende-se que o corpo pode se tornar palco de angústias internas não simbolizadas, levando a um excesso de vigilância sobre sensações corporais. Caso isso esteja prejudicando sua rotina, é indicado buscar acolhimento em serviços como o CAPS. Espero ter ajudado, fico à disposição.
No Transtorno Obsessivo-Compulsivo de tipo somático, “gatilhos” são situações, estímulos ou pensamentos que ativam obsessões sobre o corpo ou a saúde. Podem incluir sentir uma nova sensação física, ouvir falar de doenças, ver notícias sobre saúde, experiências pessoais de adoecimento ou até lembrar de episódios passados de doença. Esses gatilhos provocam aumento da ansiedade e iniciam o ciclo obsessão-compulsão, levando a pensamentos intrusivos e rituais de checagem ou prevenção. Identificar os gatilhos é importante no tratamento, pois permite que a pessoa, junto com o terapeuta, aprenda estratégias de enfrentamento, exposição gradual e prevenção de resposta, reduzindo a intensidade das obsessões e o impacto das compulsões no dia a dia.

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