Ola, gostaria de saber, fui na casa de um conhecido e as filhas dele de 8 e 5 anos chegaram perto de

21 respostas
Ola, gostaria de saber, fui na casa de um conhecido e as filhas dele de 8 e 5 anos chegaram perto de mim e começaram se esfregar ne mim,e queriam sentar no meu colo, fiquei constrangido , fui me afastando será que fiz certo?elas ficaram triste comigo.
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
Não existe certo e errado, se ficou desconfortável está tudo bem se afastar. Não é um comportamento tão comum de se presenciar e não precisamos nos cobrar perfeição nas nossas ações, foi tua reação e está tudo bem!

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Você agiu de acordo com o que sentiu naquele momento, e isso é muito importante quando algo nos deixa desconfortáveis, a melhor atitude é respeitar esse sentimento e se afastar, como você fez. Também é natural que as crianças tenham ficado tristes, mas o mais importante é que você cuidou do seu próprio limite.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
A sua reação foi correta e demonstra um cuidado ético com as crianças e consigo mesmo. O constrangimento e o gesto de se afastar, podem mostrar que você percebeu a necessidade de estabelecer limites simbólicos saudáveis. Esse movimento ensina às crianças, de forma indireta, que há fronteiras a serem respeitadas nos vínculos com os adultos, algo essencial para o aprendizado psíquico delas.
Mesmo que elas tenham ficado tristes, isso faz parte do aprendizado sobre respeito mútuo e autonomia. Quanto ao desconforto, o que será que despertou ele? Talvez algo mais profundo, relacionado a sentimentos antigos, à forma como você lida com a proximidade, afastamento e recusas, limites.
Esse é um convite para a escuta interna e para refletir sobre a própria posição subjetiva diante do outro.
Essa reflexão não é sobre culpa, mas sobre se permitir pensar e elaborar essa vivência, sem se julgar.
A terapia pode ser um espaço para acolher essas perguntas e permitir que essa experiência se transforme em aprendizado e crescimento pessoal.
Fico à disposição.
As crianças ainda não distinguem bem os limites do corpo e das relações, e às vezes expressam afeto de forma intensa ou confusa. Cabe ao adulto sustentar esse limite com delicadeza, sem reforçar nem reprimir. Ao se afastar com cuidado, você ajudou a estruturar o contorno do desejo e do corpo para elas — e protegeu a ambos da ambiguidade. O desconforto é um bom sinal: mostra que você estava ético e atento. Mas faça psicoterapia e isso vai te ajudar a compreender melhor e entender seus desejos e limites.
 Erick Meireles Elmiro
Psicólogo
Brasília
Olá, compreendo seu desconforto e é importante reconhecer que sim, você agiu da forma mais adequada ao se afastar com delicadeza. Situações como essa podem gerar constrangimento, especialmente quando envolvem o comportamento espontâneo de crianças. O mais importante é manter uma postura respeitosa, preservando os limites físicos e emocionais tanto seus quanto das crianças. Mesmo que elas tenham ficado tristes no momento, a sua atitude cuidou da integridade de todos. Em casos assim, o ideal é que os pais ou responsáveis estejam atentos e orientem as crianças sobre interações físicas apropriadas. Seu cuidado foi legítimo e necessário.
Olá!
Este assunto ainda é um tabu, porém é importante falar sobre isso em análise, afim de obter uma resposta pela construção de seu desejo de saber. Indico que busque um psicanalista lacaniano.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Sim, parece que você preservou as crianças. Muitas delas não distinguem os limites do carinho e afeto que sentem e se expressam livremente e corporalmente. Se o adulto responsável não percebe que estão passando da barreira do confortável e coloca algum limite, a pessoa que recebe tais gestos, sentindo-se incomodada e se afastando mostra limites importantes para as crianças.
Boa noite!

Quando o ambiente é saudável a criança consegue expressar livremente seus afetos e emoções. Por isso, pode mostrar comportamento de afeição ou de rejeição. Quando a criança gosta de alguém é comum querer beijar, abraçar, presentear o adulto com um desenho, como também quando não gosta de alguém mostra a língua, chora ou se irrita. A criança não tem consciência que seu comportamento carinhoso pode despertar em alguns adultos uma interpretação equivocada dessa ternura. Para evitar qualquer mal-entendido ou constrangimento cabe ao adulto saber acolher o carinho da criança, mas sem deixar que ela exagere no carinho.
Você agiu bem, muitos pais também não gostam de carinhos entre crianças e adultos principalmente quando não são da família.

Abraço. Estou à disposição para qualquer dúvida.
Olá,
Imagino que você seja um adulto e tenha consciência de quão disfuncional é a atitude de crianças ou pessoas de qualquer idade se esfregar em alguém.
O ato de "se esfregar" não parece adequado sob nenhuma hipótese, já que carinho sim seria uma expressão de afeto ou interesse, mas envolve maturidade, intimidade, respeito mútuo, entre outras condições.
Mesmo não tendo conhecimento sobre o grau de proximidade sua para com as crianças, não é esperado que crianças se esfreguem em alguém - isto pode denotar desequilíbrios mentais, emocionais, falta de limites com relação ao próprio corpo e pudor, histórico de abusos, entre outras questões.
Não havia nenhum adulto responsável acompanhando as crianças, para que você pudesse se posicionar a respeito e avaliar melhor a situação?
Crianças nunca devem ficar desacompanhadas de um adulto responsável, que possa as orientar e proteger, e precisam ser educadas a respeito dos seus próprios limites e quanto à sua privacidade, saúde e segurança - desde bebês. Elas não devem aceitar se submeter a qualquer imposição ou violação, mesmo que isto venha de um dos adulto responsáveis, e devem se sentir seguras para relatar o ocorrido a uma pessoa de confiança (parente, professor, cuidador, etc), em caso de abuso e negligência.
Este caso merece melhor investigação. Estou fortemente preocupada com seu relato.
Atenciosamente,
Ivete Rizzato
Olá! Sim, você agiu corretamente ao se afastar. Crianças pequenas às vezes buscam contato físico de forma espontânea, sem entender os limites sociais, e cabe ao adulto manter uma postura respeitosa e segura.

Afastar-se com gentileza, como você fez, é uma forma de proteger tanto a criança quanto você. Mesmo que elas tenham ficado tristes, é importante manter limites claros. O ideal também seria avisar os responsáveis sobre o ocorrido, para que possam orientar as crianças de forma adequada.

Sua reação foi madura e cuidadosa. Se isso te deixou desconfortável ou com dúvidas, conversar com um psicólogo pode ajudar a elaborar melhor a situação.
NA terapia cognitiva sexual, trabalhamos com pensamento-emoção-comportamento, sua resposta comportamental foi natural e protetiva, baseada no senso de responsabilidade e cuidado. Crianças nesta iadde, 5 e 8 anos, estão em fase de desenvolvimento onde a espontaneidade acontece de forma natural, pode não significar uma conotação sexual, mas uma forma de procurar por vinculos, afetoou atenção. Você fez certo em se afastar, SIM!. Na perspectiva da terapia cognitiva sexual, sua atitude foi consciente e ética, onde buscou a promoção da coregulação emocional, prevenção de interpretações indevidas e respeito aos limites da criança. Para reforçar o afeto e desejo de atenção da criança, depois de se afastar poderia propor uma brincadeira mais estruturada, como por exemplo desenhar, colorir, quebra cabeça, etc.
Oi, tudo bem? me parece que esse incômodo que você sente é um sinal importante. Quando a gente está em um ambiente em que alguém fala coisas que nos fazem mal, é natural que o corpo e a mente reajam. Talvez valha a pena você refletir: o que você ganha ao continuar indo? E o que você perde? Você se sente respeitada nesse espaço? Se não, talvez seja o momento de colocar seus limites com cuidado e carinho. Você pode conversar com sua amiga, explicar como se sente, ou simplesmente escolher se afastar um pouco, sem culpa. Se preservar também é um jeito de cuidar dos relacionamentos — inclusive com você mesma.
Você fez certo, foi desconfortável para você, as crianças não compreendem o certo e errado e poderia ser interpretado de forma errada pelos pais.
 Denise Novaes
Psicólogo
Poções
Sim, você fez corretamente ao se afastar se se sentiu desconfortável. É muito importante respeitar nossos limites pessoais, especialmente em situações que envolvem contato físico, ainda mais com crianças.

É natural que algumas crianças busquem esse tipo de aproximação por curiosidade, afeto ou brincadeira, mas cabe sempre aos adultos estabelecer limites claros e respeitosos. Se sentir necessidade, você pode explicar para as crianças, de maneira acolhedora e gentil, que prefere manter um pouco de espaço, sem fazer com que elas se sintam rejeitadas.

Esse tipo de situação pode gerar dúvidas sobre como agir, e na psicoterapia podemos trabalhar aspectos relacionados a limites interpessoais, comunicação assertiva e desconfortos sociais.

Pelo contexto descrito, fez mais do que certo, agindo como o adulto da situação. A criança no seu processo de desenvolvimento, copia, testa, desafia.. cabe ao adulto discernir o que é melhor para ela, mesmo frustrando ou deixando ela triste. A pergunta a se fazer, como ficou essa experiência em você?
 Paula Blum
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá querido(a),

Antes de tudo, quero te acolher por trazer essa dúvida com tanta honestidade e delicadeza. É muito importante poder falar sobre situações que nos causam desconforto e o fato de você estar refletindo sobre isso já mostra responsabilidade afetiva e ética.

O comportamento das crianças pode ter sido espontâneo, afetivo ou até parte do jeito delas de buscar atenção ou carinho. Muitas vezes, crianças pequenas expressam afeto de maneira física porque estão em uma fase de desenvolvimento em que o toque é uma forma importante de vínculo.

Ainda assim, é absolutamente válido você ter se sentido constrangido ou desconfortável. Cada pessoa tem seus próprios limites e respeitá-los é uma forma de cuidado com você e também com as crianças. Você fez certo em se afastar com gentileza. O essencial é que esse afastamento tenha sido feito de forma respeitosa, sem rejeição, apenas marcando seus limites de maneira cuidadosa.

Se elas ficaram tristes, isso também faz parte da aprendizagem emocional. As crianças vão aos poucos entendendo que cada pessoa tem seu jeito de se relacionar e isso pode ser uma oportunidade para os responsáveis por elas conversarem sobre o respeito aos limites do outro.

Você pode até, se sentir vontade, demonstrar carinho de outras formas: com palavras, atenção, brincadeiras que não envolvam contato físico direto. Isso ajuda a manter o vínculo sem ultrapassar seus limites pessoais.

Lidar com situações assim exige sensibilidade e você demonstrou isso. Proteger seu bem-estar e, ao mesmo tempo, agir com respeito e cuidado com as crianças é o melhor caminho. E se dúvidas assim surgirem, você pode sempre buscar um espaço de escuta profissional para refletir com mais profundidade. Você não está sozinho(a).
Dra. Andressa Souza
Psicólogo
Nova Iguaçu
É absolutamente compreensível que você tenha se sentido constrangido diante da situação. Crianças demonstram afeto de maneira espontânea e, muitas vezes, física — especialmente se estão acostumadas com esse tipo de contato em seus lares. Isso não significa que você tenha a obrigação de corresponder da mesma forma.

Você fez certo ao respeitar seus próprios limites. É importante lembrar que o autocuidado e o respeito ao próprio corpo são tão importantes quanto o acolhimento à criança. O ideal, nesses casos, é agir com gentileza e comunicação clara:

Você pode, por exemplo, sorrir e dizer algo como:
"Oi, que bom ver vocês! Posso te dar um ‘soquinho’ ou um abraço de lado?” — isso mostra afeto, sem invadir seus próprios limites.

Crianças também aprendem com esses momentos — inclusive, sobre consentimento, respeito e as diferentes formas de demonstrar carinho. E sim, mesmo que fiquem tristes no momento, essa é uma oportunidade educativa importante.
Falar sobre momentos constrangedores, especialmente envolvendo crianças, pode gerar medo, culpa ou dúvida. Sempre que uma situação com crianças provoca desconforto ou dúvida, o mais prudente é adotar uma postura protetiva e respeitosa, o que você fez ao manter a distância. O fato de as crianças parecerem tristes pode ser apenas uma reação momentânea à frustração, comum nessa idade, e não significa que você tenha feito algo errado. É importante lembrar que crianças pequenas ainda estão desenvolvendo sua noção de limites corporais, e às vezes agem de forma afetiva, impulsiva ou sem malícia — mas é responsabilidade dos adultos oferecer o limite adequado com gentileza. Se isso lhe incomoda muito, talvez seja importante ter um espaço seguro para refletir sobre o que aconteceu. Para tanto, recomenda-se procurar um profissional da Psicologia, que possa lhe ajudar e orientar especificamente. Desejo sucesso. Sempre às ordens.
Ei..
- Análise isso mais a fundo, se isso estiver te gerando sofrimento você tem que trabalhar com mais intensidade para não cometer nenhum crime no futuro.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

A forma como você reagiu mostra algo muito importante: respeito pelos limites e pela proteção das crianças. Mesmo que a situação tenha te deixado constrangido e as meninas tenham ficado tristes, sua atitude foi prudente e ética. É natural que crianças nessa idade busquem contato físico como forma de afeto e brincadeira, mas cabe sempre ao adulto guiar a interação de forma segura e apropriada.

Do ponto de vista da psicologia, especialmente considerando o desenvolvimento infantil, é essencial que os adultos ajudem as crianças a entender — com afeto e firmeza — que existem limites no toque e no corpo do outro. Isso também contribui para que elas cresçam entendendo sobre consentimento e respeito, algo que inclusive é uma base importante na prevenção de abusos.

Mesmo que sua intenção tenha sido apenas de se proteger da situação, sem querer, você também acabou ensinando algo valioso. E se isso deixou algum mal-estar, uma conversa leve e gentil com os pais pode ajudar a esclarecer, fortalecendo a confiança e prevenindo equívocos futuros.

Se esse episódio te trouxe sentimentos confusos ou pensamentos recorrentes, conversar sobre isso num espaço terapêutico pode te ajudar a elaborar melhor o que ficou dessa experiência.

Caso precise, estou à disposição.
 Meire Santos
Psicólogo
São Paulo
Boa tarde! Sim, agiu corretamente, pois esse tipo de contato configura como pedofilia.

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