Olá. Namoro um homem tem 6 meses ele tem 53 anos e separado a um ano. Foi casado 10 anos e teve vári

21 respostas
Olá. Namoro um homem tem 6 meses ele tem 53 anos e separado a um ano. Foi casado 10 anos e teve várias voltas e términos com essa. Tem dois filhos de 8 e 5 anos. Ele sai sempre comigo, escreve todos os dias. Me apresentou para filhos e amigos. Mas faz algumas coisas que acho estranhas. Não pergunta se cheguei bem quando volto p casa. Eu não quero cobrar isso pois isso nao se cobra. Começo a ficar confusa se ele gosta ou está comigo para fazer ciúmes para ex pois ela está namorando. Qdo ele contou que já voltou com ela várias vezes, fiquei insegura. Ele disse que esta certo sobre o término. Devo terminar pois já fiquei com um rapaz assim e terminei.
Sou solteira e sem filhos. Ja falei dessa duvida c ele e ele disse que não tem essa dúvida. Mas me sinto insegura . Acho que ficar falando disso fica pesado e não passa segurança. Nao quero cobrar coisas naturais. Um dia ele disse que queria afogar as magoas... eu já fico insegura.Devo terminar?
 Michely Mileski Zuliani
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Talvez o melhor caminho seja buscar um acompanhamento psicológico para que você entenda as raizes mais profundas dessa insegurança, o que te faz permanecer nesse relacionamento e o que te faria desistir dele. Terminar ou não, é só a ponta do iceberg. Se conhecer em um processo de psicoterapia pode ser muito frutífero nessas questões.

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Pelo que você escreveu, todas as possibilidades parecem possíveis. Uma coisa que você pode tentar perceber é se você tem se relacionado com pessoas com o mesmo tipo de atitude, pessoas que não te dão aquilo que você espera de um relacionamento intimo, você acaba por não se sentir "abastecida" emocionalmente. Se for esse o seu caso, vale a pena procurar a ajuda de um psicólogo para você entender e trabalhar essas questões internas suas e com isso fazer escolhas que tenham mais sentido para você.
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
É importante como você se sente neste relacionamento, mas é importante também entender se apenas o que vem dele te causa essa insegurança ou se isso já é do teu funcionamento. Se for o segundo caso, é interessante buscar trabalhar essa insegurança em psicoterapia. Pois isso pode se repetir em todos os relacionamentos amorosos que tiver.
 Camila Pardinho de Farias
Psicólogo
São Paulo
Pra você, vale a pena estar em uma relação onde a pessoa não te passa segurança? Pense mais sobre o que você precisa em um relacionamento e o que realmente te faz feliz. É importante que você se sinta segura e valorizada. Se continuar a sentir insegurança e que suas necessidades não estão sendo atendidas de forma clara, é válido considerar se esse relacionamento é o melhor para você a longo prazo e se, ao final, a insegurança persistir e começar a afetar sua saúde emocional, talvez seja hora de pensar na possibilidade de dar um passo atrás. O mais importante é que você cuide de si mesma e que seus sentimentos sejam respeitados, porém pense se você suporta passar mais tempo exigindo algo de alguém que não está conseguindo te entregar, e mais, a longo prazo, o que mais você precisará ficar cobrando?
Olá! A decisão de terminar ou não é somente sua... tenta avaliar seu sentimentos, como seria manter o relacionamento nesse cenário? Não temos o poder de mudar o outro, como também não tem como saber se ele irá voltar com ex, se mudará o comportamento, etc... Terminar por se sentir insegura, poderia acabar perdendo um grande amor... lidar com a incerteza faz parte... seria possível se permitir viver o momento presente? Quando tiver mais evidências de que ele está com vc para fazer ciúmes, etc, ai você analisa novamente para avaliar se permanecerá ou não no relacionamento. Diálogo é essencial...
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Receio que não seja possível responder sua pergunta, pois precisaria saber o que você quer ter como resultado. De qualquer forma, penso que investindo em entender melhor sua dúvida e inseguranças, vai desenvolver clareza para decidir o que fazer. Fazer psicoterapia vai te ajudar nessa direção. Abraço.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá,
primeiramente, quero acolher o que você está sentindo. É muito válido e importante prestar atenção a esses sentimentos de insegurança que surgem na relação.

O que você descreve mostra que, embora existam gestos de envolvimento e aproximação no namoro, algumas atitudes e falas dele te deixam em dúvida sobre o lugar que você ocupa na vida dele. Essa dúvida constante gera insegurança e desconforto, e é importante respeitar esses sinais internos.

Você demonstra ter clareza sobre algo muito saudável: não querer cobrar aquilo que gostaria que fosse espontâneo. Isso é fundamental para relações maduras. Ao mesmo tempo, também é importante reconhecer que sentir necessidade de pequenas demonstrações de cuidado, como perguntar se chegou bem, não é exagero nem cobrança — é expressão de um desejo legítimo de atenção e afeto.

Sua preocupação sobre repetir um padrão de relação anterior (de estar com alguém emocionalmente preso a outra história) também merece ser olhada com carinho. Muitas vezes, nossa história anterior nos ensina o que queremos (ou não queremos) para nós.

Sobre a decisão de terminar ou não: mais do que se basear em um conselho externo, talvez a questão seja se esta relação está te proporcionando segurança, respeito emocional e espaço para você ser quem é. Você sente que está crescendo emocionalmente ao lado dessa pessoa ou se diminuindo em função das dúvidas e inseguranças?

Se quiser, podemos trabalhar isso com mais profundidade em um acompanhamento psicológico, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

Pela abordagem sistêmica, é fundamental observar não apenas o que ele diz, mas como você se sente na relação. Se o relacionamento ativa inseguranças profundas e faz você reviver padrões de relações passadas que te machucaram, isso é um sinal que precisa ser escutado com atenção.

Você não precisa cobrar sentimentos ou gestos que deveriam fluir naturalmente. Relacionamentos saudáveis trazem leveza, segurança e crescimento não confusão e dúvida constantes.

Antes de decidir terminar, pode ser importante refletir: Essa relação fortalece quem eu sou e o que eu busco para minha vida? Se a resposta for não, talvez seja o momento de se escolher com mais firmeza.

Se quiser ajuda para entender melhor seus sentimentos e fortalecer suas decisões, entre em contato comigo para agendarmos uma consulta. Estou aqui para te apoiar nesse processo.
 Talita Vidal
Psicólogo
São Carlos
Olá!
Entendo o quanto essa situação gera confusão e insegurança para você. Seus sentimentos são muito válidos. Quando começamos a nos relacionar com alguém que tem um histórico de idas e vindas, especialmente com filhos e uma separação recente, é natural surgirem dúvidas e receios.

É importante observar que a insegurança que você sente é um sinal interno de que algo precisa ser olhado com cuidado. Na Terapia, trabalhamos a ideia de que nossas emoções trazem informações valiosas, mas também precisamos analisar o contexto e os nossos próprios padrões para tomar decisões alinhadas com o que valorizamos.

Vejo que você está tentando equilibrar não querer cobrar determinados comportamentos dele (como perguntar se chegou bem) com seu desejo legítimo de ser cuidada e valorizada no relacionamento. Isso não é uma cobrança excessiva: é sobre se sentir segura e respeitada.

Perguntar se deve ou não terminar é uma dúvida muito compreensível, mas essa é uma escolha que precisa vir de dentro, baseada na pergunta: essa relação, do jeito que está, atende às suas necessidades emocionais e de respeito?
Se a resposta for não, pode ser importante refletir se é possível construir algo diferente com diálogo e tempo, ou se é hora de cuidar de si priorizando o que você deseja para sua vida afetiva.

Não existe certo ou errado aqui. O mais importante é você se respeitar, sem se forçar a aceitar menos do que precisa para se sentir segura e feliz.

Se sentir necessidade, conversar com um psicólogo pode te ajudar a fortalecer essa tomada de decisão com mais clareza e confiança
Seu relato mostra o quanto você está sintonizada com seus sentimentos e buscando viver um relacionamento saudável, o que é muito positivo. Note que sentimentos de insegurança podem surgir quando há sinais ambíguos ou quando experiências anteriores de decepção ainda ecoam em nossa forma de interpretar o presente. É natural querer gestos espontâneos de cuidado, como perguntar se você chegou bem; isso não é "cobrança", é expressão de uma necessidade legítima de consideração e vínculo. Quando suas dúvidas geram sofrimento e dificultam seu senso de segurança, é um sinal importante para olhar com mais carinho para suas emoções. A psicoterapia pode ser um espaço seguro para ajudá-la a diferenciar o que vem de suas próprias necessidades emocionais do que, de fato, é compatível ou não com o que o relacionamento atual pode oferecer. Você não precisa decidir sozinha ou com peso no coração — cuidar da sua saúde emocional é um passo essencial para tomar decisões com mais paz e confiança.
Olá,
- Terminar por insegurança não é um bom caminho, pois não resolveu a insegurança. Quais são os acordos do casal? Muitas das vezes esquecemos de comunicar o que é importante para nós em um relacionamento, os acordos servem para isso, para você falar que é importante que ele te dê boa noite, pergunte como você está se sentindo, dentre outras coisas... Para a saúde de um casal, várias coisas devem ser comunicadas, e a cobrança para a mudança para melhor não deveria ser um problema.
- Se puder nos falar de mais sentimentos, podemos lhe responder mais sobre como criar algumas estratégias para melhorar algum sofrimento que possa está passando no momento.
Abraços
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Olá. Acho natural você se sentir insegura com ele. Mais experiente, já foi casado há bastante tempo, com dois filhos, uma vida emocional instável. Fazendo uma análise vejo que é isso que você traz. Na psicanálise nós analisamos o conteúdo de quem nos fala e não de quem está sendo relatado. Isso significa que você o vê desta forma. Não significa que ele seja realmente assim. Você está fazendo várias sugestões que podemos chamar de fantasias. Está fantasiando a pessoa ideal, quando diz que esperava que ele perguntasse como você chegou em casa, que ele está com você para fazer ciúmes para a ex. Percebe como tudo isso são conteúdos seus e não como são na realidade? Se terminar com ele será por conta de sua própria insegurança, e suas fantasias, sem dar chances a ele te mostrar que as coisas não são como você imagina. Uma boa terapia te ajudaria muito.
Olá!
Muitas vezes nos encontramos em situações que representam dilemas para nós, onde a fonte mais segura para encontrarmos uma resposta está em nós mesmos, porém essa resposta muitas vezes não está clara, ou não sabemos percorrer este caminho até chegar a resposta. A psicoterapia é um caminho, acima de tudo, de reflexão, e quando nos permitimos isso aumenta nossa visão, nossa perspectiva, vai fazendo com que "enxerguemos" mais coisas. Te convido a buscar esse autoconhecimento, mesmo vc tendo um objetivo específico, que é descobrir o que deve fazer, tenho certeza que encontrará mais respostas do que tem hoje.
O que precisar, pode contar comigo.

Ana Carolina
Olá,

Relacionamentos amorosos são uma importante fonte de estímulos provocadores de emoções intensas, sejam boas ou ruins. Vejo que você está bastante ansiosa a respeito do presente e do futuro deste namoro e isto pode estar sendo estimulado por posturas de seu companheiro sim, contudo, pode haver também um padrão de insegurança seu. De qualquer maneira, uma avaliação cuidadosa seria de grande valia, inclusive, para que você chegue a uma conclusão própria e bem resolvida.
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,

A sua pergunta vem carregada de algo que é mais do que dúvida: há nela um eco de algo que retorna, que já se viveu antes e que parece estar se repetindo, não exatamente igual, mas semelhante o bastante para inquietar. Você se pergunta se deve terminar, mas antes disso já trouxe à tona outras camadas: o estranhamento, a insegurança, a sensação de que talvez esteja ocupando um lugar que não é só seu na vida dele, ou que não está bem nomeado.

Na psicanálise, não respondemos diretamente com um “sim” ou “não” diante de perguntas como essa — não porque não queiramos ajudar, mas porque percebemos que o desejo de cada sujeito se tece de forma muito singular. O que está em jogo não é apenas este relacionamento, mas tudo aquilo que ele reativa em você. Suas marcas anteriores, suas experiências, o modo como você se vê e se posiciona diante do amor, da espera, da ausência de gestos que, para você, seriam naturais. Isso é legítimo! O que é pequeno para o outro, pode ser fundamental para você.

Você diz que não quer cobrar. E ao mesmo tempo sente que algo falta. O que há aí é um conflito entre não querer parecer “exigente” e, ainda assim, perceber que a ausência de certos gestos, como perguntar se chegou bem, afeta. Talvez porque, para você, esses pequenos sinais sejam maneiras de ser cuidada, lembrada, incluída. A psicanálise ajuda justamente a escutar essas pequenas dores que se tornam grandes porque tocam em algo mais profundo: a necessidade de pertencimento, o medo de ser preterida, ou de repetir um enredo onde se é substituída, como num triângulo silencioso.

O que você sente, essa insegurança, esse desconforto, não deve ser desautorizado. Não é fraqueza. É um saber do seu corpo, da sua história, algo que tenta se fazer ouvir. E não precisa ser sufocado em nome de manter uma imagem de força ou independência. O ponto talvez não seja terminar ou insistir, mas parar para escutar de onde vem esse sentimento, o que ele te lembra, o que ele te diz sobre você. O que se repete aí?

A análise é justamente o lugar onde esse tipo de escuta pode se dar. Um espaço onde o que parece ser apenas um incômodo atual se revela como parte de uma trama maior, que te constitui. Falar disso com alguém que não está implicado diretamente, que não irá julgar ou sugerir saídas prontas, pode ser um modo de se encontrar com algo mais profundo: o seu desejo. Não o do outro, não o que esperam de você, mas o seu.

Talvez a pergunta não seja apenas se deve ou não terminar, mas: o que, em você, está sendo tocado por essa relação? O que te dói quando ele não pergunta se você chegou bem? O que te inquieta no fato dele ter voltado com a ex tantas vezes? O que, nesse vínculo, parece te deixar suspensa entre a presença e a ausência?

Há algo aí que merece ser escutado com delicadeza. E se isso te ressoa, a análise pode ser um caminho. Para sair da repetição, é preciso primeiro reconhecer que ela existe e isso, você já começou a fazer.

Quando desejar, estou aqui, para que possamos conversar mais e construir contigo esse espaço de cuidado e acolhimento para sua história.
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
O que você está sentindo é bastante compreensível. Estar em um relacionamento onde surgem dúvidas constantes sobre o lugar que você ocupa pode gerar muita insegurança, mesmo que existam gestos de carinho e presença. O fato de ele ter um histórico de idas e vindas com a ex-esposa, somado a comportamentos que te deixam confusa, como não demonstrar cuidado em momentos simples, naturalmente desperta em você o medo de repetir uma experiência dolorosa do passado.

É importante observar como você se sente nesse relacionamento: se suas dúvidas são pontuais ou constantes, se existe espaço para diálogo sincero e, principalmente, se você se sente segura e respeitada emocionalmente. Você não está sendo “exigente demais” por desejar sinais claros de envolvimento e estabilidade.

Se essa insegurança permanece mesmo após conversas, talvez seja o momento de olhar para o que você espera de uma relação e o quanto essa experiência está te fazendo bem. A psicoterapia pode ajudar muito nesse processo de autoconhecimento e tomada de decisões mais alinhadas com o que você realmente precisa.
Entendo que você está se sentindo confusa e insegura sobre o relacionamento. É natural ter dúvidas, especialmente considerando o histórico dele com a ex-mulher.
Algumas coisas a considerar:
- Comunicação: Embora você não queira cobrar coisas, é importante expressar seus sentimentos e preocupações de forma aberta e honesta.
- Confiança: A falta de perguntas sobre sua chegada em casa pode não ser um grande problema, mas a história de voltar com a ex-mulher várias vezes é um ponto válido para questionar.
- Sinais mistos: Se ele está apresentando você para os filhos e amigos, isso pode ser um sinal de compromisso, mas a falta de iniciativa em perguntar sobre sua segurança pode indicar falta de atenção.
O que fazer:
- Converse com ele novamente: Tente expressar seus sentimentos e preocupações de forma calma e aberta.
- Observe suas ações: Veja se ele muda seu comportamento após sua conversa.
- Priorize sua segurança emocional: Se você continuar se sentindo insegura e desconfortável, pode ser hora de reavaliar o relacionamento.
Lembre-se de que você merece se sentir segura e valorizada em um relacionamento.
A busca por um processo terapêutico ou acompanhamento terapêutico com um profissional competente e habilitado pode te auxiliar nas tomadas de decisões.
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Querida, que bom que você procurou um espaço para refletir sobre isso com cuidado. Sua dúvida é legítima, e o modo como você descreve suas inquietações revela uma sensibilidade muito bonita: você não quer cobrar, não quer ser invasiva, mas também não quer ignorar os sinais que fazem seu coração estremecer. E isso já mostra o quanto você está tentando respeitar seus próprios sentimentos, mesmo diante da confusão.

Estar com alguém que carrega uma história anterior – especialmente com filhos pequenos e um vínculo recente com a ex-companheira – naturalmente traz complexidades. Não se trata apenas de ciúme ou insegurança “sem motivo”. O que você sente pode estar apontando para algo mais profundo: a sua necessidade de se sentir escolhida, cuidada, segura e amada. E quando você não sente isso de maneira clara, começa a se questionar, a se confundir, e até mesmo a se calar para não parecer “cobradora”. Mas será que esse silêncio não está te custando demais?

A psicanálise pode te ajudar justamente a entender de onde vêm essas dúvidas e esses desconfortos que parecem se repetir nos seus relacionamentos. Você mesma mencionou que já viveu algo parecido antes. Às vezes, repetimos certos padrões afetivos – mesmo sem perceber – porque há algo em nós que ainda busca respostas, reparações ou confirmações. A análise abre um espaço seguro para você compreender seus desejos, suas angústias e, acima de tudo, fortalecer sua escuta interna: o que você realmente quer em uma relação? O que é “natural” para você e não está sendo vivido?

Não há resposta pronta sobre se você “deve ou não terminar”, mas há algo importante: você não precisa decidir isso sozinha, sufocando seus sentimentos para se ajustar ao outro. Talvez, mais do que terminar ou continuar, seja hora de cuidar de você, de escutar profundamente sua própria voz — sem medo de parecer frágil, exagerada ou “cobradora”. Você merece uma relação onde possa se sentir segura para ser quem é, sem precisar esconder a sua verdade.

Se você sentir que pode ser o momento, iniciar um processo psicanalítico pode te ajudar muito a encontrar clareza e a construir relações mais coerentes com quem você é — e com o que você precisa para florescer.

Estou aqui caso você deseje continuar esse caminho, com carinho e acolhimento.
O que você sente merece ser escutado com cuidado. É natural se sentir insegura diante de situações que remetem a vivências anteriores ou despertam dúvidas. A terapia pode ser uma aliada nesse processo, ajudando você a entender melhor de onde vem essa insegurança e o que, de fato, você espera em um relacionamento. Falar sobre suas necessidades não é “cobrança”, é parte essencial da construção de um vínculo saudável. Relacionamento é troca, e comunicar como você se sente é também uma forma de entender se o outro está disponível emocionalmente para construir junto com você.
 Gisele Gomes Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Cascavel
Olá, você está percebendo sinais que te deixam insegura, e isso já é importante. Se há dúvida, angústia e repetições com histórias anteriores, vale escutar o que isso diz sobre seus limites e desejos. Não se trata só de terminar ou continuar, mas de entender por que isso te afeta. Te convido a fazer terapia ,esse é um espaço onde você pode refletir com mais clareza e decidir com mais autonomia.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Parece que você está tentando montar um quebra-cabeça afetivo com peças que, por mais que você encaixe, continuam deixando lacunas. Quando o coração começa a se perguntar se está sendo prioridade ou apenas uma distração estratégica na vida do outro, é sinal de que a relação está pedindo uma pausa para reflexão — não necessariamente um fim, mas um olhar mais profundo.

Você trouxe algo muito importante: ele está presente, escreve, apresenta, compartilha momentos... mas em alguns detalhes que parecem simples — como se preocupar com você depois que chega em casa ou expressar emoções de forma mais espontânea — algo falha. É como se houvesse uma parte da conexão emocional que não se completa. E isso não é bobagem. O nosso cérebro é extremamente sensível a esses pequenos gestos, pois eles funcionam como indicadores de vínculo e segurança emocional.

Sob o ponto de vista da neurociência e da teoria do apego, quando estamos com alguém que tem histórico de idas e vindas, especialmente com a mesma pessoa, o sistema límbico pode ativar um estado de alerta constante, fazendo com que sentimentos como insegurança e dúvida se tornem frequentes, mesmo quando tudo parece "estar bem". O seu cérebro está tentando te proteger, não te sabotar.

Você já se perguntou o que exatamente te fez se envolver com ele — foi a leveza do início, o cuidado aparente, ou talvez a sensação de estabilidade que ele parecia oferecer? E o que, hoje, está te prendendo: é a esperança do que poderia ser ou o medo de repetir um padrão do passado? Se você pudesse se ouvir sem julgamentos, o que essa insegurança que você sente estaria tentando te dizer?

Você não precisa tomar uma decisão agora, mas talvez precise se escutar com mais gentileza. Às vezes, o que mais machuca não é o outro, mas o que a gente tenta ignorar dentro de si mesma por medo de parecer exigente demais. Não é sobre cobrar... é sobre sentir que aquilo que você precisa emocionalmente faz sentido pra quem está ao seu lado.

Caso precise, estou à disposição.

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