Olá tenho 17 anos, ultimamente/sempre minha vida foi bastante confusa estou sentindo um vazio, trist

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Olá tenho 17 anos, ultimamente/sempre minha vida foi bastante confusa estou sentindo um vazio, tristeza extrema , apatia e solidão, isso se inicia desde minha infância, eu sempre tive dificuldades sociais, eu era bastante tímido e introvertido, eu era bastante inteligente na escola e bem os anos foram se passando e eu ainda me sentia confuso e solitário isso tudo indo até 2020, apartir de lá minha vida degradou brutalmente, a pandemia me deixou mais solitário e depressivo do que eu havia percebido, 2022 eu perdi muitas oportunidades, me isolei, decepcionei pessoas "amorosamente", também depois desse ano me senti bastante com desrealização e isso tudo indo até 2024, onde tive despersonalização, e de fato depressão, onde os sintomas já estão mais que óbvios, resumo desde a infância tenho dificuldade de entender a vida em si, sempre me isolei e me senti triste, eu talvez suspeite de autismo grau 1 também e se eu fosse resumir tudo que suspeito ter é Toc, tdah, depressão, hipocondría e bipolaridade, só queria entender o que de fato sou eu e o que acontece, me sinto triste e não consigo entender o por quê, apenas quero me isolar, não ser amado e não amar e morrer..
Olá, agradeço por compartilhar sua história com tanta honestidade e coragem. O que você descreve é um retrato muito sensível de um sofrimento emocional que, infelizmente, muitas pessoas vivem em silêncio. Sentimentos como vazio, apatia, tristeza constante, despersonalização, dificuldade de conexão social e dúvidas sobre si mesmo (incluindo possíveis diagnósticos como TDAH, TOC, bipolaridade ou autismo) merecem atenção e cuidado profissional — e não precisam ser enfrentados sozinho.

É compreensível que, após tantos anos tentando entender o que sente, você esteja exausto, confuso e buscando algum sentido para tudo isso. E é justamente nesse momento que a psicoterapia pode ser um espaço de apoio, investigação e transformação. Através do acompanhamento psicológico, é possível organizar pensamentos e emoções, compreender melhor sua história, reconstruir vínculos internos e começar, aos poucos, a aliviar esse sofrimento.

Aqui no consultório, trabalho com jovens e adultos que enfrentam angústias parecidas com as que você descreveu. Juntos, desenvolvemos estratégias para lidar com a dor emocional, fortalecer a autoestima, compreender a origem dos sintomas e construir um caminho mais leve, com mais sentido e pertencimento. O primeiro passo pode ser difícil, mas também é o mais importante.

Se sentir que posso te ajudar, será um prazer te acolher em um processo terapêutico com escuta, respeito e responsabilidade. Você merece esse cuidado.

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Olá. Antes de tudo, quero te dizer que sua dor merece ser escutada com seriedade, cuidado e sem pressa. O que você descreve — esse sentimento de confusão, vazio, tristeza profunda, isolamento e até mesmo de não saber quem é — é algo que não se resolve com diagnósticos rápidos ou respostas prontas. Mas é algo que pode ser acolhido e elaborado ao longo do tempo, em um espaço onde você possa falar livremente, sem medo de ser julgado ou rotulado.

Você menciona que desde a infância sente-se deslocado, diferente, e que isso se intensificou na adolescência, especialmente durante e após a pandemia. Muitas vezes, o que vivemos nesses primeiros anos marca profundamente o modo como vamos nos relacionar com o mundo, com as pessoas — e também conosco.

A despersonalização, a desrealização, a tristeza que parece não ter uma causa clara, e até esse desejo de desaparecer, tudo isso fala de um sofrimento que precisa ser escutado mais do que classificado. Talvez existam nomes clínicos para algumas dessas experiências (como você mesmo cita: TDAH, TOC, autismo, depressão...), mas mais importante do que o nome, é entender o sentido que tudo isso tem na sua história. O que será que o seu sofrimento quer dizer?

Na psicanálise, acreditamos que há sempre um sujeito por trás do sintoma — alguém que deseja, que sente, que se pergunta. E o seu texto mostra isso: mostra que você está tentando entender, tentando encontrar um lugar para si, tentando se ouvir. Isso, por si só, já é um movimento valioso de vida.

Se você conseguir, busque um espaço de escuta profissional — um processo terapêutico que possa caminhar junto com você nessa travessia. Ninguém precisa passar por isso sozinho. Existe um jeito de existir com menos dor, e ele começa quando você encontra alguém que possa te escutar de verdade.

Você merece ser cuidado!
 André Luiz Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá, agradeço por compartilhar sua história com tanta sinceridade. O que você descreve mostra um sofrimento emocional constante e profundo, presente desde a infância. A dificuldade em se conectar com os outros, a sensação de confusão sobre a vida e os episódios mais recentes de isolamento, tristeza intensa, desrealização e despersonalização indicam que algo está realmente pedindo atenção.

É natural, diante de tantos anos lidando com esse mal-estar, que surjam dúvidas sobre quem você é e o que está acontecendo com você. Muitas pessoas passam por períodos em que se sentem confusas em relação à própria identidade e emoções, especialmente quando há um acúmulo de experiências negativas e sem o devido acolhimento. As suspeitas que você tem sobre possíveis diagnósticos também mostram o quanto você está buscando respostas.

No entanto, para entender de forma clara o que está acontecendo e encontrar algum alívio, é fundamental procurar ajuda profissional. A psicoterapia pode ajudar a dar sentido a tudo isso e oferecer ferramentas para lidar com essas questões. Você não precisa resolver tudo sozinho — e é possível construir um caminho com mais clareza e estabilidade, um passo de cada vez.
Sinto muito que você esteja passando por isso. É importante saber que não está sozinho e que muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes.
Parece que você está lidando com uma combinação de questões emocionais e possivelmente neurológicas. É válido considerar as possibilidades diagnósticas de TOC, TDAH, depressão, hipocondria e bipolaridade, mas apenas um profissional de saúde mental pode fornecer um diagnóstico preciso.
Segue algumas sugestões:
- Procure ajuda profissional: Converse com um psicólogo ou psiquiatra sobre seus sentimentos e sintomas. Eles podem ajudar a identificar o que está acontecendo e desenvolver um plano de tratamento.
- Apoio emocional: Considere grupos de apoio ou terapia online para conectar-se com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
- Cuide de si mesmo: Priorize atividades que lhe tragam conforto e alegria, como hobbies ou exercícios.
Lembre-se de que você não está sozinho e que há esperança para melhorar sua situação. O primeiro passo é buscar ajuda.
Você tem alguém de confiança para conversar sobre isso?
Me coloco a sua disposição!
 Isabela Cytryn
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Sinto muito por você estar passando por tudo isso há tanto tempo. O que você está vivendo, com esse vazio, tristeza, apatia e dificuldades de entendimento sobre si mesmo pode ser mais complexo do que parece. Existem diversas possibilidades de diagnóstico, mas apenas um psicólogo ou psiquiatra poderão fazer uma avaliação completa para oferecer um diagnóstico e tratamento adequado.

É muito importante também que você busque apoio psicológico para poder compreender melhor esses sentimentos e desafios que está enfrentando. Você merece se sentir compreendido e viver de forma mais tranquila. Se precisar de mais informações sobre como buscar ajuda, estou à disposição para orientar.
 Priscila Yamashita Silva
Psicólogo
Vitória da Conquista
É natural que na adolescência o sentimento seja de confusão, tristeza, raiva... Uma enxurrada de emoções. Nessa fase da vida estamos moldando a nossa própria personalidade e, dessa maneira, acabamos nos despedindo de partes de nós, de aspectos da nossa infância.
Somos seres de contexto, precisamos nos relacionar com as pessoas. O que pode ser interessante é entender as causas e origens da tristeza e do isolamento social e, além disso, ser fortalecido diante das dificuldades da vida.
Você não está sozinho(a)!
 Tayná Saboya
Psicólogo
Brasília
Olá, obrigada por compartilhar com tanta sinceridade o que está sentindo. Antes de qualquer coisa, quero te dizer que seu sofrimento é válido, e que você não está sozinho. Muitas pessoas passam por momentos de confusão e dor emocional profundas, especialmente quando essas sensações vêm desde a infância e se intensificam ao longo dos anos, como você descreveu.

É compreensível que, com tantas experiências difíceis, desde o isolamento social, passando pela pandemia, até sentimentos de desrealização, tristeza constante, despersonalização e a suspeita de diferentes diagnósticos, você esteja se sentindo perdido e sem forças. Essa confusão sobre "quem você é" e o que está sentindo é mais comum do que parece, principalmente quando estamos lidando com dor emocional por tanto tempo.

Mas aqui vai algo muito importante: você não precisa carregar tudo isso sozinho. O que você está sentindo pode ser cuidado, acolhido e compreendido, e para isso, o melhor caminho é buscar ajuda profissional, com um psicólogo ou psiquiatra, que poderá te ouvir com atenção, te acolher sem julgamentos e, juntos, vocês poderão começar a entender o que está acontecendo com você.

O diagnóstico que você mencionou (como TOC, TDAH, bipolaridade, depressão, hipocondria, autismo) só pode ser feito com cuidado por um profissional após um acompanhamento próximo, e cada um deles envolve nuances que precisam ser analisadas com escuta, tempo e empatia. Mais do que "descobrir o que você tem", a psicoterapia pode te ajudar a entender suas emoções, sua história, e a construir formas mais saudáveis de lidar com o mundo e com você mesmo.

Você merece cuidado. Você merece ser ouvido. E sim, existe ajuda e existe saída.

Se em algum momento esses pensamentos de não querer viver ficarem mais intensos, por favor, procure ajuda imediata. No Brasil, você pode entrar em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida) pelo número 188, onde há pessoas preparadas para te ouvir 24h por dia, com sigilo e acolhimento.
Boa tarde, sinto muito que você esteja passando por tanto sofrimento. Pelo que você conta parece realmente um episódio de Transtorno Depressivo Maior ou ate de uma Distimia, já que você relata já sentir isso há algum tempo. Os outros diagnósticos não parecem fazer muito sentido pelos seus sintomas, nem seria possível tantas comorbidades assim, alguns são até excludentes. O mais preocupante no seu relato são os pensamentos de morte. Sugiro que você procure urgentemente um psiquiatra para confirmação do diagnóstico e medicação e que faça psicoterapia. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), trabalha exatamente os pensamentos negativos. Desejo que você fique bem.
Olá! Você se expressou muito bem! É provável que possa se beneficiar bastante de uma psicoterapia que consiga abranger todos estes aspectos citados. Em muitos casos este estado deprimido aparece de forma lenta. Penso ser imprescindível fazer uma avaliação psicológica mais aprofundada para identificar se tais sintomas surgiram depois ou antes da pandemia.
Sua situação parece bem desafiadora, muitas pessoas passam por dificuldade de relacionamentos e essas podem ter origem em várias coisas. O isolamento social é também algo que pode trazer muita tristeza, falta de perspectiva, falta de motivação, etc. A desrealização , despersonificação podem estar relacionadas com isso. Seria importante buscar um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para descobrir a origem desses sentimentos e juntos minimizarem as feridas emocionais, desenvolver novas habilidades e o que mais for necessário para uma melhoria na qualidade de vida.

Olá,
- Entendo bem a sua situação atual, mas existem possibilidade de encontrar uma nova jornada na vida. Existem alguns princípios de investigação na neurociência, um deles é de como sentimos o mundo e como reconhecemos nossos sentimentos. Pode ser uma estratégia para que você desenvolva um caminho de autoconhecimento e consiga lidar com sentimentos que te deixam triste e se sobressaia de forma positiva nos seus objetivos.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
Olá,

Vejo que você está apresentando sintomas incômodos em grande intensidade. Se considerarmos que a anos lida com isso tudo, você deve ser uma pessoa forte e com potencialidades (mesmo que não as veja). Uma intervenção psicoterapeutica é crucial para que se desenvolva compreensão e propostas de intervenção junto às suas dificuldades. Tenho bastante experiência com este tipo de demanda. Disponha.
Sinto muito por toda a dor que você está sentindo. Quando crescemos nos sentindo sozinhos, confusos ou não compreendidos, é comum carregarmos esses sentimentos por muito tempo. Na Terapia dos Esquemas, olhamos para essas vivências de infância que moldam nossas emoções e a forma como nos relacionamos com o mundo. Às vezes, a gente se protege do sofrimento se isolando ou tentando entender o que está errado com a gente, mas no fundo o que existe é uma parte sua machucada que precisa de cuidado.

É possível sim entender o que está por trás de tudo isso, reconstruir esse caminho e encontrar sentido na sua história. Você não precisa enfrentar isso sozinho. Buscar ajuda é um passo muito importante e corajoso.

Se estiver com pensamentos de morte, por favor, fale com alguém de confiança ou procure apoio profissional. A sua vida tem valor. E você merece ser cuidado com respeito e carinho.
 Paulo Cesar Francetto
Psicólogo, Psicanalista
Santo André
Um punhado de emoções e sentimentos estão lhe afetando. Difícil de definir você em poucas palavras e acredito que isso seria simplicidade de minha parte. Mas vou tentar fazer algumas observações. O sentir-se vazio já diz muita coisa. A angústia é a falta do prazer. É a falta da falta do prazer. O que você pode estar sentindo dentre tantas coisas outras é falta de ter um norte, um objetivo, um prazer em suma. Essa falta faz com que inconscientemente você vá em busca. Porém não encontra nos lugares mais óbvios que são os de seu convívio. Isso leva você a uma tensão interna imensa e essa tensão lhe causa a depressão. Não procure por hora saber os transtornos que possui, não irá ajudar em nada. Se quiser se tratar trate da sua pessoa, individualmente, não de um transtorno. Você é mais do que uma patologia.
 Talita Bressiani Jugni
Psicólogo
Itapira
Olá!
O que você está sentindo (vazio, tristeza profunda, confusão sobre si mesma e o mundo), não é exagero, nem fraqueza, é um sinal de que sua mente está sobrecarregada há muito tempo.
A sensação de não se entender, e até as suspeitas de diagnóstico merecem ser investigadas com calma e cuidado, com apoio psicológico e, se necessário, médico.
Você não está sozinha. Existe um caminho possível, com clareza, alívio e sentido.
O que você compartilhou mostra uma história marcada por sofrimento profundo, desde a infância, com sentimentos de solidão, confusão, tristeza, e agora também esse desejo de desaparecer, de não estar mais aqui. A terapia pode ser um espaço muito importante para você. Um lugar de escuta, sem julgamentos, onde você pode começar a entender tudo isso que está sentindo, o que te atravessa desde pequeno, e reconstruir sua relação com você mesmo e com o mundo. Também pode ser importante buscar o apoio de um psiquiatra, principalmente considerando os sintomas intensos que você descreveu, como a despersonalização, o vazio profundo e os pensamentos sobre a morte. Você merece ser cuidado, ouvido e compreendido.
Oi, tudo bem? Espero poder te ajudar com algumas informações. Então, li com atenção o que você compartilhou, e quero te dizer que faz muito sentido você estar se sentindo tão cansado, triste e confuso. Quando a dor nos acompanha desde a infância, ela vai se acumulando em camadas — e chega uma hora em que tudo parece pesado demais para carregar sozinho. E é exatamente por isso que buscar ajuda é tão importante. Você já está dando esse passo agora, ao escrever essa pergunta com tanta coragem e sinceridade.

O que você descreve — sentimentos de vazio, tristeza profunda, despersonalização, dificuldade de se conectar com os outros, dúvidas sobre o que sente ou até sobre quem é — pode mesmo estar relacionado a vários fatores, como depressão, traumas antigos, transtornos do neurodesenvolvimento como o autismo ou o TDAH, entre outros. Mas só uma avaliação com um psicólogo e, se necessário, com um psiquiatra, poderá te ajudar a entender com clareza o que está acontecendo.

Você não precisa descobrir tudo sozinho. O trabalho da terapia é, justamente, ir te ajudando a compreender o que vem de você, o que vem da sua história, o que pode ser tratado e o que pode ser transformado. Mesmo quando tudo parece confuso e sem sentido, há um caminho possível de reconstrução — passo a passo.

Se puder, procure por um profissional que te escute de verdade, sem julgamentos. Você merece ser cuidado, acolhido e compreendido. E sim, há outras formas de viver além da dor que você sente hoje.

Você não está sozinho. E não precisa seguir sozinho daqui pra frente.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como você tem passado?
Quando você diz que sente desrealização, despersonalização, e lista tantas hipóteses diagnósticas, isso mostra o quanto está tentando dar um nome ao que sente, e esse movimento é legítimo. Mas talvez o que mais importe neste momento não seja encontrar um rótulo, e sim um espaço onde a sua fala possa existir, sem pressa de ser diagnosticada, corrigida ou silenciada.
Desde cedo, parece que você tem carregado o peso de se sentir diferente, isolado, deslocado — e isso, aos poucos, pode ter construído um espaço interno onde a solidão passou a morar como se fosse parte de quem você é. Mas quero te dizer com toda delicadeza: esse sofrimento, por mais presente e antigo que pareça, não é tudo de você. Há algo em você que deseja ser escutado, algo que busca sentido, que insiste em perguntar: “por que me sinto assim?”, “quem sou eu?”, “por que a vida pesa tanto?”
A psicanálise não oferece uma resposta pronta para “quem você é”, mas pode te ajudar a construir essa resposta de dentro para fora, passo a passo, palavra por palavra, num ritmo que respeite sua história e sua dor. Esse desejo de sumir, de não amar, de morrer, precisa ser escutado — não como ameaça, mas como sinal de que algo precisa urgentemente de espaço, de voz, de presença.
Fico à disposição.
Sinto muito por tudo que você tem carregado por tanto tempo. A forma como você tentou organizar sua história já mostra uma busca sincera por sentido no meio do que parece não ter explicação. A solidão que você descreve, esse vazio persistente, o sentimento de estar à parte do mundo e de si mesmo, soa como algo que você tem enfrentado em silêncio há anos.

Em meio a tantos diagnósticos possíveis que você menciona, me pergunto: o que mais doeria se ninguém nunca soubesse sobre você? O que você gostaria que alguém enxergasse além dos nomes ou sintomas?

Talvez mais do que um rótulo, o que se apresenta é um sofrimento que pede acolhimento e presença — não uma pressa por entender, mas uma escuta que possa sustentar a dor sem se assustar com ela.

Você toparia conversar com um psicólogo ou psicóloga que pudesse caminhar com você, sem julgamento, para que você não precise seguir enfrentando isso tudo sozinho?

Estou aqui, se quiser continuar. Posso te ajudar a pensar nos primeiros passos ou em um caminho de cuidado possível.
 Gisele Gomes Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Cascavel
Olá, sinto muito por tudo que você está passando. O que você sente é sério e merece escuta. Não precisa enfrentar isso sozinho. Te convido a buscar terapia, é um espaço seguro pra entender sua história, seu sofrimento e o que te atravessa desde a infância. Existe caminho, e ele pode começar por aí.
 Denis Manieri
Psicólogo
São Paulo
Olha! Algumas pessoas nascem sentindo demais e, às vezes, isso dói, como se a vida viesse sem manual.
Parece que todo mundo vive com um mapa em mãos… e você, com uma bússola quebrada no meio de uma mata.
E eu quero te dizer com todo o respeito:
não é que você seja quebrado, talvez você só tenha passado tempo demais no modo “automático”, sem ninguém pra ajudar a decifrar o que estava bagunçado por dentro.
Você falou em TOC, TDAH, bipolaridade, autismo… e tudo isso pode até fazer parte da sua história. Mas nenhuma dessas palavras, por mais importantes que sejam, define quem você é.
Porque antes de qualquer rótulo, tem um alguém aí dentro tentando entender o próprio vazio e isso merece cuidado, não etiquetas.
Essa tristeza que não tem nome, essa vontade de sumir, essa desistência silenciosa… tudo isso grita por algo que talvez ninguém te ensinou a pedir: acolhimento de verdade.
E sim, isso existe. Terapia, nesse caso, não é um lugar pra te consertar.
É um lugar onde você pode parar de fingir que aguenta, e começar a descobrir quem você é além da dor.
Você ainda está aqui. Isso já diz muita coisa.
Se puder, procure ajuda.
Você não precisa enfrentar tudo isso sozinho. E se está pensando em desistir, talvez seja a hora de começar a falar.
Com quem não vai te julgar, nem te resumir, mas te escutar até o fim.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Olha, o que você escreveu aqui carrega um peso enorme — e ao mesmo tempo, uma coragem muito grande de colocar em palavras o que a maioria das pessoas tenta esconder de si mesmas por uma vida inteira. Você está falando de um sofrimento antigo, que parece ter ganhado camadas ao longo do tempo, como se cada fase da vida tivesse deixado uma marca que não cicatrizou direito. E agora, essas marcas juntas estão sufocando sua vontade de viver.

Você disse que só queria entender o que está acontecendo com você — e essa é, talvez, uma das perguntas mais humanas e legítimas que alguém pode fazer. Mas quando o sofrimento vem desde cedo, é como se o cérebro aprendesse que sentir-se deslocado, triste ou inadequado fosse parte da sua identidade. E aí, a gente começa a se perguntar: será que isso é quem eu sou... ou é quem eu aprendi a ser pra sobreviver?

Do ponto de vista da neurociência, passar por experiências de dor emocional crônica pode afetar diretamente estruturas do cérebro relacionadas ao prazer, à motivação e à percepção da realidade — como o sistema límbico e o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, responsável pela resposta ao estresse. Isso ajuda a entender por que você sente despersonalização, vazio, e até por que é tão difícil sentir ou receber amor. Não é só tristeza... é o seu cérebro tentando se proteger da dor emocional contínua.

Você já se perguntou o que aconteceria se, ao invés de tentar entender tudo de uma vez, você pudesse ser acolhido com calma para reorganizar esse quebra-cabeça aos poucos? E se esse "não querer amar" for, na verdade, um jeito de evitar mais dor e frustração? O que você sente que ainda está tentando proteger dentro de si com tanto isolamento?

Você tem 17 anos e, mesmo carregando o que parece ser um mundo inteiro dentro de si, ainda está buscando compreender — e isso já mostra que algo em você quer seguir em frente, mesmo que pareça não haver direção agora. Como psicólogo, quero te dizer que não é preciso carregar tudo isso sozinho, e que há caminhos para reorganizar tudo isso que parece tão embaralhado.

Mas por se tratar de uma fala com ideação suicida, preciso reforçar algo muito importante: você merece ser cuidado. É essencial que converse com um adulto de confiança — seus pais ou cuidadores — e busque apoio de um profissional de saúde. Isso não é exagero. Isso é cuidado. O primeiro passo pode ser difícil, mas não precisa ser solitário.

Caso precise, estou à disposição.

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