Para emagrecer é necessário apenas comer menos que o meu metabolismo basal? Exercícios seriam apenas

9 respostas
Para emagrecer é necessário apenas comer menos que o meu metabolismo basal? Exercícios seriam apenas um acréscimo para impulsionar o gasto calórico?
 Aline Lima
Nutricionista
Rio de Janeiro
Olá! Para emagrecer, é necessário criar um déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias do que o seu corpo gasta diariamente. O metabolismo basal é a quantidade de calorias que o corpo precisa para realizar funções vitais em repouso, ou seja, manter as funções básicas do organismo, como respiração, circulação sanguínea e manutenção da temperatura corporal. Consumir calorias abaixo do metabolismo basal por um período prolongado pode levar a uma série de problemas e impactos negativos na saúde, como: perda de massa muscular, desaceleração do metabolismo, deficiências nutricionais, distúrbios alimentares, redução da energia e disposição, impacto na saúde hormonal, e ainda efeitos colaterais emocionais e psicológicos. Os exercícios físicos são importantes não apenas para impulsionar o gasto calórico, mas também para contribuir com a perda de peso de diversas maneiras, preservando a massa muscular e aumentando o metabolismo, além de benefícios à saúde física e mental. Por esses motivos, é que para emagrecer de forma saudável e sustentável, é fundamental buscar um equilíbrio entre o consumo calórico e o gasto energético, além de garantir uma alimentação balanceada e nutritiva. Recomenda-se que a perda de peso seja gradual e acompanhada por um nutricionista, para garantir uma abordagem segura e adequada às necessidades individuais. Abraços!

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 Bárbara Costa Santos
Nutricionista
Belo Horizonte
Para emagrecer você não precisa e não deve comer menos do que o valor da taxa metabólica basal. Na verdade você deve ter um déficit de calorias que fique acima da taxa metabólica basal e abaixo do seu gasto energético diário. Dessa forma você otimiza a perda de gordura e evita a perda de massa muscular. Portanto, sugiro também cuidar da ingestão de proteínas, para que haja uma perda de peso saudável. Quanto as atividades físicas elas são um aliado importante para o emagrecimento, pois podem auxiliar no déficit de calórico, porque nos fazem gastar mais calorias. Sendo assim é possível ter uma perda de gordura maior, sem tantas restrições na dieta. Além disso, os treino vão ajudar a preservar a massa muscular, melhorar a força, reduzir a flacidez, modular a produção de hormônios e prevenir o aparecimento de doenças ao longo da vida. Busque uma estratégia individualizada e tenha mais sucesso no seu tratamento.
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Olá, como vai? Boa pergunta! Isso gera muita confusão. O correto é fazer um déficit calórico a partir do seu gasto energético. Taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade de kcal q o nosso corpo precisa em repouso. Gasto energético é quantidade de calorias que o nosso corpo precisa para desempenhar as funções acordado: caminhar, estudar, trabalhar, se exercitar etc. Então, você precisa conhecer seu gasto calórico e a partir dele, reduzir calorias. Muitos estudos nos mostram que consumir calorias abaixo da TMB pode comprometer o metabolismo, fazendo com que ele fique mais "lento". Por isso, aconselho vc a buscar um profissional que possa te ajudar neste caso, para não comprometer sua saúde e seu metabolismo. Espero ter te ajudado, bjs da @dehgaribanutri
Dra. Fabiola Ferraresso
Nutricionista
Pindamonhangaba

Olá, bom dia! Vou resumir rapidamente para você compreender um pouquinho melhor:
1. Se fizer um déficit calórico sem a proporção certinha e estiver muito abaixo, poderá alterar a funcionalidade de outros órgãos, como a tireoide entre outros.
2. Também poderá mexer com a sua cognição (memória e concentração)
3. Não pense apenas em perder peso, pense que você precisa perder gordura e manter sua massa muscular, até mesmo para aumentar a sua longevidade.
4. Para ter uma boa resposta na perda de peso precisa cuidar com carinho também da sua microbiota ou seja a saúde do seu intestino.
Para concluir o seu raciocínio, esta correto, mas ao mesmo tempo existe diversos outros fatores por trás que te trará realmente o resultado que você espera, como o calculo individualizado, pois cada pessoa é única cada pessoa possui um calculo matemático diferente e diversas particularidades fisiológicas a serem analisadas.

O mais importante para tentar te ajudar neste momento é:
Coma o máximo de alimentos naturais e diminua o maximo os industrializados, pois sim, eles atrapalham e muito a bioquímica do teu corpo. (coma somente nos finais de semana se sentir vontade algo diferente e sem culpa se estiver dentro do seu plano)
Descubra sua taxa metabólica basal e nunca consuma abaixo dela e movimente-se para aumentar suas mitocôndrias (ficam dentro da célula e ajudam a queima de gordura)

É muito bom ver pessoas se amando e querendo se cuidar, fico feliz!

Espero de coração ter ajudado com este breve resumo. Bjs @nutrifabiolaferraresso
 Marcela Gallo
Nutricionista, Terapeuta complementar
Valinhos
Olá! Tudo bem?
O recomendado é que você não faça dietas muito restritivas, especialmente as de muita baixa caloria. A taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade de calorias que seu corpo gasta para manter as funções vitais (funcionamento dos órgãos, respiração, funções metabólicas). Já o Gasto Energético é formado por 3 componentes principais: o efeito térmico dos alimentos (calorias gastas no processo de metabolização e absorção dos alimentos), a taxa metabólica basal e a atividade física. O principal fator que conseguimos alterar, são os níveis de atividade física. Não só o exercício programado (como uma academia, natação, yoga, etc) ajuda a aumentar o gasto energético, como também a atividade física chamada de não programada (subir escadas ao invés de usar o elevador, ir a pé em algum lugar, etc). Então a atividade física irá sim te ajudar a acelerar seu metabolismo. Porém, o processo de perda de peso em si é muito mais complexo do que apenas "comer menos e gastar mais", e envolve aspectos da mudança de comportamento. A percepção dos sinais de fome e saciedade, estratégias para lidar com o comer emocional (se houver), mudanças na rotina, metas viáveis de serem seguidas, qualidade do sono, cultivar a autonomia alimentar (sem precisar ficar dependente de uma dieta para toda vida), lidar com as influências da mídia, comer com prazer e consciência e fazer atividade física com o objetivo de se sentir bem. O emagrecimento em si é um processo de autoconhecimento, que pode ser mais leve com um profissional que trabalha com a nutrição comportamental. @nutrir.comportamentos
 Alana Oliveira
Nutricionista
São Paulo
Oi! Essa é uma dúvida super comum e importante. O metabolismo basal representa o gasto energético mínimo que o seu corpo precisa para manter funções vitais em repouso, como respirar e manter os batimentos cardíacos. No entanto, consumir menos calorias que o seu metabolismo basal não é recomendado como estratégia para emagrecimento, pois isso pode prejudicar a saúde, desacelerar ainda mais o metabolismo, causar perda de massa muscular e dificultar a perda de peso a longo prazo.

O ideal é que o déficit calórico seja calculado com base no seu gasto energético total (que inclui o metabolismo basal, os exercícios físicos e as atividades do dia a dia), e não abaixo apenas do basal. Já os exercícios físicos são grandes aliados no processo de emagrecimento, pois aumentam o gasto calórico, melhoram a composição corporal, protegem a massa muscular e ainda ajudam no bem-estar emocional, que influencia muito nos comportamentos alimentares.

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 Rachel Franco
Nutricionista
Rio de Janeiro
Busque atendimento nutricional adequado e tratado com individualidade. Estou disponível para agendamento de consulta.
Nao exatamente, pois a glutamina e um aminoácido usado para a integridade intestinal e importante também para o seu sistema imunológico, seus efeitos sao muito positivos para quem passou por uma cirurgia ou esta na UTI. ela auxilia também na integridade da mucosa e na permeabilidade intestinal .
Dr. Marcos Castiel
Nutricionista
Porto Alegre
Essa é uma dúvida muito comum e faz sentido esclarecer com calma, porque realmente existe muita confusão entre metabolismo basal e gasto energético total (GET).

O metabolismo basal representa apenas a quantidade de energia que o corpo gasta para se manter vivo em repouso absoluto, ou seja, para funções vitais como respiração, circulação e manutenção da temperatura corporal. Ele não leva em conta atividades do dia a dia, trabalho, caminhada, exercícios, digestão dos alimentos ou estresse. Já o gasto energético total é a soma do metabolismo basal com todas essas variáveis, incluindo atividade física, efeito térmico dos alimentos e rotina diária. Portanto, para qualquer estratégia de emagrecimento, o parâmetro correto não é o metabolismo basal isoladamente, e sim o GET.

Outro ponto importante é entender que emagrecer não é apenas “comer menos calorias”. Em termos puramente matemáticos, seria possível atingir um déficit calórico consumindo apenas um alimento altamente calórico, como chocolate, desde que a ingestão total de calorias fosse menor que o gasto. No entanto, isso resultaria em uma perda de peso ilusória, sem qualidade nutricional, com perda de massa muscular, piora metabólica, carências de vitaminas e minerais, maior inflamação e alto risco de efeito rebote. Ou seja, haveria redução de peso na balança, mas sem saúde e sem sustentabilidade.

Por isso, na prática clínica, o déficit calórico não é o ponto de partida principal. O foco inicial é a qualidade da alimentação, a distribuição adequada de macronutrientes, o aporte correto de micronutrientes e a preservação da massa magra. Quando isso está bem estruturado, o déficit acontece de forma natural e segura, sem agredir o organismo.

As principais diretrizes e consensos internacionais em nutrição e obesidade mostram que o modelo mais eficaz e duradouro para emagrecimento envolve a combinação de plano alimentar estruturado, individualizado e equilibrado com a prática regular de exercícios físicos. Essa combinação melhora a composição corporal, preserva massa muscular, regula hormônios do apetite, melhora o metabolismo e reduz drasticamente o risco de efeito rebote e de transtornos alimentares no futuro.

Portanto, exercícios físicos não são apenas um “acréscimo” para gastar calorias. Eles fazem parte do tratamento, assim como a alimentação bem planejada. Quando ambos caminham juntos, os resultados tendem a ser mais consistentes, saudáveis e sustentáveis ao longo do tempo.

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