Perdi meu esposo a 3 meses voltei para meu estado de onde éramos já fazia 14 anos que tínhamos saído
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Perdi meu esposo a 3 meses voltei para meu estado de onde éramos já fazia 14 anos que tínhamos saído do nosso estado mais quando ele faleceu fiquei sozinha com nossos dois filhos quando fez um mês da morte do meu esposo vim embora mais hoje parece que tomei a decisão errada e ao mesmo tempo parece que seria o melhor para nós ficarmos perto da família mais tá muito difícil eu lida com tudo isso a perda do meu esposo nova casa no estado novo mesmo que seja o estado onde eu e meu esposo somos onde está toda nossa família mãe sogra tá muito difícil não tô sabendo lidar a vontade de volta para onde morávamos meu filhos tbm estão sofrendo com a mudança a adaptação tá tudo tão confuso
É possível perceber a confusão e a angústia que você sentiu a partir da perda de seu marido e, agora, com este dilema atual após tomar a decisão de retornar para seu estado. Depois de catorze anos, é possível depreender que é um tempo considerável para se deparar com diversas mudanças (seja no estado, na família e com seus filhos). Não há resposta certa ou errada quanto às suas decisões, mas a psicoterapia pode lhe auxiliar a compreender o porquê e para quê de suas decisões e o que pode ser melhor para você neste momento com o que esta vivenciando. A psicoterapia pode lhe auxiliar a encontrar saídas mais adequadas aos seus conflitos cotidianos/sociais e existenciais.
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O luto em si já representa bastante mudança, seja em relação a dinâmica seja em relação ao afeto. É algo muito recente e se você está em sofrimento é muito importante, pensando no seu bem-estar a longo prazo, olhar para isso com cuidado, buscando ajuda psicológica
A perda de um ente querido nos abala bastante. As nossas decisões podem ser muito afetadas pelas nossas emoções principalmente em momentos como o de luto. Se não tiver com quem se apoiar nesse momento, um psicólogo pode te ajudar a passar por esse momento e refletir se suas decisões estão de acordo com suas expectativas.
Sinto muito pela sua perda! Não é fácil nos despedir de alguém que amamos.
Para que a gente consiga seguir em frente é necessário vivermos a perda. Observar a tristeza sem conversar/ dialogar com ela. Aos poucos, essa dor irá diminuir de tamanho com o tempo.
Nesse momento, você está passando por muitas mudanças: de cidade/estado, casa, família, estado civil... As mudanças são difíceis. Buscar rede de apoio, amigos e família nesse momento é crucial para encontrarmos amparo e nos sentirmos acolhidos.
A vida é feita de fases, ciclos. A tristeza e a dor são passageiras.
Para que a gente consiga seguir em frente é necessário vivermos a perda. Observar a tristeza sem conversar/ dialogar com ela. Aos poucos, essa dor irá diminuir de tamanho com o tempo.
Nesse momento, você está passando por muitas mudanças: de cidade/estado, casa, família, estado civil... As mudanças são difíceis. Buscar rede de apoio, amigos e família nesse momento é crucial para encontrarmos amparo e nos sentirmos acolhidos.
A vida é feita de fases, ciclos. A tristeza e a dor são passageiras.
Olá!
Primeiramente, quero dizer que sinto muito pela sua perda. A dor de perder alguém que amamos profundamente é imensa e, somada às grandes mudanças que você e seus filhos estão enfrentando, é natural que tudo esteja tão confuso neste momento.
Você tomou decisões importantes em um momento de muita dor, buscando o que parecia ser o melhor para você e sua família. E é importante lembrar: não existe uma decisão “certa” ou “errada” quando estamos lidando com o luto e com tantas mudanças. Existem caminhos que, aos poucos, vamos compreendendo e ajustando conforme a vida acontece.
É compreensível sentir saudade da antiga casa, da vida que vocês tinham construído juntos. Adaptar-se a uma nova realidade — mesmo perto da família — carrega muitos sentimentos misturados: amor, saudade, insegurança, medo. Isso tudo faz parte do processo de adaptação e de luto.
Permita-se sentir e acolher essas emoções sem pressa. Você e seus filhos estão atravessando um período muito delicado, e é normal que a adaptação leve tempo. Talvez seja importante também pensar em criar uma nova rotina, pequenos rituais e momentos que tragam algum senso de segurança e pertencimento, tanto para você quanto para seus filhos.
Se sentir que esse peso está grande demais para carregar sozinha, buscar apoio psicológico pode ser muito valioso — para você e para os pequenos também. Um espaço seguro para falar sobre a perda, os sentimentos e as dúvidas pode ajudar a atravessar essa fase com mais amparo e clareza.
Eu acredito que você está fazendo o melhor que pode com os recursos que tem agora. :)
Primeiramente, quero dizer que sinto muito pela sua perda. A dor de perder alguém que amamos profundamente é imensa e, somada às grandes mudanças que você e seus filhos estão enfrentando, é natural que tudo esteja tão confuso neste momento.
Você tomou decisões importantes em um momento de muita dor, buscando o que parecia ser o melhor para você e sua família. E é importante lembrar: não existe uma decisão “certa” ou “errada” quando estamos lidando com o luto e com tantas mudanças. Existem caminhos que, aos poucos, vamos compreendendo e ajustando conforme a vida acontece.
É compreensível sentir saudade da antiga casa, da vida que vocês tinham construído juntos. Adaptar-se a uma nova realidade — mesmo perto da família — carrega muitos sentimentos misturados: amor, saudade, insegurança, medo. Isso tudo faz parte do processo de adaptação e de luto.
Permita-se sentir e acolher essas emoções sem pressa. Você e seus filhos estão atravessando um período muito delicado, e é normal que a adaptação leve tempo. Talvez seja importante também pensar em criar uma nova rotina, pequenos rituais e momentos que tragam algum senso de segurança e pertencimento, tanto para você quanto para seus filhos.
Se sentir que esse peso está grande demais para carregar sozinha, buscar apoio psicológico pode ser muito valioso — para você e para os pequenos também. Um espaço seguro para falar sobre a perda, os sentimentos e as dúvidas pode ajudar a atravessar essa fase com mais amparo e clareza.
Eu acredito que você está fazendo o melhor que pode com os recursos que tem agora. :)
Olá. Sinto muito que esteja sentindo tudo isso, você está passando por um momento intenso de vida e é desafiador para todos nós lidarmos com os sentimentos e entender por onde seguir. Penso que e importante investir tempo em viver, conhecer e entender seus sentimentos, de forma que vá encontrando clareza para entender o que fazer. Abraço.
Olá,
sinto muito pela sua perda. Quero, antes de tudo, acolher a sua dor e reconhecer o tamanho da sua experiência nesse momento — perder alguém tão importante e ainda enfrentar tantas mudanças ao mesmo tempo é realmente muito difícil.
É absolutamente natural que você esteja se sentindo confusa e dividida. O luto, por si só, já traz muitas emoções intensas e ambivalentes. Quando somado à mudança de cidade, adaptação dos filhos, nova rotina e novos contextos familiares, o desafio se torna ainda maior.
A sensação de dúvida ("será que tomei a decisão certa?") faz parte desse processo. Lembre-se de que você tomou a decisão que naquele momento lhe pareceu o melhor para você e seus filhos. E agora, com o tempo e a vivência prática, outras emoções estão surgindo — o que é absolutamente normal.
É importante respeitar seu tempo, acolher seus sentimentos sem se cobrar por "ter que dar conta de tudo" ou "ter que estar bem logo". O luto é um processo, não uma tarefa a ser resolvida rapidamente. Permita-se viver um dia de cada vez.
Se possível, buscar apoio psicológico pode ajudar muito nesse momento. Ter um espaço seguro para expressar sua dor, sua saudade, suas dúvidas e seus medos pode aliviar o peso que você está carregando e ajudar a encontrar caminhos com mais clareza e cuidado consigo mesma e com seus filhos.
sinto muito pela sua perda. Quero, antes de tudo, acolher a sua dor e reconhecer o tamanho da sua experiência nesse momento — perder alguém tão importante e ainda enfrentar tantas mudanças ao mesmo tempo é realmente muito difícil.
É absolutamente natural que você esteja se sentindo confusa e dividida. O luto, por si só, já traz muitas emoções intensas e ambivalentes. Quando somado à mudança de cidade, adaptação dos filhos, nova rotina e novos contextos familiares, o desafio se torna ainda maior.
A sensação de dúvida ("será que tomei a decisão certa?") faz parte desse processo. Lembre-se de que você tomou a decisão que naquele momento lhe pareceu o melhor para você e seus filhos. E agora, com o tempo e a vivência prática, outras emoções estão surgindo — o que é absolutamente normal.
É importante respeitar seu tempo, acolher seus sentimentos sem se cobrar por "ter que dar conta de tudo" ou "ter que estar bem logo". O luto é um processo, não uma tarefa a ser resolvida rapidamente. Permita-se viver um dia de cada vez.
Se possível, buscar apoio psicológico pode ajudar muito nesse momento. Ter um espaço seguro para expressar sua dor, sua saudade, suas dúvidas e seus medos pode aliviar o peso que você está carregando e ajudar a encontrar caminhos com mais clareza e cuidado consigo mesma e com seus filhos.
Olá! Aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, um olhar individualizado para suas questões e a partir disso construir estratégias para compreender e lidar com os conflitos provenientes desse luto. Espero ter ajudado, estou á disposição!
O que você está descrevendo pode estar relacionado a uma sensibilidade sensorial, que é mais comum do que parece. Algumas pessoas têm maior percepção e desconforto com certos tipos de tecidos ou texturas, e buscar conforto por meio de cobrir o corpo com um pano também pode ser uma forma de buscar segurança emocional ou física. Isso não é necessariamente anormal, mas pode estar relacionado a um mecanismo de autoconforto ou até mesmo a uma sensibilidade sensorial mais acentuada, que pode ocorrer em várias condições, como ansiedade ou até mesmo traços de personalidade sensorialmente mais sensíveis.
Olá,
- Compreendo esse seu momento, nesse caso você tem que analisar o que exatamente ficou confuso. O que te levou a tomar a decisão da mudança, sua família realmente é uma rede de apoio, a mãe, sogra? Pois isso pode ser essencial a longo prazo para a superação do luto. No início é mais difícil quando estamos sozinhos/as, continue firme, abrace seus filhos sempre que puder, conversar sobre o que sentem e tentem se lembrar das coisas boas que ficaram em vocês.
- Caso se sinta confortável, nos faça mais perguntas, estaremos aqui para responder.
Abraços
- Compreendo esse seu momento, nesse caso você tem que analisar o que exatamente ficou confuso. O que te levou a tomar a decisão da mudança, sua família realmente é uma rede de apoio, a mãe, sogra? Pois isso pode ser essencial a longo prazo para a superação do luto. No início é mais difícil quando estamos sozinhos/as, continue firme, abrace seus filhos sempre que puder, conversar sobre o que sentem e tentem se lembrar das coisas boas que ficaram em vocês.
- Caso se sinta confortável, nos faça mais perguntas, estaremos aqui para responder.
Abraços
Olá! Você e os seus filhos estão passando por mais de um processo de luto. 1) a perda do marido/pai e 2) a distância do lugar onde viveu com a sua família. Nestes momentos muitas dúvidas podem ocorrer e talvez a vontade de voltar pode estar relacionada aquilo que vivenciou com o seu marido e filhos. Eu aconselharia que você buscasse ajuda psicológica para trabalhar a elaboração dos lutos e depois, se decidir retornar e for possível, retorne. Sou especialista em saúde mental e terapia do luto e fico à disposição. Abraço
Você e seus filhos estão enfrentando vários lutos ao mesmo tempo. A perda do pai, esposo , da casa, do colégio, dos amigos, parentes , costumes, do estado enfim vários. Já não fosse difícil a perda do esposo acrescentou ai a perda de mais tudo isso. O luto não é somente sobre perda de alguém, mas de alguma coisa, como o que vocês estão enfrentando. Creio que nesse momento a união de vocês seja muito importante. O diálogo, apoio de um aos outros. O que estiver precisando mais ser apoiado pelos demais. Se apoiarem nos parentes que já morem no novo estado, nos amigos também. Se entrosarem aos poucos com as pessoas, lugares. Enfim, encararem a nova vida.
Boa noite!
O luto é um processo profundo que envolve sensações e sentimentos dolorosos, de perda de sentido e desamparo. Por isso é importante que os membros da família estejam atentos, unidos para dar suporte e consolo, para passar pelo luto de modo saudável, refletindo e recriando novos sentidos de vida. Você retornou para o Estado dos seus familiares para ter uma rede de apoio e ajuda para lidar com a dor e sofrimento, isso é compreensível.
A mudança é um processo que implica desfazer laços, redes sociais e espaços em que a pessoa circula e se reconhece, onde a pessoa perde as suas referências.
Diante do processo angustiante do luto é recomendável que se acolha esse momento que faz parte da vida. A mudança para outro Estado é um processo conflitante que precisa ser pensado sem pressão para perceber os prós e contras dessa escolha.
Tudo é muito recente, por isso recomendo fazer psicoterapia nesse momento de crise e perda de sentido.
O luto é um processo profundo que envolve sensações e sentimentos dolorosos, de perda de sentido e desamparo. Por isso é importante que os membros da família estejam atentos, unidos para dar suporte e consolo, para passar pelo luto de modo saudável, refletindo e recriando novos sentidos de vida. Você retornou para o Estado dos seus familiares para ter uma rede de apoio e ajuda para lidar com a dor e sofrimento, isso é compreensível.
A mudança é um processo que implica desfazer laços, redes sociais e espaços em que a pessoa circula e se reconhece, onde a pessoa perde as suas referências.
Diante do processo angustiante do luto é recomendável que se acolha esse momento que faz parte da vida. A mudança para outro Estado é um processo conflitante que precisa ser pensado sem pressão para perceber os prós e contras dessa escolha.
Tudo é muito recente, por isso recomendo fazer psicoterapia nesse momento de crise e perda de sentido.
Olá,
O luto, quando chega, não avisa como vai ser. Ele não segue uma lógica, não respeita calendário, não se submete a prazos. A morte de alguém tão próximo, tão estruturante na nossa vida como um companheiro, um parceiro de tantos anos, nos desorganiza por dentro. Tudo se embaralha, os sentimentos, os pensamentos, as decisões. E é compreensível que, nesse turbilhão, mover-se pareça, ao mesmo tempo, uma tentativa de seguir e uma nova forma de perda.
Você voltou para o estado de origem, para perto da família, buscando talvez um abrigo, algum chão que pudesse dar sustentação num momento em que tudo parecia ruir. E isso é legítimo. Mas mesmo escolhas que parecem sensatas e acolhedoras podem nos trazer sentimentos ambíguos. Porque não é só o lugar que muda: muda o tempo, muda o modo como nos sentimos nele, muda a ausência que agora ocupa tudo.
Estar num lugar que tem a memória de um antes, o estado onde vocês nasceram, onde têm raízes, pode, por vezes, fazer doer ainda mais. Pode acionar lembranças, contrastes, silêncios. E ao mesmo tempo, talvez, você se questione: e se tivesse ficado onde estavam, no cotidiano construído a dois? Essas dúvidas não são sinal de erro. São tentativas da sua psique de encontrar algum contorno para o vazio que ficou.
Seus filhos também estão vivendo esse luto, cada um à sua maneira. E a adaptação a um novo lugar, ainda que familiar em origem, é uma travessia. Não é só geográfica, é emocional, simbólica, relacional. O que antes fazia sentido agora se fragmenta. E você, como mãe, mulher, viúva, está tentando dar conta de tudo isso.
Na psicanálise, não buscamos resolver isso com fórmulas prontas, porque a dor não se trata com pressa nem com resposta certa. O que oferecemos é um espaço para que essa dor possa ser dita, aos poucos, com suas próprias palavras. Para que esse emaranhado de sentimentos, culpas, dúvidas e lembranças comece a ganhar voz. Para que você possa falar, e ser escutada, sem ter que ser forte o tempo todo, sem ter que saber o que fazer o tempo todo.
A análise pode ser esse lugar onde o luto encontra linguagem. Onde o sofrimento não precisa ser silenciado ou racionalizado, mas pode ser olhado, sustentado, respeitado. E, aos poucos, você pode encontrar um caminho que não será o de “voltar a ser quem era”, porque isso já não é possível, mas o de seguir sendo quem você está se tornando, a partir de tudo o que viveu e perdeu.
Se você sente que há algo dentro de você que precisa ser dito e ainda não encontrou lugar, talvez seja tempo de se escutar com mais cuidado. A análise pode te acompanhar nessa travessia. Quando desejar, estarei por aqui.
O luto, quando chega, não avisa como vai ser. Ele não segue uma lógica, não respeita calendário, não se submete a prazos. A morte de alguém tão próximo, tão estruturante na nossa vida como um companheiro, um parceiro de tantos anos, nos desorganiza por dentro. Tudo se embaralha, os sentimentos, os pensamentos, as decisões. E é compreensível que, nesse turbilhão, mover-se pareça, ao mesmo tempo, uma tentativa de seguir e uma nova forma de perda.
Você voltou para o estado de origem, para perto da família, buscando talvez um abrigo, algum chão que pudesse dar sustentação num momento em que tudo parecia ruir. E isso é legítimo. Mas mesmo escolhas que parecem sensatas e acolhedoras podem nos trazer sentimentos ambíguos. Porque não é só o lugar que muda: muda o tempo, muda o modo como nos sentimos nele, muda a ausência que agora ocupa tudo.
Estar num lugar que tem a memória de um antes, o estado onde vocês nasceram, onde têm raízes, pode, por vezes, fazer doer ainda mais. Pode acionar lembranças, contrastes, silêncios. E ao mesmo tempo, talvez, você se questione: e se tivesse ficado onde estavam, no cotidiano construído a dois? Essas dúvidas não são sinal de erro. São tentativas da sua psique de encontrar algum contorno para o vazio que ficou.
Seus filhos também estão vivendo esse luto, cada um à sua maneira. E a adaptação a um novo lugar, ainda que familiar em origem, é uma travessia. Não é só geográfica, é emocional, simbólica, relacional. O que antes fazia sentido agora se fragmenta. E você, como mãe, mulher, viúva, está tentando dar conta de tudo isso.
Na psicanálise, não buscamos resolver isso com fórmulas prontas, porque a dor não se trata com pressa nem com resposta certa. O que oferecemos é um espaço para que essa dor possa ser dita, aos poucos, com suas próprias palavras. Para que esse emaranhado de sentimentos, culpas, dúvidas e lembranças comece a ganhar voz. Para que você possa falar, e ser escutada, sem ter que ser forte o tempo todo, sem ter que saber o que fazer o tempo todo.
A análise pode ser esse lugar onde o luto encontra linguagem. Onde o sofrimento não precisa ser silenciado ou racionalizado, mas pode ser olhado, sustentado, respeitado. E, aos poucos, você pode encontrar um caminho que não será o de “voltar a ser quem era”, porque isso já não é possível, mas o de seguir sendo quem você está se tornando, a partir de tudo o que viveu e perdeu.
Se você sente que há algo dentro de você que precisa ser dito e ainda não encontrou lugar, talvez seja tempo de se escutar com mais cuidado. A análise pode te acompanhar nessa travessia. Quando desejar, estarei por aqui.
Sinto muito pela sua perda e pelo que você e seus filhos estão passando. É perfeitamente normal sentir-se confusa e sobrecarregada em um momento tão difícil. A perda de um cônjuge, especialmente, traz uma dor profunda e muitas mudanças na vida cotidiana. É compreensível que você e seus filhos sintam saudades do lugar onde moravam. Cada um de vocês está lidando com o luto de uma maneira única, e é importante lembrar que não há uma forma "certa" de processar essa dor. Tente dar a si mesma e a eles o tempo necessário para se adaptarem a essa nova fase. Conversar com familiares, amigos ou até mesmo procurar apoio profissional pode ajudar a aliviar um pouco desse peso emocional. Às vezes, compartilhar o que você está sentindo pode trazer conforto e clareza.
É natural que vocês sintam vontade de voltar para onde moravam com seu esposo, até porque já estavam acostumados e existem vínculos que ficaram por lá. Avaliar suas opções e como cada lugar faz você se sentir é parte do processo. É importante cuidar de você e deles durante esse processo.
É natural que vocês sintam vontade de voltar para onde moravam com seu esposo, até porque já estavam acostumados e existem vínculos que ficaram por lá. Avaliar suas opções e como cada lugar faz você se sentir é parte do processo. É importante cuidar de você e deles durante esse processo.
Sinto muito pela sua perda. O que você está vivendo é um momento muito difícil e cheio de emoções conflitantes. A perda de um cônjuge é um trauma imenso, e o processo de adaptação à nova realidade, especialmente em um lugar novo e com filhos que também estão sofrendo, pode ser extremamente desafiador.
A decisão de voltar para o seu estado de origem e ficar perto da família é compreensível, já que a presença de familiares pode proporcionar algum tipo de apoio emocional. No entanto, as mudanças estão sendo intensas e você está lidando com muitas transições ao mesmo tempo: a perda do seu esposo, a mudança de casa e de estado, a adaptação de seus filhos, e o enfrentamento da saudade. Isso pode gerar muita confusão e insegurança.
É natural que se questione se tomou a decisão certa. Esses sentimentos de incerteza são normais, especialmente quando há tantas mudanças envolvidas. Seu coração e sua mente estão tentando se ajustar a uma nova realidade, e é importante ter paciência consigo mesma nesse processo.
Lidar com a saudade do seu esposo, a adaptação à nova casa e ao estado, além de tentar entender o que é melhor para os seus filhos, exige um suporte emocional. Pode ser útil conversar com um psicólogo ou terapeuta que possa ajudá-la a processar essa perda e as mudanças, oferecendo apoio no enfrentamento das dificuldades de adaptação.
Lembre-se que não há certo ou errado nesse momento, mas sim o que vai funcionando para você e sua família ao longo do tempo. A dor da perda vai passar por diversas fases, e o mais importante é que você busque maneiras de cuidar de si mesma e de seus filhos, respeitando os sentimentos e o tempo de cada um.
Se precisar de mais apoio, estou à disposição para ajudar!
A decisão de voltar para o seu estado de origem e ficar perto da família é compreensível, já que a presença de familiares pode proporcionar algum tipo de apoio emocional. No entanto, as mudanças estão sendo intensas e você está lidando com muitas transições ao mesmo tempo: a perda do seu esposo, a mudança de casa e de estado, a adaptação de seus filhos, e o enfrentamento da saudade. Isso pode gerar muita confusão e insegurança.
É natural que se questione se tomou a decisão certa. Esses sentimentos de incerteza são normais, especialmente quando há tantas mudanças envolvidas. Seu coração e sua mente estão tentando se ajustar a uma nova realidade, e é importante ter paciência consigo mesma nesse processo.
Lidar com a saudade do seu esposo, a adaptação à nova casa e ao estado, além de tentar entender o que é melhor para os seus filhos, exige um suporte emocional. Pode ser útil conversar com um psicólogo ou terapeuta que possa ajudá-la a processar essa perda e as mudanças, oferecendo apoio no enfrentamento das dificuldades de adaptação.
Lembre-se que não há certo ou errado nesse momento, mas sim o que vai funcionando para você e sua família ao longo do tempo. A dor da perda vai passar por diversas fases, e o mais importante é que você busque maneiras de cuidar de si mesma e de seus filhos, respeitando os sentimentos e o tempo de cada um.
Se precisar de mais apoio, estou à disposição para ajudar!
Sinto muito pela perda do seu esposo. O luto, por si só, já é uma experiência profundamente desafiadora — e vivê-lo junto com tantas mudanças ao mesmo tempo torna tudo ainda mais difícil. Voltar para o estado de origem pode ter parecido a escolha mais segura, buscando apoio da família e um recomeço ao lado de quem conhece sua história. Mas é natural que, mesmo com essa intenção, surjam dúvidas e sentimentos contraditórios. A saudade do lugar onde vocês construíram a vida juntos, o impacto da mudança para os seus filhos, o estranhamento com a nova rotina… tudo isso é parte de um processo de adaptação que exige tempo e acolhimento.
Você está lidando com muita coisa de uma só vez, e não é esperado que saiba como conduzir tudo sozinha. Seus sentimentos fazem sentido. Buscar ajuda nesse momento, como a psicoterapia, pode ser essencial para te apoiar a atravessar esse luto, entender o que você está vivendo e pensar com mais clareza nos próximos passos. Você não precisa se apressar nas decisões nem se cobrar por não estar dando conta de tudo agora. O importante é se permitir viver esse momento com mais cuidado e apoio. Você não está sozinha.
Você está lidando com muita coisa de uma só vez, e não é esperado que saiba como conduzir tudo sozinha. Seus sentimentos fazem sentido. Buscar ajuda nesse momento, como a psicoterapia, pode ser essencial para te apoiar a atravessar esse luto, entender o que você está vivendo e pensar com mais clareza nos próximos passos. Você não precisa se apressar nas decisões nem se cobrar por não estar dando conta de tudo agora. O importante é se permitir viver esse momento com mais cuidado e apoio. Você não está sozinha.
Querida, antes de qualquer coisa, receba meu mais profundo acolhimento nesse momento tão delicado da sua vida. Perder alguém que amamos — e que dividia com você não só o dia a dia, mas uma história, planos, filhos e afeto — é uma experiência profundamente desorganizadora. O luto não segue uma linha reta, ele vem em ondas, por vezes silenciosas, outras vezes avassaladoras. E você está tentando atravessar esse mar, ainda em meio à tempestade.
Voltar ao seu estado de origem, mesmo sendo um lugar conhecido, pode parecer ao mesmo tempo um refúgio e um desafio. E é absolutamente compreensível que você se sinta confusa. Essa dúvida — “será que tomei a decisão certa?” — muitas vezes aparece no luto como uma tentativa de buscar algum controle, algum ponto fixo em meio ao caos interno. Mas saiba que não existe uma resposta certa ou errada agora. Há apenas aquilo que você está conseguindo fazer com os recursos emocionais que tem, e isso, por si só, já é muito.
Você não está falhando por se sentir perdida. Está vivendo um processo humano, profundo, que exige tempo, escuta e, sobretudo, acolhimento. Seus filhos também estão passando por essa transição — de cidade, de rotina, mas principalmente de vida sem o pai. E é justamente por estarem tão interligados emocionalmente que os seus sentimentos acabam ressoando neles, e vice-versa. Ninguém ensina a ser forte o tempo todo diante da dor — e nem é necessário ser.
A psicanálise pode te ajudar a encontrar um espaço onde você possa, pouco a pouco, dar sentido ao que hoje parece só dor e confusão. Um espaço onde você possa falar sem julgamento, chorar se for preciso, se lembrar, se permitir sentir saudade e, com o tempo, reconstruir-se a partir dessa perda tão marcante. O luto precisa ser escutado. Ele precisa de espaço para existir, para ser nomeado. E, na análise, você não precisa estar “pronta” para isso — pode chegar exatamente como está agora: cansada, perdida, confusa, com saudade e com medo.
É nesse espaço de fala que, aos poucos, você poderá ir reencontrando a si mesma — agora como mulher, mãe, e também como alguém que está aprendendo a viver com a ausência de alguém tão importante. E mesmo que a dor não desapareça, ela pode se transformar. Pode encontrar lugar dentro de você que permita seguir, com mais leveza, com mais compreensão e, quem sabe, com novas possibilidades.
Você não está sozinha. E o fato de procurar ajuda já é, por si só, um ato de amor — por você, pelos seus filhos, e por tudo o que você e seu esposo viveram juntos.
Com carinho e profundo respeito pela sua dor!
Voltar ao seu estado de origem, mesmo sendo um lugar conhecido, pode parecer ao mesmo tempo um refúgio e um desafio. E é absolutamente compreensível que você se sinta confusa. Essa dúvida — “será que tomei a decisão certa?” — muitas vezes aparece no luto como uma tentativa de buscar algum controle, algum ponto fixo em meio ao caos interno. Mas saiba que não existe uma resposta certa ou errada agora. Há apenas aquilo que você está conseguindo fazer com os recursos emocionais que tem, e isso, por si só, já é muito.
Você não está falhando por se sentir perdida. Está vivendo um processo humano, profundo, que exige tempo, escuta e, sobretudo, acolhimento. Seus filhos também estão passando por essa transição — de cidade, de rotina, mas principalmente de vida sem o pai. E é justamente por estarem tão interligados emocionalmente que os seus sentimentos acabam ressoando neles, e vice-versa. Ninguém ensina a ser forte o tempo todo diante da dor — e nem é necessário ser.
A psicanálise pode te ajudar a encontrar um espaço onde você possa, pouco a pouco, dar sentido ao que hoje parece só dor e confusão. Um espaço onde você possa falar sem julgamento, chorar se for preciso, se lembrar, se permitir sentir saudade e, com o tempo, reconstruir-se a partir dessa perda tão marcante. O luto precisa ser escutado. Ele precisa de espaço para existir, para ser nomeado. E, na análise, você não precisa estar “pronta” para isso — pode chegar exatamente como está agora: cansada, perdida, confusa, com saudade e com medo.
É nesse espaço de fala que, aos poucos, você poderá ir reencontrando a si mesma — agora como mulher, mãe, e também como alguém que está aprendendo a viver com a ausência de alguém tão importante. E mesmo que a dor não desapareça, ela pode se transformar. Pode encontrar lugar dentro de você que permita seguir, com mais leveza, com mais compreensão e, quem sabe, com novas possibilidades.
Você não está sozinha. E o fato de procurar ajuda já é, por si só, um ato de amor — por você, pelos seus filhos, e por tudo o que você e seu esposo viveram juntos.
Com carinho e profundo respeito pela sua dor!
O que você está sentindo é válido. A perda do seu esposo já é, por si só, um luto profundo, e além dele, você está atravessando outros lutos: da antiga rotina, da casa, da cidade onde viviam, da vida que haviam construído juntos ao longo dos anos. Viver tantas mudanças ao mesmo tempo, enquanto ainda se elabora uma perda tão significativa, é algo muito difícil. A adaptação leva tempo — para você e para seus filhos — e é importante respeitar esse tempo, com carinho e paciência consigo mesma.
Sinto muito pela sua perda. Tudo o que você está vivendo ,o luto, a mudança, a adaptação ,é intenso e confuso, e é natural se sentir assim. Te convido a fazer terapia: um espaço onde você poderá acolher sua dor, entender suas emoções e encontrar clareza para tomar decisões com mais segurança, no seu tempo. Você não precisa passar por isso sozinha.
Olá, tudo bem?
Primeiro, quero te acolher nesse momento tão delicado. Perder alguém que amamos profundamente já é, por si só, uma experiência avassaladora. E quando essa perda vem acompanhada de tantas mudanças — mudança de casa, cidade, rotina, responsabilidades — o impacto emocional tende a ser ainda maior. Parece que, ao mesmo tempo em que você busca um lugar para se sentir segura, tudo ao redor perdeu o contorno de familiaridade.
Essa sensação de “talvez eu tenha tomado a decisão errada” é natural em períodos de luto e grandes transições. Nosso cérebro tenta buscar controle diante do caos, tentando encontrar explicações, reavaliar decisões, encontrar respostas onde, na verdade, o que existe é dor e adaptação. E é importante lembrar: não existe uma decisão perfeita diante de uma perda tão significativa — existe apenas a melhor escolha possível com os recursos e a clareza que você tinha naquele momento.
A neurociência nos mostra que o luto impacta diretamente a nossa capacidade de raciocínio, regulação emocional e tomada de decisões. É como se o cérebro estivesse tentando se reorganizar enquanto vive um terremoto por dentro. Por isso, é comum esse sentimento de confusão, essa dificuldade em reconhecer o que é certo ou errado. E, às vezes, não é sobre certo ou errado — é sobre dar tempo para que o novo comece, mesmo que devagar, a se tornar habitável.
Você já conseguiu ter algum momento, por menor que seja, em que sentiu um pouco de calma nesse novo lugar? Existe alguém aí com quem você consiga dividir, nem que seja um pedaço dessa dor? Como estão seus filhos diante disso tudo — será que eles também não estão refletindo a dor que você está segurando sozinha por todos?
O que você está sentindo não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. E talvez agora não seja o momento de exigir respostas definitivas, e sim de se permitir viver esse processo com mais gentileza com você mesma. Com ajuda certa, é possível atravessar esse momento sem precisar carregar tudo sozinha no peito. Caso precise, estou à disposição.
Primeiro, quero te acolher nesse momento tão delicado. Perder alguém que amamos profundamente já é, por si só, uma experiência avassaladora. E quando essa perda vem acompanhada de tantas mudanças — mudança de casa, cidade, rotina, responsabilidades — o impacto emocional tende a ser ainda maior. Parece que, ao mesmo tempo em que você busca um lugar para se sentir segura, tudo ao redor perdeu o contorno de familiaridade.
Essa sensação de “talvez eu tenha tomado a decisão errada” é natural em períodos de luto e grandes transições. Nosso cérebro tenta buscar controle diante do caos, tentando encontrar explicações, reavaliar decisões, encontrar respostas onde, na verdade, o que existe é dor e adaptação. E é importante lembrar: não existe uma decisão perfeita diante de uma perda tão significativa — existe apenas a melhor escolha possível com os recursos e a clareza que você tinha naquele momento.
A neurociência nos mostra que o luto impacta diretamente a nossa capacidade de raciocínio, regulação emocional e tomada de decisões. É como se o cérebro estivesse tentando se reorganizar enquanto vive um terremoto por dentro. Por isso, é comum esse sentimento de confusão, essa dificuldade em reconhecer o que é certo ou errado. E, às vezes, não é sobre certo ou errado — é sobre dar tempo para que o novo comece, mesmo que devagar, a se tornar habitável.
Você já conseguiu ter algum momento, por menor que seja, em que sentiu um pouco de calma nesse novo lugar? Existe alguém aí com quem você consiga dividir, nem que seja um pedaço dessa dor? Como estão seus filhos diante disso tudo — será que eles também não estão refletindo a dor que você está segurando sozinha por todos?
O que você está sentindo não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. E talvez agora não seja o momento de exigir respostas definitivas, e sim de se permitir viver esse processo com mais gentileza com você mesma. Com ajuda certa, é possível atravessar esse momento sem precisar carregar tudo sozinha no peito. Caso precise, estou à disposição.
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