Pessoas com transtorno de personalidade borderline (TPB) podem praticar bullying?
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Pessoas com transtorno de personalidade borderline (TPB) podem praticar bullying?
Sim, pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) podem apresentar comportamentos que se aproximam do bullying. Isso acontece porque, muitas vezes, a dor interna é tão intensa que acaba sendo descarregada de forma impulsiva em quem está por perto. A crítica, a raiva, a tentativa de controlar ou até a humilhação podem surgir como formas desorganizadas de lidar com o medo de abandono, a insegurança e o vazio.
Mas é importante compreender: **isso não faz de você “uma pessoa má”**. Esses comportamentos falam mais sobre o sofrimento que você carrega do que sobre sua essência. Eles são gritos de uma parte sua que não sabe como pedir ajuda, e não uma definição de quem você é.
O que hoje se manifesta como ataque pode ser transformado em linguagem, em vínculo verdadeiro, em escolhas conscientes. Na terapia, é possível compreender de onde vem essa agressividade e dar a ela outro destino — um destino de presença, liberdade e reconexão consigo mesmo e com os outros.
Se você percebe que, às vezes, machuca quem ama ou que suas atitudes afastam as pessoas quando o que você mais deseja é proximidade, eu te convido a iniciar esse processo comigo. Juntos, podemos transformar a dor que hoje grita em um caminho de cura e de novas formas de se relacionar.
Mas é importante compreender: **isso não faz de você “uma pessoa má”**. Esses comportamentos falam mais sobre o sofrimento que você carrega do que sobre sua essência. Eles são gritos de uma parte sua que não sabe como pedir ajuda, e não uma definição de quem você é.
O que hoje se manifesta como ataque pode ser transformado em linguagem, em vínculo verdadeiro, em escolhas conscientes. Na terapia, é possível compreender de onde vem essa agressividade e dar a ela outro destino — um destino de presença, liberdade e reconexão consigo mesmo e com os outros.
Se você percebe que, às vezes, machuca quem ama ou que suas atitudes afastam as pessoas quando o que você mais deseja é proximidade, eu te convido a iniciar esse processo comigo. Juntos, podemos transformar a dor que hoje grita em um caminho de cura e de novas formas de se relacionar.
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Oi, tudo bem? Essa pergunta é bem delicada e importante, porque muita gente acaba confundindo impulsividade emocional com a prática de bullying, e são coisas diferentes. Bullying envolve intenção, repetição e um desequilíbrio de poder. Já no transtorno de personalidade borderline, quando há comportamentos que parecem agressivos, eles quase sempre surgem de um estado emocional que transborda, não de um desejo de humilhar ou dominar alguém. A origem é a dor, não a maldade.
Para alguém com TPB, situações de conflito podem acionar memórias internas de rejeição ou abandono, e o corpo reage muito rápido, como se estivesse tentando se proteger. Nessas horas, palavras impulsivas ou explosões podem acontecer, mas o padrão costuma ser pontual e seguido por culpa, tristeza ou tentativa de reparar, o que é bem diferente do comportamento típico de bullying. É como se a emoção chegasse antes do pensamento, e não como um plano deliberado de machucar o outro.
Talvez valha refletir sobre algumas nuances para entender melhor esse cenário. Quando há um comportamento hostil, ele aparece em episódios isolados ou se repete com intenção clara? Surge mais como defesa diante de dor ou como afirmação de poder sobre alguém? E depois do episódio, o que aparece: alívio ou arrependimento? Essas respostas contam muito sobre a natureza da reação e ajudam a diferenciar impulsividade emocional de um padrão de violência intencional.
Se essa dúvida vem de uma experiência pessoal ou de alguém próximo, pode ser importante olhar para esses movimentos com cuidado e profundidade. A terapia costuma ajudar bastante a compreender esses impulsos e construir formas mais seguras de lidar com emoções intensas, sem transformar sofrimento em conflito. Caso precise, estou à disposição.
Para alguém com TPB, situações de conflito podem acionar memórias internas de rejeição ou abandono, e o corpo reage muito rápido, como se estivesse tentando se proteger. Nessas horas, palavras impulsivas ou explosões podem acontecer, mas o padrão costuma ser pontual e seguido por culpa, tristeza ou tentativa de reparar, o que é bem diferente do comportamento típico de bullying. É como se a emoção chegasse antes do pensamento, e não como um plano deliberado de machucar o outro.
Talvez valha refletir sobre algumas nuances para entender melhor esse cenário. Quando há um comportamento hostil, ele aparece em episódios isolados ou se repete com intenção clara? Surge mais como defesa diante de dor ou como afirmação de poder sobre alguém? E depois do episódio, o que aparece: alívio ou arrependimento? Essas respostas contam muito sobre a natureza da reação e ajudam a diferenciar impulsividade emocional de um padrão de violência intencional.
Se essa dúvida vem de uma experiência pessoal ou de alguém próximo, pode ser importante olhar para esses movimentos com cuidado e profundidade. A terapia costuma ajudar bastante a compreender esses impulsos e construir formas mais seguras de lidar com emoções intensas, sem transformar sofrimento em conflito. Caso precise, estou à disposição.
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