Por que algumas pessoas, apesar de não terem problemas aparentes, não conseguem ser felizes? Mesmo

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Por que algumas pessoas, apesar de não terem problemas aparentes, não conseguem ser felizes? Mesmo quando tudo vai bem, "inventam" uma tristeza e/ou problema que não as permite desfrutar dos bons momentos?
Existe alguma terapia específica para mudar isso?
Gosto muito da Psicanálise não desfazendo das outras linhas, porque vai ouvir muito vc e trabalhar sobre a questão que esta te incomodando, e o foco quem vai fazer é o paciente.

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Ola isso muitas vezes acontece por que existe muitas coisas que são conflitos internos que não foram resolvidos, de muito tempo atrás e foram acumulando.Quando a pessoa esta bem internamente ela se sente feliz e realizada,não depende do externo para esta bem. A felicidade e de dentro para fora.Procure um psicologo que lhe ajudara a buscar o seu caminho de realizações e se sentirá feliz. Abraço
Acho importante esta pessoa fazer uma psicoterapia individual que leve a um melhor autoconhecimento e melhora da autoestima. Independente da modalidade, o mais importante neste caso seria um bom vinculo paciente-terapeuta. Há várias modalidades de psicoterapia disponíveis.
Olá!
Uma ótima pergunta, porém bem ampla pois existem varias causas, com vários tipos e sintomas. É necessário avaliar "pra que inventam" essa tristeza e /ou problema? Primeiro é necessário distinguir tristeza e depressão. Tristeza é um fenômeno de causas externa e precisa de um acontecimento. Já a depressão é uma causa interna e não precisa de um acontecimento para disparar um sintoma. A pessoa fica apática e não entende o por quê. Neste caso a pessoa normalmente se distancia das pessoas queridas, se fecham e tem muita dificuldade de procurar ajuda. (é uma patologia) Diferente do triste que por um processo de ansiedade/frustração, baixa estima,E ai, varia muito da personalidade! Um perfeccionista por exemplo, na maioria da vezes é bem sucedido, mas, vive decepcionando/triste por se frustar em relação as outras pessoas. Exige muito de si e vai cobrar isso do outro.O ideal é buscar ajuda profissional e avaliar cada situação.Obrigado pela pergunta e boa sorte!
Há a terapia cognitivo - comportamental que é focada em resultados e buscará trabalhar os pensamentos disfuncionais que estão atrapalhando o indivíduo deslanchar em todos os setores da sua vida e, se necessário, o psicólogo pode encaminha-lo a um psiquiatra.
Os momentos felizes, assim como os tristes (luto, crises nos relacionamentos, perda de emprego, etc) estão normalmente presentes na vida de cada um de nós.

As situações dolorosas são permeadas por medos, irritabilidade, raiva, fobias, compulsões, pensamentos negativos/irracionais, ansiedade, depressão, ciúmes, indecisão, desatenção, dificuldade de comunicação /adaptação, etc., que sufocam o sujeito. Este quadro de sofrimento pode e deve ser revertido através de uma psicoterapia, de forma que seja desperdiçado um mínimo de tempo e energia com eles.

Problemas são inerentes aos seres humanos, sejam aparentes ou não. A forma particularizada de enfrentá-los, permite que o sujeito desfrute mais, ou menos, as situações boas da vida.E, ao reconhecer que está passando por dificuldades, e quer saber as origens das mesmas, encontrar recursos psíquicos para lidar com elas é primordial lançar mão de psicoterapia (seja ela de que tipo for) para restabelecer o bom funcionamento do psiquismo.
Isso acontece porque a lógica do inconsciente humano é desejante de uma forma completamente diferente da lógica objetiva conhecida da consciência. É um tipo de irracionalidade que leva o sujeito a desejar outras coisas que não aquilo que tradicionalmente é dito que pode nos fazer feliz como um bom trabalho, casamento, estabilidade financeira entre outras coisas. Esses são critérios objetivos em que a individualidade inconsciente não tem qualquer vínculo, é necessário se aprofundar nas raízes do desejo inconsciente. Por isso também muitas vezes fazemos aquilo que não queremos conscientemente, pois há esse conflito consciente-inconsciente. Se aprofundar em si, é entender como se dá sua relação com o mundo e como você busca respostas para os conflitos. Um caso clássico, tem minha total indicação para fazer análise.
Considero que na vida nada é inventado. Tudo tem uma razão de existir ou de acontecer, até as mentiras, os fingimentos, as "invenções". Tudo parte de um auto-conhecimento. Trata-se de um percurso longo e demorado, mas extremamente fundamental para que se encontre respostas para esse tipo de pergunta ou que se resigne a ficar sem respostas, dado que somos seres finitos e muitas vezes não encontraremos respostas para alguma pergunta.

Vale lembrar que muitas coisas determinam o pensamento, a conduta, os sentimentos, as reações. O processo psicoterapêutico te propõe o caminho do auto-conhecimento e a procura por desvendar esses determinantes. Considero que seria uma estratégia interessante, para início de trabalho.
O funcionamento de cada um é muito particular. Alguns indivíduos têm sim a tendência a olhar o mundo através de um olhar mais pessimista e através de pensamentos como "ainda não está bom o suficiente" ou "as coisas têm que ser melhores do que são agora". Na minha experiência de observação clínica isso é mais comum do que raro. Essa busca da felicidade acaba sendo uma armadilha e a mente humana foi feita tanto para resolver problemas quanto também para criar armadilhas. Existe uma abordagem conhecida como Terapia de Aceitação e Compromisso ou ACT, e Terapia Cognitiva baseada em Mindfulness, que ajuda o indivíduo a identificar tais pensamentos e experiências e a desenganchar delas quando isso o ajuda a viver uma vida mais plena. É importante não questionar tais experiências simplesmente através da lógica. O que costumo dizer para meus pacientes é o seguinte: "Não foi a lógica que trouxe até aqui, e não vai ser a lógica que vai lhe tirar desse lugar".
Em Gestalt-terapia, abordagem da qual me utilizo para meus atendimentos, todo sintoma surge em razão da necessidade do indivíduo em se ajustar a um determinado acontecimento, ou momento difícil pelo qual passa. É o que chamamos de Ajustamento Criativo, a forma que o sujeito encontrou para voltar a um estado de equilíbrio, diante das circunstâncias que se apresentam, fazendo o melhor uso possível das suas próprias potencialidades e do ambiente.
Por vezes, porém, a pessoa não encontra meios de se ajustar criativamente, tendo que se ajustar neuroticamente, ou seja, de forma 'adoentada', fato que pode explicar o porque algumas pessoas "inventarem tristezas".
Não existe uma terapia expecífica. Acredito que a terapia em sí consegue levar a pessoa a identificar o que bloqueia a passagem do reconhecimento da felicidade.
Antes de mais nada, é importante definir o que é a felicidade para a pessoa e como seria possível reconhece-la caso ela chegue.
Defini-la de forma clara parece ser muito "obvio" mas na prática não é nada obvio!


Espero ter ajudado, ou ao menos ter te deixado um "pulginha atrás da orelha", porque é assim que se começa uma mudança!

Abraço!!
Leitor, como você mesmo disse "apesar de não ter problemas aparente...", então, provavelmente, existe um problema, não é invenção. O indicado é que inicie um processo terapêutico, a abordagem, será eficaz, quando paciente e profissional formam um vinculo positivo e saudável. O seu tempo de processo terapêutico dependerá do quanto você está disposta (o) a resolver sua dificuldade, do quanto você ainda consegue sofrer. Juntos, paciente e profissional analisam o processo, e se houver necessidade encaminhamentos a outra especialidade será feito.
Obrigada,
Rosangela
Você tocou em um ponto importante, " apesar de não terem problemas aparentes". Todos nós temos problemas, em maior ou menos grau, mas estes fazem parte da vida e da história particular de cada sujeito.A questão é, quando existe só tristeza ou somente alegria (euforia).
Somos seres humanos de momentos e passamos por transformações.
Acredito que existam alegria "camuflada" onde na verdade, pode existir uma tristeza e angústia terrível.
Em análise,pode-se identificar as questões referentes à essa tristeza, chamada por você de "tristeza inventada", para que possa trabalhar um processo de resignificação.
Cada caso é um caso. É preciso que esta pessoa faça análise para que o psicanalista possa ajuda-la a entender todas as suas questões, mas existe uma coisa chamada ganho secundário, que é quando a pessoa, sem perceber, fica no sofrimento porque ela ganha algo com isso (isso tudo é inconsciente, ninguém quer ficar sofrendo, óbvio).
Por exemplo: namoro uma pessoa que é ruim pra mim e vivo reclamando, porém, ele me dá jóias e me compra roupas caras. Sem perceber, prefiro ficar com ele, mesmo reclamando, porque sei que só ele vai me dar aquilo que quero de fato, que são as jóias e as roupas caras.
A psicanálise lida muito com as questões que vivem se repetindo na vida das pessoas. No seu caso a repetição é sempre o aparecimento de algum tipo de tristeza. Um tratamento psicanalítico ajudaria a compreender melhor os fenômenos inconscientes envolvidos nessa repetição da tristeza e, consequentemente, favoreceria a possibilidade de mudanças.
A questão é que nem sempre os problemas que aparentemente todos teriam são iguais aos problemas particulares. A psicanálise traz uma noção bastante interessante acerca de tal questão: a realidade psíquica. Aos olhos de qualquer um, uma pessoa pode estar sendo "besta" ou "fresca" por se abater diante de uma determinada situação, porém, o analista entende que há ali uma realidade psíquica particular de tal pessoa, de modo que, aquela situação pode se configurar como altamente traumática àquele sujeito em específico, e nada traumática a outra pessoa, por exemplo. A partir disso, uma análise poderia fazer com que tal sujeito entre em contato com as questões relativas ao que se configura como "traumático" para ele. Espero ter ajudado.
Uma outra possibilidade é este indivíduo apresentar depressão de origem puramente biológica, onde disfunções na neuroquímica cerebral levam aos sintomas depressivos. Essas disfunções tem uma origem genética e estão ligadas muitas vezes a hereditariedade.
Nestes casos é necessário um tratamento medicamentoso prolongado. Por isso sugiro que busque um médico psiquiatra para uma avaliação pormenorizada.
Respeitosamente,
Olá, Todo humano passa por um certo momento de angústia. Um sentimento de falta de algo que não se completa. Isso é do humano. Por mais que tudo apareça bem, há algo inominável que só poderá ser elaborado num setting psicanalítico, por exemplo. Já que não têm palavras ainda para expressar ou explicar sua angústia, no momento, a pessoa pode buscar em suas atitudes algo que possa pelo menos explicar um pouco que sentem. Não há invenção, ela existe mesmo. E sua melhor saída e estar na presença de um analista que irá escutar o que diz "em entrelinhas" e ajudar em seu percurso.
Olá. Talvez o grande desafio do ser humano seja lidar com o desejo e com sua (não) satisfação. Isso significa que de um lado temos a sociedade, a cultura, nos dizendo o que devemos fazer, ter e ser para alcançarmos a felicidade e, por outro, temos que achar um lugar que nos seja próprio no meio disso tudo. O problema é que nem sempre o que queremos coincide exatamente com o que a sociedade quer e encontrar um meio de equacionar essa situação pode ser bastante doloroso. A análise pode ser muito útil nesse sentido, para ajudar o sujeito a sustentar seu desejo, aquilo que é mais caro a sua existência.
Nem sempre as coisas são aquilo que aparentam ser. Muitas vezes o sofrimento está velado por essa aparência de que tudo vai bem. O importante é entender que se há sofrimento é importante procurar ajuda e nesse sentido a Psicanálise pode lhe ajudar em relação a essa questão.
Olá!
A Trilogia Analítica é uma nova metodologia e teoria científica criadas pelo psicanalista Norberto R. Keppe, Ph.D., unificando os campos da ciência, filosofia e espiritualidade. No indivíduo corresponde a unificação do sentimento, pensamento e ação que resulta na consciência completa - níveis psicológico, social e espiritual.
Aplicada à psicoterapia, conduz o indivíduo a um processo em que este se torna mais consciente das coisas que faz, pensa e sente no seu dia-a-dia e busca proporcionar a ele a percepção de novos comportamentos para lidar com as suas dificuldades e aumentar seu potencial de realização.
A causa básica da destruição do ser humano, da sociedade e do mundo está principalmente na inversão psíquica. A inversão começa no interior do ser humano, na esfera emocional, nos “valores” e atitudes muitas vezes inconscientes, como por ex: adotar a mentira, a alienação, a desonestidade, o consumismo, o egoísmo, a inveja, a corrupção, a máscara, a vingança, a agressividade, a ganância, a preguiça, os vícios, enfim, a psicopatologia como atitudes vantajosas para sua vida.
O processo de inversão é praticamente o básico no tratamento psicanalítico (integral), porque é também o fundamento de toda e qualquer doença. A Inveja, relacionada à Inversão, é a conduta de atacar e estragar o bem que existe na própria vida e na vida dos outros.
A psicoterapia trata da resistência do ser humano em ver seus problemas.
“Cada um de nós tem, em grande parte, a vida que escolhe como vantajosa, mesmo que não perceba com clareza esse fenômeno.” – Claudia Pacheco
Se tiver interesse em ajudar a si mesmo, estou à disposição.
Espero ter ajudado. Boa sorte!
Olá, esses sintomas que você descreve podem estar associados, principalmente, a culpa, voracidade ou ao ressentimento. Esses sentimentos impedem que a pessoa retire prazer da vida. Um mergulho no seu mundo interior pode liberá-lo das emoções que dificultam sentir felicidade e usufruir de suas conquistas e qualidades. Para isso, a psicanálise é uma grande ferramenta.
Olá!
O ser humano pode se ver como escravo do passado ou senhor do seu futuro. No primeiro caso o fundamento usado é o causalista, no segundo, o finalista. No seu caso eu indicaria uma psicanálise de abordagem finalista.

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