Quais os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres?
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Quais os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres?
Olá, tudo bem?
Meio que já respondi uma pergunta semelhante, então estarei colocando aqui a mesma resposta.
O comportamento de uma mulher com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode, em muitos casos, ser confundido com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Isso acontece porque há sobreposição de alguns sintomas, como impulsividade, crises de raiva, ansiedade, depressão e até comportamentos de automutilação.
Pesquisas mostram que mulheres autistas frequentemente apresentam estratégias de camuflagem social (masking), o que pode atrasar o diagnóstico e aumentar o risco de sofrimento psíquico. Essa dificuldade em diferenciar TEA e TPB tem sido discutida em artigos científicos e em veículos de divulgação especializados.
Por exemplo, o Canal Autismo destaca que a sobreposição sintomática entre TEA e TPB é um desafio clínico importante, já que, embora ambos possam envolver instabilidade emocional e dificuldades nas relações interpessoais, o TEA está mais associado a padrões persistentes de funcionamento social atípico e interesses restritos, enquanto o TPB envolve principalmente questões de identidade e relações intensas e instáveis [Canal Autismo, 2022].
Além disso, estudos recentes apontam que tanto o TEA quanto o TPB compartilham fatores de risco para sintomas como automutilação, mas diferem em aspectos centrais de funcionamento. No TEA, os comportamentos repetitivos e as dificuldades de comunicação social são características nucleares, enquanto no TPB o foco maior está na instabilidade emocional e interpessoal [Medical News Today, 2023].
Portanto, é fundamental que a avaliação seja feita por um profissional especializado, considerando tanto os critérios diagnósticos quanto o histórico de vida e o contexto social da paciente, para evitar diagnósticos equivocados e garantir intervenções adequadas.
Espero ter ajudado, usei algumas referências e sites que podem ser achados para que você compreenda um pouco mais sobre o assunto!.
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O comportamento de uma mulher com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode, em muitos casos, ser confundido com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Isso acontece porque há sobreposição de alguns sintomas, como impulsividade, crises de raiva, ansiedade, depressão e até comportamentos de automutilação.
Pesquisas mostram que mulheres autistas frequentemente apresentam estratégias de camuflagem social (masking), o que pode atrasar o diagnóstico e aumentar o risco de sofrimento psíquico. Essa dificuldade em diferenciar TEA e TPB tem sido discutida em artigos científicos e em veículos de divulgação especializados.
Por exemplo, o Canal Autismo destaca que a sobreposição sintomática entre TEA e TPB é um desafio clínico importante, já que, embora ambos possam envolver instabilidade emocional e dificuldades nas relações interpessoais, o TEA está mais associado a padrões persistentes de funcionamento social atípico e interesses restritos, enquanto o TPB envolve principalmente questões de identidade e relações intensas e instáveis [Canal Autismo, 2022].
Além disso, estudos recentes apontam que tanto o TEA quanto o TPB compartilham fatores de risco para sintomas como automutilação, mas diferem em aspectos centrais de funcionamento. No TEA, os comportamentos repetitivos e as dificuldades de comunicação social são características nucleares, enquanto no TPB o foco maior está na instabilidade emocional e interpessoal [Medical News Today, 2023].
Portanto, é fundamental que a avaliação seja feita por um profissional especializado, considerando tanto os critérios diagnósticos quanto o histórico de vida e o contexto social da paciente, para evitar diagnósticos equivocados e garantir intervenções adequadas.
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O comportamento de uma mulher autista (TEA) tende a se manifestar de forma mais sutil do que em homens, já que muitas aprendem a se adaptar às expectativas sociais. Frequentemente, desenvolvem a habilidade de mascarar suas dificuldades, reproduzindo gestos e expressões aprendidos para parecerem “adequadas”, o que pode gerar exaustão emocional e sensação de não pertencimento. Esse esforço constante está relacionado a uma maior prevalência de ansiedade e depressão entre mulheres no espectro.
Elas podem apresentar interesses intensos, mas em áreas consideradas socialmente aceitas, o que dificulta a percepção desses traços como parte do autismo. Também é comum uma sensibilidade sensorial e emocional acentuada, marcada por oscilações entre retraimento e tentativas de se conectar socialmente. Esses aspectos, aliados às expectativas de gênero, fazem com que muitas vezes não sejam reconhecidas ou recebam diagnósticos equivocados.
Elas podem apresentar interesses intensos, mas em áreas consideradas socialmente aceitas, o que dificulta a percepção desses traços como parte do autismo. Também é comum uma sensibilidade sensorial e emocional acentuada, marcada por oscilações entre retraimento e tentativas de se conectar socialmente. Esses aspectos, aliados às expectativas de gênero, fazem com que muitas vezes não sejam reconhecidas ou recebam diagnósticos equivocados.
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