Quais os Sinais e sintomas comuns de alterações do pensamento de uma pessoa?

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Quais os Sinais e sintomas comuns de alterações do pensamento de uma pessoa?
As alterações no pensamento podem se manifestar de diversas formas, incluindo dificuldade de concentração, fala desorganizada, delírios e pensamentos acelerados.

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Os sinais e sintomas mais comuns de alterações do pensamento incluem discurso confuso, dificuldade para manter um raciocínio lógico, mudanças bruscas de assunto, pensamento acelerado ou muito lento, ideias fixas (como obsessões), delírios (crenças falsas e rígidas) e bloqueios no pensamento. Esses sinais podem se manifestar em diferentes transtornos mentais e impactam diretamente a comunicação, o comportamento e o julgamento da realidade.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa é uma questão importante, especialmente porque nem sempre alterações no pensamento são percebidas de imediato — muitas vezes, elas se misturam ao modo como a pessoa já se expressa, pensa ou interpreta o mundo. Os sinais podem ir desde dificuldades mais sutis, como pensamentos confusos ou acelerados, até distorções mais marcantes, como delírios ou crenças muito rígidas e desconectadas da realidade. Mas é fundamental lembrar que esses sinais não definem a pessoa, e sim revelam um possível sofrimento que merece cuidado e escuta atenta.

Alguns dos indícios mais comuns de alteração no pensamento podem incluir dificuldade para organizar as ideias, mudanças na forma de falar (como falar sem nexo, de forma desconexa ou muito vagarosa), pensamentos obsessivos, ideias fixas, interpretações distorcidas da realidade, ou até pensamentos persecutórios. Em outros casos, o pensamento pode se tornar tão acelerado que a pessoa se sente "sufocada" pelas próprias ideias. Já se perguntou se seus pensamentos estão te ajudando a viver com mais clareza ou se, de alguma forma, têm te aprisionado?

Sob a ótica da neurociência, alterações no pensamento podem estar relacionadas a desequilíbrios nos circuitos cerebrais ligados à atenção, memória, percepção e regulação emocional. Nosso cérebro busca constantemente dar sentido à realidade, e quando está sob estresse, trauma ou disfunção em neurotransmissores, pode acabar construindo interpretações que nem sempre correspondem ao que está de fato acontecendo. É como se o cérebro estivesse tentando montar um quebra-cabeça com peças trocadas — e ainda assim insistisse que o desenho está certo.

Você tem notado que seus pensamentos mudaram de intensidade ou clareza com o tempo? Tem se sentido confuso(a) com as próprias ideias ou já percebeu que os outros não compreendem o que você está tentando expressar? Fica com a sensação de que algo está errado, mas não consegue explicar exatamente o quê? Se essas perguntas fizerem sentido, talvez seja o momento de explorar isso com mais cuidado. Caso precise, estou à disposição.
Ola boa noite, Alterações no pensamento podem se manifestar de diversas formas, incluindo dificuldade de concentração, fala desorganizada, delírios e alterações no humor. Estes sinais podem indicar tanto transtornos mentais leves quanto quadros mais graves.
Dra. Rosana Paula Silva Medeiros
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá, como vai? Os sintomas descritos podem variar , sendo psíquicos (queixas relacionadas à atividade mental do indivíduo) como por exemplo dificuldade para pensar, falta de concentração, tristeza, ansiedade, irritabilidade; ou físicos (queixas relacionadas ao corpo do indivíduo) como por exemplo cansaço, aperto no peito, fraqueza, entre outros. è importante verificar todos os aspectos em cada individuo. As alterações no pensamento podem se manifestar de diversas formas, incluindo dificuldade de concentração, fala desorganizada, delírios e pensamentos acelerados. Espero ter ajudado.
Olá!
Alterações do pensamento podem ocorrer em diversos contextos, como transtornos mentais, uso de substâncias, quadros neurológicos ou situações de estresse intenso. Os sinais e sintomas variam conforme o tipo e a gravidade da alteração, mas alguns dos mais comuns incluem:
Fuga de ideias: os pensamentos mudam rapidamente de um tema para outro, dificultando a compreensão. Ex: em mania ou hipomania.
Desorganização do pensamento: o discurso da pessoa fica confuso, incoerente, com perda da lógica interna. Ex: em quadros psicóticos.
Bloqueio de pensamento: interrupção súbita do raciocínio, como se "desligasse" no meio de uma fala.
Tangencialidade: a pessoa se desvia do assunto principal e não retorna a ele.
Circunstancialidade: a pessoa dá voltas para chegar ao ponto principal, com muitos detalhes irrelevantes.
Perseveração: repetição insistente de uma ideia ou palavra, mesmo que o assunto mude.
Ecolalia: repetição automática das palavras ou frases ditas por outra pessoa.
Neologismos: criação de palavras novas sem sentido claro.

Quando se preocupar?
Se essas alterações:
• Interferem no trabalho, relações ou autocuidado;
• Aparecem subitamente ou se agravam rapidamente;
• Estão associadas a risco (de suicídio ou agressividade);
• Estão acompanhadas de isolamento ou prejuízo da realidade (ex: delírios ou alucinações)...
É essencial buscar ajuda profissional, especialmente de um psiquiatra ou psicólogo.
Oiie! Os sinais de que o pensamento de uma pessoa pode estar alterado costumam aparecer quando ela começa a ter dificuldades para organizar suas ideias, manter o foco ou perceber a realidade com clareza. Alguns sintomas comuns são: fala confusa ou desconexa (a pessoa fala coisas que não fazem sentido ou mudam de assunto bruscamente), pensamentos acelerados demais ou lentos demais, dificuldade de concentração, ideias fixas que não mudam mesmo com explicações (como desconfianças exageradas), ou ainda crenças irreais, como pensar que está sendo perseguida sem motivo (delírios). Também pode haver pensamento muito negativo, autodepreciativo ou obsessivo. Esses sinais podem aparecer em situações de estresse intenso, transtornos mentais como depressão, ansiedade, psicose ou até uso de substâncias. Quando essas alterações atrapalham o dia a dia ou causam sofrimento, é importante buscar ajuda profissional.
 Talita Bressiani Jugni
Psicólogo
Itapira
Olá, boa tarde!
Alterações no pensamento são sinais importantes de que algo pode não estar bem com a saúde mental. Entre os sintomas mais comuns estão a desorganização das ideias, fala confusa, pensamentos acelerados ou muito lentos, além de crenças irreais (delírios) e obsessões persistentes. Também é comum a dificuldade de concentração e o empobrecimento do conteúdo das falas. Esses sinais indicam que a mente está sobrecarregada ou em sofrimento, e devem ser levados a sério, buscando apoio profissional para avaliação e cuidado adequado.
 Luise Rocha
Psicólogo
Itabuna
As alterações do pensamento podem se manifestar de diversas formas e merecem atenção, principalmente quando interferem na clareza das ideias, na comunicação ou na percepção da realidade.

Alguns dos sinais mais comuns incluem:

- Fala confusa ou desconexa

- Dificuldade para organizar ou concluir pensamentos

- Mudanças bruscas de assunto durante a fala

- Crenças rígidas e sem base real (como delírios ou ideias persecutórias)

- Pensamentos intrusivos ou repetitivos que causam sofrimento

- Sensação de que o pensamento foi “bloqueado” ou “retirado” da mente

Esses sintomas podem estar ligados a diferentes condições, como transtornos de humor, ansiedade, esquizofrenia, ou até situações de estresse intenso.

Se você ou alguém próximo apresenta esses sinais com frequência, recomendo uma avaliação psicológica ou psiquiátrica. Um diagnóstico correto e um acompanhamento adequado fazem toda a diferença.

Fico à disposição para acolher e orientar você nesse processo.
Dra. Laís Linazzi
Psicólogo, Psicanalista
Araucária
Alterações na Forma do Pensamento
São distúrbios na maneira como o pensamento é organizado e expresso.
Fuga de ideias: aceleração do pensamento, com mudanças rápidas de assunto, mantendo uma conexão superficial. Ex.: "Eu gosto de gatos, gatos são fofos, fofo é algodão, algodão lembra praia..."
Taquipsiquismo: pensamento acelerado, típico de mania e ansiedade intensa.
Inibição ou lentificação do pensamento: raciocínio lento, dificuldade para articular ideias, comum na depressão grave.
Bloqueio do pensamento: interrupção súbita da fala ou da linha de raciocínio, como se a ideia sumisse.
Perseveração: repetição contínua de uma mesma ideia ou palavra, sem propósito funcional.
Tangencialidade: não consegue responder diretamente, divaga, nunca chega ao ponto principal.
Desagregação: perda total da lógica e da coerência do pensamento, falas desconexas (típico da esquizofrenia).
Neologismos: criação de palavras que só fazem sentido para o próprio indivíduo.
Ecolalia: repetição automática das palavras ou frases ditas por outra pessoa.
Salada de palavras: encadeamento de palavras sem sentido ou lógica aparente.
Alterações no Conteúdo do Pensamento
São ideias, crenças ou percepções que fogem da realidade ou da lógica compartilhada.
Delírios: crenças falsas, fixas, que não cedem à argumentação lógica. Tipos comuns:
Persecutório (achar que está sendo seguido ou vigiado)
Grandeza (achar-se muito poderoso ou especial)
Referência (achar que tudo se refere a si, como programas de TV, olhares na rua)
Ciúmes patológicos
Religioso (achar que é um enviado de Deus, por exemplo)
Hipocondríaco (acreditar ter doenças graves sem fundamento)
Ideias obsessivas: pensamentos intrusivos, repetitivos, que geram ansiedade e sofrimento, como no TOC.
Ruminância: repetição mental de preocupações, dúvidas ou culpas, muito presente na ansiedade e na depressão.
Ideias sobrevalorizadas: crenças intensamente valorizadas pelo indivíduo, mas que não são necessariamente delirantes (ex.: fanatismos, obsessões por dietas, estética, teorias).
Pensamento mágico: crença de que suas ideias ou ações têm o poder de influenciar o mundo de maneira sobrenatural (comum na infância, no TOC e na esquizofrenia).
Sinais observáveis no comportamento:
Fala desconexa ou difícil de compreender
Respostas que não fazem sentido com a pergunta
Saltos de assuntos sem ligação lógica
Isolamento social por medo, desconfiança ou delírios
Olhares desconfiados ou comportamento defensivo
Risos imotivados ou falas desconectadas da realidade
Dificuldade de concentração e de manter uma linha de raciocínio
 Cárita Laranjeira
Psicanalista, Psicólogo
Goiânia
Cada caso é um caso. Mas vale a pena você tentar falar dos seus em análise.
Os sinais de alterações no pensamento podem variar bastante, mas costumam envolver mudanças perceptíveis na forma como a pessoa organiza ideias, se expressa e compreende a realidade. Quando há alterações leves, a pessoa pode apresentar dificuldade de concentração, pensamentos acelerados, preocupações constantes ou ideias repetitivas, comuns em quadros de ansiedade ou estresse. Já alterações mais significativas podem incluir pensamentos desconexos, dificuldade de manter um raciocínio lógico, fala confusa ou crenças muito distantes da realidade.
E há ainda alterações mais graves,envolvendo delírios ou alucinações.

Se você perceber esses sinais em alguém próximo ou em si mesmo, é fundamental buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra o quanto antes. A intervenção precoce faz muita diferença no tratamento e na recuperação da clareza do pensamento. O mais importante é não ignorar os sinais e oferecer um olhar atento e acolhedor.
A pessoa muitas vezes tem dificuldade em organizar seus pensamentos, pensar com clareza e consequentemente em tomadas de decisão. Para além disso, pode ter pensamentos intrusivos com frequência, ou pensamentos repetitivos e fixos em determinado assunto, ,muitas vezes apresentando dificuldade para conseguir distinguir o que é fantasioso do real.
Ei...

- Dificuldade de organizar ideias; alteração na fala; ideias fixas; distorção cognitiva; e até mesmo pensamentos persecutórios.


- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.


Abraços
As alterações no pensamento podem se manifestar de diversas formas, com sinais e sintomas que variam dependendo da causa e gravidade. Alguns sinais comuns incluem: dificuldade de concentração, pensamento desorganizado, delírios, alucinações, lentificação do pensamento, bloqueios ou interceptações do pensamento, fuga de ideias, e alterações no conteúdo do pensamento. Além disso, mudanças bruscas de humor, comportamento impulsivo, e dificuldades na interação social também podem indicar alterações no pensamento.
 Larissa da Silva Araújo
Psicólogo
Pires Do Rio
Olá!
As alterações no pensamento podem se manifestar de diferentes formas e geralmente indicam que algo não vai bem no funcionamento psíquico. Alguns sinais e sintomas comuns incluem:

Fala desconexa ou difícil de acompanhar, com ideias que não se organizam de forma clara (chamada de "pensamento desorganizado");

Dificuldade de concentração ou raciocínio lento, como se a pessoa “se perdesse” no meio das ideias;

Ideias fixas ou obsessivas, que se repetem de forma intensa e causam sofrimento;

Crenças distorcidas ou sem base na realidade, como delírios (por exemplo: acreditar que está sendo perseguido sem motivo real);

Pensamentos acelerados, comuns em quadros como a mania (a pessoa fala muito, muda de assunto rapidamente, com dificuldade de se conter);

Empobrecimento do pensamento, quando há dificuldade de formular ideias, com discurso muito vago ou limitado.


Esses sinais podem estar relacionados a diferentes transtornos mentais, como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão grave, entre outros. Por isso, é importante buscar avaliação profissional para entender o que está acontecendo e oferecer o cuidado adequado.
 Luciana Mandelli
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Alterações no pensamento nem sempre aparecem como delírios ou coisas “fora da realidade”. Às vezes, são sutis — mas profundamente impactantes. Elas podem sinalizar que algo interno perdeu o prumo, que o eixo está desalinhado. Aqui vão algumas pistas que merecem atenção:

• Desorganização do pensamento: a fala começa a ficar desconexa, com ideias que não se encadeiam de forma lógica. A pessoa pode pular de um assunto a outro sem conexão clara — e, aos poucos, isso afeta a comunicação e a compreensão mútua.

• Aceleração ou lentificação do pensamento: a mente parece correr mais rápido que o corpo (ou vice-versa). Isso pode gerar fala muito veloz, ansiedade, impulsividade — ou, no oposto, uma sensação de “mente travada”, dificuldade para pensar, formular ideias ou tomar decisões simples.

• Pensamento obsessivo ou repetitivo: a pessoa entra em ciclos de ruminação, voltando sempre ao mesmo ponto, como se estivesse presa em um loop interno. A mente gira tanto em torno de um assunto que perde a capacidade de se mover adiante.

• Pensamento mágico ou delirante: surge uma desconexão com a realidade consensual. A pessoa passa a acreditar em ideias sem base real, mas que parecem profundamente verdadeiras para ela. Isso pode ser leve, moderado ou grave — e precisa de escuta, não de rótulo.

• Empobrecimento do pensamento: há uma redução na fluidez e no conteúdo das ideias. É como se houvesse um esvaziamento, um silêncio desconfortável onde antes havia expressão.

• Perda do pensamento abstrato: dificuldade em compreender metáforas, símbolos, ou em refletir de forma mais ampla. O pensamento fica concreto, literal demais — e isso pode restringir a elaboração emocional.

Esses sinais não são diagnósticos, são faróis.
Eles indicam que talvez algo precise ser acolhido, regulado ou reorganizado.
Nem todo pensamento distorcido é doença.
Mas todo pensamento que machuca merece escuta.
Alterações no pensamento podem aparecer de formas sutis ou evidentes, e geralmente indicam algum sofrimento psíquico importante. Alguns sinais comuns incluem:
-Desorganização das ideias: a pessoa fala de forma confusa, com dificuldade de manter um raciocínio lógico ou coerente.
-Pensamento acelerado: as ideias surgem em ritmo muito rápido, dificultando a comunicação.
-Pensamento muito lento: respostas demoram a vir, como se a mente estivesse em marcha lenta.
Ideias fixas ou obsessivas: a pessoa se prende a determinados pensamentos, que se repetem de forma insistente e geram sofrimento.
-Delírios: crenças firmes, mas desconectadas da realidade, como acreditar que está sendo perseguido ou que tem poderes especiais.
-Fugas de ideias ou incoerência: o discurso perde o fio condutor, e os pensamentos parecem se dispersar facilmente.
Essas alterações podem surgir em diferentes quadros clínicos e merecem acolhimento e avaliação cuidadosa por um profissional de saúde mental. A psicoterapia é um caminho possível para compreender as causas desse funcionamento e promover alívio do sofrimento.
Olá, como vai?

As alterações do pensamento podem se manifestar de diversas formas e estão frequentemente associadas a quadros psiquiátricos ou neurológicos, afetando diretamente a forma como o sujeito organiza suas ideias, percebe a realidade e se comunica. Entre os sinais e sintomas mais comuns, destacam-se: o pensamento desorganizado (em que as ideias se apresentam sem lógica ou conexão clara), a fuga de ideias (característica de estados maníacos), o pensamento perseverante (repetição insistente de um mesmo conteúdo), a prolixidade (fala excessiva com dificuldade de chegar ao ponto central), além das ideias delirantes, que envolvem convicções firmes e irreais, não compartilhadas socialmente, como acreditar estar sendo perseguido ou possuir poderes especiais.

Do ponto de vista das neurociências, essas alterações podem estar relacionadas a disfunções em áreas específicas do cérebro, como o córtex pré-frontal, responsável pelas funções executivas e pelo raciocínio lógico. Transtornos como esquizofrenia, transtorno bipolar, demência e lesões neurológicas podem interferir no funcionamento cognitivo e gerar distorções do pensamento, muitas vezes acompanhadas por alterações da linguagem e da percepção. A avaliação neuropsicológica é fundamental para identificar esses padrões e orientar o tratamento.

Já na perspectiva psicanalítica, as alterações do pensamento são compreendidas não apenas como falhas orgânicas, mas como manifestações de conflitos psíquicos e modos específicos de funcionamento subjetivo. Um delírio, por exemplo, pode ser entendido como uma tentativa de reorganizar simbolicamente uma realidade psíquica insuportável, enquanto a prolixidade ou a fuga de ideias podem expressar defesas contra conteúdos inconscientes ameaçadores. O modo como o sujeito fala, associa ideias e se posiciona frente ao saber revela elementos importantes sobre sua constituição e estrutura psíquica.

É importante lembrar que o reconhecimento desses sinais exige escuta qualificada e que, ao menor sinal de prejuízo funcional, sofrimento emocional ou risco à integridade do sujeito, é fundamental procurar avaliação psicológica ou psiquiátrica. Serviços públicos como os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) podem oferecer suporte gratuito e multidisciplinar nesses casos.

Espero ter ajudado, fico à disposição.
Oi! Alterações no pensamento podem aparecer de diversas formas, como pensamentos acelerados ou confusos, dificuldade de concentração, esquecer coisas com frequência ou ter ideias repetitivas e negativas. Em alguns casos, podem surgir pensamentos desconectados da realidade.

Cada caso é único, por isso é importante investigar com um profissional. A TCC pode ajudar muito a organizar o pensamento e entender o que está por trás dessas mudanças. Se quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição!
 Eliana Ribeiro
Psicólogo
Poços de Caldas
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), não usamos o termo "alterações do pensamento" no mesmo sentido que na psiquiatria clássica (como em “transtornos formais do pensamento”), mas sim para nos referirmos a padrões cognitivos desadaptativos que influenciam emoções e comportamentos.

Abaixo, listo os sinais e sintomas observáveis ou relatados por pacientes que indicam alterações no conteúdo e processo de pensamento, dentro do modelo da TCC:

Sinais e sintomas comuns de alterações do pensamento (na perspectiva da TCC)
1. Pensamentos automáticos negativos frequentes
Sinal: A pessoa relata pensamentos que surgem de forma rápida, involuntária e com teor negativo.
Exemplos de queixas:

“Não consigo evitar pensar que algo ruim vai acontecer.”

“Sempre acho que estou incomodando.”

2. Interpretação distorcida da realidade
Sinal: Tendência a interpretar eventos de forma pessimista, exagerada ou irracional.
Exemplos de falas:

“Se ela não respondeu, é porque está com raiva.”

“Se eu errei, é porque sou incompetente.”

3. Autocrítica excessiva
Sinal: Pensamentos recorrentes de desvalorização pessoal.
Falas típicas:

“Eu nunca faço nada direito.”

“Ninguém se importa comigo.”

4. Generalizações amplas
Sinal: A pessoa transforma um evento isolado em uma regra geral.
Exemplo:

“Fui mal nessa apresentação, então nunca vou conseguir me sair bem em público.”

5. Raciocínio emocional
Sinal: Confusão entre sentimento e fato.
Exemplo:

“Me sinto inútil, então eu devo ser inútil.”

“Estou ansiosa, então algo ruim está prestes a acontecer.”

6. Crenças rígidas ou absolutas
Sinal: Uso frequente de palavras como “sempre”, “nunca”, “tenho que”, “deveria”.
Falas típicas:

“Tenho que ser forte o tempo todo.”

“Se eu errar, ninguém vai me respeitar.”

7. Dificuldade em considerar outras perspectivas
Sinal: A pessoa apresenta pensamento “fechado”, inflexível, mesmo diante de evidências.
Exemplo:

“Você pode dizer o que for, mas sei que sou um fardo.”

8. Expectativas negativas persistentes
Sinal: Visão pessimista do futuro, do mundo ou de si mesmo.
Exemplo:

“Não adianta tentar, vai dar errado de qualquer jeito.”

9. Imagens mentais negativas intrusivas
Sinal: A pessoa relata lembranças ou cenas mentais recorrentes com forte impacto emocional.
Exemplo:

“Não consigo parar de me ver sendo humilhado.”

10. Conflitos internos com a lógica
Sinal: Mesmo reconhecendo que o pensamento é exagerado ou irracional, a pessoa sente dificuldade de mudar.
Falas típicas:

“Eu sei que não faz sentido, mas não consigo pensar de outro jeito.”
Saiba mais agendando uma consulta online ou presencial.








 Marcelle Carvalho
Psicólogo
Belo Horizonte
As alterações do pensamento referem-se a distúrbios na forma, curso ou conteúdo do pensamento de um indivíduo, que podem indicar a presença de transtornos mentais. Essas alterações podem variar em intensidade e gravidade, desde leves perturbações até manifestações mais graves que afetam a capacidade de comunicação e interação com a realidade. A identificação e avaliação das alterações do pensamento são cruciais para o diagnóstico e tratamento de diversos transtornos mentais, incluindo esquizofrenia, transtornos do humor, transtornos de ansiedade e demências.

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