Quais são os tipos de terapia utilizados no tratamento do transtorno de personalidade borderline (TP

O tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é feito principalmente com psicoterapia. Entre as abordagens mais usadas estão a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos problemáticos, e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), que foca em ensinar habilidades de regulação emocional, tolerância ao estresse e relações interpessoais mais saudáveis. Tenho experiência no acompanhamento de pessoas com TPB e utilizo essas abordagens na minha prática, oferecendo suporte individualizado para cada caso.

Oi, tudo bem? Que bom que você trouxe essa pergunta, porque quando falamos de TPB existe uma ideia equivocada de que “qualquer terapia serve do mesmo jeito”, e isso acaba gerando confusão para quem está buscando ajuda. Na verdade, algumas abordagens foram especialmente desenvolvidas para trabalhar a intensidade emocional, a sensibilidade aos vínculos e a impulsividade que fazem parte do transtorno — e por isso costumam ser as mais indicadas.

As terapias mais utilizadas são aquelas que ajudam a pessoa a compreender o que acontece dentro dela antes que a emoção transborde. Entre elas estão abordagens focadas em regulação emocional, em padrões relacionais e em pontos profundos da identidade. Elas oferecem estratégias para que o sistema emocional deixe de interpretar pequenas nuances como grandes ameaças, e isso vai dando ao corpo a chance de reagir com mais previsibilidade. A neurociência mostra que, quando alguém vive por muito tempo em alerta, as áreas do cérebro ligadas à segurança disparam com facilidade; por isso, terapias que ajudam a construir vínculos mais estáveis têm um papel tão transformador no TPB.

Talvez seja interessante você olhar para algumas perguntas com carinho. O que você sente que mais precisa no momento: aprender a regular emoções, compreender seus padrões de relacionamento ou reorganizar crenças profundas sobre quem você é? Em que situações percebe que suas reações surgem mais rápido do que você gostaria? E como imagina que seria uma terapia em que sua intensidade emocional não seja vista como exagero, mas como um caminho para entender sua história? Essas reflexões ajudam a identificar qual abordagem conversa melhor com o que você está vivendo.

Se quiser explorar qual tipo de terapia se ajusta ao seu momento atual e ao que você deseja transformar, posso te ajudar a pensar sobre isso com calma. Caso precise, estou à disposição.