. Qual a relação entre a "visão de túnel" e a instabilidade emocional do Transtorno de Personalidade
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. Qual a relação entre a "visão de túnel" e a instabilidade emocional do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
a emoção domina o campo psíquico, e a cognição ou o pensamento se estreita ao ponto de só conseguir agir por impulso, cortar o contato ou o vínculo, se autolesionar, etc.
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A sua pergunta é excelente — ela mostra um olhar curioso e sensível para algo que muitas pessoas vivem, mas têm dificuldade de nomear. A “visão de túnel” é um termo usado para descrever aquele momento em que a mente parece enxergar apenas uma saída, uma emoção ou uma interpretação possível da situação. No Transtorno de Personalidade Borderline, isso pode acontecer porque o sistema emocional do cérebro reage com muita intensidade e rapidez, enquanto as áreas ligadas ao raciocínio e à regulação demoram um pouco mais para entrar em cena.
É como se, diante de uma dor emocional, o cérebro dissesse: “preciso agir agora para sobreviver a isso”, e com isso todo o resto — nuances, perspectivas e possibilidades — ficassem fora de foco. Nesses momentos, o campo de percepção se estreita, e a pessoa sente como se só houvesse uma verdade absoluta, uma emoção dominante, uma reação inevitável. Quando a intensidade emocional diminui, a visão volta a se ampliar, e aí surgem sentimentos como culpa, vergonha ou confusão pelo que foi dito ou feito no calor da emoção.
Você consegue perceber momentos em que, sob forte emoção, parece difícil lembrar de outras versões possíveis da história? Já notou se há gatilhos específicos — rejeição, crítica, sensação de abandono — que antecedem essa “visão de túnel”? E o que costuma acontecer quando a emoção começa a baixar?
Trabalhar essas experiências em terapia ajuda o cérebro a aprender novos caminhos de autorregulação, ampliando o espaço entre o impulso e a ação. Esse processo é gradual, mas transforma profundamente a forma como a pessoa se relaciona consigo e com o mundo.
Caso precise, estou à disposição.
A sua pergunta é excelente — ela mostra um olhar curioso e sensível para algo que muitas pessoas vivem, mas têm dificuldade de nomear. A “visão de túnel” é um termo usado para descrever aquele momento em que a mente parece enxergar apenas uma saída, uma emoção ou uma interpretação possível da situação. No Transtorno de Personalidade Borderline, isso pode acontecer porque o sistema emocional do cérebro reage com muita intensidade e rapidez, enquanto as áreas ligadas ao raciocínio e à regulação demoram um pouco mais para entrar em cena.
É como se, diante de uma dor emocional, o cérebro dissesse: “preciso agir agora para sobreviver a isso”, e com isso todo o resto — nuances, perspectivas e possibilidades — ficassem fora de foco. Nesses momentos, o campo de percepção se estreita, e a pessoa sente como se só houvesse uma verdade absoluta, uma emoção dominante, uma reação inevitável. Quando a intensidade emocional diminui, a visão volta a se ampliar, e aí surgem sentimentos como culpa, vergonha ou confusão pelo que foi dito ou feito no calor da emoção.
Você consegue perceber momentos em que, sob forte emoção, parece difícil lembrar de outras versões possíveis da história? Já notou se há gatilhos específicos — rejeição, crítica, sensação de abandono — que antecedem essa “visão de túnel”? E o que costuma acontecer quando a emoção começa a baixar?
Trabalhar essas experiências em terapia ajuda o cérebro a aprender novos caminhos de autorregulação, ampliando o espaço entre o impulso e a ação. Esse processo é gradual, mas transforma profundamente a forma como a pessoa se relaciona consigo e com o mundo.
Caso precise, estou à disposição.
Olá, como vai? A “visão de túnel” está diretamente ligada à instabilidade emocional do TPB, pois surge em momentos de forte intensidade afetiva, quando a pessoa se sente dominada por um único sentimento ou pensamento. Nesses estados, o mundo interno se estreita e parece existir apenas uma possibilidade de interpretação, geralmente carregada de medo, dor ou rejeição. Isso dificulta enxergar nuances e torna a reação emocional mais impulsiva.
Sob uma perspectiva psicanalítica, essa resposta representa uma dificuldade em simbolizar a experiência e manter o contato com um eu mais estável, que possa acolher a complexidade da situação. A terapia ajuda a ampliar o campo emocional, permitindo que a pessoa tolere afetos intensos sem perder a capacidade de pensar. Espero ter ajudado, fico à disposição.
Sob uma perspectiva psicanalítica, essa resposta representa uma dificuldade em simbolizar a experiência e manter o contato com um eu mais estável, que possa acolher a complexidade da situação. A terapia ajuda a ampliar o campo emocional, permitindo que a pessoa tolere afetos intensos sem perder a capacidade de pensar. Espero ter ajudado, fico à disposição.
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