Sou diagnosticada com bipolaridade e TDAH e faço uso de venlafaxina, ritalina, divalproato de sódio

Quando pensamos no tratamento do transtorno bipolar, existem muitas opções - e a escolha, junto do seu médico, leva em conta efeitos colaterais, qual polo (mania ou depressão) ou se é uma fase de manutenção, histórico de resposta entre outros; habitualmente usamos também combinações, o que leva a um leque maior ainda de possibilidades. No TDAH são menos fármacos, mas ainda assim existem opções. Ressalto que em ambos, psicoterapia, atividade física, rotina de sono etc são fundamentais.
Sobre o canabidiol, deve-se analiar o caso individualmente para entender os benefícios que traria e os riscos nesse contexto - mas não abrindo mão das medicações em uso.

Primeiramente preciso reforçar que o Transtorno Afetivo Bipolar é uma condição crônica e o tratamento deve ser crônico assim como o tratamento de diabetes e hipertensão por exemplo. O beneficio do controle do quadro é infinitamente superior a qualquer risco de usar a medicação a longo prazo. O TDAH também é uma condição crônica mas o uso da medicação deve ser indicado de acordo com os prejuízos identificados de cada paciente.
O uso de canabidiol ainda não tem evidências suficientes de segurança e eficácia na maioria das condições psiquiátrica, não sendo uma indicação prioritária nos diagnósticos que você informou.
Quanto a seu questionamento sobre outras opções de medicamento existem inúmeras possibilidades de combinação de medicamentos para ambas condições. Discuta com seu médico assistente caso tenha alguma objeção ou efeitos colaterais com essas medicações.