Sou gay. Já tive outros relacionamentos onde desenvolvi dependência emocional e não deram certo. Hoj
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Sou gay. Já tive outros relacionamentos onde desenvolvi dependência emocional e não deram certo. Hoje estou em um relacionamento (2 anos de namoro) onde recebo atenção, amor, carinho. E sinto que nos últimos 8 meses venho ficando angustiado, duvidando dos meus sentimentos, como se eu me auto sabotasse. Minha infância não tive presença paterna e tive relação um pouco conturbada com minha mãe. Então hoje sinto que neste relacionamento minha mente tivesse trabalhando contra mim, pois o relacionamento que vivo é saudável, mas quando estou sozinho com meu namorado sinto que a presença dele não é suficiente, quando estamos em família, estou bem, mas somente eu e ele fico angustiado. Não quero ter que acabar sem entender o que tá acontecendo com minha mente.
Iniciar uma terapia pode te ajudar a entender o conflito que está vivendo e lhe permitir pensar em como lidar com isso do modo que lhe faça mais sentido.
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A dependência emocional recorrente é um indicativo de que uma boa terapia pode fazer muita diferença em nossos relacionamentos com um fortalecimento emocional. É comum em pessoas com baixo autoestima, medo de abandono, deixarem um bom relacionamento com medo de serem abandonados, como foram na infância.
É importante compreender profundamente, através da análise, como as suas relações familiares e seus relacionamentos amorosos afetam os seu seus pensamentos, sentimentos, proporcionando auto conhecimento.
Através da terapia e da a análise da sua história e das situações, possibilitam compreender a origem dos conflitos, especialmente aqueles que são inconscientes e geram sofrimento.
Através da terapia e da a análise da sua história e das situações, possibilitam compreender a origem dos conflitos, especialmente aqueles que são inconscientes e geram sofrimento.
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso. Aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, um olhar individualizado para suas questões e a partir disso construir estratégias para compreender e lidar com os conflitos provenientes desse quadro. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Você trouxe uma percepção muito importante sobre si mesmo e sobre os sentimentos que vêm te atravessando. Às vezes, quando estamos em um relacionamento mais saudável do que os que vivemos antes, podem surgir angústias e dúvidas que nos confundem, justamente por estarmos diante de algo novo, com o qual não sabemos bem como lidar. Pode ser que essa sensação de desconforto esteja ligada ao enfrentamento de algo desconhecido: receber amor, carinho e estabilidade quando o corpo e a mente estavam acostumados a relações difíceis pode despertar conflitos internos, mesmo sem que a gente perceba de imediato. A terapia pode te ajudar a compreender melhor esses sentimentos, os impactos de experiências passadas e a construir um caminho mais claro sobre o que está acontecendo agora. É um espaço seguro para se escutar e se entender com mais profundidade. Você não precisa ter todas as respostas, mas merece se sentir mais confortável com o que sente.
O que você sente faz muito sentido. Parece que, por ter vivido carência e insegurança emocional no passado, sua mente associa intimidade com dor ou falta — mesmo num relacionamento saudável. Isso pode gerar angústia e dúvida, como uma forma de proteção inconsciente. Não é auto sabotagem por fraqueza, é uma defesa antiga tentando te proteger. Considerar terapia pode te ajudar a entender e curar isso, para que você possa viver esse amor com mais leveza.
Olá, entendo que a situação seja realmente confusa e dolorosa para você, especialmente porque o relacionamento que você tem agora parece ser saudável e com amor, mas a sua mente está criando uma espécie de bloqueio emocional (auto sabotagem que você menciona).
Isso pode estar relacionado a algumas questões profundas que você comentou anterioremente sobre o relacionamente com teus pais, que podem ter deixado você com padrões de apego e uma expectativa de que o amor precisa ser “intenso” ou “instável” para ser válido, como você já experimentou em relações anteriores. Quando você está sozinho com seu namorado, sua mente pode estar ativando esses medos e inseguranças, de forma quase automática, como se estivesse tentando evitar um “vazio emocional” que está lá, mas que não tem a ver com ele, mas sim com questões não resolvidas dentro de você.
Essa angústia pode surgir também de uma dificuldade em “sentir-se merecedor” do amor saudável que você tem agora.
Essa é uma experiência comum em quem já passou por relacionamentos difíceis ou teve dificuldades na infância com figuras parentais. Porém, o fato de você querer entender e não terminar o relacionamento sem antes entender a sua mente é um ótimo sinal — é um passo importante em direção ao autoconhecimento.
Você já tentou conversar com seu namorado sobre esses sentimentos, ou isso é algo que você está mais guardando para si?
Isso pode estar relacionado a algumas questões profundas que você comentou anterioremente sobre o relacionamente com teus pais, que podem ter deixado você com padrões de apego e uma expectativa de que o amor precisa ser “intenso” ou “instável” para ser válido, como você já experimentou em relações anteriores. Quando você está sozinho com seu namorado, sua mente pode estar ativando esses medos e inseguranças, de forma quase automática, como se estivesse tentando evitar um “vazio emocional” que está lá, mas que não tem a ver com ele, mas sim com questões não resolvidas dentro de você.
Essa angústia pode surgir também de uma dificuldade em “sentir-se merecedor” do amor saudável que você tem agora.
Essa é uma experiência comum em quem já passou por relacionamentos difíceis ou teve dificuldades na infância com figuras parentais. Porém, o fato de você querer entender e não terminar o relacionamento sem antes entender a sua mente é um ótimo sinal — é um passo importante em direção ao autoconhecimento.
Você já tentou conversar com seu namorado sobre esses sentimentos, ou isso é algo que você está mais guardando para si?
Oi, primeiro, quero te agradecer por compartilhar algo tão íntimo. Isso por si só já mostra o quanto você está buscando se cuidar e isso é muito significativo.
O que você está sentindo faz muito sentido, e não tem nada de "errado" com você. Quando alguém passou por experiências afetivas instáveis na infância como ausência de uma figura paterna ou uma relação difícil com a mãe o amor pode vir com um "alerta interno" constante. Como se sua mente dissesse: "Isso é bom demais pra ser verdade. Em algum momento vai dar errado, então é melhor eu me proteger agora." Isso não é sabotagem gratuita, é uma tentativa antiga do seu emocional de se proteger da dor. Na verdade, estar num relacionamento saudável pode ativar medos que antes estavam adormecidos. A calma, o carinho, o cuidado tudo isso pode ser estranho se o seu sistema emocional aprendeu a funcionar em alerta. É como se a paz fosse desconfortável, porque o corpo e a mente ainda não entenderam que agora é seguro.
Essa angústia que você sente quando estão só vocês dois pode ser um reflexo disso: na presença de outros (como a família), talvez você sinta mais “acolchoamento”, distrações, menos pressão para “sentir tudo certo”. Mas a intimidade a dois pode acionar memórias antigas, inseguranças ou sensações de solidão emocional.
Você não está sozinho nesse tipo de vivência. E o mais bonito disso tudo é que você está consciente, buscando entender. Isso é o primeiro e mais poderoso passo. Um caminho muito valioso seria trabalhar essas questões em psicoterapia especialmente numa abordagem como a Gestalt, que acolhe sua experiência do agora com muita sensibilidade. Ali, você poderia explorar esses sentimentos sem se julgar, e ir, pouco a pouco, ensinando seu corpo e sua mente que é possível amar e ser amado com leveza.
Seu relacionamento não precisa acabar. Mas talvez esteja te convidando a um reencontro com você mesmo.
O que você está sentindo faz muito sentido, e não tem nada de "errado" com você. Quando alguém passou por experiências afetivas instáveis na infância como ausência de uma figura paterna ou uma relação difícil com a mãe o amor pode vir com um "alerta interno" constante. Como se sua mente dissesse: "Isso é bom demais pra ser verdade. Em algum momento vai dar errado, então é melhor eu me proteger agora." Isso não é sabotagem gratuita, é uma tentativa antiga do seu emocional de se proteger da dor. Na verdade, estar num relacionamento saudável pode ativar medos que antes estavam adormecidos. A calma, o carinho, o cuidado tudo isso pode ser estranho se o seu sistema emocional aprendeu a funcionar em alerta. É como se a paz fosse desconfortável, porque o corpo e a mente ainda não entenderam que agora é seguro.
Essa angústia que você sente quando estão só vocês dois pode ser um reflexo disso: na presença de outros (como a família), talvez você sinta mais “acolchoamento”, distrações, menos pressão para “sentir tudo certo”. Mas a intimidade a dois pode acionar memórias antigas, inseguranças ou sensações de solidão emocional.
Você não está sozinho nesse tipo de vivência. E o mais bonito disso tudo é que você está consciente, buscando entender. Isso é o primeiro e mais poderoso passo. Um caminho muito valioso seria trabalhar essas questões em psicoterapia especialmente numa abordagem como a Gestalt, que acolhe sua experiência do agora com muita sensibilidade. Ali, você poderia explorar esses sentimentos sem se julgar, e ir, pouco a pouco, ensinando seu corpo e sua mente que é possível amar e ser amado com leveza.
Seu relacionamento não precisa acabar. Mas talvez esteja te convidando a um reencontro com você mesmo.
Oi,
- Isso depende do que você acredita, (1) se você acreditar que nem tudo na vida tem motivos é uma coisa (2) mas se você acreditar que sempre tem um motivo, pode ser bom investigar por que isso aconteceu dessa vez para que no futuro você consiga lidar com situações em que isso possa aparecer.
- Se seu relacionamento também é um ótimo parceiro para conversa, se abra com ele e tente ser o máximo de sincero possível. Análise pontos que você gostava muito e que sumiram ou que mudaram no decorrer da relação.
- Alguns relacionamentos são muitos bons, cheios de amor e de carinho, mas ao mesmo tempo aquilo que une o casal não parece estar tão evidente, busque isso.
Abraços
- Isso depende do que você acredita, (1) se você acreditar que nem tudo na vida tem motivos é uma coisa (2) mas se você acreditar que sempre tem um motivo, pode ser bom investigar por que isso aconteceu dessa vez para que no futuro você consiga lidar com situações em que isso possa aparecer.
- Se seu relacionamento também é um ótimo parceiro para conversa, se abra com ele e tente ser o máximo de sincero possível. Análise pontos que você gostava muito e que sumiram ou que mudaram no decorrer da relação.
- Alguns relacionamentos são muitos bons, cheios de amor e de carinho, mas ao mesmo tempo aquilo que une o casal não parece estar tão evidente, busque isso.
Abraços
Obrigado por dividir isso com tanta honestidade. Não há nada de errado em se questionar, especialmente quando se está vivendo algo saudável após experiências difíceis. O que você descreve pode estar ligado a padrões emocionais antigos, aprendidos na ausência de figuras de apego seguras. Às vezes, quando vivemos amor genuíno, nossa mente – acostumada ao oposto – entra em estado de alerta, como se dissesse: “isso vai acabar, se proteja.” Essa sabotagem não é falha sua, mas uma forma de defesa emocional que foi construída lá atrás. O vazio que sente na presença do seu parceiro pode estar mais ligado a uma dor internalizada do passado do que ao vínculo atual. A ACT explica esse processo como uma luta entre seus valores (intimidade, amor) e o medo aprendido. Mas há algo muito importante: o fato de você estar atento e buscando entender é o que permite mudança. Juntos, podemos trabalhar essa história para que você possa estar inteiro, sem medo, no amor que construiu.
É importante fazer terapia para trabalhar a sua dependência emocional. A terapia é um processo de autoconhecimento, poderá identificar as causas de sua insegurança e aprenderá a construir uma relação saudável
Boa noite!
É importante que você faça um acompanhamento com psicólogo, para poderem avaliar uma possível autosabotagem ou se algo possa ter acontecido algo para te fazer sentir assim.
Espero ter ajudado, estou a disposição.
É importante que você faça um acompanhamento com psicólogo, para poderem avaliar uma possível autosabotagem ou se algo possa ter acontecido algo para te fazer sentir assim.
Espero ter ajudado, estou a disposição.
Olá! Como você está?
Compreendo o seu ponto! Isso, infelizmente, é muito comum! Depois de experiências difíceis e vínculos familiares marcados pela insegurança, a mente aciona sinais de alerta mesmo quando estamos vivendo algo bom. Às vezes, o medo de se machucar de novo ou de perder algo importante faz com que a gente duvide do que sente, como uma forma de se proteger. Isso não significa que você não ame o seu namorado, mas sim que há algo dentro de você que ainda precisa ser compreendido e acolhido. Na terapia, a gente pode olhar com mais calma pra essa angústia, identificar padrões de pensamento e fortalecer sua segurança. Se quiser dar esse passo, minha agenda está aberta pra te receber! :)
Compreendo o seu ponto! Isso, infelizmente, é muito comum! Depois de experiências difíceis e vínculos familiares marcados pela insegurança, a mente aciona sinais de alerta mesmo quando estamos vivendo algo bom. Às vezes, o medo de se machucar de novo ou de perder algo importante faz com que a gente duvide do que sente, como uma forma de se proteger. Isso não significa que você não ame o seu namorado, mas sim que há algo dentro de você que ainda precisa ser compreendido e acolhido. Na terapia, a gente pode olhar com mais calma pra essa angústia, identificar padrões de pensamento e fortalecer sua segurança. Se quiser dar esse passo, minha agenda está aberta pra te receber! :)
Olá! Obrigado por confiar e compartilhar sua história.
O que você descreve pode estar relacionado a padrões emocionais construídos ao longo da vida. Relações passadas com dependência emocional e vivências familiares mais difíceis podem, sim, impactar a forma como nos sentimos nos relacionamentos hoje — mesmo em relações saudáveis.
Às vezes, nossa mente pode se acostumar a associar amor a insegurança ou sofrimento, e, quando encontramos algo estável, ela estranha, gerando dúvidas e angústias. Isso não significa que você não tenha sentimentos, mas sim que pode haver conflitos internos que precisam ser compreendidos.
É muito positivo que você esteja atento a isso! Um acompanhamento psicológico pode te ajudar a entender melhor esses sentimentos e encontrar um caminho mais leve dentro da relação e com você mesmo.
Se precisar, estou à disposição para te apoiar nesse processo.
O que você descreve pode estar relacionado a padrões emocionais construídos ao longo da vida. Relações passadas com dependência emocional e vivências familiares mais difíceis podem, sim, impactar a forma como nos sentimos nos relacionamentos hoje — mesmo em relações saudáveis.
Às vezes, nossa mente pode se acostumar a associar amor a insegurança ou sofrimento, e, quando encontramos algo estável, ela estranha, gerando dúvidas e angústias. Isso não significa que você não tenha sentimentos, mas sim que pode haver conflitos internos que precisam ser compreendidos.
É muito positivo que você esteja atento a isso! Um acompanhamento psicológico pode te ajudar a entender melhor esses sentimentos e encontrar um caminho mais leve dentro da relação e com você mesmo.
Se precisar, estou à disposição para te apoiar nesse processo.
Provavelmente o que voce enfrenta é um conflito de apego emocional e medo de intimidade profunda
Pessoas com apego ansioso muitas vezes idealizam a presença do outro, mas, quando a relação é saudável e o parceiro está presente de forma estável, a mente começa a gerar dúvidas e angústias porque não está acostumada com segurança emocional.
Isso é o que chamamos às vezes de "auto-sabotagem" — mas, na verdade, é o sistema emocional tentando se proteger do medo inconsciente de ser abandonado. É como se a pessoa pensasse inconscientemente: "Se eu não me apegar tanto, talvez doa menos se isso acabar."
O fato de você se sentir bem em situações sociais (com outras pessoas por perto) mas ficar angustiado a sós com o parceiro também indica dificuldades em lidar com a intimidade direta — algo típico de quem tem feridas de vínculo na infância.
Sugiro buscar ajuda profissional.
Pessoas com apego ansioso muitas vezes idealizam a presença do outro, mas, quando a relação é saudável e o parceiro está presente de forma estável, a mente começa a gerar dúvidas e angústias porque não está acostumada com segurança emocional.
Isso é o que chamamos às vezes de "auto-sabotagem" — mas, na verdade, é o sistema emocional tentando se proteger do medo inconsciente de ser abandonado. É como se a pessoa pensasse inconscientemente: "Se eu não me apegar tanto, talvez doa menos se isso acabar."
O fato de você se sentir bem em situações sociais (com outras pessoas por perto) mas ficar angustiado a sós com o parceiro também indica dificuldades em lidar com a intimidade direta — algo típico de quem tem feridas de vínculo na infância.
Sugiro buscar ajuda profissional.
Sinto muito pelo sofrimento passado. Você certamente aprendeu determinados padrões de comportamento que funcionaram pra você antes, mas agora não mais. A psicoterapia, dentro das cognitivas comportamentais, pode te ajudar a construir novas formas de se relacionar e comportar, para que seja mais funcional pra sua vida e situação de agora. Você já passou por muito e agora pode buscar ferramentas para que viva mais alinhado com seus atuais valores e prioridades.
Olá, como você tem passado?
O que você traz aponta para um conflito que parece não ser apenas do presente, mas que ressoa experiências afetivas mais antigas, atravessadas pela ausência, pela insegurança e, muitas vezes, pela sensação de não ser plenamente acolhido. Em relações anteriores, a dependência emocional talvez tenha funcionado como uma tentativa de lidar com essas faltas, enquanto hoje, diante de um relacionamento saudável, é como se o próprio cuidado recebido despertasse um estranhamento interno, como se algo dentro de você fosse estranho.
Essa sensação de que a presença do seu namorado não é suficiente quando estão a sós pode ser escutada como a emergência de fantasmas antigos, que não necessariamente dizem da relação atual, mas de marcas deixadas na constituição do seu desejo e da sua capacidade de se vincular.
A psicanálise pode ser um espaço precioso para que essas angústias possam ser escutadas, faladas e elaboradas com profundidade, sem pressa para resolver ou para se encaixar em uma ideia de amor idealizado. No tempo da análise, é possível construir um caminho de maior liberdade interna, onde o amor não precise mais ser confundido com dor ou insegurança.
Fico à disposição.
O que você traz aponta para um conflito que parece não ser apenas do presente, mas que ressoa experiências afetivas mais antigas, atravessadas pela ausência, pela insegurança e, muitas vezes, pela sensação de não ser plenamente acolhido. Em relações anteriores, a dependência emocional talvez tenha funcionado como uma tentativa de lidar com essas faltas, enquanto hoje, diante de um relacionamento saudável, é como se o próprio cuidado recebido despertasse um estranhamento interno, como se algo dentro de você fosse estranho.
Essa sensação de que a presença do seu namorado não é suficiente quando estão a sós pode ser escutada como a emergência de fantasmas antigos, que não necessariamente dizem da relação atual, mas de marcas deixadas na constituição do seu desejo e da sua capacidade de se vincular.
A psicanálise pode ser um espaço precioso para que essas angústias possam ser escutadas, faladas e elaboradas com profundidade, sem pressa para resolver ou para se encaixar em uma ideia de amor idealizado. No tempo da análise, é possível construir um caminho de maior liberdade interna, onde o amor não precise mais ser confundido com dor ou insegurança.
Fico à disposição.
Bom dia. Tenho varios artigos publicados com esse conteudo se voce quiser ler. Seria fundamental fazeres uma psicoterapia. Fico a disposicao.
Obrigado por compartilhar algo tão íntimo e importante. O que você está descrevendo é muito mais comum do que parece — especialmente em pessoas que passaram por experiências difíceis na infância e viveram relacionamentos anteriores marcados por dependência emocional. Parece que você está vivendo um conflito interno entre o que você tem hoje (um relacionamento seguro, saudável) e o que seu sistema emocional aprendeu a esperar ou se proteger ao longo da vida.
Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a entender o que está acontecendo:
Seu cérebro pode estar estranhando o “normal”
Se você cresceu com ausência paterna, uma relação difícil com a mãe e viveu relações de apego instável no passado, é possível que seu sistema nervoso associe “amor” com intensidade, incerteza ou sofrimento. Quando você encontra alguém que oferece estabilidade e segurança, pode parecer entediante ou até mesmo angustiante, porque foge do que você aprendeu a chamar de “amor”. Isso é um mecanismo de defesa emocional, não uma falha sua.
Auto-sabotagem é uma forma de proteção
Duvidar dos sentimentos ou se angustiar pode ser a mente tentando se proteger de uma dor antecipada (como o medo de ser abandonado ou não ser suficiente). Mesmo que a dor não esteja presente no agora, o seu corpo e mente se mantêm em alerta — como se esperassem que algo desse errado.
A solidão emocional pode acontecer mesmo acompanhado
O fato de você se sentir bem em grupo, mas angustiado a sós com ele, pode estar ligado a como você lida com a intimidade profunda. Quando estão em grupo, há distrações, alívio. Mas no momento em que estão só vocês dois, a vulnerabilidade aumenta — e aí podem surgir sentimentos antigos, medo de se entregar demais, ou de não corresponder como você “acha que deveria”.
Isso não significa que o amor acabou
Dúvidas em relacionamentos longos são normais, especialmente em contextos emocionais complexos. Amar alguém não significa sentir certeza plena o tempo todo. Muitas vezes, o amor amadurecido é mais silencioso do que o “fogo” que sentimos no começo, ou em relações mais caóticas. Isso pode confundir sua percepção.
O que você pode fazer:
Psicoterapia é muito recomendada nesse momento para te auxiliar a trabalhar em todos esses pontos em que cite, você não esta sozinho
Conversar com seu parceiro sobre essas angústias pode ser libertador — sem acusar ou apontar falhas, mas compartilhando sua insegurança de forma vulnerável.
Observar e anotar os momentos em que a angústia aparece. O que você está pensando? Que lembrança ou sensação surge? Isso ajuda a mapear os gatilhos.
Praticar autocompaixão. Você não está “estragando” nada — está apenas tentando entender como amar sem medo. Isso é um grande passo de maturidade.
Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a entender o que está acontecendo:
Seu cérebro pode estar estranhando o “normal”
Se você cresceu com ausência paterna, uma relação difícil com a mãe e viveu relações de apego instável no passado, é possível que seu sistema nervoso associe “amor” com intensidade, incerteza ou sofrimento. Quando você encontra alguém que oferece estabilidade e segurança, pode parecer entediante ou até mesmo angustiante, porque foge do que você aprendeu a chamar de “amor”. Isso é um mecanismo de defesa emocional, não uma falha sua.
Auto-sabotagem é uma forma de proteção
Duvidar dos sentimentos ou se angustiar pode ser a mente tentando se proteger de uma dor antecipada (como o medo de ser abandonado ou não ser suficiente). Mesmo que a dor não esteja presente no agora, o seu corpo e mente se mantêm em alerta — como se esperassem que algo desse errado.
A solidão emocional pode acontecer mesmo acompanhado
O fato de você se sentir bem em grupo, mas angustiado a sós com ele, pode estar ligado a como você lida com a intimidade profunda. Quando estão em grupo, há distrações, alívio. Mas no momento em que estão só vocês dois, a vulnerabilidade aumenta — e aí podem surgir sentimentos antigos, medo de se entregar demais, ou de não corresponder como você “acha que deveria”.
Isso não significa que o amor acabou
Dúvidas em relacionamentos longos são normais, especialmente em contextos emocionais complexos. Amar alguém não significa sentir certeza plena o tempo todo. Muitas vezes, o amor amadurecido é mais silencioso do que o “fogo” que sentimos no começo, ou em relações mais caóticas. Isso pode confundir sua percepção.
O que você pode fazer:
Psicoterapia é muito recomendada nesse momento para te auxiliar a trabalhar em todos esses pontos em que cite, você não esta sozinho
Conversar com seu parceiro sobre essas angústias pode ser libertador — sem acusar ou apontar falhas, mas compartilhando sua insegurança de forma vulnerável.
Observar e anotar os momentos em que a angústia aparece. O que você está pensando? Que lembrança ou sensação surge? Isso ajuda a mapear os gatilhos.
Praticar autocompaixão. Você não está “estragando” nada — está apenas tentando entender como amar sem medo. Isso é um grande passo de maturidade.
É comum que questões não resolvidas da infância gerem inseguranças e autossabotagem em relacionamentos, mesmo saudáveis. Trabalhar isso na terapia pode ajudar você a entender seus sentimentos e fortalecer sua segurança emocional.
Olá, tudo bem?
O que você está sentindo não é uma contradição simples — é um conflito emocional complexo que, na verdade, revela o quanto você tem sido sensível ao que se passa dentro de si. E isso, por mais desconfortável que pareça, é um sinal de que algo em você está tentando se reorganizar.
Às vezes, quando crescemos em contextos onde o amor foi ausente, confuso ou condicionado, nosso cérebro aprende a associar vínculo com tensão, espera, insegurança. E aí, quando a vida finalmente nos apresenta um relacionamento estável, gentil e cuidadoso, a parte de nós que se acostumou a lutar por afeto se sente... deslocada. Como se o campo de batalha tivesse sumido, mas o soldado ainda estivesse em posição. A neurociência mostra que nossos circuitos emocionais mais profundos aprendem com experiências passadas — e eles não se atualizam apenas porque “racionalmente” agora está tudo bem. O corpo emocional, às vezes, precisa de mais tempo e compreensão.
Essa angústia que aparece quando você está a sós com seu parceiro pode estar sinalizando justamente isso: a intimidade sem ameaça ativa memórias inconscientes de abandono, ou a sensação de que “algo vai dar errado em algum momento”. E aí vem o pensamento: será que estou me sabotando? Ou será que não gosto mais dele? Mas talvez a pergunta mais útil aqui seja: “Será que minha mente está tentando me proteger de algo que já não existe mais?”
Você percebe alguma diferença entre o que você sente e o que você gostaria de sentir? Consegue nomear o que falta, ou é uma ausência mais difusa e inquieta? Como foi, na sua história, estar com alguém de forma segura — se é que isso já foi possível antes?
Essa inquietação tem um valor. Ela está te chamando pra um mergulho mais profundo, não necessariamente pra um fim. E talvez o desafio agora não seja descobrir se você ama ou não, mas entender como o seu corpo emocional tem interpretado o que é amar — e o que é ser amado.
Caso precise, estou à disposição.
O que você está sentindo não é uma contradição simples — é um conflito emocional complexo que, na verdade, revela o quanto você tem sido sensível ao que se passa dentro de si. E isso, por mais desconfortável que pareça, é um sinal de que algo em você está tentando se reorganizar.
Às vezes, quando crescemos em contextos onde o amor foi ausente, confuso ou condicionado, nosso cérebro aprende a associar vínculo com tensão, espera, insegurança. E aí, quando a vida finalmente nos apresenta um relacionamento estável, gentil e cuidadoso, a parte de nós que se acostumou a lutar por afeto se sente... deslocada. Como se o campo de batalha tivesse sumido, mas o soldado ainda estivesse em posição. A neurociência mostra que nossos circuitos emocionais mais profundos aprendem com experiências passadas — e eles não se atualizam apenas porque “racionalmente” agora está tudo bem. O corpo emocional, às vezes, precisa de mais tempo e compreensão.
Essa angústia que aparece quando você está a sós com seu parceiro pode estar sinalizando justamente isso: a intimidade sem ameaça ativa memórias inconscientes de abandono, ou a sensação de que “algo vai dar errado em algum momento”. E aí vem o pensamento: será que estou me sabotando? Ou será que não gosto mais dele? Mas talvez a pergunta mais útil aqui seja: “Será que minha mente está tentando me proteger de algo que já não existe mais?”
Você percebe alguma diferença entre o que você sente e o que você gostaria de sentir? Consegue nomear o que falta, ou é uma ausência mais difusa e inquieta? Como foi, na sua história, estar com alguém de forma segura — se é que isso já foi possível antes?
Essa inquietação tem um valor. Ela está te chamando pra um mergulho mais profundo, não necessariamente pra um fim. E talvez o desafio agora não seja descobrir se você ama ou não, mas entender como o seu corpo emocional tem interpretado o que é amar — e o que é ser amado.
Caso precise, estou à disposição.
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