Tenho 55 anos, estou com parseiro a dois anos, não consigo ter orgasmo mais,as vezes eu finjo,mas me

7 respostas
Tenho 55 anos, estou com parseiro a dois anos, não consigo ter orgasmo mais,as vezes eu finjo,mas me sinto mal com isso, isso é normal por causa da idade,já passei da menopausa.
 Clarete Galdino
Psicólogo, Sexólogo
Marília
Olá, tudo bem? A diminuição da libido e a dificuldade em atingir orgasmos podem ser comuns em diferentes fases da vida, incluindo após a menopausa. Existem muitos fatores que podem contribuir para isso, incluindo mudanças hormonais, estresse, problemas de saúde e até mesmo questões emocionais. Além disso, a comunicação aberta com seu parceiro sobre suas necessidades e preocupações também é essencial para encontrar formas de se sentirem conectados e satisfeitos juntos.

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 Tânia Passos Dickie
Psicanalista, Psicólogo, Sexólogo
Petrópolis
Na menopausa é comum ter uma baixa de sua libido, devido a quantidade hormonal. Algumas mulheres, tem aumento de libido. O mais comum é diminuir. Aparentemente seu relacionamento é ainda novo, 2 anos, e a causa pode ser também falta de diálogo aberto com seu parceiro. A liberdade de expressão no sexo é super importante para aumentar a experiência e cumplicidade entre o casal. Sugiro conversarem mais. Se desejar ajuda, estou aqui para ouvi- lá.
Dra. Juliana Bonetti Simão
Psicólogo, Psicanalista, Sexólogo
São Paulo
Precisamos pensar se a sua dificuldade em obter o orgasmo acontece somente quando você está na relação sexual com ele. A minha primeira pergunta é "você se masturba em momentos de autoerotismo individual?" e se sim, "quando se masturba individualmente você chega ao orgasmo?" dependendo da sua resposta a sua dificuldade em chegar lá pode ser somente ansiedade de desempenho. A menopausa por si só não justifica a não obtenção do clímax. Ansiedade de performance e a necessidade em agradar ao homem faz com que muitas vezes nós mulheres não conversemos abertamente sobre as nossas necessidades. Não raro precisamos de estímulos diferentes, muita calma e dedicação para chegarmos lá. Fale com ele, explique como você gosta de ser tocada, conte como o seu desejo é despertado. As vezes basta-nos somente um abraço carinhoso por trás e a gente mesmo friccionando o nosso clitóris para termos um sexo maravilhoso e completo. Espero ter ajudado!
 Sandra Helena O. Silva
Psicólogo, Sexólogo
Rio de Janeiro
Olá! Querida deixo pra você algumas reflexões:
Como está seu relacionamento pra que você precise fingir orgasmo? É pra não "desagradá-lo" ou pq você acha quer que acabe logo?
Você se sente validada dentro desse relacionamento?
Você está sua autoestima? Feliz com seu corpo?
Então essas e outras questões podem e devem ser levantadas dentro de um Setting terapêutico, busque terapia. É fabuloso. Te deixo meu carinho.
Dra. Maristela Poubel
Psicólogo, Sexólogo, Terapeuta complementar
Rio de Janeiro
Olá! As alterações e mudanças na resposta sexual são muito comuns durante o climatério e menopausa. É fundamental verificar como estão as suas taxas hormonais. Você já buscou acompanhamento médico? Do mesmo modo, é comum que as mulheres se sintam inseguras ao perceberem essas alterações. O corpo muda. Tudo muda também. Como você está observando e sentindo essas alterações? O que você acha de buscar apoio psicológico a fim de entender tudo isso que está ocorrendo em seu corpo?
 Betânia Tassis
Psicólogo, Psicanalista, Sexólogo
Rio de Janeiro
Entendo que você está passando por um momento difícil em relação à sua vida sexual e quero oferecer algumas orientações que podem ajudar.

Após a menopausa, é comum que muitas mulheres experimentem mudanças significativas na sexualidade. Isso se deve às alterações hormonais que ocorrem durante essa fase da vida. A diminuição dos níveis de estrogênio pode causar secura vaginal e reduzir a sensibilidade, o que pode tornar mais difícil atingir o orgasmo.

Uma abordagem inicial importante é continuar explorando o seu corpo. Dedique tempo para descobrir quais tipos de toque e estimulação ainda são agradáveis para você. Pode ser útil experimentar novas técnicas e posições que talvez não tenha considerado antes. A introdução de brinquedos sexuais também pode proporcionar novas formas de prazer.

A comunicação aberta com seu parceiro é essencial. É importante que você se sinta à vontade para falar sobre suas dificuldades e explorar juntos novas maneiras de criar intimidade e prazer. Isso pode incluir tentar novas abordagens e ser paciente com o processo de redescoberta sexual.

Além disso, considerar a terapia hormonal pode ser uma opção válida. Muitas mulheres encontram alívio nos sintomas da menopausa e uma melhoria na libido através de tratamentos hormonais. Converse com seu médico sobre essa possibilidade para entender se é uma opção adequada para você.

Buscar a ajuda de um terapeuta sexual também pode ser muito benéfico. Eles são especializados em questões de sexualidade e podem oferecer estratégias específicas e personalizadas para ajudar a melhorar sua vida sexual. Um terapeuta pode trabalhar com você para identificar bloqueios e desenvolver um plano para superá-los.

Práticas de relaxamento e mindfulness também podem ser úteis. Técnicas de respiração e meditação podem ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar a conexão com seu corpo, tornando a experiência sexual mais relaxada e prazerosa.

Finalmente, continuar se educando sobre a sexualidade na menopausa pode fornecer novas perspectivas e normalizar suas experiências. Existem muitos recursos disponíveis que podem oferecer informações valiosas e ajudar a dissipar qualquer mito ou medo que você possa ter.

Lembre-se de que a sexualidade é uma jornada contínua e que cada passo em direção ao autoconhecimento e à comunicação é valioso. Permita-se explorar essa jornada com paciência e carinho consigo mesma.

Estou aqui para ajudar no que for necessário.

Atenciosamente,
Betânia Tassis, Psicóloga
Dr. Ségismar Bergasse
Psicanalista, Sexólogo, Psicólogo
Brasília
A sexualidade não se aposenta com a menopausa.
O corpo pode mudar, sim — a resposta sexual pode se tornar mais lenta, a lubrificação mais escassa, a sensibilidade diferente. Mas o prazer não tem prazo de validade, nem se mede apenas pelo orgasmo.

O que você vive hoje não é “normal” só porque chegou aos 55. É uma vivência que merece ser compreendida na sua singularidade. O desejo e a capacidade de chegar ao orgasmo envolvem corpo, mente, história, vínculos e até fantasias — e qualquer uma dessas dimensões pode estar pedindo atenção. Às vezes, a menopausa traz questões hormonais que influenciam a resposta sexual; outras vezes, é a qualidade da relação, a intimidade emocional, ou até experiências e crenças passadas que interferem mais do que a biologia.

Na psicanálise e na sexologia, olhamos para esse conjunto: como você se sente com seu corpo hoje, como é a comunicação com seu parceiro, quais imagens internas de prazer e entrega você carrega — e se elas ainda se encaixam na vida que você vive agora. Fingir orgasmo não é só um ato no corpo; é também uma maneira de silenciar o próprio desejo, e isso, com o tempo, pode afastar você de si mesma.

O prazer é possível em qualquer idade, mas ele pede que seja escutado e cultivado. Talvez o caminho agora não seja “voltar a ser como antes”, mas descobrir novas formas de viver a sexualidade — que respeitem o corpo de hoje, o desejo de hoje e a mulher que você é agora.

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