Tenho TOC, tenho rituais do TOC, eu parei de fazer um ritual do TOC e não fico ansioso nem nada, mas

Bom dia! É muito normal isto acontecer com pacientes portadores de TOC. Converse com seu médico ou terapeuta a respeito.
Atenciosamente,
Dr Vitor M Chaddad

Olá! O TOC é caracterizado tanto pelo componente obsessivo quanto pelo compulsivo. Mesmo com a diminuição dos atos compulsivos os pensamentos obsessivos ainda necessitam de atenção. Seu psiquiatra pode esclarecer melhor como podem conduzir seu tratamento. Agradeço pela pergunta e desejo melhoras!

Olá! Primeiro quero te parabenizar por sua evolução. Como é gratificante conseguir modificar um comportamento indesejado. Parabéns!
Em segundo lugar, é importante que você reconheça que a mudança é um processo.
Um terapeuta cognitivo comportamental tem ferramentas muito úteis na modificação de pensamentos, vale a pena investir num tratamento adequado.

Que bom que conseguiu eliminar um ritual do TOC, isso é muito importante para a melhora. Mas é importante também, tratar esses pensamentos obsessivos, se não forem tratados podem fazer com que você volte a realizar o ritual que conseguiu eliminar.

Olá! O TOC é definido pela presença de obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos involuntários, difíceis de controlar e que causam sofrimento pra o indivíduo, e as compulsões são comportamentos repetitivos e ritualizados que muitas vezes servem pra aliviar as obsessões. Mesmo se as compulsões estiverem controladas, os pensamentos obsessivos podem continuar presentes gerando sofrimento, então precisam de atenção. Se é o seu caso, vale a pena procurar um psiquiatra para prosseguir no tratamento.

Sim, isso pode acontecer. Quando se interrompe um ritual compulsivo do TOC, é comum que os pensamentos obsessivos persistam por um tempo, mesmo que a ansiedade associada diminua. Esse é, na verdade, um sinal de avanço no tratamento, pois indica que você está conseguindo resistir ao impulso de fazer a compulsão, o que é um dos objetivos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e/ou do tratamento medicamentoso.

Porém, a persistência dos pensamentos pode exigir estratégias específicas para manejo, como exposição e prevenção de resposta (EPR) ou ajuste medicamentoso.

Recomendo fortemente conversar com seu psiquiatra ou terapeuta para avaliar se esse padrão faz parte de um bom progresso ou se ainda é necessário algum suporte adicional.