TERMINEI UM RELACIONAMENTO E NÃO ESTOU SABENDO LIDAR COM AS EMOÇÕES Acabei um relacionamento há

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TERMINEI UM RELACIONAMENTO E NÃO ESTOU SABENDO LIDAR COM AS EMOÇÕES

Acabei um relacionamento há um mês e não estou gerenciando bem as minhas emoções. A outra parte pôs fim ao relacionamento, eu não queria terminar.

Eu considerava o relacionamento tóxico e nem tanto recíproco, mas continuava pelos meus sentimentos, que eram verdadeiros. Depois de mais uma briga por mensagens de texto, ofendi-o com um palavrão e, a partir daí, não fui mais respondida. Após alguns dias, quando tentei conversar, escutei que a culpa era minha, que era "homem" e não aceitaria que eu o ofendesse da forma que eu fiz. Não me respondia mais, me bloqueou do aplicativo de mensagens com que mais conversávamos, e, além disso, está namorando uma nova pessoa.

Desde então, eu tenho vivido muitas emoções. Me sinto culpada, traída, injustiçada... Choro muito facilmente, tenho ido ao trabalho sem forças, as noites estão sendo mal-dormidas, tenho ânsia de vômito; Fui ignorada e silenciada em um momento onde eu mais precisava falar, me expressar.

Não tenho amigos, sou uma pessoa bastante caseira, estou ausente de hobbies, etc. Estou em um luto. Não tenho expectativa de um novo relacionamento, receio de nunca mais encontrar alguém, de ficar sozinha nesta área da vida em que deposito muitas expectativas.

Estou frustrada e cansada. No meu peito grita um misto de emoções com as quais não estou sabendo lidar.
 Fabiana Barros
Psicólogo
São Paulo
Encerrar um relacionamento dói. Não é só sobre perder o outro, é sobre perder sonhos, expectativas e até uma parte de quem éramos na relação.
Se você sente tristeza, culpa, ansiedade, dificuldade para dormir, trabalhar e um turbilhão de emoções… saiba que isso é luto afetivo. É difícil, é confuso, mas é possível atravessar.
Por trás dessa dor, existe uma história que precisa ser olhada, entendida e cuidada. E é exatamente isso que a psicoterapia pode te oferecer: um espaço seguro para você se escutar, se compreender e se fortalecer.
Se isso faz sentido para você, eu posso te ajudar.

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O que te causa ansiedade não é o medo de não amar no futuro… é a culpa e a dúvida mal resolvida do passado. E o caminho pra aliviar isso é aceitar suas escolhas, viver o presente com consciência e lembrar que o futuro ninguém controla, mas a gente se fortalece pra lidar com ele.

Se quiser, posso te ajudar a escrever uma pequena carta pra você mesma, pra encerrar esse ciclo emocional. Quer?
Sinto muito por essa experiência tão difícil, mas olha, é possível reduzir MUITO dessa carga emocional toda que você tem sentido por meio dale psicoterapia mas principalmente por meio da Terapia EMDR, que foi criada justamente para dessenssibilização de traumas. O tratamento costuma ser rapido e muito eficiente pois costumamos tratar pela raiz, acessando todas as imagens, pensamentos e emoções negativas nas suas memórias e além de o alívio ser imediato, o início do processamento dessas informações inicia é continuado no seu inconsciente 100% do tempo durante os próximos dias... o EMDR é realmente muito rapido e eficiente quando aplicado da forma correta, por um bom profissional. Se você aceitar, podemos fazer uma consulta experimental que só será cobrada caso voce realmente se sinta MUITO mais aliviada, porque é exatamente isso que vai acontecer: alívio imediato e progressivo porque a cada nova consulta (se voce continuar) você literalmente se sentira muito menos ansiosa, angustiada, triste e poderá voltar sim a ter esperança em relação a um novo relacionamento no futuro (além de preparada para um relacionamento mais saudável). Então, como eu trabalho com casais, poderemos fazer um tratamento curativo e preventivo. Decide com calma, só não deixe de fazer terapia o quanro antes, tá?
Olá minha querida, você necessita de expor essas sensações e receios e ter uma orientação profissional para lidar com esse acumulo de emoções, um psicólogo ira te ajudar a questionar-se sobre esses sentimentos e buscar sua auto estima perdida. Você tem o tamanho que quer ter e a melhor companhia na sua vida.....VOCÊ
Dr. José Augusto Avelar
Psicólogo, Terapeuta complementar
Sarandi
Sinto muito por tudo que você está vivendo. É muito importante que você tenha conseguido colocar isso em palavras, porque o que você está passando é real, legítimo — e tem nome: isso é luto emocional.

Você está de luto por:
Um relacionamento que terminou antes de você estar pronta;

Um amor que, mesmo com sinais de desequilíbrio, era verdadeiro para você;

A falta de fechamento, de diálogo, de respeito no fim;

E talvez também por um sonho que você depositou nesse amor.

Tudo isso dói muito. Mas a dor não é sinal de fraqueza, e sim de que você se importou, se entregou, e foi honesta com seus sentimentos.

Sobre as emoções intensas:
O que você está sentindo — culpa, tristeza, raiva, abandono, insônia, ânsia, apatia — são respostas naturais ao término de um vínculo afetivo importante. Quando o rompimento é brusco, com bloqueios, silenciamento e a entrada imediata de outra pessoa, seu sistema emocional entra em colapso. E isso afeta mente e corpo.

Você não é exagerada. Não é “fraca”. Está apenas ferida.

Sobre a culpa:
Sim, você xingou, e talvez se arrependa disso. Mas um relacionamento saudável não termina só por um palavrão. A forma como ele se afastou, te bloqueou, te culpou totalmente e iniciou um novo relacionamento em seguida indica um padrão de desresponsabilização emocional que também precisa ser reconhecido por você.

Você ficou presa ao amor que sentia, não necessariamente à qualidade da relação que vivia. E isso é algo muito comum, e muito cruel quando percebido depois do fim.

O que fazer agora?
1. Permita-se viver o luto
Não tente se “consertar” rapidamente. Chorar, sentir raiva, dormir mal... isso vai passar, mas precisa ser vivido. Tente nomear os sentimentos: “Agora estou triste. Agora estou com raiva. Agora me sinto só.” Isso te ajuda a ganhar consciência emocional.

2. Escreva cartas não enviadas
Coloque para fora tudo o que ficou entalado. Escreva como se ele fosse ler, mas não envie. Isso te dá voz, sem te prender à necessidade de resposta.

3. Procure um espaço terapêutico
Você está no ponto certo para iniciar uma terapia. Às vezes, o que mais precisamos é um lugar seguro para falar, chorar, reconstruir. A sua dor não precisa ser carregada sozinha.

4. Movimente-se aos poucos
Mesmo sem vontade, tente criar uma rotina mínima:

Um passeio curto pela manhã;

Um banho com música leve;

Um café especial;

Assistir algo que já tenha te feito bem antes.

Seu corpo precisa de pequenas âncoras de cuidado para não afundar na dor.

5. Evite se culpar por não estar bem
Você não tem que ser forte agora. Nem feliz. Nem racional. Você só precisa se acolher com o carinho que merecia ter recebido.

E sobre o medo de nunca mais amar?
Esse medo vem da ferida aberta. Ele grita que "você não é suficiente" ou que "ninguém mais vai te amar". Isso não é verdade. Isso é seu emocional ferido tentando se proteger de novas dores.

Mas quando a ferida cicatrizar — e ela vai —, você verá que a sua capacidade de amar continua viva. E que o amor, quando for recíproco, seguro e gentil, não vai fazer você se sentir como está se sentindo agora.

Se quiser, posso te ajudar com exercícios de autocuidado, textos terapêuticos para te acolher, ou até com técnicas para amenizar a ansiedade e o sono ruim.

Você merece amor, sim — começando pelo seu. E mesmo que não pareça agora, você vai sair mais forte disso. Eu estou aqui com você.
Olá! Sinto muito pelo momento que você está vivendo, o término de uma relação realmente é doloroso e nos desestabiliza. É um momento em que você precisa se acolher para vivenciar o luto, se permitir chorar e sentir. Caso os sentimentos te impeçam de seguir a rotina, sugiro que, caso você não faça, inicie um acompanhamento psicológico para cuidar de forma profunda sobre seus pensamentos e sentimentos, assim como sobre a visão que você pontuou de perceber que a relação é tóxica, mas se permitir continuar nela, já que a tendência é que esse comportamento se repita no próximo relacionamento. Qualquer questão, estou à disposição. Se cuida!
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

O que você está vivendo é um luto e não só pela perda do relacionamento, mas também por tudo que ficou engasgado, por tudo que você deu, acreditou e não pôde concluir ou expressar. Quando terminamos algo que, mesmo tóxico, representava afeto e entrega, é natural sentir essa mistura intensa de dor, culpa, frustração e até medo do futuro.

Na terapia, especialmente com uma escuta sistêmica, você poderá dar voz a essas emoções que ficaram abafadas. Vamos olhar com respeito para a sua história, para os padrões emocionais que te fizeram permanecer nesse relacionamento, para a sua dor e, principalmente, para a sua capacidade de reconstrução que talvez agora esteja adormecida, mas não desapareceu.

Você não precisa atravessar tudo isso sozinha. Se sentir que é hora de cuidar de si, estou aqui para te acolher nesse processo. Agende uma sessão comigo, será um espaço seguro para respirar, se escutar e recomeçar, no seu tempo.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Imagino que tenha sido difícil até mesmo escrever esse relato, e ao mesmo tempo... que força existe nisso. Quando a gente está no meio de um turbilhão emocional como esse, parece que tudo ao redor fica embaçado, e que até o corpo começa a sentir o que a mente não consegue mais conter. Você nomeou com muita clareza sentimentos que costumam se misturar: culpa, frustração, tristeza, raiva, abandono. Isso não é pouca coisa. E mais importante do que tentar “eliminar” essas emoções, talvez agora seja o momento de escutá-las.

Terminar um relacionamento, mesmo quando ele não era recíproco ou saudável, pode gerar um luto profundo. E esse luto não é só pela pessoa, mas pela ideia do que essa história poderia ter sido. Existe uma dor específica que vem de ser silenciada quando se quer falar... como se a sua versão da história tivesse sido interrompida sem direito de resposta. Isso cria uma ferida que não é apenas da separação, mas da sensação de injustiça — e o cérebro humano, quando não entende o que aconteceu ou não se sente compreendido, entra num modo de alerta intenso que impacta o sono, o apetite, e até o desejo de viver o cotidiano.

Na perspectiva da neurociência, o seu sistema límbico — responsável por processar emoções — está hiperativado. E quando isso acontece, regiões como o córtex pré-frontal, que ajuda na tomada de decisão e no controle de impulsos, perdem força temporariamente. Por isso, é tão difícil “pensar racionalmente” ou “se acalmar” nessa fase. Não é fraqueza, é biologia emocional. E é justamente por isso que cuidar de si agora exige muito mais gentileza do que exigência.

Será que você está conseguindo chorar o que precisa, ou está tentando se conter o tempo todo? O que você sente que precisava ter dito e não foi ouvido? Que partes suas ficaram esquecidas enquanto tentava manter esse relacionamento vivo? E, olhando com carinho, será que esse sofrimento fala só sobre ele... ou também sobre o quanto você tem precisado de acolhimento e espaço na sua própria vida?

Você merece viver relações em que sua voz tenha espaço, em que suas dores não sejam ignoradas, e em que o amor não precise ser sustentado por sacrifícios constantes. Pode ser que agora o luto esteja gritando, mas isso também significa que algo muito verdadeiro dentro de você está buscando renascer.

Caso precise, estou à disposição.
O que você está vivendo é um luto intenso por uma relação que, mesmo tóxica, tinha significado para você. Sentir culpa, tristeza, confusão e até sintomas físicos é comum nesse processo. A sensação de ter sido silenciada e ignorada aumenta o sofrimento e a sensação de solidão.

Esse momento é delicado, porque o vazio que fica não é só pela ausência do outro, mas pelo lugar que ele ocupava na sua vida e na sua identidade.

É fundamental se permitir sentir, sem pressa para “superar”, e buscar formas de cuidar de você, mesmo que sejam passos pequenos: retomar hobbies, cuidar do corpo, pensar em atividades que te tragam prazer.

Se quiser um espaço seguro para acolher essas emoções e reconstruir sua história com mais tranquilidade, estou disponível para atendimentos psicológicos com escuta empática e acolhedora. Você não precisa enfrentar isso sozinha.
Olá, boa tarde. Busque ajuda. Um profissional capacitado será o melhor caminho para te auxiliar nessa organização de sentimentos. Você está vivendo um luto, é normal ter esses sintomas como insônia, ânsia, dores físicas, desânimo, e mais uma série de outros sintomas. Viva seu luto, respeite seu tempo, seu momento, não se sinta culpada por nada. Você o ofendeu, mas não o estopim para o término, se realmente quisesse estar junto tentaria conversar.
Luto é um processo doloroso sim, mas passa, alivia, neste primeiro momento, só respeite sua dor, quando se sentir a vontade vá buscar fazer algo que você goste, que não faz há tempos, ou que te de prazer, vai te fazer bem, se reencontrar.

Espero ter ajudado.
O engajamento em relacionamentos tóxicos podem ser um reflexo do que já passamos em nossa família. Tendemos a repetir o que vimos acontecer em nosso ambiente familiar, algumas pessoas se associam a agressores e outra pessoa, com temperamento diferente, torna-se agressora, outra evitam se relacionar. Muitas vezes um ambiente familiar pouco acolhedor, nos leva a desenvolver uma baixa autoestima, o que nos leva a nos associarmos com quem não nos valoriza, etc. Se você se identifica com essas situações, vale a pena buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para te fortalecer emocionalmente e desenvolver relacionamentos mais saudáveis.
olá, sim é compreensivél que esteja sofrendo um termino, deste termino que apesar do que voce trouxe ser um relacionamento toxico, segundo o que voce relata, voce não teve a oportunidade de fato, depois da emoção assentada, expor seu ponto de vista em relação ao ocorrido, ou até justificar-se ou conversar, todo termino é uma perda e voce esta elaborando a sua , talvez precise de ajuda para tanto um apoio para olhar para varias nuances que voce trouxe , no seu relacionamento , elaborar a relação é sempre bom , uma terapia nesse momento faria voce acolher sua dor e olhar para o que esta passando elaborar o ocorrido e suas emoções e pensamnetos.
Olá, sinto muito por tudo que você está vivendo. O fim de um relacionamento, especialmente quando não é uma escolha sua, pode ser devastado, ainda mais quando envolve sentimentos verdadeiros e a sensação de não ter tido espaço para se expressar. Seu relato mostra um luto legítimo, e é muito importante que você esteja reconhecendo isso.
É natural que, diante dessa dor, surjam sintomas físicos e emocionais intensos, como dificuldade para dormir, choro frequente, ânsia, tristeza profunda, sentimento de culpa e até desesperança. Tudo isso precisa e merece cuidado.
A terapia pode ser um espaço seguro onde você poderá acolher suas emoções, ressignificar essa experiência e, aos poucos, reconstruir sua autoestima, seus vínculos e seu senso de valor pessoal. Numa abordagem como a Terapia Cognitiva Comportamental, por exemplo, trabalhamos com técnicas que ajudam a identificar os pensamentos negativos que intensificam o sofrimento, e construímos, juntos, formas mais saudáveis de enfrentamento.
Você não precisa passar por tudo isso sozinha. Sua dor é real e merece atenção. Estou à disposição para te acompanhar nesse processo com respeito, acolhimento e cuidado.
 Julia Schmalz
Psicólogo
Campo Grande
Sinto muito por tudo o que você está vivendo. O fim de um relacionamento já é, por si só, um processo de luto. Mas quando ele acontece da forma como você descreveu — abrupto, com silenciamento, exclusão e falta de diálogo — essa dor se intensifica, porque não há espaço para compreensão ou elaboração.

Você disse algo muito importante: "Me sinto culpada, traída, injustiçada." Esses sentimentos são legítimos. Estar em um relacionamento tóxico e, ainda assim, amar verdadeiramente, não é contradição... muitas vezes, mesmo diante do desgaste, a gente continua porque ainda há afeto, esperança, desejo de reparar.

Quando você diz que se sente sem forças, com sintomas físicos, isolada, sem perspectiva… isso indica que seu corpo está gritando.

Você não precisa dar conta disso sozinha. A psicoterapia pode ser um espaço muito valioso agora — não para apagar a dor, mas para criar um caminho seguro onde você possa compreender seus sentimentos, reconstruir seu senso de valor, fortalecer sua autoestima e, pouco a pouco, resgatar sua própria presença.

Sobre o medo de nunca mais amar ou ser amada… eu entendo. Mas nesse momento, talvez a pergunta mais importante não seja “e se eu nunca mais encontrar alguém?”, e sim:
Como posso voltar a me encontrar comigo mesma?

Você merece muito mais do que viveu.
Se decidir pela terapia, estou aqui
Você diz que seus sentimentos eram verdadeiros. E o que seria um sentir não verdadeiro? Todo afeto, enquanto vivido, carrega uma verdade. A questão talvez não seja a veracidade do sentimento, mas o quanto ele é sustentado por outros elementos e atravessamentos.
Você tem medo da solidão, mas talvez seja importante perceber que o medo de estar só não impede ninguém de estar sozinha— inclusive dentro de uma relação. Por vezes, prefere-se a má companhia à ausência total, numa tentativa de evitar o confronto com o próprio vazio. Assim se forma um paradoxo: teme-se a falta do outro, mas não teme estar ao lado de quem não sente que te quer com presença.
Você menciona que não tem amigos e que está sem hobbies — mas isso surgiu com o término? Talvez isso já estivesse aí antes, apenas coberto pela presença do outro. E agora que ele se foi, o vazio se mostra em toda sua extensão.
Quando o único pilar que sustenta a estrutura da sua vida desaba, tudo em volta também cai. Uma construção de um pilar só é muito frágil. É fundamental existir para além de uma relação. Que você possa ser nutrida de diferentes formas — por amizades, por interesses, por vínculos, por um cotidiano que faça sentido. Não porque o amor romântico não importa, mas porque ele não pode ser o único chão que você pisa.
Talvez não seja só a ausência do outro que dói. Talvez seja a urgência de reencontrar a si. A terapia pode ser um espaço onde essas camadas podem ser exploradas, nomeadas e compreendidas — não para apagar a dor, mas para escutá-la de outro lugar.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
O que você descreve é muito sério, legítimo e merece acolhimento. Fim de relacionamento é, sim, uma experiência de luto. É a perda não só da pessoa, mas também de planos, de fantasias, de expectativas que estavam investidas nessa relação. E o luto, como você já percebe, não é um processo simples — ele atravessa o corpo, a mente, os afetos, e muitas vezes nos desorganiza profundamente.

Na psicanálise, entendemos que quando algo nos escapa, quando o outro se vai, aquilo que não foi simbolizado — aquilo que não pôde ser colocado em palavras, que ficou silenciado — retorna no corpo, na ansiedade, no choro, na insônia, na náusea. É como se o corpo gritasse aquilo que não pôde ser dito.

O que você vive agora é uma dor que merece ser escutada, não silenciada. Mais do que tentar “gerenciar” ou “eliminar” essas emoções, talvez o caminho seja poder olhar para elas, compreendê-las, dar sentido ao que hoje aparece em forma de sofrimento. Isso só é possível quando encontramos um espaço de fala, de escuta, onde você possa se ouvir, elaborar esse luto, compreender o que essa experiência toca na sua história, nos seus modos de se relacionar, nos seus desejos e nas suas expectativas sobre o amor.

O processo terapêutico não vai apagar a dor, mas permite que, pouco a pouco, ela se transforme. Cuidar de si, nesse momento, não é se forçar a ficar bem rapidamente, mas sim se permitir viver esse processo, com a escuta e o acolhimento necessários.
Sinto muito por você estar passando por esse momento tão difícil. Dá pra perceber o quanto essa perda te tocou profundamente — não só pela separação em si, mas por tudo o que ela despertou: culpa, tristeza, abandono, medo, injustiça. É como se o término tivesse aberto várias outras feridas, talvez até mais antigas, e agora tudo parece grande demais pra segurar sozinha.

Quando você fala que está em luto, isso faz muito sentido. O fim de um relacionamento, especialmente quando ainda há sentimentos e tanta coisa mal resolvida, realmente pode se parecer com um luto — não só pela ausência da pessoa, mas por tudo que foi sonhado, construído, pelo que ficou no meio do caminho. E esse luto, quando não pode ser vivido com espaço pra falar, se expressar, pode se transformar nessa dor abafada que grita por dentro, como você descreveu.

Será que seria possível, nesse momento, você começar a cuidar de si do mesmo jeito que talvez quisesse ter sido cuidada? Não pra resolver tudo agora, mas pra criar um espaço onde você possa, pouco a pouco, se escutar com mais gentileza. Como seria dar a si mesma o acolhimento que você sentiu faltar? Você não precisa ter pressa. Nem força o tempo todo. Mas talvez possa buscar um espaço seguro, como um processo terapêutico, onde essas emoções todas possam existir, sem serem caladas — e onde você possa reencontrar aos poucos o sentido da sua própria companhia. Você não está sozinha nisso. E não precisa atravessar esse momento só.

Ei...


- Entendo sua situação. Estamos aqui para conversar. Mas pense bem, vale a pena mesmo gostar de alguém que faz tudo isso contigo? Certamente é uma pergunta que te fazem. O que posso te dizer é que tente escrever sobre essas emoções, sentimentos e pensamentos, coloque para fora na escrita, pode ser pintando também, por não ter alguém para conversar no momento. Continue forte, não desista.


- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.


Abraços
Sinto muito por tudo o que você está vivendo — o término de um relacionamento, especialmente quando ainda existem sentimentos envolvidos, pode ser uma das experiências emocionais mais intensas e desorganizantes que enfrentamos. O que você descreve, como o choro constante, o cansaço, a culpa, o sentimento de rejeição e até mesmo os sintomas físicos, como a ânsia e as noites maldormidas, são reações compreensíveis dentro do processo de luto amoroso, ainda mais quando se soma a isso a sensação de ter sido silenciada e descartada de forma brusca. Esses sentimentos não significam fraqueza ou inadequação, mas refletem a profundidade da sua entrega e o impacto de um vínculo que, embora difícil, era importante para você. Nesse momento, a Psicologia pode oferecer um espaço seguro e acolhedor onde você possa elaborar essa dor, reconstruir sua autoestima, compreender os padrões desse relacionamento e aprender a cuidar de si com gentileza e respeito. Você não precisa passar por isso sozinha — procurar o psicólogo pode ser um passo essencial para transformar essa dor em aprendizado e abrir caminhos para novas formas de se relacionar consigo mesma e com o mundo. Conte comigo nesta jornada de conhecimento e transformação!!
Sinto muito por tudo que você está passando. Imagino o quanto essa dor tem sido difícil de carregar sozinha. Terminar um relacionamento, especialmente quando ainda existem sentimentos verdadeiros, pode ser um processo profundamente doloroso e confuso — ainda mais quando nos sentimos silenciados, rejeitados ou injustiçados.

O que você descreve mostra o quanto está imersa em um luto afetivo, que não é apenas pela perda da relação, mas também pela frustração das expectativas, pela sensação de ter sido descartada, e pela falta de espaço para se expressar como precisava.

Chorar, ter dificuldade para dormir, sentir náuseas e cansaço são formas do corpo expressar aquilo que as palavras nem sempre conseguem traduzir. E você está vivendo um misto de emoções que é totalmente compreensível diante da intensidade do que viveu.

Nesse momento, o mais importante seria você poder contar com um espaço de escuta — seja com alguém de confiança, seja com um psicólogo. Um lugar onde possa se sentir ouvida, acolhida e amparada, sem julgamentos. Ter esse apoio pode te ajudar a dar nome ao que sente, a entender melhor sua dor e, pouco a pouco, reconstruir sua autoestima e seu senso de valor próprio.

Você não precisa passar por isso sozinha. Existe ajuda possível — e você merece esse cuidado.
Oi, tudo bem com você?
Já pensou na ideia de fazer terapia? No processo terapêutico você irá encontrar um lugar seguro, onde irá conseguir expor seus sentimentos e lidar com eles de uma forma mais saudável.
Caso tenha o interesse, me coloco a disposição para continuarmos essa conversa.
 Sammy Carralas
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! É completamente normal sentir essa tempestade de emoções após um término, especialmente quando você ainda estava apegada emocionalmente e foi bloqueada de forma abrupta — isso gera um luto duplo: pela relação em si (mesmo que tóxica) e pela falta de fechamento. Seus sintomas (choro, insônia, ânsia) são reações do corpo ao estresse agudo da perda, e a autocobrança ("eu devia ter feito diferente") só aumenta a dor. Mas olhe com gentileza para o fato de que, mesmo amando, você reconheceu que o relacionamento era desigual — e isso já é um sinal de auto-respeito em crescimento. Agora, o desafio é transformar a energia que era dedicada a ele em cuidado por você mesma. Vamos começar com passos pequenos:

Valide sua dor sem julgamentos (ACT): "É justo sentir tudo isso, mas não sou definida por esse sofrimento".

Reconecte-se com seu corpo (para reduzir a ansiedade): banhos quentes, respiração diafragmática ou escrever cartas (que não serão enviadas) para extravir a raiva/tristeza.

Reconstrua sua identidade fora do casal: retome hobbies esquecidos, mesmo que sem ânimo no início — o cérebro precisa reaprender que a vida ainda tem prazeres seus.

Se quiser, podemos trabalhar juntas num plano para atravessar esse luto sem desespero — agende uma sessão e você não precisará carregar isso sozinha.

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