Um pessoa diagnosticada com transtorno do espectro autista leve, sempre terá um hiperfoco, ou pode ficar
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Um pessoa diagnosticada com transtorno do espectro autista leve, sempre terá um hiperfoco, ou pode ficar períodos sem um assunto de muito interesse?
Para o grau leve de anormalidade a criança evita olhar o adulto nos olhos, evita o adulto, demonstra dificuldade quando é forçado a isso, é extremamente tímido, não é tão sociavel com adultos, se agarra aos familiares de forma intensa.O foco nesse comportamento se mantém.
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Prezado(a),
Um TEA leve não tem tantos problemas de comunicação como os citados acima. A maioria dos profissionais que lidam com autismo ainda o entendem como doença e com grande gravidade. Por outro lado, muitos profissionais já compreendem a noção de espectro e as sutilezas de cada pessoa que se considera autista.
Em relação ao foco, ou hiperfoco, que foi a sua pergunta, com o passar do tempo isso tende a diminuir sim. O hiperfoco acontecia muito antigamente, quando não havia tantos estímulos ao alcance do “autista”. Hoje temos todo o conhecimento do mundo ao alcance do computador, e por isso é mais difícil para qualquer um, autista ou não, manter o foco.
De qualquer maneira, o “autista” tem essa capacidade aprimorada. Se souber explorá-la, terá uma grande ferramenta ao próprio favor.
O céu é o limite!
Abs
Um TEA leve não tem tantos problemas de comunicação como os citados acima. A maioria dos profissionais que lidam com autismo ainda o entendem como doença e com grande gravidade. Por outro lado, muitos profissionais já compreendem a noção de espectro e as sutilezas de cada pessoa que se considera autista.
Em relação ao foco, ou hiperfoco, que foi a sua pergunta, com o passar do tempo isso tende a diminuir sim. O hiperfoco acontecia muito antigamente, quando não havia tantos estímulos ao alcance do “autista”. Hoje temos todo o conhecimento do mundo ao alcance do computador, e por isso é mais difícil para qualquer um, autista ou não, manter o foco.
De qualquer maneira, o “autista” tem essa capacidade aprimorada. Se souber explorá-la, terá uma grande ferramenta ao próprio favor.
O céu é o limite!
Abs
Respondendo a sua pergunta: certa vez atendi um garoto autista, a comunicação parecia impossível. Eu tinha a impressão que o menino estava blindado e impermeável, e que não existia nenhum poro por onde minhas tentativas de comunicação pudessem penetrar.
Até que certo dia eu falei uma frase, já nem me lembro qual, porque o conteúdo do que eu dizia pouco importava para ele. No entanto, ele disse qualquer coisa, incompreensível, mas algo aconteceu, esse menino repetiu o incompreensível na mesma melodia que eu. Nesse momento exclamei: aí está você! Na melodia. A partir desse dia comunicávamos por meio da melodia! Procure descobrir aonde esta pessoa está? Onde você consegue encontrá-lo e se comunicar com ele!
Forte abraço,
Léa
Até que certo dia eu falei uma frase, já nem me lembro qual, porque o conteúdo do que eu dizia pouco importava para ele. No entanto, ele disse qualquer coisa, incompreensível, mas algo aconteceu, esse menino repetiu o incompreensível na mesma melodia que eu. Nesse momento exclamei: aí está você! Na melodia. A partir desse dia comunicávamos por meio da melodia! Procure descobrir aonde esta pessoa está? Onde você consegue encontrá-lo e se comunicar com ele!
Forte abraço,
Léa
Sim. Pode acontecer. Inclusive, estas oscilações comportamentais dificulta, muitas vezes a identificação do TEA. Neste sentido, ressalto a importância de acompanhamento especializado, seguido de orientações periódicas aos pais ou responsáveis.
Sim. Isso é muito comum nas pessoas que têm esse transtorno.
Uma boa psicoterapia faz com as oscilações se tornem cada vez mais tênues e mais do que o trabalho com os pais, também se possível orientar a escola em que o indivíduo está inserido também é de suma importância para que bulliyngs não aconteçam e que esse indivíduo seja respeitado nos seus altos e baixos dos seus comportamentos.
Que pergunta maravilhosa... sou Neuropsicólogo humanista e asperger... não só vivo mas trabalho com autismo. E sim... hiperfoco não só muda de um assunto para outro, como entre essa mudança ocorre em muitos um período ocioso... mas uma característica existente em alguns e o Tdah que proporciona período de grande "preguiça" em focar.
Reabilitação ajuda a manter um ritmo no que o autista entende ser proveitoso, até mesmo para trabalhar neste assunto do seu hiperfoco.
Reabilitação ajuda a manter um ritmo no que o autista entende ser proveitoso, até mesmo para trabalhar neste assunto do seu hiperfoco.
Concordo com o colega acima em gênero e número. Atualmente existe um "cardápio" de opções para entreter de forma prazerosa pessoas com TEA. Se o paciente vem recebendo algum trabalho de reabilitação, certamente vai diminuir a quantidade e frequência de algum sintoma do TEA. Estereotipias, hiperfoco, dificuldade de manter contato visual são sintomas tratadas com excelência por profissionais com formação em Análise do Comportamento aplicada (ABA). A estratégia em Aba no TEA é reconhecida pela OMS como melhor tratamento para autismo. Coloco me a disposição para esclarecimentos.
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