Angelita Dal Piva

A Psicóloga e Psicoterapeuta Angelita Dal Piva é graduada em Psicologia pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (1995). Tem Formação em Psicologia Científica Existencialista, pelo NUCA - Núcleo Castor de Estudos e Atividades em Existencialismo.

É sócia-proprietária do Consultório Superações, em Florianópolis, SC. É integrante da diretoria do Núcleo Castor de Estudos e Atividades em Existencialismo (NUCA), da qual é associada desde 1997.

Tem experiência na área da Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica com adolescentes, adultos, casais e famílias

Estresse:
É bastante comum no consultório chegarem pacientes que vivem em estado de tensão intenso em que qualquer impasse no cotidiano os levam a afetar-se emocionalmente com amplificação muito superior ao que a própria realidade exige. Podemos ver isso em situações em que qualquer crítica ou solicitação do chefe, dificuldades com a educação dos filhos, contradições com os afazeres domésticos, “n” situações no cotidiano que os colocam em tensão psicofísica levando-os a “estourarem”, por vezes gritam, tem ímpeto de agredir, padecerem palpitações, sudorese, cansaço, entre outros.
Todos os estudos científicos da Psicologia desde o século XX nos mostram que as emoções sempre desdobram de acontecimentos antropológicos atuais, como por exemplo nos episódios referidos acima, da crítica ou solicitação do chefe, da atitude do filho que requer intervenção dos pais, dos afazeres domésticos a serem realizados, esses entre muitos outros.
Quando o contexto antropológico é tamanho que tem força suficiente para provocar o desdobramento emocional ocorrido, temos uma situação que chamamos de reativa. Podemos citar como exemplo um acesso ocorrido com uma mãe ao receber a notícia da morte de um filho por acidente, ou acesso de tensão/ansiedade ocorrido diante da redução de salário ou demissão com a crise econômica gerada pelo Covid-19.
O psicólogo poderá intervir em circunstâncias reativas como essas com orientação psicológica de modo aos pacientes conseguirem ultrapassar da melhor maneira possível por esses contextos antropológicos e emocionalmente difíceis, buscando sempre a viabilização do paciente.
Não obstante a essas situações, ocorrem também situações antropológicas atuais que não tem força suficiente para provocar o abalo emocional que acabam gerando em alguns pacientes. Nesses casos, com uma verificação mais aprofundada dentro do processo psicoterapêutico, podemos encontrar episódios passados que “marcaram” os pacientes, deixando-os mais sensíveis a determinadas ocorrências do dia-a-dia. E a partir desses acontecimentos começam a ser recorrentes no presente situações em que há semelhanças entre as ocorrências materiais e de função àquelas do passado, trazer o passado novamente à tona, somando-se, e assim com força para provocar o abalo emocional naqueles pacientes. Esses abalos emocionais tornam-se compreensíveis em face a verificação dos episódios atuais e passados. Nesses casos, o que é necessário realizar na intervenção psicoterapêutica é a localização do paciente frente ao contexto antropológico atual e as forças psicológicas dos episódios do passado, de modo a não mais confundi-los.
A Psicologia Científica Existencialista segue o método e metodologia de intervenção da Ciência buscando a promoção da superação dos impasses e sofrimentos emocionais em prol da viabilização do paciente como sujeito titular de seu ser com toda localização, realizações e satisfações possíveis.
Assim conhecem e trabalham eu, psicóloga Angelita Dal Piva e os demais profissionais do Consultório Relações, integrantes atuais do quadro de associados ao NUCA: Estudos e Atividades em Existencialismo.

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