A pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) "Somático" percebe que seus pensamentos e a "visã
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A pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) "Somático" percebe que seus pensamentos e a "visão de túnel" não fazem sentido?
Olá, como vai? Frequentemente, a pessoa reconhece que seus pensamentos e a visão de túnel são desproporcionais, mas isso não reduz a ansiedade ou a necessidade de checar sintomas. A psicanálise interpreta essa percepção parcial como uma luta entre consciência e mecanismos inconscientes de defesa. CAPS e ambulatórios podem apoiar o manejo da percepção de realidade, oferecendo orientação prática e acolhimento emocional. O reconhecimento intelectual do exagero é apenas um passo; a gestão emocional continua sendo central. Espero ter ajudado, fico à disposição!
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Sim, na maioria das vezes a pessoa com TOC somático percebe que o que sente não faz total sentido, mas ainda assim não consegue evitar sentir ou pensar daquele jeito. Esse é um dos aspectos mais angustiantes do TOC: a consciência de que o medo é exagerado ou irracional não basta para desligar o “alarme interno” do cérebro. É como se a mente dissesse: “eu sei que não há perigo, mas o meu corpo não acredita em mim”.
Quando há a sensação de “visão de túnel”, o cérebro está reagindo como se estivesse em uma situação de ameaça real. Mesmo que a pessoa saiba racionalmente que aquilo é apenas ansiedade, o sistema nervoso autônomo — responsável por reações automáticas — continua ativo. O foco visual se estreita, o coração acelera, e o corpo entra no modo “lutar ou fugir”. Esse descompasso entre saber e sentir é o que mais alimenta o ciclo obsessivo, porque a pessoa começa a duvidar de si mesma e tenta entender o que está acontecendo — o que, paradoxalmente, mantém o cérebro preso no alerta.
Talvez valha se perguntar: em que momentos você sente que a razão e o corpo “discordam”? Você consegue perceber quando o medo surge primeiro e o pensamento vem depois, tentando explicar o que está acontecendo? E se o problema não fosse a dúvida em si, mas o esforço para tentar ter certeza absoluta sobre algo que o corpo já decidiu sentir?
Na terapia, o objetivo é justamente reconectar o sentir e o pensar, ajudando o cérebro a perceber que não precisa se defender de tudo que é incômodo. Com o tempo, esse alinhamento entre razão e sensação reduz muito a intensidade das crises — inclusive a “visão de túnel”.
Esses processos merecem cuidado e paciência, mas são totalmente possíveis de trabalhar. Caso precise, estou à disposição.
Sim, na maioria das vezes a pessoa com TOC somático percebe que o que sente não faz total sentido, mas ainda assim não consegue evitar sentir ou pensar daquele jeito. Esse é um dos aspectos mais angustiantes do TOC: a consciência de que o medo é exagerado ou irracional não basta para desligar o “alarme interno” do cérebro. É como se a mente dissesse: “eu sei que não há perigo, mas o meu corpo não acredita em mim”.
Quando há a sensação de “visão de túnel”, o cérebro está reagindo como se estivesse em uma situação de ameaça real. Mesmo que a pessoa saiba racionalmente que aquilo é apenas ansiedade, o sistema nervoso autônomo — responsável por reações automáticas — continua ativo. O foco visual se estreita, o coração acelera, e o corpo entra no modo “lutar ou fugir”. Esse descompasso entre saber e sentir é o que mais alimenta o ciclo obsessivo, porque a pessoa começa a duvidar de si mesma e tenta entender o que está acontecendo — o que, paradoxalmente, mantém o cérebro preso no alerta.
Talvez valha se perguntar: em que momentos você sente que a razão e o corpo “discordam”? Você consegue perceber quando o medo surge primeiro e o pensamento vem depois, tentando explicar o que está acontecendo? E se o problema não fosse a dúvida em si, mas o esforço para tentar ter certeza absoluta sobre algo que o corpo já decidiu sentir?
Na terapia, o objetivo é justamente reconectar o sentir e o pensar, ajudando o cérebro a perceber que não precisa se defender de tudo que é incômodo. Com o tempo, esse alinhamento entre razão e sensação reduz muito a intensidade das crises — inclusive a “visão de túnel”.
Esses processos merecem cuidado e paciência, mas são totalmente possíveis de trabalhar. Caso precise, estou à disposição.
Sim, em muitos casos, a pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo de tipo somático percebe que seus pensamentos e a “visão de túnel” são excessivos ou irracionais, mas ainda assim sente intensa ansiedade e dificuldade em controlá-los. Essa consciência de que os pensamentos são exagerados ou sem fundamento é chamada de insight, e seu grau pode variar de pessoa para pessoa. Apesar de reconhecer que os rituais ou checagens não são logicamente necessários, a necessidade de reduzir a ansiedade ou evitar um perigo percebido leva à manutenção do ciclo obsessão-compulsão. Quanto maior o estresse ou a ativação emocional, mais difícil é para a pessoa quebrar esse padrão sozinha, reforçando a importância de intervenção terapêutica adequada.
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